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Este documento apresenta informações sobre gases inflamáveis e o GLP, incluindo conceitos básicos, propriedades e riscos. Discute a importância de segurança ao lidar com gases comprimidos e as medidas de precaução necessárias.

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gases inflamáveis 1. Conceito: gases são materiais que estão em um estado que não apresentam forma, tamanho ou volume (ocupam todo o recipiente) à medida que são aquecidos, aumentam o volume do recipiente; o volume do gás depende da sua temperatura e pressão;...

gases inflamáveis 1. Conceito: gases são materiais que estão em um estado que não apresentam forma, tamanho ou volume (ocupam todo o recipiente) à medida que são aquecidos, aumentam o volume do recipiente; o volume do gás depende da sua temperatura e pressão; gases comprimidos: quando se expandem, a temperatura diminui (promovendo o congelamento dos recipientes e das mangueiras); quando são comprimidos, a temperatura aumenta (promovendo o aquecimento dos cilindros de mergulho no enchimento); vapores: substâncias no estado gasoso que, em condições normais de temperatura e pressão, seriam sólidos ou líquidos; a maioria dos gases são mais densos que o ar (exceções: acetileno, hidrogênio, metano); temperatura crítica: temperatura acima da qual o aumento de pressão não pode mais liquefazer o gás, assim para liquefazer, seria necessário reduzir a temperatura até abaixo da temperatura crítica. a carga dos recipientes de gases são expressos em unidades de massa (inalterável mesmo com mudança de volume, pressão ou temperatura) ou metro cúbico ou metro cúbico padrão; na maioria dos casos, os gases inflamáveis se encontram comprimidos; riscos: sua alta pressão os torna uma potencial fonte de energia mecânica; ausência de odor e cor (nem todos); o gás que vaza se difunde com facilidade, se o regulador ou válvula se desconectar, o cilindro pode ser lançado como um foguete. 2. GLP a) propriedades: mistura de hidrocarbonetos líquidos, propano e butano, que embora gasoso nas CNTP, podem ser liquefeitos por resfriamento e/ou compressão; Se houver uma pressão de propano maior do que a de butanol tem-se um GLP mais rico, com maior pressão e menor peso. Se for o contrário, tem-se um GLP mais pobre, com menor pressão e maior peso; inodoro (por causa disso é obrigatória a adição de um agente odorizante ao GLP comercializado em botijões, a base de enxofre, amercaptans. Para alguns usos, como quando o gás é utilizado como gás propelente de cosméticos, os odorizantes não são adicionados; a queima é limpa e tem reduzido nível de emissão de particulados, óxidos de enxofre, nitrogênio e co2 por sua alta proporção de carbono e hidrogênio; não é tóxico e não contamina a água nem o solo peso específico (fase gás) é de 2, como é alto em relação ao ar atm, no caso de vazamentos, tende a se acumular em partes mais baixas, podendo causar acidentes caso haja ignição; na temperatura ambiente, se apresenta na fase líquida caso a pressão seja igual a pressão de vapor saturado. Temperatura crítica e pressão crítica do propano e butano - 96 e 152, 43 e 37; Devido à pressão do interior, não há como ocorrer a entrada de ar para formar a mistura explosiva dentro do recipiente; vazamentos ocorrem a baixa temperatura (vaporização endotérmica, por isso que quando o botijão fornece mais gás que sua capacidade de vaporização ele tende a suar e mesmo exibir cristais de gelo na parede externa e efeito joule-thomsom), podendo vir a causar queimadura por frio, e na fase líquida, queimadura por enregelamento a medida que o botijão se torna frio, sua capacidade de fornecer GLP em fase vapor diminui, por isso as centrais de GLP devem ser planejadas levando-se em conta a necessidade de gás em estado vapor da instalação e a temperatura média do ambiente onde está instalada a central para garantir a evaporação adequada do gás; asfixiante; quando a concentração na atmosfera é de acima de 30%, o GLP provoca falta de ar, fadiga, diminuição da visão, alteração do humor, dor de cabeça, confusão, decréscimo da atividade motorola, estupor, náuseas, sufocamento, podendo levar ao coma e à morte; O cilindro cheio, contém 85% no seu estado líquido e 15% em seu estado vapor, esse espaço de vapor é deixado para permitir a expansão do líquido quando ele for aquecido da temperatura do ar e da luz solar. À medida que a fase gasosa é retirada, a queda da pressão interna promove o deslocamento do equilíbrio líquido//vapor no sentido da geração de mais vapor. Durante o esvaziamento, a pressão permanecerá inalterada se a temperatura permanecer também inalterada e ainda restar líquido, independente do tamanho do tanque; no processo de pressurização para liquefação, o volume diminui 250 vezes. A pressão para isso é de 1500 kpa. Dependendendo das condições climáticas e da composição do GLP, a pressão do recipiente varia de 3 a 10 kgf/cm3 (normalmente se encontra a 7 kgf/cm2) faixa de inflamabilidade do propano - 2,1% a 9,5%, no meio ambiente. A do butano é de 1,8% a 8,4%. Ou seja, ao se atingir uma concentração de 2% de GLP num ambiente (e até 9%), a combustão pode ser iniciada se tiver uma fonte de ignição; a densidade média do GLP é de 522 kg/m3, seu poder calorífico é de 11.330 kcal/kg recipientes com capacidade acima de 0,5 m3 são estacionários e abaixo disso, transportáveis; existem dois tipos de P-20 (um deles é retornável para a distribuidora e o outro possui uma válvula como recarga, a partir de uma central de gás). Há outra válvula de excesso que indica o final do abastecimento. Ele opera deitado, pois o glp é injetado na forma líquida no carburador das empilhadeiras. Possui uma válvula de segurança e alívio que libera o gás se a pressão interna ultrapassar 17.5 kgf/cm2. A válvula do P-2 é automática. Ao encaixar o engate, ele empurra o pino que libera o gás. o P2, não possui regulador de pressão nem parafuso de segurança para sob pressão ou aquecimento. No topo de todos os outros recipientes que contém líquidos e gases inflamáveis, existem dispositivos concebidos para limitar a pressão interna. As válvulas do p-5, p-8 e p-13 são automáticas, com reguladores de pressão e possuem no bojo um parafuso fusível que se funde a aproximadamente 70 graus celsius, permitindo o alívio de pressão no recipiente, se necessário. As válvulas do P-45 são manuais e próprias para interligação a uma tubulação coletora, possui também uma válvula para sobrepressão e aquecimento. Essas válvulas funcionam basicamente pela existência de molas que mantêm a vedação. A resistência da mola estabelece a pressão máxima interna a ser admitida antes de a válvula de segurança permitir a passagem de glp para o meio externo; botijões de uso doméstico: pressão de ruptura - 86; pressão máxima de trabalho admissível - 17,6, ou seja, botijão explode se for submetido a uma pressão 5 vezes maior que a sua pressão máxima de trabalho. A mangueira deverá ser de material metálico flexível (podendo ser utilizada mangueira de PVC transparente com comprimento entre 0,8 e 1,25. Deve possuir tarja amarela e o prazo de validade, são fixadas no botijão e no regulador de pressão do botijão através de abraçadeiras. O regulador de pressão é a peça que regula a passagem do gás do botijão para a mangueira (reduz a pressão interna do botijão para 2,8kpa). O cone borboleta abre a válvula do recipiente e deixa passar o gás para o regulador. Todos esses acessórios possuem validade de 5 anos. é obtido em processo convencional nas refinarias ( a partir de petróleo cru) ou produzido a partir do gás natural em unidades de processamento de gás natural; em condições normais, não explodem, mas isso pode ocorrer se o recipiente permanecer em contato direto com altas temperaturas por período prolongado (Bleve). prevenção, controle e extinção: controle de vazamentos; isolamento de risco; controle de eletricidade estática (aterramento, umidificação do ambiente, uso de roupas apropriadas); SPDA sistemas de resfriamento por meio de aspersores (chuveiros automáticos); canhões monitores e linhas manuais; válvulas de excesso de fluxo; extintores de água em neblina, pó químico ou co2; antes da extinção do fogo: estancar o vazamento. Depois: resfriar o recipiente. b) BLEVE Explosão do Vapor Expandido pelo Líquido em Ebulição; processo físico que envolve o rompimento do recipiente, liberação repentina do líquido sob pressão que se expande rapidamente em razão da mudança brusca do seu estado físico para gás. Fenômeno de explosão de um tanque com projeção de fragmentos e de expansão (onda de choque); não tem a ver com inflamabilidade, porém a inflamabilidade do líquido altera os efeitos da explosão. Se a substância for inflamável, poderá ocorrer a sua queima (se houver fonte de ignição), com a formação da Bola de Fogo; pode ocorrer em recipientes com líquidos ou gases liquefeitos quando uma parte do recipiente recebe um aquecimento localizado. Em gases liquefeitos, pode ocorrer o bleve mecânico, sem ocorrência de aquecimento pelo fogo ( ou seja, o metal é rompido devido a um dano mecânico; quando o aquecimento é feito abaixo do nível do líquido, a maior parte do calor é absorvida pelo líquido, aumentando a vaporização do mesmo e a pressão no interior do recipiente. Quando o aquecimento é realizado acima do nível do líquido, além do aumento da pressão interna, tem-se a diminuição da resistência da chapa metálica; quando é causado por chamas, quando o tanque se rompe, a pressão cai de repente e grandes quantidade de líquido, em ebulição, evaporam-se expandindo-se e inflamando-se rapidamente; condições para que ocorra: um líquido deve estar presente; vapores ou gases somente não sofrem BLEVE (a regra de recipientes vazios são mais perigosos que os parcialmente cheios não vale para o GLP); a água pode sofrer bleve, quando abre-se a tampa da panela de pressão e a água nela estava acima do seu ponto de ebulição, fazendo a panela explodir; o líquido deve estar em local vedado. Um recipiente ventilado somente estará sujeito a bleve se a ventilação estiver danificada ou inadequada para a pressão interna; a temperatura do líquido deve estar acima da sua temperatura de ebulição; quanto maior a pressão na superfície do líquido, maior a temperatura necessária para produzir a ebulição; quando o recipiente de líquido é fechado e depois aquecido, a pressão de vapor aumenta e, com isso, o ponto de ebulição fica elevado; o calor nem sempre é essencial. Alguns líquidos possuem ponto de ebulição baixo, logo, eles estão acima do seu ponto de ebulição, mesmo à pressão ambiente; falha estrutural. Pode ser devida a: incidência direta das chamas (a ruptura do recipiente ocorre quase sempre no metal em torno do espaço vapor); falha do recipiente devido à fadiga do metal, válvulas de alívio danificadas ou inadequadas e danos mecânicos por colisão ou corrosão; indução térmica, danos mecânicos, sobre-enchimento do recipiente, reações descontroladas, superaquecimento. proteção contra o bleve: resfriamento com água, com linha de proteção com jato d'água neblinado. c) Em casos de vazamento: usa-se água em neblina para bloquear a dispersão da nuvem de gás até a eliminação total do vazamento; jato de fogo: o vazamento à alta velocidade de um gás ou vapor sob pressão acarreta formação do jato que arrasta grande quantidade de ar devido a sua turbulência. Se uma fonte de ignição estiver próxima e a concentração do produto estiver entre os limites de inflamabilidade, ocorrerá o jato de fogo ; caso não ocorra a ignição imediata, pode-se formar uma nuvem inflamável que ao entrar em contato com uma fonte de ignição poderá gerar dois fenômenos: flashfire e VCE - explosão da nuvem de vapor. O flashfire é a ignição retardada de uma nuvem de gás sem efeitos de sobrepressão, porém com efeitos térmicos. Esse evento não traz maiores consequências à população circunvizinha, normalmente ocorre com massas inferiores a 1000 kg. A explosão da nuvem de vapor (VCE) é a ignição retardada de uma nuvem de vapor onde podem ocorrer efeitos significativos de sobrepressão, gerando danos. d) em caso de incêndio: aproximação sempre a favor do vento; somente deve ser apagado se houver condições de estancar o vazamento (pois o fogo consome o produto vazado, não permitindo o deslocamento da nuvem de gás); no caso de tanques expostos a calor de fogo externo, se a válvula de alívio liberar vapor pressurizado, o nível de líquido cai, expondo uma área crescente de metal ao superaquecimento. A 20 graus celsius existe suficiente calor no propano líquido para vaporizar quase instantaneamente cerca de ⅓ do mesmo se a pressão é reduzida à pressão atm. Se uma fonte de calor externa aquece o recipiente, pode haver calor suficiente para vaporizar todo o conteúdo do mesmo.

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