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Aula 04 - Memória - resumido (mais reusmido).pdf

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DEFINIÇÃO “(...) meio pelo qual mantemos e acessamos nossas experiências passadas para usar a informação no presente” (TULVING; CRAIK, 2000 apud STERNBERG, 2008, p. 156) Estágios/Processos da Memória Armazenagem Transformação de Retirar ou usar...

DEFINIÇÃO “(...) meio pelo qual mantemos e acessamos nossas experiências passadas para usar a informação no presente” (TULVING; CRAIK, 2000 apud STERNBERG, 2008, p. 156) Estágios/Processos da Memória Armazenagem Transformação de Retirar ou usar dados sensoriais informações em uma forma de Processo de armazenadas representação manutenção de anteriormente mental. informações codificadas na memória Codificação Recuperação (STERNBERG, 2008) Tarefas Usadas para Medir a Memória  Recordação X Reconhecimento  Memória explícita X Memória implícita Modelo das 3 armazenagens (STERNBERG, 2008, p. 160) Armazenagem Sensorial  Memória de curtíssimo prazo (0,1 a 0,5 seg);  Memória icônica  Armazena aquilo que é captado pelos sistemas sensoriais;  Proporciona aos estágios posteriores um tempo extra para captar dados fugazes  Noção de continuidade;  Ex.: assistir a um filme – a MS é quem possibilita a sensação de um fluxo regular das imagens; Armazenagem de Curto Prazo  Centro da consciência;  O conteúdo permanece por cerca de 30 seg. (via de regra).  A informação tende a ser guardada acusticamente (como soa), em lugar de visualmente.  O conteúdo da MS é transferido para a MCP conforme o nível de atenção dedicada ao estímulo. MCP e Pensamento  MCP – importante papel no pensamento;  Resolução de problemas: a MCP armazena partes do problema bem como acessa informações da MLP;  Ex.: Operações matemáticas feitas mentalmente;  MCP → “quadro-negro”, no qual a mente realiza computações e exibe resultado para uso posterior;  MCP → crucial nos processos de linguagem (conversas, leituras...);  Problemas complexos: analogias geométricas... Armazenagem de Longo Prazo  Trata de informações que podem durar horas, dias, meses, anos e até uma vida inteira.  Capacidade: não se sabe, nem se sabe como se poderia saber  Alguns teóricos assumem a possibilidade de que sua capacidade seja infinita.  Dá-se muito mais em nível semântico.  Hipocampo: fundamental para consolidação de informações na memória de longo prazo. Estudo de Bartlett (1950) Modelo de Níveis de Processamento Nível de Base para o Exemplo Processamento processamento Físico Características Palavra: MESA visualmente aparente Pergunta: A palavra está das letras escrita em maiúsculas? Acústico Combinações de som Palavra: GATO associadas com letras Pergunta: A palavra rima (por exemplo, rima) com PATO? Semântico Significado da palavra Palavra: NARCISO Pergunta: A palavra é um tipo de planta? (Sternberg, 2008, p. 166) Modelo Inicial da Memória de Trabalho Esboço visuo- Executivo espacial Alça fonológica Central Modelo Final da Memória de Trabalho Executivo Central Esboço Visuo- Buffer Alça fonológica Espacial episódico Significados Memória de Longo Prazo Linguagem Visuais Episódica Elementos da Memória de Trabalho Esboço Guarda por um tempo muito curto imagens visuais visual/espacial Guarda o discurso interior para compreensão verbal e Alça fonológica repetição acústica Armazenagem fonológica; Repetição subvocal Executivo Decide qual informação processar mais e como fazê-lo; Envolvido no raciocínio e na compreensão de ordem central superior – é central à inteligência Buffer Integra informações de diferentes partes da memória de trabalho de forma que elas tenham sentido para nós. episódico Comparação Enfatiza os receptáculos estruturais para a informação armazenada; Modelo de 3 armazenagens Depósito no qual as informações são armazenadas passivamente. Ressalta as funções no comando dos Modelo de processos de memória (codificação, armazenamento e recuperação); Memória de Trabalho Estúdio de produção multimídia (ilha de edição) Múltiplos Sistemas de Memória Memória Semântica Conhecimento geral sobre o mundo. Informações que não nos são únicas. Não são recordadas em um contexto temporal específico. Ex: Quem é o pai da psicanálise? Memória Episódica Eventos ou episódios vivenciados pessoalmente. Ligada a contextos espaciais e temporais específicos. Ex: O que vocês fizeram no verão passado? Parece envolver áreas distintas do cérebro. Memória Deficiente Perda parcial ou total de eventos ocorridos anteriores Amnésia a algum trauma. Tende a ser recuperada a partir dos eventos mais Retrógrada remotos aos mais recentes. Incapacidade de se lembrar de eventos que Amnésia ocorreram após um evento traumático. Vive-se num “eterno presente” Anterógrada Geralmente, está associada a lesões no hipocampo. Incapacidade de se lembrar de eventos que Amnésia ocorreram durante os primeiros anos de vida (até os 5 anos, geralmente). Infantil Desenvolvimento cognitivo; modo de processamento da informação. Lei de Regressão Mnêmica (Lei de Ribot, 1881)  Em geral, lesões ou doenças cerebrais tendem a afetar a memória da seguinte forma:  Perda dos conteúdos no sentido inverso que os adquiriu (primeiramente os elementos recentemente adquiridos, depois os mais antigos);  Perda inicial dos elementos mais complexos, depois os mais simples;  Perda inicial dos elementos mais estranhos, depois os mais familiares;  Perda inicial dos elementos mais neutros, depois os elementos afetivos, e apenas no fim, os hábitos e comportamentos mais costumeiros. (Dalgalarrondo, 2012) Doença de Alzheimer  Doença degenerativa que causa demência e perda de memória;  Diagnóstico: perda de memória + alterações de pelo menos umas das seguintes áreas: linguagem, funções motoras, atenção, personalidade, reconhecimento de objetos;  Avanço gradual, contínuo e irreversível;  Medicamentos atuam no sentido de retardar o avanço da doença (STERNBERG, 2008) REFERÊNCIAS  ATKINSON, R.L. et. al. Introdução à Psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artmed, 2014.  DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2012  DAVIDOFF,L. Introdução à psicologia. São Paulo: McGraw, 2010;  STERNBERG, R.J. Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Artmed, 2008. * Obra da tela inicial: A Persistência da Memória, de Salvador Dalí, de 1931.

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