Estrutura e Cuidados da Orelha em Animais de Estimação PDF

Orelhas estrutura e cuidados de higiene Lina Freire Médica Veterinária Anatomia da orelha  Orelha externa É formada pelo pavilhão auricular, ou orelha e o canal auditivo. É composto de cartilagem auricular, rodeado por pele, o que permi...

Orelhas estrutura e cuidados de higiene Lina Freire Médica Veterinária Anatomia da orelha  Orelha externa É formada pelo pavilhão auricular, ou orelha e o canal auditivo. É composto de cartilagem auricular, rodeado por pele, o que permite flexibilidade e elasticidade  Orelha externa No conduto auditivo externo estão presentes glândulas que produzem cera, que impede a entrada e alojamento de corpos estranhos.  Orelha média Começa na membrana timpânica continua na cavidade timpânica do osso temporal onde se encontram o ossículos auditivos: martelo, bigorna e estribo e continua pela tuba auditiva ou trompa de Eustáquio.  Ouvido médio O cabo do martelo está encostado no tímpano O estribo apoia-se na janela oval que comunica com a orelha interna. Orelha interna Localizada dentro do osso temporal Contém o labirinto membranoso, que está rodeado pelo labirinto ósseo. O labirinto membranoso é um grupo interligado de sacos cheios de fluido, endolinfa É o movimento da endolinfa, que estimula as células sensoriais no interior da parede membranosa  Ouvido interno Nos canais semicirculares encontram-se estruturas que permitem a percepção da posição do corpo(noção de equilíbrio, juntamente com o vestíbulo)  Cóclea: Órgão que transforma energia mecânica em eléctrica  Conduto auditivo Revestido de epitélio liso, rosa e húmido e com um pouco de cerúmen  Membrana timpânica A- parte flácida B- parte tensa C- Manúbrio do martelo  Patofisiologia da otite externa Eritema e edema Infiltrado inflamatório na Constrição do lúmen derme e epiderme Dor Hiperplasia epitelial das glandulas sebáceas Cronicidade Mudança da anatomia do Aumento da secreção e canal (fibrose da derme e descamação do tec. S.C. ) ---oclusão do canal Muito cerúmen (calcificação da cartilagem)  Sinais clássicos Balançar de cabeça Prurido Auto-traumatismos (escoriações, hematoma aural, dermatite húmida) Corrimento otológico Odor fétido Edema https://www.youtube.com/watch?v=5C39A9U Dor U720 https://www.youtube.com/watch?v=9Bs2LjCD xPA  Fatores anatómicos Orelha longa e pendulosa Condutos auditivos estreitos Pelos excessivos  Humidade excessiva Causa maceração do estrato córneo Estimula as glândulas ceruminosas  Fatores iatrogênicos Limpeza inadequada do conduto Tratamento tópico ou sistémico inadequado  Doença obstrutiva Tumores não neoplásicos – Pólipos, hiperplasia e quistos glandulares Neoplasias – Malignas ou benignas – Tumor das células ceruminosas – Carcinoma das células escamosas – Papilomas – Mastocitomas  Fatores primários da otite externa Iniciam o processo inflamatório É necessário identificá-los para ter sucesso no tratamento  Doenças alérgicas e de hipersensibilidade Dermatite atópica – Mais de 55% cães apresentam otite Alergia alimentar – Mais de 80% dos cães apresentam otite Dermatite alérgica por contacto Reações alérgicas a medicação tópica  Parasitas Otodectes cynotis – 50% otites em gatos – 5 a 10% otites em cães Demodex canis Outros – Sarcoptes scabiei – Notoedres cati – Cheyletiella spp  Desordens de queratinização Doenças endócrinas – Hipotiroidismo – Hiperadrenocorticismo Seborreia idiopática  Corpos estranhos Praganas Insetos mortos Areia Míases Fatores perpetuantes da otite externa Bactérias Aumento da colonização e infecção. Staphylococcus intermedius Pseudomonas aeruginosa Proteus mirabilis E. coli Corynebacterium spp Enterococcus spp Streptococcus spp  Fungo/levedura Fungo residente normal Malassezia pachydermatis Aumento da colonização e infecção Malassezia pachydermatis Candida spp  Otite média Desenvolve-se usualmente como extensão da otite externa Investigar em otites recorrentes ou crónicas  Anamnese Se o paciente é um nadador regular. Evidência de doença endócrina ou metabólica. Exposição a outros animais, sugerindo uma doença contagiosa. Evidência de prurido em outras áreas do corpo. Uso de medicações anteriores. A raça pode indicar possíveis predisposições anatômicas. Evidência de uma possível imunodeficiência. Se a doença tem característica de sazonalidade ou não.