Desenvolvimento Humano III PDF
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This document discusses the development of human life in adulthood, focusing on young adulthood. The text covers topics like healthy habits, reasons for obesity, mental health considerations, and the use of drugs and alcohol.
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Desenvolvimento Humano III aula 1 Marcos do desenvolvimento da vida adulta jovem: Ingressar na faculdade Sair da casa dos pais Independência financeira Ca...
Desenvolvimento Humano III aula 1 Marcos do desenvolvimento da vida adulta jovem: Ingressar na faculdade Sair da casa dos pais Independência financeira Casa e filhos (depende do indivíduo) A saúde pode ser influenciada tanto pela genética quanto pelo meio Quais os motivos da obesidade e sobrepeso: Hábitos de comer fora Disponibilidade de alimentos rápidos Tecnologia (tanto nos deliverys e locomoção quanto no hábito de se alimentar em frente às telas) Hereditariedade Sedentarismo Obesidade pode ocasionar diversos problemas a saúde física e mental, está listado abaixo alguns deles: Depressão Aumento do PA Doenças cardíacas AVC Dores articulares Maior risco cirúrgico Transtornos alimentares: Anorexia nervosa Bulimia nervosa -O abuso de drogas como maconha e ecstasy causam problemas mentais O estresse pode influenciar diversos adultos a comportamentos de risco, como beber ou fumar. Quando trabalhamos com o estresse temos duas forma de “lidar” isso: - Enfrentamento focado na emoção: se baseia em lidar com as emoções associadas a algum evento, utilizando da recusa de pensamentos que se associam ao evento, ou a realocar o problema sobre uma perspectiva positiva. - Enfrentamento focado no problema: se baseia em lidar com o problema de frente, e desenvolver ações para enfrentar e mudar uma situação desfavorável. A privação de sono afeta não somente a saúde física, mas também o funcionamento cognitivo, emocional e social. A falta de sono prejudica também: Aprendizagem Memória Atenção Tomada de decisão O tabagismo é a principal causa, evitável, de morte entre adultos norte-americanos. A tendência para o vício pode ser genética e certos genes podem afetar a capacidade de abandonar o vício. Além disso, de acordo com pesquisas, adultos emergentes são mais propensos a fumar do que qualquer outro grupo etário. O consumo de álcool atinge seu ápice no início da vida adulta. Ingerir álcool em excesso ao longo dos anos pode levar à: Cirrose hepática Úlceras Doenças do pâncreas Câncer AVC Psicoses Além das doenças listadas acima, o uso de álcool está associado a outros riscos característicos do início da vida adulta, como: Acidentes de trânsito Crimes IST’S Probabilidade de cometer agressão sexual, física, verbal As relações sociais parecem ser vitais para a saúde e o bem-estar. Pesquisas identificaram pelo menos dois aspectos inter-relacionados do ambiente social que podem promover a saúde: -A integração social: É o envolvimento ativo em uma ampla faixa de relacionamentos, atividades e papeis sociais (esposos, pais, vizinhos, amigos, colegas e afins). As redes sociais podem influenciar o bem-estar emocional tanto quanto a participação em comportamentos saudáveis como prática de exercícios físicos, alimentação saudável e abstenção ao uso de drogas. Além disso, a integração social tem sido repetidamente associada a menores índices de mortalidade principalmente por seu envolvimento com as redes sociais. -Apoio social: se refere a recursos materiais, informativos e psicológicos derivados da rede social, aos quais a pessoa pode recorrer em busca de ajuda para lidar com o estresse. Em situações altamente estressantes, pessoas que mantêm contato com outras têm maior propensão a se alimentar e a dormir adequadamente, a fazer exercícios físicos suficientes e a evitar o abuso de substâncias, e são menos propensas a ser angustiadas, ansiosas, deprimidas ou mesmo a morrer A dependência do álcool, ou alcoolismo, é uma condição física de longo prazo caracterizada pelo beber compulsivo que a pessoa é incapaz de controlar. A hereditariedade de uma tendência ao alcoolismo é de 50 a 60%. O alcoolismo, assim como outras adições, como a dependência do cigarro, parece resultar de alterações duradouras nos padrões de transmissão do sinal neural no cérebro. A exposição a uma substância que causa dependência cria um estado mental eufórico acompanhado por alterações neurológicas, que produzem sensações de desconforto e fissuras quando ela não está mais presente. Os alcoolistas desenvolvem uma tolerância à substância e necessitam cada vez mais para obter o “barato” desejado. O uso de drogas ilícitas atinge seu auge entre as idades de 18 e 25 anos; quase 20% desta faixa etária relata ter usado drogas ilícitas no mês anterior. Quando os adultos jovens se estabelecem, casam e assumem a responsabilidade por seu futuro, eles tendem a interromper o uso de drogas. As drogas ilícitas mais populares entre os adultos jovens são: Maconha Ecstasy - Cerca de 20% das pessoas com transtornos por uso de substância também têm transtornos do humor (depressão) ou de ansiedade. Além disso, há uma relação entre a ocorrência de transtornos da personalidade e o abuso tanto de drogas ilegais como de álcool - A depressão pode ser caracterizada de inúmeras formas diferentes. O humor depressivo é um período de tristeza prolongado. - A síndrome depressiva é um período prolongado de tristeza juntamente com uma variedade de outros sintomas como choro e sentimentos de inutilidade ou impotência. - Um transtorno depressivo maior, em contrapartida, é um diagnóstico clínico com um conjunto de sintomas específico, é considerado o mais sério, e geralmente requer intervenção médica. Pessoas que são diagnosticadas com transtorno depressivo maior frequentemente têm humores deprimidos ou instáveis na maior parte do dia, quase todos os dias, mostram pouco interesse e prazer em atividades anteriormente prazerosas. Sobre as questões sexuais é importante apontar: Quase todos os adultos já tiveram relações sexuais antes do casamento Há três preocupações: distúrbios sexuais que estão relacionados à menstruação, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e a infertilidade. Dentre as IST's estão: HIV Hepatite B Hepatite C HPV Sífilis A síndrome de tensão pré-menstrual (STPM ou TPM) é um transtorno que produz desconforto físico e tensão emocional por até duas semanas antes de um período menstrual. Esse transtorno menstrual pode apresentar diversos sintomas entre eles: Fadiga Cefaleia Inchaço e sensibilidade dos seios Distensão abdominal Náuseas Cólicas Aumento do apetite Ganho de peso Ansiedade Choro Mudança de humor Aula 2 Embora Piaget tenha considerado o estágio operatório-formal como o auge do desenvolvimento cognitivo, alguns cientistas acreditam que a cognição continua a evoluir além desse ponto. A teoria neopiagetiana explora níveis mais avançados de pensamento reflexivo e abstrato. Outra linha de pesquisa investiga o pensamento pós-formal, que combina lógica, emoção e experiência prática para resolver problemas complexos. Pensamento reflexivo O pensamento reflexivo é uma forma avançada de pensar, definida pelo filósofo John Dewey como a “consideração ativa, persistente e cuidadosa” das informações ou crenças, levando em conta as evidências e as conclusões. Pessoas que pensam de forma reflexiva questionam constantemente os fatos, fazem conexões e inferências. Elas podem criar sistemas complexos de ideias que conciliam teorias aparentemente conflitantes, como unir diferentes teorias da física ou do desenvolvimento humano em uma única teoria geral. Essa capacidade de pensamento reflexivo geralmente surge entre os 20 e 25 anos. Pensamento pós-formal Pesquisas desde a década de 1970 sugerem que o pensamento maduro é mais complexo do que Piaget descreveu. Esse pensamento, chamado de pós-formal, é caracterizado pela capacidade de lidar com inconsistências, contradições e incertezas. Ele é flexível, aberto, adaptativo e individualista*, usando tanto a lógica quanto a intuição e a emoção para enfrentar situações ambíguas.* O pensamento pós-formal permite que os adultos conciliem ideias conflitantes e vejam o mundo em tons de cinza, em vez de preto e branco. Ele se desenvolve em resposta a eventos e interações que desafiam uma visão simples do mundo. Esse tipo de pensamento é frequentemente usado em contextos sociais e emocionais, onde os problemas são menos estruturados e carregados de emoção. Pesquisas mostram que o pensamento pós-formal se desenvolve principalmente no início e na metade da vida adulta, especialmente quando emoções estão envolvidas. SHAIE– modelo de desenvolvimento cognitivo para o ciclo de vida. Observa o desenvolvimento do uso do intelecto dentro de um contexto social. Seus sete estágios giram em torno de metas motivadoras que passam para o primeiro plano nos diversos estágios da vida. Essas metas mudam da aquisição de informação e habilidades (o que eu preciso saber) para a integração prática do conhecimento e das habilidades (como utilizar o que sei) e para a busca de significado e propósito (por que eu deveria saber). Os sete estágios são os seguintes: 1. Estágio Aquisitivo (infância e adolescência): Crianças e adolescentes aprendem informações e habilidades principalmente para seu próprio benefício ou como preparação para participar da sociedade. 2. Estágio Realizador (final da adolescência até início dos 30 anos): Jovens adultos usam o conhecimento para alcançar objetivos como carreira e família. 3. Estágio Responsável (final dos 30 anos até início dos 60): Pessoas de meia-idade usam suas habilidades para resolver problemas práticos relacionados às suas responsabilidades com outras pessoas, como familiares ou empregados. 4. Estágio Executivo (dos 30 ou 40 anos até a meia-idade): Pessoas nesse estágio são responsáveis por sistemas sociais ou movimentos sociais, lidando com relacionamentos complexos em vários níveis 5. Estágio Reorganizativo (final da meia-idade e início da vida adulta tardia): Pessoas que se aposentam reorganizam suas vidas e energias intelectuais em torno de novos propósitos significativos que substituem o trabalho remunerado. 6. Estágio Reintegrativo (vida adulta tardia): Adultos mais velhos, enfrentando mudanças biológicas e cognitivas, tornam-se mais seletivos sobre as tarefas em que investem esforço, focando-se no que é mais significativo para eles. 7. Estágio de Criação de Herança (velhice avançada): Próximo ao fim da vida, as pessoas muito idosas podem criar instruções para a distribuição de suas posses, planejar o funeral, contar histórias ou escrever uma autobiografia como legado para seus entes queridos. Obs.: nem todos passam por esses estágios dentro das estruturas de tempo sugeridas. Podem não ser característicos de outras culturas. STERNBERG – insight e conhecimento prático. 1. Inteligência Analítica (Componencial): Esta é a capacidade de analisar, avaliar, julgar, comparar e contrastar. É o tipo de inteligência que os testes tradicionais, como o QI e o GRE, medem bem. Alix era forte nesse aspecto, o que a ajudou a se sair bem nos exames. 2. Inteligência Criativa (Empírica): Esta é a capacidade de criar, inventar, descobrir e imaginar. Bárbara tinha uma inteligência criativa elevada, o que lhe permitiu ter insights e ideias inovadoras, mesmo que suas notas e pontuações nos testes não fossem as melhores. 3. Inteligência Prática (Contextual): Esta é a capacidade de aplicar o conhecimento em situações reais, resolver problemas práticos e se adaptar ao ambiente. Courtney era forte nesse aspecto, o que a ajudou a escolher temas de pesquisa relevantes, enviar seus trabalhos para as revistas certas e conseguir bons empregos. Além disso, a inteligência prática inclui o conhecimento tácito, que é o “know-how” ou bom senso sobre como proceder em várias situações, como ganhar uma promoção ou contornar a burocracia. Esse conhecimento é importante para o sucesso no trabalho e não se correlaciona bem com o QI, mas pode prever melhor o desempenho no emprego. Conhecimento tácito não é formalmente ensinado ou expresso abertamente, mas é crucial para o sucesso na vida adulta e no trabalho. Aqui estão alguns aspectos importantes do conhecimento tácito: 1. Autogestão: Saber como motivar-se, organizar o tempo e a energia. Por exemplo, saber como planejar e completar um projeto importante no trabalho. 2. Gestão de Tarefas: Saber como realizar tarefas específicas, como escrever um relatório ou preparar uma apresentação. Isso envolve entender os passos necessários e como executá-los eficientemente. 3. Gestão de Outras Pessoas: Saber como interagir e gerenciar outras pessoas, como, quando e como recompensar ou criticar subordinados. Isso inclui habilidades interpessoais e de liderança. O conhecimento tácito é importante porque ajuda as pessoas a navegar em situações complexas e ambíguas, onde as regras não são claras ou não existem. Ele é frequentemente adquirido através da experiência e da observação, e pode ser um melhor indicador de sucesso no trabalho do que os testes tradicionais de QI. É bom observar que os testes psicométricos não tem como avaliar a inteligência criativa e a prática. Inteligência emocional (IE) Em 1990, dois psicólogos, Peter Salowey e Jonh Mayer, criaram o termo inteligência emocional. A inteligência emocional é a capacidade de perceber, usar, entender e controlar as emoções, tanto as suas quanto as dos outros, para alcançar objetivos. Ela ajuda a lidar melhor com situações sociais e a saber como agir de forma adequada. Para medir a IE, os psicólogos usam o Teste de Inteligência Emocional de Mayer-Salovey-Caruso (MSCEIT). Este teste avalia quatro habilidades principais e dá uma pontuação total. A inteligência emocional influencia a qualidade dos relacionamentos pessoais e a eficácia no trabalho. Pessoas com alta IE tendem a ter melhores relações com pais, amigos e parceiros, além de serem mais bem avaliadas no trabalho e terem salários mais altos. Raciocínio moral Na teoria de Kohlberg, o desenvolvimento moral das crianças e adolescentes acompanha o amadurecimento cognitivo. À medida que os jovens superam o egocentrismo e começam a usar o pensamento abstrato, seus julgamentos morais se tornam mais complexos. Níveis de Raciocínio Moral: 1. Moralidade Pós-convencional: Este é o terceiro nível de raciocínio moral, baseado em princípios. A maioria das pessoas não atinge este nível até os 20 anos, se é que o atingem. Experiências como encontrar valores conflitantes longe de casa ou ser responsável pelo bem-estar de outras pessoas podem impulsionar esse raciocínio. Influência da Experiência: Experiências pessoais podem levar os adultos a reavaliar o que consideram certo e justo. Por exemplo, pessoas que tiveram câncer são mais propensas a perdoar um homem que rouba um remédio caro para salvar a esposa. Estudantes que frequentam a igreja regularmente são menos propensos a colar em provas. Pessoas expostas à guerra ou com transtorno de estresse pós-traumático tendem a ter dificuldades em alcançar os níveis mais altos de raciocínio moral. Sétimo Estágio de Raciocínio Moral: Pouco antes de sua morte, Kohlberg propôs um sétimo estágio, que vai além das considerações de justiça. Neste estágio, os adultos refletem sobre “Por que ser moral?” e buscam uma perspectiva cósmica, um senso de unidade com o universo, a natureza ou Deus. Este estágio é raro e corresponde ao estágio mais maduro da fé identificado pelo teólogo James Fowler. Cultura e raciocínio moral A cultura influencia a moral de maneiras profundas e variadas, moldando não apenas os princípios éticos que as pessoas seguem, mas também a maneira como elas percebem e abordam dilemas morais. Diferentes culturas têm valores e normas que orientam o comportamento moral. No Ocidente, a justiça e a aplicação universal das leis são priorizadas, enquanto em muitas culturas chinesas, a ênfase está na harmonia social e na conciliação. Culturas coletivistas, como as chinesas, valorizam o bem-estar do grupo e a resolução de conflitos de forma que beneficie a todos. Já culturas individualistas focam mais nos direitos e deveres individuais, baseando-se em princípios universais de justiça. A abordagem de Kohlberg, que sugere uma progressão universal no desenvolvimento moral, pode não capturar a complexidade das práticas morais em diferentes culturas. A moralidade é profundamente influenciada por contextos culturais específicos, e não deve ser vista como um sistema único e universal Gênero e raciocínio moral Carol Gilligan sugeriu que o dilema moral central das mulheres é o conflito entre suas próprias necessidades e as dos outros. Em suas entrevistas com 29 mulheres grávidas, ela descobriu que elas viam a moralidade em termos de egoísmo versus responsabilidade, focando mais nas responsabilidades para com pessoas específicas do que em justiça abstrata. Outras pesquisas, no entanto, não encontraram grandes diferenças de gênero no raciocínio moral. Estudos mostraram que, embora mulheres pensem mais em termos de cuidado e homens em termos de justiça, essas diferenças são pequenas. Educação e trabalho Hoje, muitos jovens adultos não seguem um caminho claro após a escola. Alguns alternam entre educação e trabalho, outros fazem ambos ao mesmo tempo. Muitos começam a trabalhar, mas podem voltar aos estudos mais tarde. Alguns tiram um ano sabático para adquirir novas habilidades ou viajar. Outros combinam faculdade com casamento e filhos. Muitos ainda dependem financeiramente dos pais. Escolhas educacionais e vocacionais oferecem oportunidades para crescimento cognitivo, aprimorando habilidades e perspectivas. Estudantes mais velhos (25+) encontram na educação uma forma de melhorar suas oportunidades de emprego e habilidades profissionais Transição para a faculdade O papel da faculdade na vida adulta tem se tornado cada vez mais significativo, com um aumento notável na proporção de graduados do ensino médio nos EUA que ingressam diretamente em cursos universitários. Entre 1972 e 2005, essa proporção cresceu de 49% para 69%, e 58% dos jovens de 25 a 29 anos possuem algum curso universitário. O ensino a distância e cursos híbridos têm ganhado popularidade, com matrículas em cursos virtuais crescendo mais rapidamente que em cursos tradicionais, embora a qualidade da aprendizagem seja comparável. Diferenças de gênero, nível socioeconômico e raça/etnia afetam o acesso e o sucesso no ensino superior. Estudantes de famílias ricas têm mais probabilidade de ingressar e completar a faculdade do que aqueles de famílias de baixa renda, que frequentemente enfrentam desafios financeiros adicionais. O acesso a faculdades para grupos minoritários tem aumentado, embora ainda haja disparidades significativas. A adaptação à vida universitária é crucial, com o apoio familiar e a construção de redes sociais sendo fatores importantes para um ajuste bem-sucedido. A universidade promove o desenvolvimento cognitivo, oferecendo novas perspectivas e desafiando os estudantes a pensarem de forma mais flexível e crítica. O ingresso no mundo do trabalho O mercado de trabalho está em rápida transformação, com empregos se tornando menos estáveis e mais variados. A ascensão de trabalhos independentes, flexíveis e a demanda por habilidades especializadas tornam a educação e o treinamento mais importantes do que nunca. Conciliar trabalho e estudos pode afetar o desenvolvimento cognitivo e a preparação para a carreira. Trabalhar em meio período pode melhorar habilidades organizacionais e hábitos de trabalho, mas trabalhar mais de 15 a 20 horas por semana pode prejudicar o desempenho acadêmico e aumentar o risco de abandono dos estudos. Além disso, trabalhar enquanto estuda pode limitar a participação em atividades importantes para a pós-graduação, como estágios e trabalho voluntário. O tipo de trabalho também influencia o crescimento cognitivo. Empregos desafiadores e complexos podem promover o desenvolvimento cognitivo, especialmente nos lobos frontais do cérebro, que são responsáveis por tarefas múltiplas e planejamento. A complexidade do trabalho também pode afetar as atividades de lazer, com ganhos cognitivos do trabalho muitas vezes transferindo-se para atividades fora do expediente. O trabalho afeta tanto a vida profissional quanto pessoal, trazendo tanto satisfação quanto estresse, e essas dinâmicas serão exploradas mais detalhadamente no desenvolvimento psicossocial do adulto jovem. Aula 3 A vida adulta intermediária, definida cronologicamente entre 40 e 65 anos, é um construto social que varia entre culturas. Embora em sociedades industrializadas essa fase tenha normas e desafios próprios, em algumas sociedades tradicionais ela não é reconhecida. A pesquisa MIDUS revela que a maioria dos adultos nessa faixa etária se sente bem em relação à sua saúde e qualidade de vida, embora as experiências variem conforme fatores como saúde, gênero e nível socioeconômico. A meia-idade pode ser vista como um tempo de crescimento, reavaliação de metas e novas oportunidades, desafiando a ideia de que é apenas um período de declínio. FUNCIONAMENTO SENSORIAL E PSICOMOTOR Durante a transição da idade adulta jovem para a meia-idade, mudanças sensoriais e motoras são sutis, mas gradualmente perceptíveis. A partir dos 40 anos, muitos começam a notar dificuldades visuais, como a necessidade de óculos para leitura devido à presbiopia. Além disso, problemas auditivos, como a presbiacusia, tendem a surgir, especialmente a partir dos 50 anos, com uma maior perda em homens. A sensibilidade gustativa e olfativa também diminui, enquanto a sensibilidade ao tato e à dor pode se reduzir após os 45 anos, embora a percepção de dor intensa permaneça. A força e a coordenação começam a declinar gradualmente após os 30 anos, com uma perda de 10 a 15% da força máxima aos 60 anos, embora o treinamento de força possa ajudar a mitigar essa perda. A resistência física tende a ser mais estável, e habilidades frequentemente utilizadas são menos afetadas pelo envelhecimento. O tempo de reação simples não muda muito até os 50 anos, mas o tempo de reação de escolha se torna mais lento com a idade. Em resumo, o envelhecimento traz desafios sensoriais e motores, mas muitos dos efeitos podem ser gerenciados com um estilo de vida ativo e saudável. O CÉREBRO NA MEIA IDADE Na meia-idade, o cérebro enfrenta declínios em áreas que afetam o tempo de reação e a multitarefa, tornando tarefas complexas, como dirigir, mais desafiadoras. A capacidade de ignorar distrações diminui e fenômenos como o "na-ponta-da-língua" se tornam mais comuns, associados à atrofia de áreas cerebrais específicas. A mielina, que acelera a transmissão de impulsos nervosos, também começa a se degenerar, resultando em um funcionamento cerebral mais lento. No entanto, a experiência e o conhecimento acumulado podem compensar essas perdas. Adultos de meia-idade tendem a ser motoristas e digitadores tão eficientes quanto os mais jovens e são frequentemente mais produtivos no trabalho devido à sua meticulosidade. Além disso, os declínios não são inevitáveis; o cérebro continua a ser flexível e pode se beneficiar de atividades como exercícios físicos, que melhoram a função cerebral e o volume das substâncias cinzentas e brancas. TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS E SISTÊMICAS Durante a meia-idade, as mudanças na aparência tornam-se mais evidentes. A pele perde firmeza e elasticidade, e os cabelos ficam mais finos e grisalhos devido à diminuição da melanina. Além disso, é comum o ganho de peso e a perda de altura devido à contração dos discos intervertebrais. A densidade óssea atinge o pico na juventude e começa a diminuir a partir dos 30 anos, com aceleração da perda óssea em mulheres a partir dos 50, aumentando o risco de osteoporose. Fatores como tabagismo e má alimentação contribuem para essa perda, mas exercícios e ingestão adequada de cálcio podem ajudar a mitigá-la. As articulações podem se tornar mais rígidas, mas exercícios de alongamento e fortalecimento podem melhorar a mobilidade. Embora muitos adultos de meia-idade mantenham um bom funcionamento dos órgãos, a saúde cardiovascular pode começar a declinar aos 50 anos, e doenças cardíacas se tornam mais comuns. A capacidade pulmonar diminui a partir dos 40 anos, e a resposta imunológica e o controle da temperatura também começam a enfraquecer, com o sono se tornando menos profundo. SEXUALIDADE E FUNCIONAMENTO REPRODUTIVO A sexualidade na meia-idade não se limita à juventude, embora tanto homens quanto mulheres enfrentam declínios na capacidade reprodutiva. A menopausa, que ocorre geralmente entre 45 e 55 anos, marca o fim da ovulação e pode vir acompanhada de sintomas como ondas de calor, mas muitas mulheres passam por essa transição de forma positiva. Os homens, por outro lado, não experienciam uma queda abrupta na produção hormonal, mas os níveis de testosterona diminuem lentamente, afetando a fertilidade e a saúde sexual. Embora a disfunção erétil (DE) seja comum, não é inevitável, e tratamentos como sildenafil são eficazes. A atividade sexual tende a diminuir entre os 40 e 60 anos, não apenas por fatores físicos, mas também por questões emocionais e relacionais. Os níveis de estrogênio não afetam o desejo sexual nas mulheres, mas podem causar desconforto durante a relação. As atitudes culturais sobre a menopausa influenciam como as mulheres vivenciam essa fase, sendo que visões positivas podem minimizar problemas associados. Tratamentos hormonais são eficazes para sintomas, mas apresentam riscos, e alternativas naturais carecem de comprovação científica. Saúde física e mental A saúde física e mental de muitos norte-americanos de meia-idade é considerada boa, com cerca de 12% a 18% se autodenominando saudáveis. No entanto, essa faixa etária pode estar enfrentando mais problemas de saúde do que gerações anteriores, com um aumento significativo em incapacidades relacionadas a atividades diárias, especialmente entre aqueles que estão entrando na faixa dos 60 anos. Isso implica um custo elevado para o sistema de saúde, refletido no aumento do uso de medicamentos e hospitalizações, como para stents coronários e próteses. Esses dados sugerem que os baby-boomers poderão enfrentar maiores desafios de saúde em comparação às coortes mais velhas. TENDÊNCIAS DE SAÚDE NA MEIA IDADE Na meia-idade, muitas pessoas, especialmente aquelas com baixo nível socioeconômico, enfrentam um aumento de problemas de saúde e preocupações com o declínio físico. A prevalência de limitações físicas sobe de 16% aos 50-59 anos para quase 23% aos 70 anos, sendo mais acentuada entre afro-americanos e mulheres. A hipertensão se torna uma preocupação significativa, afetando quase 41% dos adultos de 55-64 anos e estando ligada a doenças cardiovasculares. Além disso, o câncer superou as doenças cardíacas como a principal causa de morte nessa faixa etária. A prevalência de diabetes tipo 2 também aumentou, com muitos não percebendo a condição até que complicações graves se manifestem. As melhorias no tratamento de doenças cardíacas desde a década de 1970 contribuíram para a redução das taxas de mortalidade. INFLUÊNCIAS COMPORTAMENTAIS SOBRE A SAÚDE Na meia-idade, comportamentos como nutrição, tabagismo, consumo de álcool e atividade física continuam a influenciar a saúde. Fumantes, pessoas com sobrepeso e hipertensão podem perder até quatro anos de expectativa de vida. Aqueles que não fumam, se exercitam e têm uma dieta rica em frutas e vegetais têm quatro vezes menos risco de morte e períodos mais curtos de incapacidade. A obesidade e o excesso de peso aumentam o risco de morte, com variações significativas entre diferentes grupos raciais e étnicos. A atividade física é crucial para manter a mobilidade na velhice e reduzir a mortalidade, com até 72 minutos de exercício por semana mostrando benefícios significativos. Fatores indiretos, como nível socioeconômico, raça, gênero e relacionamentos sociais, também impactam a saúde, assim como o estresse, cujos efeitos se intensificam na meia-idade. A adesão a recomendações de saúde ainda é baixa entre os adultos norte-americanos. NÍVEL SOCIOECONÔMICO E SAÚDE As desigualdades sociais impactam a saúde na meia-idade, com pessoas de baixo nível socioeconômico (NSE) apresentando pior saúde, expectativa de vida mais curta, mais limitações devido a doenças crônicas e acesso restrito a tratamentos. Estudos mostram que um NSE baixo está ligado a estados de saúde inferiores e maior risco de mortalidade, mesmo após AVC. Além disso, indivíduos com NSE baixo tendem a experimentar mais emoções negativas e viver em ambientes estressantes, o que contribui para comportamentos não saudáveis. Em contraste, pessoas com NSE mais alto geralmente possuem maior controle sobre suas vidas, adotam estilos de vida saudáveis e buscam cuidados médicos. Embora existam variações individuais, fatores como qualidade dos relacionamentos sociais e envolvimento religioso podem oferecer proteção à saúde. A falta de plano de saúde também é um fator crítico; estudos indicam que adultos sem cobertura têm maior probabilidade de sofrer declínio na saúde e dificuldades de mobilidade. RAÇA/ETNIA E SAÚDE Embora as disparidades raciais e étnicas em saúde tenham diminuído nos EUA desde 1990, diferenças significativas persistem. As taxas de mortalidade na meia-idade são mais altas entre afro-americanos do que entre brancos, hispânicos, asiáticos e ameríndios. A hipertensão, por exemplo, é 50% mais prevalente entre afro-americanos, e eles apresentam maiores índices de obesidade e problemas cardiovasculares. A pobreza é um fator crítico, contribuindo para nutrição inadequada e acesso limitado a serviços de saúde. No entanto, os hispano-americanos, apesar de também enfrentarem pobreza, têm taxas de mortalidade mais baixas. Eles enfrentam altas incidências de AVC, diabetes e câncer, além de acesso limitado a cuidados de saúde e exames preventivos. Pesquisas sobre o genoma humano identificaram variações que podem predispor certos grupos a doenças, sugerindo que abordagens direcionadas podem ser desenvolvidas para tratamentos e prevenção. GÊNERO E SAÚDE As mulheres apresentam maior expectativa de vida e taxas de mortalidade mais baixas que os homens, atribuídas a fatores genéticos e hormonais, como o estrogênio. Contudo, elas tendem a relatar mais problemas de saúde e buscar mais tratamento médico. Em contraste, os homens geralmente evitam buscar ajuda, resultando em internações mais longas e problemas crônicos mais graves. As mulheres têm maior consciência sobre saúde e cuidam melhor de si mesmas, enquanto os homens podem associar a busca por ajuda à perda de masculinidade. Com a mudança de estilos de vida, as taxas de doenças cardíacas nas mulheres aumentam, diminuindo a diferença de expectativa de vida entre os gêneros. Após a menopausa, as mulheres enfrentam riscos elevados de osteoporose, câncer de mama e doenças cardíacas. A osteoporose, que afeta principalmente mulheres brancas, pode ser gerenciada com exercícios e dieta adequada. O câncer de mama é influenciado por fatores ambientais e genéticos, e o diagnóstico precoce é crucial para a sobrevivência. A terapia hormonal (TH) pode aliviar sintomas da menopausa e prevenir perda óssea, mas também apresenta riscos, como aumento de câncer de mama e doenças cardíacas. A decisão de usar TH deve ser feita com orientação médica. Mudanças de estilo de vida são recomendadas como uma abordagem mais segura para a saúde cardíaca das mulheres. O ESTRESSE NA MEIA IDADE O estresse ocorre quando as demandas percebidas superam a capacidade de enfrentamento de uma pessoa. Na meia-idade, os indivíduos enfrentam níveis mais altos de estresse, com 39% relatando estresse extremo, frequentemente relacionado a questões como relacionamentos, trabalho e finanças. Embora os adultos mais jovens também experienciam estresse, este tende a estar ligado a comportamentos não saudáveis, enquanto os mais velhos focam em problemas de saúde. Adultos de meia-idade lidam com estressores múltiplos e frequentes, como mudanças de papel e preocupações financeiras, mas geralmente têm melhores estratégias de enfrentamento. As mulheres relatam níveis de estresse mais altos que os homens, refletindo diferentes padrões de resposta ao estresse; enquanto os homens tendem a adotar uma resposta de luta ou fuga, as mulheres tendem a buscar apoio e cuidar dos outros, influenciadas por hormônios como a ocitocina. EMOÇÕES E SAÚDE O provérbio “O coração alegre é como o bom remédio” reflete a relação entre emoções e saúde, com pesquisas mostrando que emoções negativas, como ansiedade, estão ligadas a problemas de saúde, enquanto emoções positivas, como esperança, estão associadas a uma vida mais longa e saudável. Sentimentos positivos podem fortalecer o sistema imunológico e proteger contra doenças; por exemplo, pessoas com uma perspectiva otimista são menos propensas a adoecer após exposição ao vírus. Além disso, traços de personalidade como neuroticismo e hostilidade estão relacionados a doenças e menor longevidade, enquanto otimismo e conscienciosidade favorecem uma saúde melhor. Contudo, os mecanismos exatos dessa relação ainda precisam ser explorados. SAÚDE MENTAL Adultos de meia-idade apresentam maior angústia psicológica, como tristeza e desesperança, em comparação com jovens e idosos, o que os torna mais vulneráveis a doenças como diabetes e doenças cardíacas. Estudos revelam que cerca de um em cada quatro mulheres nessa faixa etária apresenta sintomas depressivos, com prevalência maior entre grupos minoritários e em situações de estresse ou falta de apoio social. Mudanças de vida, mesmo positivas, podem ser estressantes e contribuir para problemas de saúde. O estresse crônico pode afetar negativamente o sistema imunológico, enquanto o estresse agudo pode fortalecê-lo. Além disso, fatores de estilo de vida, como sono e hábitos alimentares, influenciam a saúde em situações de estresse. A resiliência é um desfecho comum em eventos traumáticos, permitindo que muitos se adaptem e mantenham um funcionamento normal, muitas vezes impulsionados por relacionamentos de apoio. Aula 4 A pesquisa de Horn e Cattell distingue entre dois tipos de inteligência: fluida e cristalizada. Inteligência fluida é a habilidade de resolver problemas novos e exige pouco conhecimento prévio, como identificar padrões em sequências. É influenciada pela condição neurológica e normalmente atinge seu pico na juventude, começando a declinar por volta dos 50 anos. Inteligência cristalizada envolve o uso de informações adquiridas ao longo da vida, como vocabulário e conhecimentos gerais, e tende a melhorar com a idade, frequentemente até o final da vida. O caráter distinto da cognição do adulto A especialização desempenha um papel crucial na competência dos adultos maduros em resolver problemas em seus campos de trabalho. Esse conhecimento especializado, ou expertise, é uma forma de inteligência cristalizada que se desenvolve ao longo da vida adulta. Ao contrário da inteligência geral, a expertise continua a crescer independentemente de possíveis declínios nas habilidades de processamento de informação. Com a experiência, as capacidades fluidas de resolução de problemas se tornam encapsuladas, facilitando o acesso e uso de conhecimentos específicos. Embora adultos mais velhos possam processar novas informações mais lentamente, eles compensam isso com um julgamento aprimorado baseado na experiência. A experiência, o processamento de informações e habilidade fluidas ficam encapsulados ou dedicadas a tipos específicos de conhecimento facilitando o seu acesso, sua expansão e sua utilização. Pensamento integrativo O pensamento integrativo, característico do pensamento pós-formal, é especialmente relevante na meia-idade, onde adultos lidam com tarefas complexas e múltiplos papeis, como equilibrar trabalho e família. Esse tipo de pensamento combina lógica, intuição e emoção, permitindo que adultos integrem novas informações com suas experiências de vida. Criatividade Características dos realizadores criativos, nos adultos levamos em conta o desenvolvimento criativo - o que é quando uma mente criativa produz. A criatividade vai além do talento; é medida pelo desempenho e pela produção criativa em adultos. Ela se desenvolve em contextos sociais e a partir de experiências que desafiam convenções e incentivam a perseverança. Realizações criativas extraordinárias surgem de um profundo conhecimento, motivação intrínseca e forte conexão emocional com o trabalho. A inteligência geral tem pouca correlação com a criatividade, que é marcada por características como iniciativa, independência e flexibilidade. Criativos tendem a ter processos de pensamento inconscientes que levam a insights únicos. Criatividade e idade Na relação entre criatividade e idade, estudos mostram que o desempenho criativo geralmente atinge o pico por volta dos 40 anos, embora isso varie por área, com poetas e matemáticos se destacando mais cedo e romancistas tendendo a produzir mais tarde. Mesmo com um declínio na quantidade, a qualidade das obras pode aumentar, revelando criações significativas e impactantes na fase final da carreira. Trabalho e educação Nas sociedades industrializadas, os papeis ocupacionais se baseiam na idade. Pessoas jovens são estudantes; adultos jovens e adultos de meia idade são trabalhadores; adultos idosos organizam sua vida em torno da aposentadoria e do lazer. Trabalho ou aposentadoria precoce Antes de 1985, as pessoas se aposentavam cada vez mais cedo. Desde então a tendência se inverteu. Antes de interromper completamente suas vidas profissionais, as pessoas podem, ou não reduzir as horas ou dias de trabalho, ou entrar gradualmente na aposentadoria Essa prática é chamada de aposentadoria gradual, que elas podem para outra empresa ou para uma nova linha de trabalho, uma prática denominada emprego-ponte. Trabalho de desenvolvimento cognitivo O trabalho pode influenciar o funcionamento cognitivo. Pessoas que estão muito envolvidas em um trabalho complexo tendem a apresentar um desempenho cognitivo mais forte do que seus pares a medida em que envelhecem Se o trabalho pudesse torna-se algo significativo e desafiador, mais adultos poderiam manter ou aperfeiçoar suas capacidade cognitivas Os adultos, que constantemente procuram oportunidades mais estimulantes, tendem a se manter mentalmente ativos. O aprendiz maduro A educação permite que os adultos desenvolvam seus potenciais cognitivos, melhorem sua autoestima, ajudem seus filhos com o dever de casa ou se mantenham atualizados com as mudanças no mercado de trabalho. Alguns procuram treinamento especializados para atualizar o conhecimento As habilidades tecnológicas são cada vez mais necessárias para o sucesso em um mundo moderno e são um componente importante da educação adulta relacionada ao trabalho. Aula 5 Relacionamento na meia idade Teoria da seletividade sócio emocional - a interação social tem 3 objetivos: 1. é uma fonte de informações 2. ajuda as pessoas a se desenvolverem e manterem uma noção de si própria 3. é uma fonte de prazer e conforto ou bem estar emocional Relacionamentos consensuais Coabitação- homens que coabitam eram tão propensos a ser depressivos quanto os homens sem uma companheira. Pode ser que os homens e mulheres vejam seus relacionamentos de forma diferente Mulheres, como os homens, podem querer uma companhia íntima, embora possam ser capazes de ter prazer com a companhia sem o compromisso do casamento formal Divorcio- casamentos de longa data têm menos probabilidade de serem rompidos do que os mais recentes, porque, à medida que os casais permanecem juntos, eles constroem o capital conjugal. Motivos de divórcio na meia idade: O abuso pelo parceiro, verbal, físico ou emocional Diferenças de valores ou de estilo de vida Infidelidade Abuso de álcool e drogas O fim do amor conjugal Relacionamentos homossexuais- os homossexuais que sofreram com atitudes homofóbicas por outras pessoas, tendem a ter depressão e aumentam os problemas de relacionamento. Homens homossexuais, que não se assumiram até a meia idade, frequentemente passam por uma busca prolongada pela identidade, marcada por culpa e segredos, casamentos heterossexuais e relacionamentos conflituosos com ambos os sexos Amizades- as redes sociais tendem a se tornar menores mais íntimas na meia idade. As amizades persistem e são a fonte mais poderosa de apoio emocional e bem estar, especialmente para as mulheres Trabalho Parentes Vizinhança Instituição voluntária Relacionamentos com filhos maduros São os pais de meia idade, geralmente as mulheres, que tendem a ser os guardiões das relações familiares, preservando os laços entre as várias ramificações da família estendida. Filhos adolescentes Pessoas que se encontram em duas épocas da vida popularmente ligada a crises emocionais( adolescência - meia idade) que frequentemente vivem na mesma casa. Ninho vazio Ocorre quando o filho mais jovem deixa a casa dos pais. Isso é sentido ainda mais por algumas mulheres que investiram pesadamente em suas funções de mãe, pois terão problemas de ajustamento ao ninho vazio. No entanto, para outras mulheres o ninho vazio traz alívio Cuidando dos filhos crescido Os pais ajudam mais os filhos a crescer quando eles são solteiros ou pais solos. Entretanto, os problemas dos filhos adultos reduzem o bem estar dos seus pais. Em um ambiente familiar de apoio e afeição, os conflitos podem ser gerenciados por meio de exposição de sentimentos. Ninho atravancado Também conhecida como síndrome giratória ou fenômeno bumerang. Quando os filhos retornam para a casa dos pais por conta de divórcio ou dificuldades financeiras. Relacionamentos com pais idosos Os relacionamentos positivos com os pais contribuem para um sentido forte de identidade e para o bem estar na meia idade. Maturidade filial- Quando os filhos de meia idade aprendem a aceitar e a entender as necessidades de dependência de seus pais O cuidado fica mais difícil com pessoas com limitações. Alguém com demência, pode ser desconfiado, agitado, depressivo, sujeito a alucinações, gerando os esgotamento do cuidador. O relacionamento com irmãos Os relacionamentos entre irmãos que permanecem em contato podem ser centrais ao bem estar Tornar-se avós Em alguns casos os avós criam os netos porque os pais são incapazes de cuidar dele. Essa parentalidade sub-rogada inesperada pode trazer esgotamento físico, emocional e financeiro, para adultos da meia idade ou mais velhos. Estudo Dirigido - Revisão Desenvolvimento Humano III Vida adulta jovem 1. O que significa ser adulto e quais são os fatores que afetam o momento da entrada na vida adulta ? 2. Quais são algumas das questões sexuais e de reprodução nesta fase da vida? 3. O que caracteriza o pensamento adulto? 4. O que influencia os diversos caminhos para idade adulta nos dias de hoje, e como os adultos emergentes desenvolvem um sentido de identidade adulta e um relacionamento autônomo com seus pais? Vida adulta intermediária 1. Quais são as alterações físicas que geralmente ocorrem durante a meia-idade, e qual é seu impacto psicológico? 2. O que explica a capacidade criativa, e como ela se modifica com a idade? 3. Como os padrões de trabalho e educação estão se modificando, e como o trabalho contribui para o desenvolvimento cognitivo? 4. Qual é o papel dos relacionamentos sociais nas vidas das pessoas de meia- idade? 5. Quais são as questões relacionadas à identidade que afloram durante a vida adulta intermediária? 6. De que forma os relacionamentos entre pais e filhos mudam à medida que os filhos se aproximam e chegam à idade adulta?