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citologia biologia celular organelas celulares

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Este documento apresenta uma visão geral sobre citologia focando nos retículos endoplasmáticos, ribossomos e complexo de Golgi, incluindo estruturas, composição e funções das diferentes organelas na célula. Detalhes sobre a importância da síntese de proteínas e outros aspectos relativos.

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CITOLOGIA Retículo Endoplasmático O retículo endoplasmático (RE) é uma organela essencial presente em todas as células eucariontes, como as de plantas, animais e fungos. Ele desempenha um papel fundamental na produção de diversas moléculas essenciais para o funcionamento celular. Estrutura e Tipo...

CITOLOGIA Retículo Endoplasmático O retículo endoplasmático (RE) é uma organela essencial presente em todas as células eucariontes, como as de plantas, animais e fungos. Ele desempenha um papel fundamental na produção de diversas moléculas essenciais para o funcionamento celular. Estrutura e Tipos: Rede Intrincada: O RE é uma extensa rede de membranas que formam sacos achatados (cisternas) e túbulos interconectados, distribuídos por todo o citoplasma da célula. Dois Tipos: O RE é dividido em dois tipos principais, com funções distintas: ○ Retículo Endoplasmático Rugoso (RER): Possui ribossomos aderidos à sua membrana, conferindo-lhe um aspecto granular.E está mais próximo do núcleo. É responsável pela síntese e modificação de proteínas. ○ Retículo Endoplasmático Liso (REL): Não possui ribossomos e apresenta uma superfície lisa. Está envolvido na síntese de lipídios, armazenamento de cálcio e desintoxicação celular. Funções: Síntese de Proteínas: O RER é o principal local de produção de proteínas. As proteínas sintetizadas nos ribossomos são inseridas na membrana do RER e sofrem modificações antes de serem encaminhadas para outras partes da célula ou para serem secretadas. Síntese de Lipídios: O REL é responsável pela produção de diversos tipos de lipídios, como fosfolipídios, que são componentes das membranas celulares, e esteroides, como o colesterol. Desintoxicação: O REL desempenha um papel importante na desintoxicação celular, metabolizando substâncias tóxicas e transformando-as em compostos menos nocivos. Armazenamento de Cálcio: O REL funciona como um reservatório de íons cálcio, que são essenciais para diversos processos celulares, como a contração muscular e a transmissão de sinais nervosos. Transporte Intracelular: O RE atua como um sistema de transporte interno da célula, distribuindo as substâncias produzidas para outras organelas ou para a membrana plasmática. Ribossomos Os ribossomos são estruturas celulares pequenas e densas, presentes em todas as células vivas, desde as bactérias mais simples até as células complexas de organismos multicelulares. Essas estruturas são fundamentais para a vida, pois são responsáveis pela síntese de proteínas, processo essencial para o crescimento, reparo e funcionamento de todas as células. Estrutura Composição: Os ribossomos são compostos por RNA ribossomal (rRNA) e proteínas. Subunidades: São formados por duas subunidades, uma maior e uma menor, que se unem durante a síntese proteica. Localização Os ribossomos podem ser encontrados livres no citoplasma, associados à membrana do retículo endoplasmático rugoso (RER) ou no interior de organelas como mitocôndrias e cloroplastos. Função A principal função dos ribossomos é a síntese de proteínas. Esse processo ocorre em várias etapas e envolve a leitura da informação genética contida no RNA mensageiro (mRNA), que serve como molde para a produção da proteína. Os ribossomos "leem" o mRNA e unem os aminoácidos na ordem correta, formando a cadeia polipeptídica que constitui a proteína. Importância da síntese de proteínas A síntese de proteínas é um processo contínuo nas células e é fundamental para: 1. Crescimento celular: As proteínas são os principais componentes estruturais das células. 2. Reparo celular: As proteínas são utilizadas para reparar danos nas células. 3. Metabolismo celular: Muitas proteínas atuam como enzimas, catalisando as reações químicas que ocorrem nas células. 4. Regulação celular: As proteínas desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos celulares. Complexo de Golgi É uma organela celular que desempenha um papel fundamental na produção, processamento, empacotamento e envio de substâncias no interior da célula. Estrutura O Complexo de Golgi é composto por um conjunto de sacos achatados e empilhados, chamados de cisternas. Essas cisternas são envolvidas por membranas e apresentam uma polaridade: 1. Face cis: É a face de entrada, voltada para o retículo endoplasmático. É por aqui que chegam as vesículas contendo as substâncias a serem processadas. 2. Face trans: É a face de saída, voltada para a membrana plasmática. É por aqui que as vesículas contendo as substâncias modificadas são liberadas. Funções As principais funções do Complexo de Golgi são: 1. Modificação de proteínas e lipídios: As substâncias que chegam do retículo endoplasmático passam por modificações, como a adição de açúcares (glicosilação), fosfatos ou outras moléculas. Essas modificações são essenciais para determinar a função final dessas substâncias. 2. Empacotamento e distribuição: Após as modificações, as substâncias são empacotadas em vesículas e direcionadas para seus destinos específicos. Algumas vesículas podem se fundir com a membrana plasmática, liberando seu conteúdo para o exterior da célula (secreção). Outras vesículas podem se fundir com outras organelas, como os lisossomos. 3. Formação de lisossomos: O Complexo de Golgi é responsável pela produção de lisossomos, organelas que contêm enzimas digestivas. Processo de Modificação e Transporte O processo de modificação e transporte no Complexo de Golgi ocorre de forma gradual, à medida que as substâncias se movem das cisternas cis para as cisternas trans. Em cada cisterna, enzimas específicas realizam modificações nas substâncias, preparando-as para suas funções finais. Lisossomos Apresentam-se como pequenos sacos contendo enzimas. Estão relacionados com o processo de digestão intracelular. Degradam partes obsoletas da célula em um processo chamado de autofagia. Eles são frequentemente chamados de "sacos suicidas" ou "lixões celulares" devido à sua função principal: a digestão intracelular. Estrutura Os lisossomos são pequenas vesículas esféricas envoltas por uma membrana simples. Em seu interior, encontram-se diversas enzimas hidrolíticas, capazes de quebrar uma grande variedade de moléculas, como proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucleicos. Essas enzimas funcionam em um ambiente ácido, o que as protege de degradar componentes celulares importantes. Funções As principais funções dos lisossomos são: 1. Digestão intracelular: Os lisossomos são responsáveis por digerir partículas que entram na célula por fagocitose (englobamento de partículas sólidas) ou pinocitose (englobamento de líquidos). Essas partículas são englobadas em vesículas que se fundem com os lisossomos, onde são digeridas. 2. Autofagia: Os lisossomos também digerem organelas celulares envelhecidas ou danificadas, em um processo chamado autofagia. Isso permite a renovação constante das organelas e a reciclagem de seus componentes. 3. Heterofagia: A heterofagia é a digestão de materiais provenientes do exterior da célula, como bactérias, vírus ou partículas de alimentos. 4. Apoptose: Os lisossomos podem participar do processo de morte celular programada (apoptose), liberando suas enzimas para digerir os componentes celulares. Formação dos Lisossomos Os lisossomos são formados a partir do Complexo de Golgi. As enzimas lisossômicas são sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso e transportadas para o Complexo de Golgi, onde são modificadas e empacotadas em vesículas que se transformarão em lisossomos. Peroxissomos Os peroxissomos são pequenas vesículas delimitadas por uma única membrana e repletas de enzimas. Essas enzimas estão envolvidas em reações nas quais o peróxido de hidrogênio (água oxigenada) é formado e posteriormente degradado. Funções Principais 1. Detoxificação: Uma das principais funções dos peroxissomos é a oxidação de substâncias tóxicas, como o álcool. As enzimas presentes nos peroxissomos transformam essas substâncias em compostos menos nocivos. 2. Metabolismo de lipídios: Os peroxissomos participam da degradação de ácidos graxos de cadeia longa, um processo conhecido como β-oxidação. Essa função é especialmente importante no fígado. 3. Síntese de plasmalogênios: Os plasmalogênios são um tipo de fosfolipídio que compõe as membranas celulares, especialmente no cérebro e no coração. Os peroxissomos são responsáveis por parte da sua síntese. 4. Produção de bile: No fígado, os peroxissomos contribuem para a produção de bile, substância essencial para a digestão de gorduras. Como Funcionam Os peroxissomos utilizam o oxigênio molecular para realizar reações oxidativas. Durante essas reações, é produzido peróxido de hidrogênio (H₂O₂), uma substância tóxica para a célula. No entanto, os peroxissomos possuem uma enzima chamada catalase, que decompõe o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio, tornando-o inofensivo. Citoesqueleto É uma rede complexa de filamentos proteicos que forma o arcabouço interno das células eucarióticas. Ele desempenha diversas funções essenciais, como: 1. Manutenção da forma celular: O citoesqueleto confere forma e resistência às células, impedindo que elas colapsem. 2. Organização interna: Ele organiza as organelas celulares, posicionando-as estrategicamente dentro da célula. 3. Movimento celular: O citoesqueleto está envolvido em diversos tipos de movimento celular, como a locomoção, a divisão celular e o transporte de vesículas. Componentes do Citoesqueleto O citoesqueleto é composto por três tipos principais de filamentos proteicos: 1. Microtúbulos: São longos e cilíndricos, formados por subunidades de tubulina. Os microtúbulos são responsáveis por diversas funções, como a formação do fuso mitótico durante a divisão celular, o movimento dos cílios e flagelos, e o transporte de vesículas dentro da célula. 2. Microfilamentos: Também conhecidos como filamentos de actina, são filamentos finos e flexíveis, formados por subunidades de actina. Os microfilamentos estão envolvidos na contração muscular, na formação do córtex celular (uma camada gelatinosa logo abaixo da membrana plasmática) e na locomoção celular. 3. Filamentos intermediários: São filamentos mais estáveis e resistentes, formados por diferentes tipos de proteínas, dependendo do tipo celular. Os filamentos intermediários proporcionam resistência mecânica às células e ajudam a manter a forma nuclear. Funções do Citoesqueleto 1. Suporte estrutural: O citoesqueleto fornece um arcabouço interno que mantém a forma da célula e resiste às forças mecânicas. 2. Movimento celular: Os microtúbulos e microfilamentos estão envolvidos na formação de cílios e flagelos, estruturas que permitem a locomoção de algumas células. Além disso, o citoesqueleto participa da contração muscular e da migração celular. 3. Transporte intracelular: O citoesqueleto serve como trilhos para o transporte de vesículas e organelas dentro da célula. Os microtúbulos, em particular, formam trilhos para o transporte de vesículas motoras. 4. Divisão celular: O citoesqueleto desempenha um papel fundamental na divisão celular, formando o fuso mitótico que separa os cromossomos durante a mitose. 5. Formação de junções celulares: O citoesqueleto está envolvido na formação de junções celulares, que conectam as células entre si e formam tecidos. Núcleo É a central de controle da célula, responsável por armazenar, replicar e expressar a informação genética. Ele desempenha um papel fundamental em todos os processos vitais da célula, desde o crescimento e desenvolvimento até a reprodução. Estrutura do Núcleo Celular 1. Envoltório Nuclear: É uma dupla membrana que separa o conteúdo do núcleo do citoplasma. Possui poros nucleares que permitem a passagem de moléculas entre o núcleo e o citoplasma. 2. Cromatina: É a forma como o DNA se apresenta no núcleo, associado a proteínas chamadas histonas. A cromatina pode estar condensada em cromossomos durante a divisão celular ou mais dispersa na forma de eucromatina durante a interfase. 3. Nucléolos: São regiões densas dentro do núcleo onde ocorre a síntese de ribossomos, estruturas essenciais para a produção de proteínas. 4. Nucleoplasma: É o material gelatinoso que preenche o interior do núcleo e contém diversos componentes, como enzimas e fatores de transcrição. Funções do Núcleo Celular 1. Armazenamento do material genético: O DNA, que contém as informações genéticas da célula, está localizado no núcleo. 2. Replicação do DNA: Antes da divisão celular, o DNA é duplicado para que cada célula filha receba uma cópia completa do genoma. 3. Transcrição: A informação genética contida no DNA é transcrita em moléculas de RNA mensageiro (mRNA), que servirão como molde para a síntese de proteínas. 4. Regulação da expressão gênica: O núcleo controla quais genes serão expressos em cada momento, determinando assim as características e funções da célula. Importância do Núcleo Celular 1. Coordena todas as atividades celulares: As informações genéticas contidas no núcleo determinam as características e funções de cada célula. 2. Assegura a transmissão das características hereditárias: Durante a divisão celular, o material genético é replicado e distribuído para as células filhas, garantindo a continuidade da vida. 3. Protege o material genético: O envoltório nuclear protege o DNA de danos e garante que a replicação e a transcrição ocorram de forma precisa.

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