Desenvolvimento Humano III PDF
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This document discusses the development of human life in adulthood, focusing on young adulthood. The text covers topics like healthy habits, reasons for obesity, mental health considerations, and the use of drugs and alcohol.
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Desenvolvimento Humano III aula 1 Marcos do desenvolvimento da vida adulta jovem: Ingressar na faculdade Sair da casa dos pais IndependĂȘncia financeira Ca...
Desenvolvimento Humano III aula 1 Marcos do desenvolvimento da vida adulta jovem: Ingressar na faculdade Sair da casa dos pais IndependĂȘncia financeira Casa e filhos (depende do indivĂduo) A saĂșde pode ser influenciada tanto pela genĂ©tica quanto pelo meio Quais os motivos da obesidade e sobrepeso: HĂĄbitos de comer fora Disponibilidade de alimentos rĂĄpidos Tecnologia (tanto nos deliverys e locomoção quanto no hĂĄbito de se alimentar em frente Ă s telas) Hereditariedade Sedentarismo Obesidade pode ocasionar diversos problemas a saĂșde fĂsica e mental, estĂĄ listado abaixo alguns deles: DepressĂŁo Aumento do PA Doenças cardĂacas AVC Dores articulares Maior risco cirĂșrgico Transtornos alimentares: Anorexia nervosa Bulimia nervosa -O abuso de drogas como maconha e ecstasy causam problemas mentais O estresse pode influenciar diversos adultos a comportamentos de risco, como beber ou fumar. Quando trabalhamos com o estresse temos duas forma de âlidarâ isso: - Enfrentamento focado na emoção: se baseia em lidar com as emoçÔes associadas a algum evento, utilizando da recusa de pensamentos que se associam ao evento, ou a realocar o problema sobre uma perspectiva positiva. - Enfrentamento focado no problema: se baseia em lidar com o problema de frente, e desenvolver açÔes para enfrentar e mudar uma situação desfavorĂĄvel. A privação de sono afeta nĂŁo somente a saĂșde fĂsica, mas tambĂ©m o funcionamento cognitivo, emocional e social. A falta de sono prejudica tambĂ©m: Aprendizagem MemĂłria Atenção Tomada de decisĂŁo O tabagismo Ă© a principal causa, evitĂĄvel, de morte entre adultos norte-americanos. A tendĂȘncia para o vĂcio pode ser genĂ©tica e certos genes podem afetar a capacidade de abandonar o vĂcio. AlĂ©m disso, de acordo com pesquisas, adultos emergentes sĂŁo mais propensos a fumar do que qualquer outro grupo etĂĄrio. O consumo de ĂĄlcool atinge seu ĂĄpice no inĂcio da vida adulta. Ingerir ĂĄlcool em excesso ao longo dos anos pode levar Ă : Cirrose hepĂĄtica Ălceras Doenças do pĂąncreas CĂąncer AVC Psicoses AlĂ©m das doenças listadas acima, o uso de ĂĄlcool estĂĄ associado a outros riscos caracterĂsticos do inĂcio da vida adulta, como: Acidentes de trĂąnsito Crimes ISTâS Probabilidade de cometer agressĂŁo sexual, fĂsica, verbal As relaçÔes sociais parecem ser vitais para a saĂșde e o bem-estar. Pesquisas identificaram pelo menos dois aspectos inter-relacionados do ambiente social que podem promover a saĂșde: -A integração social: Ă o envolvimento ativo em uma ampla faixa de relacionamentos, atividades e papeis sociais (esposos, pais, vizinhos, amigos, colegas e afins). As redes sociais podem influenciar o bem-estar emocional tanto quanto a participação em comportamentos saudĂĄveis como prĂĄtica de exercĂcios fĂsicos, alimentação saudĂĄvel e abstenção ao uso de drogas. AlĂ©m disso, a integração social tem sido repetidamente associada a menores Ăndices de mortalidade principalmente por seu envolvimento com as redes sociais. -Apoio social: se refere a recursos materiais, informativos e psicolĂłgicos derivados da rede social, aos quais a pessoa pode recorrer em busca de ajuda para lidar com o estresse. Em situaçÔes altamente estressantes, pessoas que mantĂȘm contato com outras tĂȘm maior propensĂŁo a se alimentar e a dormir adequadamente, a fazer exercĂcios fĂsicos suficientes e a evitar o abuso de substĂąncias, e sĂŁo menos propensas a ser angustiadas, ansiosas, deprimidas ou mesmo a morrer A dependĂȘncia do ĂĄlcool, ou alcoolismo, Ă© uma condição fĂsica de longo prazo caracterizada pelo beber compulsivo que a pessoa Ă© incapaz de controlar. A hereditariedade de uma tendĂȘncia ao alcoolismo Ă© de 50 a 60%. O alcoolismo, assim como outras adiçÔes, como a dependĂȘncia do cigarro, parece resultar de alteraçÔes duradouras nos padrĂ”es de transmissĂŁo do sinal neural no cĂ©rebro. A exposição a uma substĂąncia que causa dependĂȘncia cria um estado mental eufĂłrico acompanhado por alteraçÔes neurolĂłgicas, que produzem sensaçÔes de desconforto e fissuras quando ela nĂŁo estĂĄ mais presente. Os alcoolistas desenvolvem uma tolerĂąncia Ă substĂąncia e necessitam cada vez mais para obter o âbaratoâ desejado. O uso de drogas ilĂcitas atinge seu auge entre as idades de 18 e 25 anos; quase 20% desta faixa etĂĄria relata ter usado drogas ilĂcitas no mĂȘs anterior. Quando os adultos jovens se estabelecem, casam e assumem a responsabilidade por seu futuro, eles tendem a interromper o uso de drogas. As drogas ilĂcitas mais populares entre os adultos jovens sĂŁo: Maconha Ecstasy - Cerca de 20% das pessoas com transtornos por uso de substĂąncia tambĂ©m tĂȘm transtornos do humor (depressĂŁo) ou de ansiedade. AlĂ©m disso, hĂĄ uma relação entre a ocorrĂȘncia de transtornos da personalidade e o abuso tanto de drogas ilegais como de ĂĄlcool - A depressĂŁo pode ser caracterizada de inĂșmeras formas diferentes. O humor depressivo Ă© um perĂodo de tristeza prolongado. - A sĂndrome depressiva Ă© um perĂodo prolongado de tristeza juntamente com uma variedade de outros sintomas como choro e sentimentos de inutilidade ou impotĂȘncia. - Um transtorno depressivo maior, em contrapartida, Ă© um diagnĂłstico clĂnico com um conjunto de sintomas especĂfico, Ă© considerado o mais sĂ©rio, e geralmente requer intervenção mĂ©dica. Pessoas que sĂŁo diagnosticadas com transtorno depressivo maior frequentemente tĂȘm humores deprimidos ou instĂĄveis na maior parte do dia, quase todos os dias, mostram pouco interesse e prazer em atividades anteriormente prazerosas. Sobre as questĂ”es sexuais Ă© importante apontar: Quase todos os adultos jĂĄ tiveram relaçÔes sexuais antes do casamento HĂĄ trĂȘs preocupaçÔes: distĂșrbios sexuais que estĂŁo relacionados Ă menstruação, as infecçÔes sexualmente transmissĂveis (ISTs) e a infertilidade. Dentre as IST's estĂŁo: HIV Hepatite B Hepatite C HPV SĂfilis A sĂndrome de tensĂŁo prĂ©-menstrual (STPM ou TPM) Ă© um transtorno que produz desconforto fĂsico e tensĂŁo emocional por atĂ© duas semanas antes de um perĂodo menstrual. Esse transtorno menstrual pode apresentar diversos sintomas entre eles: Fadiga Cefaleia Inchaço e sensibilidade dos seios DistensĂŁo abdominal NĂĄuseas CĂłlicas Aumento do apetite Ganho de peso Ansiedade Choro Mudança de humor Aula 2 Embora Piaget tenha considerado o estĂĄgio operatĂłrio-formal como o auge do desenvolvimento cognitivo, alguns cientistas acreditam que a cognição continua a evoluir alĂ©m desse ponto. A teoria neopiagetiana explora nĂveis mais avançados de pensamento reflexivo e abstrato. Outra linha de pesquisa investiga o pensamento pĂłs-formal, que combina lĂłgica, emoção e experiĂȘncia prĂĄtica para resolver problemas complexos. Pensamento reflexivo O pensamento reflexivo Ă© uma forma avançada de pensar, definida pelo filĂłsofo John Dewey como a âconsideração ativa, persistente e cuidadosaâ das informaçÔes ou crenças, levando em conta as evidĂȘncias e as conclusĂ”es. Pessoas que pensam de forma reflexiva questionam constantemente os fatos, fazem conexĂ”es e inferĂȘncias. Elas podem criar sistemas complexos de ideias que conciliam teorias aparentemente conflitantes, como unir diferentes teorias da fĂsica ou do desenvolvimento humano em uma Ășnica teoria geral. Essa capacidade de pensamento reflexivo geralmente surge entre os 20 e 25 anos. Pensamento pĂłs-formal Pesquisas desde a dĂ©cada de 1970 sugerem que o pensamento maduro Ă© mais complexo do que Piaget descreveu. Esse pensamento, chamado de pĂłs-formal, Ă© caracterizado pela capacidade de lidar com inconsistĂȘncias, contradiçÔes e incertezas. Ele Ă© flexĂvel, aberto, adaptativo e individualista*, usando tanto a lĂłgica quanto a intuição e a emoção para enfrentar situaçÔes ambĂguas.* O pensamento pĂłs-formal permite que os adultos conciliem ideias conflitantes e vejam o mundo em tons de cinza, em vez de preto e branco. Ele se desenvolve em resposta a eventos e interaçÔes que desafiam uma visĂŁo simples do mundo. Esse tipo de pensamento Ă© frequentemente usado em contextos sociais e emocionais, onde os problemas sĂŁo menos estruturados e carregados de emoção. Pesquisas mostram que o pensamento pĂłs-formal se desenvolve principalmente no inĂcio e na metade da vida adulta, especialmente quando emoçÔes estĂŁo envolvidas. SHAIEâ modelo de desenvolvimento cognitivo para o ciclo de vida. Observa o desenvolvimento do uso do intelecto dentro de um contexto social. Seus sete estĂĄgios giram em torno de metas motivadoras que passam para o primeiro plano nos diversos estĂĄgios da vida. Essas metas mudam da aquisição de informação e habilidades (o que eu preciso saber) para a integração prĂĄtica do conhecimento e das habilidades (como utilizar o que sei) e para a busca de significado e propĂłsito (por que eu deveria saber). Os sete estĂĄgios sĂŁo os seguintes: 1. EstĂĄgio Aquisitivo (infĂąncia e adolescĂȘncia): Crianças e adolescentes aprendem informaçÔes e habilidades principalmente para seu prĂłprio benefĂcio ou como preparação para participar da sociedade. 2. EstĂĄgio Realizador (final da adolescĂȘncia atĂ© inĂcio dos 30 anos): Jovens adultos usam o conhecimento para alcançar objetivos como carreira e famĂlia. 3. EstĂĄgio ResponsĂĄvel (final dos 30 anos atĂ© inĂcio dos 60): Pessoas de meia-idade usam suas habilidades para resolver problemas prĂĄticos relacionados Ă s suas responsabilidades com outras pessoas, como familiares ou empregados. 4. EstĂĄgio Executivo (dos 30 ou 40 anos atĂ© a meia-idade): Pessoas nesse estĂĄgio sĂŁo responsĂĄveis por sistemas sociais ou movimentos sociais, lidando com relacionamentos complexos em vĂĄrios nĂveis 5. EstĂĄgio Reorganizativo (final da meia-idade e inĂcio da vida adulta tardia): Pessoas que se aposentam reorganizam suas vidas e energias intelectuais em torno de novos propĂłsitos significativos que substituem o trabalho remunerado. 6. EstĂĄgio Reintegrativo (vida adulta tardia): Adultos mais velhos, enfrentando mudanças biolĂłgicas e cognitivas, tornam-se mais seletivos sobre as tarefas em que investem esforço, focando-se no que Ă© mais significativo para eles. 7. EstĂĄgio de Criação de Herança (velhice avançada): PrĂłximo ao fim da vida, as pessoas muito idosas podem criar instruçÔes para a distribuição de suas posses, planejar o funeral, contar histĂłrias ou escrever uma autobiografia como legado para seus entes queridos. Obs.: nem todos passam por esses estĂĄgios dentro das estruturas de tempo sugeridas. Podem nĂŁo ser caracterĂsticos de outras culturas. STERNBERG â insight e conhecimento prĂĄtico. 1. InteligĂȘncia AnalĂtica (Componencial): Esta Ă© a capacidade de analisar, avaliar, julgar, comparar e contrastar. Ă o tipo de inteligĂȘncia que os testes tradicionais, como o QI e o GRE, medem bem. Alix era forte nesse aspecto, o que a ajudou a se sair bem nos exames. 2. InteligĂȘncia Criativa (EmpĂrica): Esta Ă© a capacidade de criar, inventar, descobrir e imaginar. BĂĄrbara tinha uma inteligĂȘncia criativa elevada, o que lhe permitiu ter insights e ideias inovadoras, mesmo que suas notas e pontuaçÔes nos testes nĂŁo fossem as melhores. 3. InteligĂȘncia PrĂĄtica (Contextual): Esta Ă© a capacidade de aplicar o conhecimento em situaçÔes reais, resolver problemas prĂĄticos e se adaptar ao ambiente. Courtney era forte nesse aspecto, o que a ajudou a escolher temas de pesquisa relevantes, enviar seus trabalhos para as revistas certas e conseguir bons empregos. AlĂ©m disso, a inteligĂȘncia prĂĄtica inclui o conhecimento tĂĄcito, que Ă© o âknow-howâ ou bom senso sobre como proceder em vĂĄrias situaçÔes, como ganhar uma promoção ou contornar a burocracia. Esse conhecimento Ă© importante para o sucesso no trabalho e nĂŁo se correlaciona bem com o QI, mas pode prever melhor o desempenho no emprego. Conhecimento tĂĄcito nĂŁo Ă© formalmente ensinado ou expresso abertamente, mas Ă© crucial para o sucesso na vida adulta e no trabalho. Aqui estĂŁo alguns aspectos importantes do conhecimento tĂĄcito: 1. AutogestĂŁo: Saber como motivar-se, organizar o tempo e a energia. Por exemplo, saber como planejar e completar um projeto importante no trabalho. 2. GestĂŁo de Tarefas: Saber como realizar tarefas especĂficas, como escrever um relatĂłrio ou preparar uma apresentação. Isso envolve entender os passos necessĂĄrios e como executĂĄ-los eficientemente. 3. GestĂŁo de Outras Pessoas: Saber como interagir e gerenciar outras pessoas, como, quando e como recompensar ou criticar subordinados. Isso inclui habilidades interpessoais e de liderança. O conhecimento tĂĄcito Ă© importante porque ajuda as pessoas a navegar em situaçÔes complexas e ambĂguas, onde as regras nĂŁo sĂŁo claras ou nĂŁo existem. Ele Ă© frequentemente adquirido atravĂ©s da experiĂȘncia e da observação, e pode ser um melhor indicador de sucesso no trabalho do que os testes tradicionais de QI. Ă bom observar que os testes psicomĂ©tricos nĂŁo tem como avaliar a inteligĂȘncia criativa e a prĂĄtica. InteligĂȘncia emocional (IE) Em 1990, dois psicĂłlogos, Peter Salowey e Jonh Mayer, criaram o termo inteligĂȘncia emocional. A inteligĂȘncia emocional Ă© a capacidade de perceber, usar, entender e controlar as emoçÔes, tanto as suas quanto as dos outros, para alcançar objetivos. Ela ajuda a lidar melhor com situaçÔes sociais e a saber como agir de forma adequada. Para medir a IE, os psicĂłlogos usam o Teste de InteligĂȘncia Emocional de Mayer-Salovey-Caruso (MSCEIT). Este teste avalia quatro habilidades principais e dĂĄ uma pontuação total. A inteligĂȘncia emocional influencia a qualidade dos relacionamentos pessoais e a eficĂĄcia no trabalho. Pessoas com alta IE tendem a ter melhores relaçÔes com pais, amigos e parceiros, alĂ©m de serem mais bem avaliadas no trabalho e terem salĂĄrios mais altos. RaciocĂnio moral Na teoria de Kohlberg, o desenvolvimento moral das crianças e adolescentes acompanha o amadurecimento cognitivo. Ă medida que os jovens superam o egocentrismo e começam a usar o pensamento abstrato, seus julgamentos morais se tornam mais complexos. NĂveis de RaciocĂnio Moral: 1. Moralidade PĂłs-convencional: Este Ă© o terceiro nĂvel de raciocĂnio moral, baseado em princĂpios. A maioria das pessoas nĂŁo atinge este nĂvel atĂ© os 20 anos, se Ă© que o atingem. ExperiĂȘncias como encontrar valores conflitantes longe de casa ou ser responsĂĄvel pelo bem-estar de outras pessoas podem impulsionar esse raciocĂnio. InfluĂȘncia da ExperiĂȘncia: ExperiĂȘncias pessoais podem levar os adultos a reavaliar o que consideram certo e justo. Por exemplo, pessoas que tiveram cĂąncer sĂŁo mais propensas a perdoar um homem que rouba um remĂ©dio caro para salvar a esposa. Estudantes que frequentam a igreja regularmente sĂŁo menos propensos a colar em provas. Pessoas expostas Ă guerra ou com transtorno de estresse pĂłs-traumĂĄtico tendem a ter dificuldades em alcançar os nĂveis mais altos de raciocĂnio moral. SĂ©timo EstĂĄgio de RaciocĂnio Moral: Pouco antes de sua morte, Kohlberg propĂŽs um sĂ©timo estĂĄgio, que vai alĂ©m das consideraçÔes de justiça. Neste estĂĄgio, os adultos refletem sobre âPor que ser moral?â e buscam uma perspectiva cĂłsmica, um senso de unidade com o universo, a natureza ou Deus. Este estĂĄgio Ă© raro e corresponde ao estĂĄgio mais maduro da fĂ© identificado pelo teĂłlogo James Fowler. Cultura e raciocĂnio moral A cultura influencia a moral de maneiras profundas e variadas, moldando nĂŁo apenas os princĂpios Ă©ticos que as pessoas seguem, mas tambĂ©m a maneira como elas percebem e abordam dilemas morais. Diferentes culturas tĂȘm valores e normas que orientam o comportamento moral. No Ocidente, a justiça e a aplicação universal das leis sĂŁo priorizadas, enquanto em muitas culturas chinesas, a ĂȘnfase estĂĄ na harmonia social e na conciliação. Culturas coletivistas, como as chinesas, valorizam o bem-estar do grupo e a resolução de conflitos de forma que beneficie a todos. JĂĄ culturas individualistas focam mais nos direitos e deveres individuais, baseando-se em princĂpios universais de justiça. A abordagem de Kohlberg, que sugere uma progressĂŁo universal no desenvolvimento moral, pode nĂŁo capturar a complexidade das prĂĄticas morais em diferentes culturas. A moralidade Ă© profundamente influenciada por contextos culturais especĂficos, e nĂŁo deve ser vista como um sistema Ășnico e universal GĂȘnero e raciocĂnio moral Carol Gilligan sugeriu que o dilema moral central das mulheres Ă© o conflito entre suas prĂłprias necessidades e as dos outros. Em suas entrevistas com 29 mulheres grĂĄvidas, ela descobriu que elas viam a moralidade em termos de egoĂsmo versus responsabilidade, focando mais nas responsabilidades para com pessoas especĂficas do que em justiça abstrata. Outras pesquisas, no entanto, nĂŁo encontraram grandes diferenças de gĂȘnero no raciocĂnio moral. Estudos mostraram que, embora mulheres pensem mais em termos de cuidado e homens em termos de justiça, essas diferenças sĂŁo pequenas. Educação e trabalho Hoje, muitos jovens adultos nĂŁo seguem um caminho claro apĂłs a escola. Alguns alternam entre educação e trabalho, outros fazem ambos ao mesmo tempo. Muitos começam a trabalhar, mas podem voltar aos estudos mais tarde. Alguns tiram um ano sabĂĄtico para adquirir novas habilidades ou viajar. Outros combinam faculdade com casamento e filhos. Muitos ainda dependem financeiramente dos pais. Escolhas educacionais e vocacionais oferecem oportunidades para crescimento cognitivo, aprimorando habilidades e perspectivas. Estudantes mais velhos (25+) encontram na educação uma forma de melhorar suas oportunidades de emprego e habilidades profissionais Transição para a faculdade O papel da faculdade na vida adulta tem se tornado cada vez mais significativo, com um aumento notĂĄvel na proporção de graduados do ensino mĂ©dio nos EUA que ingressam diretamente em cursos universitĂĄrios. Entre 1972 e 2005, essa proporção cresceu de 49% para 69%, e 58% dos jovens de 25 a 29 anos possuem algum curso universitĂĄrio. O ensino a distĂąncia e cursos hĂbridos tĂȘm ganhado popularidade, com matrĂculas em cursos virtuais crescendo mais rapidamente que em cursos tradicionais, embora a qualidade da aprendizagem seja comparĂĄvel. Diferenças de gĂȘnero, nĂvel socioeconĂŽmico e raça/etnia afetam o acesso e o sucesso no ensino superior. Estudantes de famĂlias ricas tĂȘm mais probabilidade de ingressar e completar a faculdade do que aqueles de famĂlias de baixa renda, que frequentemente enfrentam desafios financeiros adicionais. O acesso a faculdades para grupos minoritĂĄrios tem aumentado, embora ainda haja disparidades significativas. A adaptação Ă vida universitĂĄria Ă© crucial, com o apoio familiar e a construção de redes sociais sendo fatores importantes para um ajuste bem-sucedido. A universidade promove o desenvolvimento cognitivo, oferecendo novas perspectivas e desafiando os estudantes a pensarem de forma mais flexĂvel e crĂtica. O ingresso no mundo do trabalho O mercado de trabalho estĂĄ em rĂĄpida transformação, com empregos se tornando menos estĂĄveis e mais variados. A ascensĂŁo de trabalhos independentes, flexĂveis e a demanda por habilidades especializadas tornam a educação e o treinamento mais importantes do que nunca. Conciliar trabalho e estudos pode afetar o desenvolvimento cognitivo e a preparação para a carreira. Trabalhar em meio perĂodo pode melhorar habilidades organizacionais e hĂĄbitos de trabalho, mas trabalhar mais de 15 a 20 horas por semana pode prejudicar o desempenho acadĂȘmico e aumentar o risco de abandono dos estudos. AlĂ©m disso, trabalhar enquanto estuda pode limitar a participação em atividades importantes para a pĂłs-graduação, como estĂĄgios e trabalho voluntĂĄrio. O tipo de trabalho tambĂ©m influencia o crescimento cognitivo. Empregos desafiadores e complexos podem promover o desenvolvimento cognitivo, especialmente nos lobos frontais do cĂ©rebro, que sĂŁo responsĂĄveis por tarefas mĂșltiplas e planejamento. A complexidade do trabalho tambĂ©m pode afetar as atividades de lazer, com ganhos cognitivos do trabalho muitas vezes transferindo-se para atividades fora do expediente. O trabalho afeta tanto a vida profissional quanto pessoal, trazendo tanto satisfação quanto estresse, e essas dinĂąmicas serĂŁo exploradas mais detalhadamente no desenvolvimento psicossocial do adulto jovem. Aula 3 A vida adulta intermediĂĄria, definida cronologicamente entre 40 e 65 anos, Ă© um construto social que varia entre culturas. Embora em sociedades industrializadas essa fase tenha normas e desafios prĂłprios, em algumas sociedades tradicionais ela nĂŁo Ă© reconhecida. A pesquisa MIDUS revela que a maioria dos adultos nessa faixa etĂĄria se sente bem em relação Ă sua saĂșde e qualidade de vida, embora as experiĂȘncias variem conforme fatores como saĂșde, gĂȘnero e nĂvel socioeconĂŽmico. A meia-idade pode ser vista como um tempo de crescimento, reavaliação de metas e novas oportunidades, desafiando a ideia de que Ă© apenas um perĂodo de declĂnio. FUNCIONAMENTO SENSORIAL E PSICOMOTOR Durante a transição da idade adulta jovem para a meia-idade, mudanças sensoriais e motoras sĂŁo sutis, mas gradualmente perceptĂveis. A partir dos 40 anos, muitos começam a notar dificuldades visuais, como a necessidade de Ăłculos para leitura devido Ă presbiopia. AlĂ©m disso, problemas auditivos, como a presbiacusia, tendem a surgir, especialmente a partir dos 50 anos, com uma maior perda em homens. A sensibilidade gustativa e olfativa tambĂ©m diminui, enquanto a sensibilidade ao tato e Ă dor pode se reduzir apĂłs os 45 anos, embora a percepção de dor intensa permaneça. A força e a coordenação começam a declinar gradualmente apĂłs os 30 anos, com uma perda de 10 a 15% da força mĂĄxima aos 60 anos, embora o treinamento de força possa ajudar a mitigar essa perda. A resistĂȘncia fĂsica tende a ser mais estĂĄvel, e habilidades frequentemente utilizadas sĂŁo menos afetadas pelo envelhecimento. O tempo de reação simples nĂŁo muda muito atĂ© os 50 anos, mas o tempo de reação de escolha se torna mais lento com a idade. Em resumo, o envelhecimento traz desafios sensoriais e motores, mas muitos dos efeitos podem ser gerenciados com um estilo de vida ativo e saudĂĄvel. O CĂREBRO NA MEIA IDADE Na meia-idade, o cĂ©rebro enfrenta declĂnios em ĂĄreas que afetam o tempo de reação e a multitarefa, tornando tarefas complexas, como dirigir, mais desafiadoras. A capacidade de ignorar distraçÔes diminui e fenĂŽmenos como o "na-ponta-da-lĂngua" se tornam mais comuns, associados Ă atrofia de ĂĄreas cerebrais especĂficas. A mielina, que acelera a transmissĂŁo de impulsos nervosos, tambĂ©m começa a se degenerar, resultando em um funcionamento cerebral mais lento. No entanto, a experiĂȘncia e o conhecimento acumulado podem compensar essas perdas. Adultos de meia-idade tendem a ser motoristas e digitadores tĂŁo eficientes quanto os mais jovens e sĂŁo frequentemente mais produtivos no trabalho devido Ă sua meticulosidade. AlĂ©m disso, os declĂnios nĂŁo sĂŁo inevitĂĄveis; o cĂ©rebro continua a ser flexĂvel e pode se beneficiar de atividades como exercĂcios fĂsicos, que melhoram a função cerebral e o volume das substĂąncias cinzentas e brancas. TRANSFORMAĂĂES ESTRUTURAIS E SISTĂMICAS Durante a meia-idade, as mudanças na aparĂȘncia tornam-se mais evidentes. A pele perde firmeza e elasticidade, e os cabelos ficam mais finos e grisalhos devido Ă diminuição da melanina. AlĂ©m disso, Ă© comum o ganho de peso e a perda de altura devido Ă contração dos discos intervertebrais. A densidade Ăłssea atinge o pico na juventude e começa a diminuir a partir dos 30 anos, com aceleração da perda Ăłssea em mulheres a partir dos 50, aumentando o risco de osteoporose. Fatores como tabagismo e mĂĄ alimentação contribuem para essa perda, mas exercĂcios e ingestĂŁo adequada de cĂĄlcio podem ajudar a mitigĂĄ-la. As articulaçÔes podem se tornar mais rĂgidas, mas exercĂcios de alongamento e fortalecimento podem melhorar a mobilidade. Embora muitos adultos de meia-idade mantenham um bom funcionamento dos ĂłrgĂŁos, a saĂșde cardiovascular pode começar a declinar aos 50 anos, e doenças cardĂacas se tornam mais comuns. A capacidade pulmonar diminui a partir dos 40 anos, e a resposta imunolĂłgica e o controle da temperatura tambĂ©m começam a enfraquecer, com o sono se tornando menos profundo. SEXUALIDADE E FUNCIONAMENTO REPRODUTIVO A sexualidade na meia-idade nĂŁo se limita Ă juventude, embora tanto homens quanto mulheres enfrentam declĂnios na capacidade reprodutiva. A menopausa, que ocorre geralmente entre 45 e 55 anos, marca o fim da ovulação e pode vir acompanhada de sintomas como ondas de calor, mas muitas mulheres passam por essa transição de forma positiva. Os homens, por outro lado, nĂŁo experienciam uma queda abrupta na produção hormonal, mas os nĂveis de testosterona diminuem lentamente, afetando a fertilidade e a saĂșde sexual. Embora a disfunção erĂ©til (DE) seja comum, nĂŁo Ă© inevitĂĄvel, e tratamentos como sildenafil sĂŁo eficazes. A atividade sexual tende a diminuir entre os 40 e 60 anos, nĂŁo apenas por fatores fĂsicos, mas tambĂ©m por questĂ”es emocionais e relacionais. Os nĂveis de estrogĂȘnio nĂŁo afetam o desejo sexual nas mulheres, mas podem causar desconforto durante a relação. As atitudes culturais sobre a menopausa influenciam como as mulheres vivenciam essa fase, sendo que visĂ”es positivas podem minimizar problemas associados. Tratamentos hormonais sĂŁo eficazes para sintomas, mas apresentam riscos, e alternativas naturais carecem de comprovação cientĂfica. SaĂșde fĂsica e mental A saĂșde fĂsica e mental de muitos norte-americanos de meia-idade Ă© considerada boa, com cerca de 12% a 18% se autodenominando saudĂĄveis. No entanto, essa faixa etĂĄria pode estar enfrentando mais problemas de saĂșde do que geraçÔes anteriores, com um aumento significativo em incapacidades relacionadas a atividades diĂĄrias, especialmente entre aqueles que estĂŁo entrando na faixa dos 60 anos. Isso implica um custo elevado para o sistema de saĂșde, refletido no aumento do uso de medicamentos e hospitalizaçÔes, como para stents coronĂĄrios e prĂłteses. Esses dados sugerem que os baby-boomers poderĂŁo enfrentar maiores desafios de saĂșde em comparação Ă s coortes mais velhas. TENDĂNCIAS DE SAĂDE NA MEIA IDADE Na meia-idade, muitas pessoas, especialmente aquelas com baixo nĂvel socioeconĂŽmico, enfrentam um aumento de problemas de saĂșde e preocupaçÔes com o declĂnio fĂsico. A prevalĂȘncia de limitaçÔes fĂsicas sobe de 16% aos 50-59 anos para quase 23% aos 70 anos, sendo mais acentuada entre afro-americanos e mulheres. A hipertensĂŁo se torna uma preocupação significativa, afetando quase 41% dos adultos de 55-64 anos e estando ligada a doenças cardiovasculares. AlĂ©m disso, o cĂąncer superou as doenças cardĂacas como a principal causa de morte nessa faixa etĂĄria. A prevalĂȘncia de diabetes tipo 2 tambĂ©m aumentou, com muitos nĂŁo percebendo a condição atĂ© que complicaçÔes graves se manifestem. As melhorias no tratamento de doenças cardĂacas desde a dĂ©cada de 1970 contribuĂram para a redução das taxas de mortalidade. INFLUĂNCIAS COMPORTAMENTAIS SOBRE A SAĂDE Na meia-idade, comportamentos como nutrição, tabagismo, consumo de ĂĄlcool e atividade fĂsica continuam a influenciar a saĂșde. Fumantes, pessoas com sobrepeso e hipertensĂŁo podem perder atĂ© quatro anos de expectativa de vida. Aqueles que nĂŁo fumam, se exercitam e tĂȘm uma dieta rica em frutas e vegetais tĂȘm quatro vezes menos risco de morte e perĂodos mais curtos de incapacidade. A obesidade e o excesso de peso aumentam o risco de morte, com variaçÔes significativas entre diferentes grupos raciais e Ă©tnicos. A atividade fĂsica Ă© crucial para manter a mobilidade na velhice e reduzir a mortalidade, com atĂ© 72 minutos de exercĂcio por semana mostrando benefĂcios significativos. Fatores indiretos, como nĂvel socioeconĂŽmico, raça, gĂȘnero e relacionamentos sociais, tambĂ©m impactam a saĂșde, assim como o estresse, cujos efeitos se intensificam na meia-idade. A adesĂŁo a recomendaçÔes de saĂșde ainda Ă© baixa entre os adultos norte-americanos. NĂVEL SOCIOECONĂMICO E SAĂDE As desigualdades sociais impactam a saĂșde na meia-idade, com pessoas de baixo nĂvel socioeconĂŽmico (NSE) apresentando pior saĂșde, expectativa de vida mais curta, mais limitaçÔes devido a doenças crĂŽnicas e acesso restrito a tratamentos. Estudos mostram que um NSE baixo estĂĄ ligado a estados de saĂșde inferiores e maior risco de mortalidade, mesmo apĂłs AVC. AlĂ©m disso, indivĂduos com NSE baixo tendem a experimentar mais emoçÔes negativas e viver em ambientes estressantes, o que contribui para comportamentos nĂŁo saudĂĄveis. Em contraste, pessoas com NSE mais alto geralmente possuem maior controle sobre suas vidas, adotam estilos de vida saudĂĄveis e buscam cuidados mĂ©dicos. Embora existam variaçÔes individuais, fatores como qualidade dos relacionamentos sociais e envolvimento religioso podem oferecer proteção Ă saĂșde. A falta de plano de saĂșde tambĂ©m Ă© um fator crĂtico; estudos indicam que adultos sem cobertura tĂȘm maior probabilidade de sofrer declĂnio na saĂșde e dificuldades de mobilidade. RAĂA/ETNIA E SAĂDE Embora as disparidades raciais e Ă©tnicas em saĂșde tenham diminuĂdo nos EUA desde 1990, diferenças significativas persistem. As taxas de mortalidade na meia-idade sĂŁo mais altas entre afro-americanos do que entre brancos, hispĂąnicos, asiĂĄticos e amerĂndios. A hipertensĂŁo, por exemplo, Ă© 50% mais prevalente entre afro-americanos, e eles apresentam maiores Ăndices de obesidade e problemas cardiovasculares. A pobreza Ă© um fator crĂtico, contribuindo para nutrição inadequada e acesso limitado a serviços de saĂșde. No entanto, os hispano-americanos, apesar de tambĂ©m enfrentarem pobreza, tĂȘm taxas de mortalidade mais baixas. Eles enfrentam altas incidĂȘncias de AVC, diabetes e cĂąncer, alĂ©m de acesso limitado a cuidados de saĂșde e exames preventivos. Pesquisas sobre o genoma humano identificaram variaçÔes que podem predispor certos grupos a doenças, sugerindo que abordagens direcionadas podem ser desenvolvidas para tratamentos e prevenção. GĂNERO E SAĂDE As mulheres apresentam maior expectativa de vida e taxas de mortalidade mais baixas que os homens, atribuĂdas a fatores genĂ©ticos e hormonais, como o estrogĂȘnio. Contudo, elas tendem a relatar mais problemas de saĂșde e buscar mais tratamento mĂ©dico. Em contraste, os homens geralmente evitam buscar ajuda, resultando em internaçÔes mais longas e problemas crĂŽnicos mais graves. As mulheres tĂȘm maior consciĂȘncia sobre saĂșde e cuidam melhor de si mesmas, enquanto os homens podem associar a busca por ajuda Ă perda de masculinidade. Com a mudança de estilos de vida, as taxas de doenças cardĂacas nas mulheres aumentam, diminuindo a diferença de expectativa de vida entre os gĂȘneros. ApĂłs a menopausa, as mulheres enfrentam riscos elevados de osteoporose, cĂąncer de mama e doenças cardĂacas. A osteoporose, que afeta principalmente mulheres brancas, pode ser gerenciada com exercĂcios e dieta adequada. O cĂąncer de mama Ă© influenciado por fatores ambientais e genĂ©ticos, e o diagnĂłstico precoce Ă© crucial para a sobrevivĂȘncia. A terapia hormonal (TH) pode aliviar sintomas da menopausa e prevenir perda Ăłssea, mas tambĂ©m apresenta riscos, como aumento de cĂąncer de mama e doenças cardĂacas. A decisĂŁo de usar TH deve ser feita com orientação mĂ©dica. Mudanças de estilo de vida sĂŁo recomendadas como uma abordagem mais segura para a saĂșde cardĂaca das mulheres. O ESTRESSE NA MEIA IDADE O estresse ocorre quando as demandas percebidas superam a capacidade de enfrentamento de uma pessoa. Na meia-idade, os indivĂduos enfrentam nĂveis mais altos de estresse, com 39% relatando estresse extremo, frequentemente relacionado a questĂ”es como relacionamentos, trabalho e finanças. Embora os adultos mais jovens tambĂ©m experienciam estresse, este tende a estar ligado a comportamentos nĂŁo saudĂĄveis, enquanto os mais velhos focam em problemas de saĂșde. Adultos de meia-idade lidam com estressores mĂșltiplos e frequentes, como mudanças de papel e preocupaçÔes financeiras, mas geralmente tĂȘm melhores estratĂ©gias de enfrentamento. As mulheres relatam nĂveis de estresse mais altos que os homens, refletindo diferentes padrĂ”es de resposta ao estresse; enquanto os homens tendem a adotar uma resposta de luta ou fuga, as mulheres tendem a buscar apoio e cuidar dos outros, influenciadas por hormĂŽnios como a ocitocina. EMOĂĂES E SAĂDE O provĂ©rbio âO coração alegre Ă© como o bom remĂ©dioâ reflete a relação entre emoçÔes e saĂșde, com pesquisas mostrando que emoçÔes negativas, como ansiedade, estĂŁo ligadas a problemas de saĂșde, enquanto emoçÔes positivas, como esperança, estĂŁo associadas a uma vida mais longa e saudĂĄvel. Sentimentos positivos podem fortalecer o sistema imunolĂłgico e proteger contra doenças; por exemplo, pessoas com uma perspectiva otimista sĂŁo menos propensas a adoecer apĂłs exposição ao vĂrus. AlĂ©m disso, traços de personalidade como neuroticismo e hostilidade estĂŁo relacionados a doenças e menor longevidade, enquanto otimismo e conscienciosidade favorecem uma saĂșde melhor. Contudo, os mecanismos exatos dessa relação ainda precisam ser explorados. SAĂDE MENTAL Adultos de meia-idade apresentam maior angĂșstia psicolĂłgica, como tristeza e desesperança, em comparação com jovens e idosos, o que os torna mais vulnerĂĄveis a doenças como diabetes e doenças cardĂacas. Estudos revelam que cerca de um em cada quatro mulheres nessa faixa etĂĄria apresenta sintomas depressivos, com prevalĂȘncia maior entre grupos minoritĂĄrios e em situaçÔes de estresse ou falta de apoio social. Mudanças de vida, mesmo positivas, podem ser estressantes e contribuir para problemas de saĂșde. O estresse crĂŽnico pode afetar negativamente o sistema imunolĂłgico, enquanto o estresse agudo pode fortalecĂȘ-lo. AlĂ©m disso, fatores de estilo de vida, como sono e hĂĄbitos alimentares, influenciam a saĂșde em situaçÔes de estresse. A resiliĂȘncia Ă© um desfecho comum em eventos traumĂĄticos, permitindo que muitos se adaptem e mantenham um funcionamento normal, muitas vezes impulsionados por relacionamentos de apoio. Aula 4 A pesquisa de Horn e Cattell distingue entre dois tipos de inteligĂȘncia: fluida e cristalizada. InteligĂȘncia fluida Ă© a habilidade de resolver problemas novos e exige pouco conhecimento prĂ©vio, como identificar padrĂ”es em sequĂȘncias. Ă influenciada pela condição neurolĂłgica e normalmente atinge seu pico na juventude, começando a declinar por volta dos 50 anos. InteligĂȘncia cristalizada envolve o uso de informaçÔes adquiridas ao longo da vida, como vocabulĂĄrio e conhecimentos gerais, e tende a melhorar com a idade, frequentemente atĂ© o final da vida. O carĂĄter distinto da cognição do adulto A especialização desempenha um papel crucial na competĂȘncia dos adultos maduros em resolver problemas em seus campos de trabalho. Esse conhecimento especializado, ou expertise, Ă© uma forma de inteligĂȘncia cristalizada que se desenvolve ao longo da vida adulta. Ao contrĂĄrio da inteligĂȘncia geral, a expertise continua a crescer independentemente de possĂveis declĂnios nas habilidades de processamento de informação. Com a experiĂȘncia, as capacidades fluidas de resolução de problemas se tornam encapsuladas, facilitando o acesso e uso de conhecimentos especĂficos. Embora adultos mais velhos possam processar novas informaçÔes mais lentamente, eles compensam isso com um julgamento aprimorado baseado na experiĂȘncia. A experiĂȘncia, o processamento de informaçÔes e habilidade fluidas ficam encapsulados ou dedicadas a tipos especĂficos de conhecimento facilitando o seu acesso, sua expansĂŁo e sua utilização. Pensamento integrativo O pensamento integrativo, caracterĂstico do pensamento pĂłs-formal, Ă© especialmente relevante na meia-idade, onde adultos lidam com tarefas complexas e mĂșltiplos papeis, como equilibrar trabalho e famĂlia. Esse tipo de pensamento combina lĂłgica, intuição e emoção, permitindo que adultos integrem novas informaçÔes com suas experiĂȘncias de vida. Criatividade CaracterĂsticas dos realizadores criativos, nos adultos levamos em conta o desenvolvimento criativo - o que Ă© quando uma mente criativa produz. A criatividade vai alĂ©m do talento; Ă© medida pelo desempenho e pela produção criativa em adultos. Ela se desenvolve em contextos sociais e a partir de experiĂȘncias que desafiam convençÔes e incentivam a perseverança. RealizaçÔes criativas extraordinĂĄrias surgem de um profundo conhecimento, motivação intrĂnseca e forte conexĂŁo emocional com o trabalho. A inteligĂȘncia geral tem pouca correlação com a criatividade, que Ă© marcada por caracterĂsticas como iniciativa, independĂȘncia e flexibilidade. Criativos tendem a ter processos de pensamento inconscientes que levam a insights Ășnicos. Criatividade e idade Na relação entre criatividade e idade, estudos mostram que o desempenho criativo geralmente atinge o pico por volta dos 40 anos, embora isso varie por ĂĄrea, com poetas e matemĂĄticos se destacando mais cedo e romancistas tendendo a produzir mais tarde. Mesmo com um declĂnio na quantidade, a qualidade das obras pode aumentar, revelando criaçÔes significativas e impactantes na fase final da carreira. Trabalho e educação Nas sociedades industrializadas, os papeis ocupacionais se baseiam na idade. Pessoas jovens sĂŁo estudantes; adultos jovens e adultos de meia idade sĂŁo trabalhadores; adultos idosos organizam sua vida em torno da aposentadoria e do lazer. Trabalho ou aposentadoria precoce Antes de 1985, as pessoas se aposentavam cada vez mais cedo. Desde entĂŁo a tendĂȘncia se inverteu. Antes de interromper completamente suas vidas profissionais, as pessoas podem, ou nĂŁo reduzir as horas ou dias de trabalho, ou entrar gradualmente na aposentadoria Essa prĂĄtica Ă© chamada de aposentadoria gradual, que elas podem para outra empresa ou para uma nova linha de trabalho, uma prĂĄtica denominada emprego-ponte. Trabalho de desenvolvimento cognitivo O trabalho pode influenciar o funcionamento cognitivo. Pessoas que estĂŁo muito envolvidas em um trabalho complexo tendem a apresentar um desempenho cognitivo mais forte do que seus pares a medida em que envelhecem Se o trabalho pudesse torna-se algo significativo e desafiador, mais adultos poderiam manter ou aperfeiçoar suas capacidade cognitivas Os adultos, que constantemente procuram oportunidades mais estimulantes, tendem a se manter mentalmente ativos. O aprendiz maduro A educação permite que os adultos desenvolvam seus potenciais cognitivos, melhorem sua autoestima, ajudem seus filhos com o dever de casa ou se mantenham atualizados com as mudanças no mercado de trabalho. Alguns procuram treinamento especializados para atualizar o conhecimento As habilidades tecnolĂłgicas sĂŁo cada vez mais necessĂĄrias para o sucesso em um mundo moderno e sĂŁo um componente importante da educação adulta relacionada ao trabalho. Aula 5 Relacionamento na meia idade Teoria da seletividade sĂłcio emocional - a interação social tem 3 objetivos: 1. Ă© uma fonte de informaçÔes 2. ajuda as pessoas a se desenvolverem e manterem uma noção de si prĂłpria 3. Ă© uma fonte de prazer e conforto ou bem estar emocional Relacionamentos consensuais Coabitação- homens que coabitam eram tĂŁo propensos a ser depressivos quanto os homens sem uma companheira. Pode ser que os homens e mulheres vejam seus relacionamentos de forma diferente Mulheres, como os homens, podem querer uma companhia Ăntima, embora possam ser capazes de ter prazer com a companhia sem o compromisso do casamento formal Divorcio- casamentos de longa data tĂȘm menos probabilidade de serem rompidos do que os mais recentes, porque, Ă medida que os casais permanecem juntos, eles constroem o capital conjugal. Motivos de divĂłrcio na meia idade: O abuso pelo parceiro, verbal, fĂsico ou emocional Diferenças de valores ou de estilo de vida Infidelidade Abuso de ĂĄlcool e drogas O fim do amor conjugal Relacionamentos homossexuais- os homossexuais que sofreram com atitudes homofĂłbicas por outras pessoas, tendem a ter depressĂŁo e aumentam os problemas de relacionamento. Homens homossexuais, que nĂŁo se assumiram atĂ© a meia idade, frequentemente passam por uma busca prolongada pela identidade, marcada por culpa e segredos, casamentos heterossexuais e relacionamentos conflituosos com ambos os sexos Amizades- as redes sociais tendem a se tornar menores mais Ăntimas na meia idade. As amizades persistem e sĂŁo a fonte mais poderosa de apoio emocional e bem estar, especialmente para as mulheres Trabalho Parentes Vizinhança Instituição voluntĂĄria Relacionamentos com filhos maduros SĂŁo os pais de meia idade, geralmente as mulheres, que tendem a ser os guardiĂ”es das relaçÔes familiares, preservando os laços entre as vĂĄrias ramificaçÔes da famĂlia estendida. Filhos adolescentes Pessoas que se encontram em duas Ă©pocas da vida popularmente ligada a crises emocionais( adolescĂȘncia - meia idade) que frequentemente vivem na mesma casa. Ninho vazio Ocorre quando o filho mais jovem deixa a casa dos pais. Isso Ă© sentido ainda mais por algumas mulheres que investiram pesadamente em suas funçÔes de mĂŁe, pois terĂŁo problemas de ajustamento ao ninho vazio. No entanto, para outras mulheres o ninho vazio traz alĂvio Cuidando dos filhos crescido Os pais ajudam mais os filhos a crescer quando eles sĂŁo solteiros ou pais solos. Entretanto, os problemas dos filhos adultos reduzem o bem estar dos seus pais. Em um ambiente familiar de apoio e afeição, os conflitos podem ser gerenciados por meio de exposição de sentimentos. Ninho atravancado TambĂ©m conhecida como sĂndrome giratĂłria ou fenĂŽmeno bumerang. Quando os filhos retornam para a casa dos pais por conta de divĂłrcio ou dificuldades financeiras. Relacionamentos com pais idosos Os relacionamentos positivos com os pais contribuem para um sentido forte de identidade e para o bem estar na meia idade. Maturidade filial- Quando os filhos de meia idade aprendem a aceitar e a entender as necessidades de dependĂȘncia de seus pais O cuidado fica mais difĂcil com pessoas com limitaçÔes. AlguĂ©m com demĂȘncia, pode ser desconfiado, agitado, depressivo, sujeito a alucinaçÔes, gerando os esgotamento do cuidador. O relacionamento com irmĂŁos Os relacionamentos entre irmĂŁos que permanecem em contato podem ser centrais ao bem estar Tornar-se avĂłs Em alguns casos os avĂłs criam os netos porque os pais sĂŁo incapazes de cuidar dele. Essa parentalidade sub-rogada inesperada pode trazer esgotamento fĂsico, emocional e financeiro, para adultos da meia idade ou mais velhos. Estudo Dirigido - RevisĂŁo Desenvolvimento Humano III Vida adulta jovem 1. O que significa ser adulto e quais sĂŁo os fatores que afetam o momento da entrada na vida adulta ? 2. Quais sĂŁo algumas das questĂ”es sexuais e de reprodução nesta fase da vida? 3. O que caracteriza o pensamento adulto? 4. O que influencia os diversos caminhos para idade adulta nos dias de hoje, e como os adultos emergentes desenvolvem um sentido de identidade adulta e um relacionamento autĂŽnomo com seus pais? Vida adulta intermediĂĄria 1. Quais sĂŁo as alteraçÔes fĂsicas que geralmente ocorrem durante a meia-idade, e qual Ă© seu impacto psicolĂłgico? 2. O que explica a capacidade criativa, e como ela se modifica com a idade? 3. Como os padrĂ”es de trabalho e educação estĂŁo se modificando, e como o trabalho contribui para o desenvolvimento cognitivo? 4. Qual Ă© o papel dos relacionamentos sociais nas vidas das pessoas de meia- idade? 5. Quais sĂŁo as questĂ”es relacionadas Ă identidade que afloram durante a vida adulta intermediĂĄria? 6. De que forma os relacionamentos entre pais e filhos mudam Ă medida que os filhos se aproximam e chegam Ă idade adulta?