Avaliação do Consumo Alimentar PDF
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This PDF document explores methods for assessing food consumption, including household surveys and food budgeting. It also discusses the use and relevance of the surveys with examples of studies.
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Avaliação do Consumo Alimentar Produção alimentar Exportações Importações...
Avaliação do Consumo Alimentar Produção alimentar Exportações Importações Usos não alimentares Balanças Stocks existentes alimentares Disponibilidade alimentar total Perdas de produção e Auto-produção distribuição e doações Usos para restauração Aquisição familiar Stock das Inquéritos despensas Perdas / Desperdícios familiares Disponibilidade familiar Factores que afectam distribuição alimentar entre os elementos do agregado familiar Inquéritos individuais Consumo individual Adaptado de Encyclopaedia of Food Science, Food technologyand Nutrition (DietarySurveys). Academic Press, 1993. 1 Sumário 1. Inquéritos familiares (definição e métodos) 2. Inquéritos aos orçamentos familiares, como caso particular (metodologia, vantagens e limitações) 3. Projeto DAFNE e ANEMOS DAFNE-ANEMOSsoft 4. Uso e relevância (exemplos de estudos) Inquéritos Familiares 2 INQUÉRITOS FAMILIARES Unidade de estudo: família + económicos que inquéritos individuais não fornecem dados sobre distribuição alimentar dos membros da família (resultados expressos em quantidade de alimento/pessoa) + úteis em estudos ecológicos - formulação de hipóteses Métodos utilizados: estimam disponibilidade familiar Contabilização de alimentos // Inventário Registo familiar // Listas CONTABILIZAÇÃO DE ALIMENTOS (food account) o responsável do AF mantém um registo detalhado das quantidades (e preços) dos produtos alimentares adquiridos para o lar (incluindo ofertas e autoprodução) estima-se também o consumo extra domiciliário (através de uma lista das aquisições diárias elaborada por cada um dos membros do AF) 3 INVENTÁRIO (inventory) idêntico ao método anterior mas inclui também a realização (pelo entrevistador ou responsável do AF) de um inventário de todos os produtos alimentares existentes no alojamento no início e no fim do período de observação - vantagem de ser + preciso em relação à quantidade de alimentos realmente disponível para consumo em cada uma das famílias - desvantagem de alertar para os alimentos armazenados REGISTO FAMILIAR (household record) são pesados ou quantificados por medidas caseiras todos os alimentos a consumir (crús ou cozinhados) tendo em conta desperdícios de preparação (parte edível). São estimados e subtraídos os gastos com visitas e os desperdícios finais (prato). Por xs também se faz registo individual (consumo extra domicílio) e do gasto com animais domésticos. EX: (se necessário podem realizar-se mais visitas) Visita da manhã: o entrevistador recolhe informação sobre as quantidades de alimentos utilizados no PA, estima os desperdícios finais do jantar do dia anterior e pesa aquilo que vai ser utilizado no almoço. Visita da tarde: o entrevistador estima os desperdícios finais do almoço e pesa o que vai ser utilizado no jantar. - técnica que combina registo e memória 4 LISTAS (list-recall) com o auxílio de um questionário estruturado (listagem de alimentos adequada aos HA da pop. a estudar) é pedida ao representante do AF informação quantitativa e preço de todos os alimentos adquiridos (comprados, oferecidos ou produzidos) e consumidos pelo AG durante um dado período de tempo (habitualmente 1 semana) - fácil e económico - necessita apenas 1 visita (1 entrevistador) - recorre à memória (importante avisar responsável do AF antes da visita para que este possa guardar talões de compra, o que pode distorcer padrões de compra) - não fornece informação sobre consumo fora do domicílio, de visitas, dos diferentes elementos do AF INQUÉRITOS FAMILIARES Métodos utilizados: estimam disponibilidade familiar bruta - Indirectos - Contabilização de alimentos // Inventário + indicados em populações com abastecimento exterior e nível educacional líquida - Directos - Registo familiar // Listas + indicado em populações com auto-produção e nível educacional // abastecimento exterior Escolha do método: - Principal origem do abastecimento - Tipo de avaliação pretendida - Escolaridade dos inquiridos - Disponibilidade de inquiridores - Duração do estudo -… 5 Inquéritos aos Orçamentos Familiares IOF/HBS Conceito, vantagens e limitações INQUÉRITOS AOS ORÇAMENTOS FAMILIARES (HBS) Exemplo típico do método de Contabilização de Alimentos realizados regularmente (anualmente até 5/5 anos) por instituições governamentais Inquéritos com representatividade nacional Visam os Agregados Familiares e não os seus indivíduos em particular tem essencialmente fins económicos (visam apurar receitas e despesas dos agregados familiares) 6 IOF/IDEF Portugal Inquérito aos orçamentos familiares (IOF 1967) ▼ séries quinquenais Inquérito às Despesas das Famílias (IDEF 2015/2016) O desenvolvimento destes inquéritos visa: em primeiro lugar, a atualização periódica da estrutura das despesas da população residente no país (pilar fundamental para a atualização do cabaz de bens e serviços utilizado no Índice de Preços do Consumidor); recolher dados sobre o rendimento disponível monetário e não monetário dos agregados familiares; recolher dados sobre alguns indicadores de conforto básico. INE. DESTAQUE 19 de dezembro de 2016: As famílias despenderam mais de 60% em habitação, transportes e alimentação - 2015 INE. DESTAQUE 19 de dezembro de 2016: As famílias despenderam mais de 60% em habitação, transportes e alimentação - 2015 7 INE. DESTAQUE 19 de dezembro de 2016: As famílias despenderam mais de 60% em habitação, transportes e alimentação - 2015 8 IOF INE – Portugal Amostra: aleatória estratificada e multietápica, representativa dos agregados familiares residentes em alojamentos não coletivos no território nacional. Tamanho amostral: 1990 – 12 403 af (40 047 indiv.) 1995 – 10 554 af (32 124 indiv.) 2000 – 10 020 af (28 311 indiv.) 2005 – 10 403 af 2010 – 9 489 af 2015 – 11 398 af Unidade amostral: Agregado familiar: pessoa/grupo de pessoas a viverem juntas e a partilharem despesas alimentares Taxa de respostas: 1990 – n.d. 1995 – 77,3 % 2000 – 73,2 % 2010 – 68 % 2015 - 64,1% Registo alimentar: registo diário de cada membro do AF (compras, autoprodução e ofertas) (questionário aberto) (valores monetários e pesos) (fora de casa – registado em valor monetário mas não em pesos) 9 Período de registo alimentar: 7 dias – 1990; 14 dias – 1995 Variação sazonal: recolha de dados distribuída pelos 12 meses do ano Número de códigos registados: 500 10 COICOP (Classificação do Consumo Individual por Objetivo da OCDE) CCIO (Classificação Portuguesa do Consumo Individual por Objetivo) INE. CLASSIFICAÇÃO PORTUGUESA DO CONSUMO INDIVIDUAL POR OBJECTIVO 2009. Lisboa, 2010 11 Computing food/beverages availability Average per capita obtained hh daily availability Number of recording days x hh size Vantagens Aplicados com regularidade em muitos países Utilização de amostras com representatividade nacional Conduzidos com metodologias semelhantes Dados acessíveis a baixo custo Permitem a ligação da informação alimentar com dados demográficos e socioeconómicos (agregado e membros do agregado) 12 Limitações Não idealizados para fins alimentares/nutricionais Não consideram diferenças de idade/género dos membros do agregado familiar Períodos de recolha diferentes por país Falta de informação sobre consumo alimentar fora de casa HBS DAFNE-ANEMOSsoft 13 The recognition of the limited quantity, quality and comparability of European dietary sources EU funded proj. DAta Food NEtworking project (1990-…) Coordination: University of Athens Medical School Support: European Commission Aim: the creation of a European, regularly updated databank of comparable food and socio-demographic information DAFNE - DAta Food NEtworking EUROPEAN FOOD AVAILABILITY DATABANK BASED ON HOUSEHOLD BUDGET SURVEYS Ideia: 1980 Liderança: Profª Anthonia Trichopoulou National Nutrition Centre in Athens, Grécia Objectivo geral: - harmonização dos dados Europeus relativos aos IOF’s - construção, a baixo custo, de base de dados alimentar/nutricional 14 Objectivos específicos: - identificar disparidades de hábitos alimentares e seus determinantes sócio-demográficos; - avaliar a evolução temporal das práticas alimentares; - identificar sub-grupos populacionais com hábitos alimentares desajustados; - desenvolver medidas preventivas que visem alterar as escolhas dos consumidores e implementar uma alimentação saudável. 15 DAFNE methodology Data harmonization Food/beverages 15 main groups / 32 subgroups + https://ec.europa.eu/health/archive/ph_projects/2002/monitoring/dafne_code_en.pdf Socio-demographic variables Locality: urban, semi-urban, rural HH head education: Illiterate/elementary, Secondary, Higher HH head occupation: Manual, Non-manual, Retired, Unemployed, Other HH composition type: 1 A, 2A, 1E, 2E Estimation of daily availability per person (independent of age or gender) 16 DAFNE-ANEMOSSoft ▪ Disponibilidades familiares médias de alimentos/bebidas (15 grupos/???subgrupos) ▪ Nacional, por localidade, educação, ocupação e tipo de agregado familiar Dados metodológicos Comparações dentro de um país Comparações entre países Evolução temporal 17 Uso e relevância alguns estudos… Inquéritos aos Orçamentos Familiares Úteis para estudar Níveis e padrões alimentares Evolução temporal Comparação entre países Adequação a recomendações alimentares Identificar subgrupos populacionais com deficiências específicas Associação entre alimentação e saúde Influencias sociodemográficas Implementação e avaliação de políticas alimentares Sistemas de monitorização e vigilância 18 REGIONAL FOOD AND NUTRIENT AVAILABILITY IN RESENTATIVE SAMPLES OF PORTUGUESE HOUSEHOLDS FROM 1990 TO 2000 Rodrigues SSP, Trichopoulou A, de Almeida MDV ICCAS 2010 1990-1995-2000 Disponibilidade familiar em Portugal ( % de diferença da média de 1990) Bebidas alcoólicas Cereals Açúcar/prod. açucarados 200 Alcoholic beverages Potatoes Gorduras/óleos Non-alc. Beverages Pulses 100 Pescado Sugar and products Meat 0 Leite/prod. lácteos Vegetables Fish and seafood Fruits Eggs Cereais, batatas, leguminosas Nuts Milk and products Fruta, Prod. hortícolas Added lipids Carne/prod. cárneos Index 100 Portugal - 1990 Refrigerantes Portugal - 1995 Portugal - 2000 19 Evolução da disponibilidade familiar REGIONAL (1990-2000) Cereal and products Cereal and products Index 100 = mean availability of the 150 150 Alcoholic beverages Potatoes and starchy roots Alcoholic beverages Potatoes and starchy roots correspondent region in 1990 Non-alcoholic beverages 100 Pulses Non-alcoholic beverages 100 Pulses 1995 (% deviation from Index 100) 50 2000 (% deviation from Index 100) 50 Sugar and products Meat and products Sugar and products Meat and products 0 0 Cereal and products Vegetables Fish and seafood Vegetables Fish and seafood 150 Alcoholic beverages Potatoes and starchy roots Fruit Eggs N Fruit Nuts Eggs Milk and products Non-alcoholic beverages 100 Pulses Nuts Milk and products LvT 50 Added lipids Sugar and products Meat and products Added lipids 0 Cereal and products Cereal and products Vegetables Fish and seafood 150 150 Alcoholic beverages Potatoes and starchy roots Alcoholic beverages Potatoes and starchy roots Non-alcoholic beverages 100 Pulses Non-alcoholic beverages 100 Pulses Fruit Eggs 50 50 Nuts Milk and products Sugar and products Meat and products Sugar and products Meat and products Added lipids 0 0 Vegetables Fish and seafood Vegetables Fish and seafood C Fruit Eggs Fruit Eggs Alt Nuts Milk and products Nuts Milk and products Alg Added lipids Added lipids Cereal and products Cereal and products 200 200 Alcoholic beverages Potatoes and starchy roots Alcoholic beverages Potatoes and starchy roots 150 150 Non-alcoholic beverages Pulses Non-alcoholic beverages Pulses 100 100 Sugar and products 50 Meat and products Sugar and products 50 Meat and products 0 0 Vegetables Fish and seafood Vegetables Fish and seafood Fruit Eggs Fruit Eggs Az Nuts Milk and products Nuts Milk and products M Added lipids Added lipids por REGIÃO - 2000 HORTÍCOLAS (g/pessoa/dia) Vegetables Nut2.shp FRUTA 102.7 - 106.5 (g/pessoa/dia) 122.2 130.3 - 132.8 155.9 20 VEGETAIS (g/pessoa/dia) Portugal 1990 - 2000 151 149 137 2000 1990 1995 2000 92% vegetais frescos 8% vegetais processados Portugal 2000 VEGETAIS FRESCOS 11% Cebola 6% Cenoura 6% Tomate 15% Alface 6% Feijão verde Couve branca Outras couves 12% Grelos Outros 18% 3% 23% 21 Portugal 2000 250 234 228 Primavera 225 Verão 200 Outono 175 168 165 Inverno 148 149 150 126 127 125 100 75 50 25 0 (g/pessoa/dia) (ml/pessoa/dia) Vegetais Fruta por EDUCAÇÃO - 2000 FRUTA (g/pessoa/dia) 1ª 2ª Superior 1ª 2ª Superior 1ª 2ª Superior 1990 1995 2000 22 Disponibilidade REGIONAL de energia/nutrientes, 2000 Energy (Kcal) 1672 1672 - 2016 2016 - 2353 CHO (E%) Protein ( E %) Lipids (E%) Alcohol ( E %) 45 - 50 14 - 15 26 - 30 1 -3 51 - 59 16 - 17 31 - 36 4 Disponibilidade REGIONAL de outros componentes, 2000 Simple sugars (E%) Sodium (g) 16 Fibre (g) 16 5.8 - 6.4 17 - 18 6.5 - 7.1 17 - 20 23 por PAÍSES EUROPEUS – 2000 FRUTA (g/pessoa/dia) por PAÍSES EUROPEUS - 2000 Prod. HORTÍCOLAS (g/pessoa/dia) 24 por PAÍSES EUROPEUS - 2000 FRUTA (g/pessoa/dia) 25 PORTUGAL tem uma ALIMENTAÇÃO MEDITERRÂNICA? Sara Rodrigues 26 Portugal é referido como país mediterrânico! Não só pela sua história, pelas sua práticas sociais e culturais, (Ribeiro, 1998) mas também pelos seus hábitos alimentares. (Nestle, 1995; Willett et al., 1995; Serra-Majem et al., 1997; Assman et al., 2000) IOF Disponibilidade INE familiar de alimentos 27 MAI Mediterranean Adequacy Index* Razão da % energia vinda de: “Alimentos Mediterrânicos” [cereais e derivados, leguminosas, batatas, hortícolas, fruta, frutos secos, peixe, óleos vegetais e vinho] “Alimentos Não-Mediterrânicos” [leite e produtos lácteos, carne e derivados, ovos, gorduras animais, refrigerantes, açucar e produtos açucarados]. * Como proposto por Alberti-Fidanza et al. in 1999 Min: 0; Máx: + DM: 4 (Nicotera, Itália 1960) Adesão ao padrão alimentar Mediterrânico - MAI P Rodrigues SS, Caraher M, Trichopoulou A, de Almeida MD. (2008) Portuguese households' diet quality (adherence to Mediterranean food pattern and compliance with WHO population dietary goals ): trends, regional disparities and socioeconomic determinants. Eur J Clin Nutr. 62(11): 1263-72. 28 Adesão ao padrão alimentar Mediterrânico - MAI P 1990 2000 Madeira Lisboa vT, 2,6 2,3 Açores 2,5 2,3 1,7 1,7 1,9 1,8 2,1 2,4 2,1 2,2 2,9 2,8 Rodrigues SS, Caraher M, Trichopoulou A, de Almeida MD. (2008) Portuguese households' diet quality (adherence to Mediterranean food pattern and compliance with WHO population dietary goals ): trends, regional disparities and socioeconomic determinants. Eur J Clin Nutr. 62(11): 1263-72. Comparação com outros países Europeus (2000) Cereals Spirits Potatoes Wine 500 Pulses Carne/prod. cárneos 375 Beer 250 Meat/products Bebidas alcoólicas (vinho) Softdrinks 125 Fish/seafood/dishes Prod. hortícolas, Sumos de fruta/vegetais 0 -125 Stimulants Eggs -250 Cereais, batatas, leguminosas Mineral water Milk/products Fruta, Pescado Fruit/vegetable juices Animal fats/oils Azeite Refrigerantes Sugar/products Vegetable fats/oils (other than olive oil) Vegetables Olive oil Açúcar/prod. açucarados Fruits Nuts Portugal 2000 Spain 1999 Greece 1998 Cereals Cereals Spirits Potatoes 500 Spirits Potatoes Wine Pulses 500 375 Wine Pulses 375 Beer 250 Meat/products Beer 250 Meat/products 125 125 Softdrinks Fish/seafood/dishes 0 Softdrinks Fish/seafood/dishes 0 -125 -125 Stimulants Eggs Stimulants Eggs -250 -250 Mineral water Milk/products Mineral water Milk/products Fruit/vegetable juices Animal fats/oils Fruit/vegetable juices Animal fats/oils Sugar/products Vegetable fats/oils (other than olive oil) Sugar/products Vegetable fats/oils (other than olive oil) Vegetables Olive oil Vegetables Olive oil Fruits Nuts Fruits Nuts Portugal 2000 U. Kingdom 1999 Ireland 1999 Finland 1998 Norway 1998 Portugal 2000 Belgium 1999 Germany 1998 Austria 1999 (% de diferença da média de Portugal) 29 Adesão ao padrão alimentar Mediterrânico - MAI DM Santos, SSP Rodrigues, A Trichopoulou, MDV de Almeida. (2009) Adherence to the Mediterranean Diet by Portuguese Elderly. 4th International Academy on Nutrition and Age Related Diseases: Research and Practice. Paris 5 July 2009. JNHA. 13(Supl2): S21-S22. 30 Apesar das limitações… 1 - Germany: The Melander family of Bargteheide Food expenditure for one week: 375.39 Euros or $500.07 31 2 - United States: The Revis family of North Carolina Food expenditure for one week $341.98 3 - Italy: The Manzo family of Sicily Food expenditure for one week: 214.36 Euros or $260.11 32 4 - Mexico: The Casales family of Cuernavaca Food expenditure for one week: 1,862.78 Mexican Pesos or $189.09 5 - Poland: The Sobczynscy family of Konstancin-Jeziorna Food expenditure for one week: 582.48 Zlotys or $151.27 33 6 - Egypt: The Ahmed family of Cairo Food expenditure for one week: 387.85 Egyptian Pounds or $68.53 7 - Ecuador: The Ayme family of Tingo Food expenditure for one week: $31.55 34 8 - Bhutan: The Namgay family of Shingkhey Village Food expenditure for one week: 224.93 ngultrum or $5.03 9 - Chad: The Aboubakar family of Breidjing Camp Food expenditure for one week: 685 CFA Francs or $1.23 35