Apostila Comunicação, Mídia e Segurança Pública PDF

Summary

Este documento é uma apostila sobre comunicação, mídia e segurança pública, com foco no histórico da Polícia Militar de Pernambuco. A apostila cobre vários tópicos, incluindo comunicação social, assessoria de comunicação e gerenciamento de crise. Fornece conceitos, princípios e atribuições, a fim de preparar profissionais para lidar com comunicação pública.

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HISTÓRICO Criada por meio de um Decreto Imperial em 11 de junho de 1825, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) cumpre o papel de polícia ostensiva, na garantia da segurança e preservação da ordem pública, previsão do Art. 144 da Constituição Federal de...

HISTÓRICO Criada por meio de um Decreto Imperial em 11 de junho de 1825, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) cumpre o papel de polícia ostensiva, na garantia da segurança e preservação da ordem pública, previsão do Art. 144 da Constituição Federal de 1988. Em quase dois séculos de existência, a PMPE, foi se adaptando aos tempos e se consolidou como uma Instituição de prestígio e respeito no para a sociedade pernambucana. Nesse contexto, vamos contar, brevemente, sobre a história do Quartel do Comando Geral, do Batalhão de Rádio Patrulha e da presença feminina nas fileiras da corporação. Patrimônio Histórico Estadual desde 1994, o prédio imponente que abriga o Quartel do Comando Geral da PMPE, QCG, já foi um centro comercial, o Mercado Coelho Cintra. Criado pelo industrial Delmiro Golveia, o mercado sofreu um incêndio e ficou em ruínas, depois abrigou a escola de Artífices até que, em 18 de outubro de 1924, foi ocupado pela, então, Força Pública do Estado, hoje, Polícia Militar de Pernambuco. Passaram-se 100 anos e o prédio continua sendo, além de uma referência arquitetônica, o local-sede da Corporação policial cuja própria história perpassa a história do Estado de Pernambuco. “Sentido alerta Patrulheiros, pelo dever de bem servir!”. Esse é o lema do Batalhão de Radiopatrulha da PMPE (BPRp). Em 1951 nascia a primeira unidade no Brasil dotada de viaturas com radiotransmissores: a Companhia de Vigilância de Radiopatrulha. Pioneira no país nessa modalidade de patrulhamento de comunicação simultânea de ocorrências, em 1970 passou a ser Batalhão e, atualmente, é uma tropa especializada em policiamento urbano. E já que estamos rememorando um pouco de nossa história, um dos marcos da corporação foi o ano de 1983 quando as primeiras mulheres ingressaram na PMPE. Foram 21 novas sargentos que se formaram e, desde então, todos os concursos para ingresso na instituição contam com a participação fundamental da força das mulheres, somando, atualmente, um efetivo de mais de 2 mil policiais femininas. São quase 200 anos de história institucional que se confunde com a história daqueles que a compunham, que envergam sua farda, seus valores e cumprem sua missão de servir "até com risco da própria vida”. Mas não existe corporação sem corpo, sem pessoas, sem nomes. Nesse bicentenário da PMPE nossa homenagem é para todos os que dedicaram seu tempo e suas vidas ao que fizeram razão de existência: construir uma sociedade mais justa, segura e humana. São bravos homens e mulheres que escreveram a história dessa instituição e que deixaram legados de honra para as novas gerações. Rosana Alexandre de Sousa - ST PMPE ORGANIZADOR ORGANIZADOR A conteudista da disciplina Comunicação, Mídia e Segurança Pública, Manoela Correia de Carvalho Ferreira, é Subtenente da Polícia Militar de Pernambuco, Bacharela em Comunicação Social, pela Escola Superior de Marketing, em 2017, com Aperfeiçoamento em Auxiliar de Comunicação Social, pelo Centro de Estudo de Pessoal do Exército Brasileiro, CEP/FDC, em 2014. Possui uma vasta experiência profissional na corporação como Auxiliar de Comunicação Social - 5a Seção do Estado Maior da PMPE (Ascom) - de 2012 a 2015 e de 2017 a 2023; Auxiliar de Comunicação Social - Força Nacional - 2016, Missão Olimpíadas 2016. Foi lotada nas seguintes unidades: Regimento Dias Cardoso (Cavalaria) 2005 a 2007, Colégio da PMPE (CPM), 2007 a 2010, Secretaria de Defesa Social (SDS) 2010 a 2012, Radiopatrulha (BPRp), 2016 a 2017 e Ministério Público de PE (MPPE), 2023, onde está atualmente. Com relação à experiência em ensino atuou como monitora no CPM, de 2007 a 2012 e foi Instrutora de Comunicação Social da SDS desde 2017, até o presente, instruí todos os cursos de soldado. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 5 1 PILARES, PRINCÍPIOS E CONCEITOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL 6 1.1 Pilares de atuação da comunicação social na PMPE 6 1.2 Princípios da comunicação social na PMPE 6 1.3 Conceitos 7 2 ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PMPE 10 2.1 Atribuições 11 3 OFICIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 12 3.1 Atribuições 12 4 A PMPE E A MÍDIA 15 4.1 Relacionamento com a impresa 15 4.2 Trato com a informação 19 4.3 Direito de Respossta 22 5 ENTREVISTA E O PORTA-VOZ 23 5.1 Porta-voz 23 6 GERENCIAMENTO DE CRISE 25 7 DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL 27 8 O POLICIAL MILITAR COMO PROMOTOR DA MARCA PMPE 35 9 NOÇÕES BÁSICAS DO CERIMONIAL MILITAR 39 REFERÊNCIAS 43 APRESENTAÇÃO A disciplina tem por objetivo permitir que o policial militar compreenda a importância de construir uma imagem institucional forte junto a sociedade e o quanto ele é importante nesse processo de construção e manutenção da marca PMPE. Serão destacados conceitos e princípios básicos da Comunicação Social aplicados na Instituição, através do setor responsável, a 5ª Seção do Estado Maior Geral, e regulamentado pelo Manual Básico de Comunicação Social da PMPE, publicado através do Suplemento Normativo - SUNOR nº 20/2022, de 26 de abril de 2022. Este conteúdo visa passar informações e recomendações úteis ao bom exercício das atividades profissionais, principalmente no que diz respeito ao uso das ferramentas digitais, relacionadas também as atividades pessoais, buscando sempre passar uma imagem institucional alinhada com os valores éticos e morais da PMPE. E assim, promover o indispensável entendimento de que as atividades de Comunicação Social não visam promoções pessoais ou de grupos, mas tão somente o reconhecimento e a valorização do profissional e da Corporação como um todo. Nesse sentido, a disciplina visa padronizar e potencializar as ações de comunicação social visando a credibilidade, confiabilidade e o prestígio da Instituição, através do fortalecimento da sua marca. “Se você estabelece um ambiente de comunicação e confiança, isso vira tradição.” Mike Zrzyewski 1. PILARES, PRINCÍPIOS E CONCEITOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL 1.1. PILARES DE ATUAÇÃO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL NA PMPE Credibilidade – Garantia da confiabilidade das informações perante os diversos públicos pela utilização de fontes idôneas. Transparência – Respeito ao direito constitucional que permite ao público o conhecimento das atividades, observando as diretrizes de segurança da informação. Oportunidade – Desencadeamento das ações no momento oportuno, sincronizadas no tempo e no espaço. 1.2. PRINCÍPIOS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL NA PMPE Verdade – É a essência da atividade de Comunicação Social, visto que a fidedignidade dos fatos como realmente ocorreram assegura coerência, credibilidadee confiança. Proatividade – Postura que deve ser adotada, sempre que possível, antecipando-se aos futuros acontecimentos. Confiabilidade – Manutenção da credibilidade das informações perante os diversos públicos pela utilização de fontes idôneas. Continuidade – Manutenção da atividade de Comunicação Social e atualização constante das informações e dos produtos. Impessoalidade – Desprovimento de qualquer intenção de promoção pessoal ou de um grupo, focando nos valores e tradições da Polícia Militar de Pernambuco. Imparcialidade – Manutenção da igualdade de tratamento dos diversos públicos e órgãos de mídia, sem distinção, privilégios ou exclusividade. É uma mentalidade imprescindível a todos os escalões da Instituição. Legitimidade – Respeito às instituições nacionais, à ordem jurídica vigente, aos preceitos legais e aos fundamentos morais da nacionalidade em qualquer situação ou atividade. Unidade de mensagem ou de discurso – Uso das mesmas ideias força nasmensagens ou discursos, de forma coordenada em todos os escalões 1.3. CONCEITOS Comunicação Social Processo pelo qual se podem exprimir ideias, sentimentos e informações, visando a estabelecer relações e somar experiências. Compreende as atividades de Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, entre outras. É um campo de conhecimento acadêmico que busca aperfeiçoar o relacionamento entre os seres humanos como indivíduos ou como integrantes de um grupo social. Assessoria de Imprensa A Assessoria de Imprensa trata da gestão do relacionamento entre a Instituição e os veículos de comunicação, com o objetivo de produzir mídia espontânea, gerenciar crises de imagem e construir um relacionamento técnico, sólido e de confiança entre todos os profissionais envolvidos. Sua prioridade é facilitar o acesso à informação junto aos profissionais de imprensa. Relações Públicas Atividade da Comunicação Social que contribui diretamente para conexão e comunicação entre os variados tipos de relacionamento que uma empresa pode formar com os diversos públicos. Esses públicos podem incluir empregados, clientes, concorrentes, entidades governamentais, investidores, instituições de caridade, fornecedores e mídia. Marketing Conjunto de estratégias que têm como objetivo influenciar o público, fortalecendo a ideia, a marca, a instituição, o produto, a embalagem, os pontos de venda etc. Marketing Institucional O Marketing Institucional é voltado para construir e fortalecer a boa imagem da instituição, fazendo estudos sobre os pontos positivos e negativos de empresa. Conhecendo melhor as características da instituição é possível escolher as melhores estratégias de comunicação e propor mudanças necessárias para que a imagem que se quer passar seja condizente com a realidade. Marketing de Conteúdo O marketing de conteúdo é voltado para atrair o seu público usando como isca um conteúdo que o interesse e ao mesmo tempo esteja na área de atuação da Organização. Esse conteúdo atrai o cliente desejado para as suas redes sociais e site através de mecanismos de busca. Marketing de Relacionamento O marketing de relacionamento busca identificar a parcela do público que tem maior afinidade com os princípios e valores da marca para fortalecer o relacionamento com ele e criar uma fidelização. Reter e investir no público fiel são de grande importância, já que este sempre busca apoiar e divulgar as ações da marca. Publicidade e Propaganda Especialista em campanhas e peças publicitárias. Planeja, cria, produz, difundi e gerencia a comunicação publicitária, além de lidar com ações promocionais e de incentivo, identidade corporativa, eventos, patrocínio e atividades de marketing e assessoria. Apresenta um produto ou serviço ao consumidor, promovendo sua venda e garantindo sua boa imagem no mercado, através de novas linguagens para elaboração de mensagens publicitárias, sempre coerentes com o produto e público consumidor. É a venda de imagem de pessoas, empresas e produtos sem fugir aos padrões éticos e morais que norteiam a sociedade. Opinião Pública O termo opinião pública se refere às ideias consideradas corretas pela maioria dos indivíduos, sendo também considerado o senso comum. São opiniões que levam em conta o padrão ético-moral, cultural, condições sociais e, em casos específicos, religiosos, que refletem nas escolhas de todos os assuntos de interesse público como política e economia. Opinião Publicada Pode ser entendida como aquela expressa publicamente nos meios de comunicação de massa, por pessoas da mídia, admitidas como formadoras de opinião. Essas podem influenciar e, em algumas situações, formar opinião pública. Formadores de Opinião Personalidades com capacidade de influenciar a opinião pública, como comunicadores- chave (jornalistas, apresentadores de programas de rádio e televisão); líderes partidários, sindicais, religiosos e comunitários, professores; empresários; responsáveis por organizações não governamentais, dentre outros. Marca É algo perceptível que identifica um produto ou serviço, diferenciando-o dos demais, podendo este ser visual ou não, desde que aguce pelo menos um dos 5 sentidos (a visão, o olfato, o paladar, a audição e o tato), por exemplo: uma trilha sonora, um cheiro, sabor, textura… A marca vai além da identidade visual, pois envolve a missão, visão, conceito e valores de uma empresa. Uma marca forte agrega valor aos produtos ou serviços pela sua credibilidade e boa reputação. “Uma marca é um conjunto de expectativas, memórias, histórias e relacionamentos que, juntos, são responsáveis por fazer o consumidor escolher um produto ou serviço em vez de outro.” Seth Godin Identidade Visual A identidade visual de uma instituição são os elementos formais e visuais que a representam, como os símbolos, frases, imagens, tipografias e logos, que expressam a missão, visão, conceito e valores da Organização. Campanha Publicitária Campanha publicitária é o conjunto de anúncios com mesmo tema e conceito criativo, que são veiculadas em diversas mídias, que seguem um único planejamento, para um determinado anunciante e por um período preestabelecido. 2. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PMPE – ASCOM PMPE A Assessoria de Comunicação da PMPE – ASCOM é a 5ª Seção do Estado-Maior Geral, responsável pela imagem da instituição, assessorando o Comando da PMPE nas estratégias de comunicação, atuando no planejamento, orientação, coordenação, controle, promoção e supervisão das atividades de Comunicação Social da PMPE. Atua na promoção de uma boa imagem junto aos diversos segmentos da sociedade, através de um relacionamento transparente com a imprensa, divulgando ações positivas e operações meritórias, além de diminuir o impacto de fatos negativos apresentando o posicionamento da instituição. Engloba ainda a divulgação institucional através da produção de conteúdo para diversas mídias e públicos (interno e externo), além do gerenciamento e execução de eventos, tais como: cerimônias, formaturas e solenidades. 2.1 Principais atribuições: I - Assessorar o Comando Geral nos assuntos referentes à comunicação social; II - Orientar tecnicamente o planejamento de Comunicação nos demais órgãos da Corporação; III -Contribuir para a formulação da doutrina militar de comunicação social na PMPE; IV IV - Elaborar o cerimonial militar e de atividades sociais da Corporação; V - Promover a representação do Comandante-Geral; VI - Cobertura foto e cinematográfica de eventos ligados à PMPE; VII - Produzir conteúdo de divulgação institucional; VIII - Relacionamento reativo e proativo com a imprensa regional e nacional; IX - Organização de entrevistas - individuais, coletivas, debates, etc; X - Gestão de Crise de Imagem; e XI - Dentro outras atribuições correlatas. 3. OFICIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL O Oficial de Comunicação Social (denominado de P/5), encargo previsto no Quadro Organizacional da PMPE, recai sobre o Oficial Secretário da Organização Militar Estadual ou seu equivalente. Genericamente, tem a missão de executar, de acordo com a política de Comunicação Social da Corporação, todas as atividades de Comunicação Social na área de sua atribuição. Os atributos desejáveis para o desempenho da atividade de Oficial de Comunicação Social é ampla, incluindo competências profissionais, intelectuais e sociais que contribuam para o desempenho funcional, sendo salientado as seguintes: I – Comprometimento; II – Objetividade; III - Compreensão e acessibilidade; IV – Comunicabilidade; V - Visão integradora; VI - Percepção crítica das mídias; VII - Interesse pelas demandassociais; VIII - Desprendimento; e IX - Postura discreta. 3.1. Atribuições I - Assessorar o comando da unidade na condução de assuntos relacionados à informação pública, divulgação institucional, cerimonial militar e relações públicas, com o objetivo de promover a boa imagem da PMPE; II - Preservar o “sentimento de pertencimento” à PMPE entre os integrantes da OME, visando sempre conscientizar e criar a cultura institucional de fortalecimento da nossa marca; III - Resgatar e envidar esforços para conservar todo material de cunho histórico para a Unidade, devendo inclusive preservar a galeria de ex- comandantes; IV - Promover a cultura e a identidade da Corporação por meio da valorização do público interno; V - Garantir a correta utilização da identidade visual da PMPE em publicações, impressos e demais exposições da nossa marca. VI - Manter a boa imagem da sua OME junto à sociedade, garantindo um bom relacionamento com a imprensa; VII - Manter uma relação atualizada dos contatos dos profissionais dos veículos de comunicação local; VIII - Informar à 5ª EMG acerca de ocorrência policial bem sucedida a fim de que seja possível pautar a mídia em tempo hábil, para a divulgação do trabalho realizado pela Instituição Policial Militar, visando contemplar o princípio da oportunidade junto à imprensa; IX - Assessorar o comando na realização dos eventos de interesse da unidade, utilizando as cerimônias como instrumento de valorização da Corporação; X - Manter o comandante da unidade informado sobre os reflexos e repercussõesinternas e externas, em decorrência de notícias veiculadas sobre a sua unidade e a corporação; XI - Coordenar o registro de fotos e/ou filmagens de eventos, ações, operações e outras demandas que haja participação da sua OME, mantendo os padrões estabelecidos pela 5ª Seção do EMG; XII - Supervisionar e coordenar os conteúdos que são divulgados nos perfis oficiais da unidade em redes sociais; XIII - Promover a interação da comunidade com o trabalho da Polícia Militar, mantendo a opinião pública informada sobre as atividades desenvolvidas e os resultados alcançados, por meio das mídias; e XIV - AÇÕES PENDENTES DE AUTORIZAÇÃO DA 5ª EMG: a) Produção de vídeos e áudios institucionais; b) Resposta a ocorrências negativas; c) Entrevistas nos meios de comunicação; d) Cessão de imagens coletadas nas operações; e) Uso da imagem da Instituição, viaturas, emblemas, uniformes e outros afins em qualquer evento de mídia; f) Transporte e acompanhamento de profissional de mídia no exercício da função em viaturas, embarcações e aeronaves etc; g) Tomada de imagem e depoimento de pessoas sob a custódia da polícia militar; e h) Permitir a entrada do profissional de mídia em local de crime. 4. A POLÍCIA MILITAR E A MÍDIA 4.1. Relacionamento com a imprensa Assuntos relativos à segurança pública despertam especial atenção dos veículos de comunicação, ocupando boa parte dos noticiários de rádio, tv, jornais e nas mídias digitais, o que demanda requisição constante de posicionamento da PMPE. Diante dessa realidade, o espaço gerado nas diversas mídias, ao tempo que expõe nossa corporação, também disponibiliza a oportunidade para que a instituição dê visibilidade às suas atividades e promova a compreensão sobre o essencial trabalho desempenhado. Neste cenário de busca de informações pela mídia e respostas institucionais, temos o importante aspecto da formação da opinião pública. Para que a balança entre os pontos positivos e negativos pendam favoravelmente à instituição, faz-se necessário um relacionamento com a imprensa que seja estabelecido de forma constante, transparente e precisa, e o alcance desse objetivo requer, dentre outras condições: I - Seja acessível - Assuma o fato de que a notícia é um ingrediente essencial à vida na sociedade democrática e que é parte das obrigações do homem público atender e prestar as informações necessárias para o jornalista fazer seu relato; II - Respeite a autonomia do jornalista – O jornalista poderá questioná-lo, checar dados e confirmar suas afirmações. Talvez faça perguntas embaraçosas e seja inconveniente, no entanto, não tome isto como algo pessoal, mantenha a calma e seja profissional nas respostas; III - Seja referência – Saiba tudo a respeito de sua área: reúna informações, atualize dados, identifique a substância dos temas, sua consistência, os aspectos de interesse público e prepare-se para apresentá-los com eficiência; IV - Mantenha a iniciativa – Se você não pauta a mídia, ela determina sua agenda, sempre. Se não toma a iniciativa, vai estar sempre dando explicações. Esteja sempre preparado para responder com agilidade e qualidade, inclusive temas negativos; V Não seja arrogante - Independentemente de seu cargo, não se comporte como alguém mais importante do que o jornalista. Exija seriedade, seja firme e até incisivo quando for o caso, mas sempre com cordialidade e respeito ; VI - Jamais minta - Lembre-se: credibilidade é ingrediente básico na sua relação. Além disso, jornalistas participam de uma vasta rede informal de troca de informações, onde se descobre rapidamente quem é confiável; VII - Cuidado com o “off” - No contato pessoal, por telefone ou meio eletrônico com o profissional de imprensa evite falar “em off” o que não puder ser publicado. Não cabe brincadeiras, opiniões pessoais ou qualquer outra fala que não seja conveniente e possa ser usada contra você ou sua instituição. A câmera e o gravador podem estar ligados desde o primeiro contato; VIII - Cuide da aparência – A imagem diz muito sobre você. Observe sua farda antes de se apresentar para uma entrevista. Evite objetos que não fazem parte do uniforme, como óculos escuros, canetas e etc. Não dê entrevista portando arma longa; IX - No pós-entrevista – Coloque-se à disposição para outros esclarecimentos se necessários. E não peça para ler a matéria antes de ser publicada; X - Verificando a veiculação - Quando o material for veiculado analise a abordagem, os aspectos destacados, identifique problemas que possam ser evitados nas próximas entrevistas; XI - Seja autêntico - Seja você mesmo, aja com naturalidade. Se você domina o assunto, não há porque temer. Não tente decorar falas, empostar a voz ou bancar o ator. Evite jargões policiais (elemento, meliante, homiziado, etc), ou termos técnicos (CVLI, CVP, etc); XII - Cuidado com documentos - Jamais entregue à imprensa qualquer documento oficial que contenha informações restritas ao público interno; XIII - Na crise de imagem – Se alguma ocorrência ou atitude de integrante da corporação gerou pauta negativa e isto pode comprometer a imagem da instituição, aja rápido, entre em contato com a ASCOM e reúna a maior quantidade de informações possíveis sobre o fato; e IVX - Use ideias-força – Segundo o dicionário Michaelis, é um “conceito que se propaga para se tornar um aliado em qualquer programa ou planejamento social. Representação mental em que estão presentes um caráter intelectual e um caráter ativo.” A ideia-força é um argumento usado para fortalecer o que se quer evidenciar, mas de forma natural: Ex. 1) A Polícia Militar tem atuado firme para garantir a segurança nesta área. Ex. 2) Estamos reunindo esforços para melhorar a segurança no bairro. 4.2. Trato com a informação Aos policiais militares são impostas algumas regras visando preservá-lo de exposição inadequada e, consequentemente, reflexos negativos para a imagem da instituição. Para tanto, cabe seguir as orientações básicas que delimitam quem pode e em que circunstância falar sobre fatos ou eventos em que a PMPE esteja envolvida. Para tanto ficam estabelecidos os seguintes conceitos doutrinários, na área de Assessoria de Imprensa, no âmbito da Corporação: I - Informação Jornalística: é a simples transmissão de dados sobre um fato de interesse geral, sem contar a opinião do informante; II - Entrevista Jornalística: é a atividade formal pela qual um jornalista ouve uma autoridade sobre qualquer assunto, profissional ou não, e que contém a opinião da autoridade, que deve ater-se apenas aos aspectos profissionais, técnicos ou funcionais; III - Esclarecimento Jornalístico: é o instrumento pelo qual a Polícia Militar fornecerá aos Órgãos interessados dados concretos sobre publicações unilaterais ou imprecisas; IV - Informação: é um conjunto organizado de dados (reunidos ou articulados) que forma uma mensagem sobre um ou mais fenômenos ou eventos. Faz parte do fenômeno da comunicação humana, permitindo-lhe a resolução de problemas e tomadas de decisões; V - Notícia: É toda e qualquer informação que relate um acontecimento novo e recente. Divulga algo novo sobre uma situação, fato ou fenômeno existente; VI - Ocorrências ou Fatos Policiais Militares Positivos: são aqueles que repercutem na sociedade como notórios e que valorizam a atividade policial militar e os seus integrantes; VII - Ocorrências ou Fatos Policiais Militares Neutros: são aqueles que não afetam, seja negativa ou positivamente, a imagem da Corporação nem dos seus integrantes; VIII - Ocorrências ou Fatos Policiais Militares Negativos: são aqueles que repercutem na sociedade como vexatórios, escandalosos ou que denigrem a atividade policial militar e os seus integrantes, afetando negativamente a imagem da Corporação; IX Personagem: é aquele que participa da ação, protagonista ou não, e será, preferencialmente, o policial militar indicado para narrar a ocorrência ou fato noticioso; e X Observador: é aquele que toma conhecimento da ação, não tendo vivenciado a ocorrência ou fato noticioso. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES I - A concessão de ENTREVISTAS E ESCLARECIMENTOS JORNALÍSTICOS devem ocorrer sob a orientação e designação da Ascom/5ª EMG, quando não exclusivas dela, ressalvados os casos devidamente autorizados pelo Comando Geral. II - Os comandantes das OMEs podem fornecer INFORMAÇÕES JORNALÍSTICAS sobre ocorrências policiais POSITIVAS E NEUTRAS, designando um policial militar, desde que não haja orientação em contrário, hipótese em que a Ascom/5ª EMG assumirá o repasse de tais informações para a imprensa, a fim de noticiar, tão somente, a ocorrência ou fato noticioso vivenciado como personagem ou observador. III - Veda-se a divulgação de imagens de suspeitos em ocorrências policiais, salvo nos casos de notório interesse público. Nos casos de proibição de veiculação de imagens de pessoas, as imagens a serem fornecidas devem mostrar, apenas, o material apreendido durante a ação policial militar e o local do fato a ser noticiado. IV - Veda-se a divulgação de imagens de policiais militares EM SITUAÇÕES VEXATÓRIAS, degradantes ou que expõe a imagem dele e da Corporação, especialmente nos casos decorrentes do serviço policial militar ou em razão dele. V - Como é de conhecimento, a Resenha de Ocorrências das Unidades não devem ser repassadas aos órgãos de imprensa, visando a preservação de informações que são de caráter interno ou restrito. VI - Em tempo hábil, as ocorrências relevantes devem ser enviadas para a Ascom/5ª EMG através dos canais oficiais, de onde terão o tratamento jornalístico para posterior difusão com a imprensa. 4.3. Direito de resposta I - A Ascom/5ª EMG deve sempre ser consultada sobre publicações que ensejem Direito de Resposta; II - Quando o assunto for complexo e, por suas circunstâncias, abrangências e repercussão forem de interesse do Estado e da população, será de competência da Ascom/5ª EMG; III Quando o fato contiver característica técnica específica ou de repercussão limitada à região onde ocorreu, será de competência da Diretoria da área, que poderá, conforme o caso, autorizar sua produção pelos comandos subordinados; e IV Todo direito de resposta deverá ter prévia autorização do Comandante Geral ou Subcomandante Geral, mediante gestão da Ascom/5ª EMG. 5. ENTREVISTA E O PORTA-VOZ A entrevista decorre do interesse de um repórter ou editor em colher declarações, opiniões, ideias e/ou observações de uma fonte sobre algum assunto. Há diversas formas de se obter uma entrevista, pois podem ser colhidas ao vivo ou gravadas, por telefone ou pessoalmente e por e-mail. Entrevista Individual I - Entrevista Inopinada – são aquelas entrevistas inesperadas, motivadas por um assunto de repercussão que requer um posicionamento imediato por telefone ou pessoalmente. II - Entrevista Agendada – permite maior tempo de preparação, pois são organizadas conforme disponibilidade da fonte. Entrevista Coletiva Entrevistas concedidas a um grupo de jornalistas, convocados diante de um assunto que desperta o interesse de vários veículos de imprensa, sendo assim um facilitador para a transmissão das informações de forma equitativa e abrangente. 5.1. Porta-voz É a pessoa que transmite as ideias, decisões ou opiniões de outrem, designado por uma entidade oficial ou particular. Representa a imagem da organização e, como tal, terá de ter alguns cuidados especiais que devem ser trabalhados e treinados previamente. A figura do Porta-voz é fundamental dentro de uma organização, pois é ele quem vai garantir, através de sua presença, a credibilidade e a transparência nas ações da instituição. Não devendo negligenciar os seguintes aspectos: 1 - O Porta-voz não fala em tese. Não faz especulações. Apenas comenta fatos; 2 - O Porta-voz não pode mentir; 3 - O Porta-voz não pode permitir privilégios. Suas falas são necessariamente públicas e, por isso mesmo, o conteúdo deve ser igualmente acessível para todos; 4 - O Porta-voz deve ter tarimba ou ser treinado para desempenhar a função. É preciso que seja capaz de falar, extraindo a maior utilidade possível em termos de transmissão de mensagem do conteúdo de cada fala; 5 - O Porta-voz precisa ter credibilidade e respaldo da “voz” que ele porta, seja uma empresa, uma instituição, ou um líder; 6 - O Porta-voz precisa ter domínio técnico ou informação em profundidade para esclarecer determinadas questões, especialmente as mais técnicas; e 7 - O Porta-voz não pode perder o equilíbrio. Por ser a face de uma organização, sua imagem não lhepertence. “Qualquer exagero – ironia, humor duvidoso, frases com rancor, demonstrações de impaciência, de exaltação ou irritação – será necessariamente associado à “voz” que ele representa, no caso a Instituição.” Mário Rosa “Diga tudo que puder e o mais rápido que puder, fale com uma única voz, e nada substitui a honestidade.” Speakes – Jornalista Americano. 6. GERENCIAMENTO DE CRISE NA COMUNICAÇÃO No mercado, do ponto de vista da comunicação, admite-se crise como sendo acontecimentos que, pelo seu potencial explosivo ou inesperado, têm o poder de desestabilizar organizações e governos e suscitar pauta negativa. São acidentes, denúncias, violação de produto, assaltos, crime envolvendo a empresa ou seus empregados, processo judicial, concordata ou crise financeira, reclamação grave de cliente ou fatos semelhantes. A imprensa vive do inusitado, da diferença, do conflito “[...] E uma crise ou o desencadear dela é o cardápio ideal para o ‘furo’ tão desejado no concorrente”. Duarte. NAS SITUAÇÕES DE CRISE DE IMAGEM QUESTIONAMENTO AÇÃO O que fazer? Coleta imediata de informações – entender a crise para o primeiro posicionamento em face da crise. Como fazer? Definir a estratégia da Ascom/5ª EMG a ser empregada. Elencar envolvidos e alinhar o discurso. Quem coordenará as ações? Definir o nível em que as ações serão coordenadas: local ou regional (exemplo: batalhão, diretoria, Ascom/5ª EMG). Quem falará? Somente o porta-voz designado falará com a mídia sobre o ocorrido, sendo o representante da Instituição. Todos os policiais militares deverão ser alertados sobre os procedimentos a adotar, caso sejam abordados por jornalistas. Quem controlará o O assessor de imprensa realizará o relacionamento coma mídia? acompanhamento, credenciamento, os contatos, os registros de presença, as notas à imprensa, as sugestões de pauta, as coletivas, as matérias veiculadas(resenha/clipagem) e feedback. Quando houver o interesse de mais de Quando buscar o contato com a um veículo de comunicação; quando as mídia? informações veiculadas estiverem distorcidas; e quando houver necessidade de antecipar-se. ASPECTOS IMPORTANTES NA GESTÃO DE CRISE DE COMUNICAÇÃO I - Fale!! O Silêncio Não é Uma Opção - Um comunicado deve ser enviado à imprensa mesmo que a mensagem seja “estamos apurando o ocorrido, em breve iremos nos manifestar de forma mais pertinente”. II - Seja Rápido - Posicionar-se rapidamente evita especulações e o aumento da repercussão negativa. O posicionamento deve ser criterioso, mas ainda assim urgente. III -Unificar Discurso / Quem Fala na Crise - É preciso nomear o “PORTA VOZ DA CRISE”. assuntos polêmicos devem ser conduzidos com discursos coordenados. IV - Reconheça a Crise e Jamais Minta - Quem assume a responsabilidade pelo ocorrido tende a ser melhor percebido pelo público. É na crise que os princípios éticos da corporação se sobressaem ou, pelo contrário, capitulam ante a pressão do público e da mídia. V - Apresente Justificativas e Argumentos - Com o fato identificado eanalisado, explique o ocorrido sob a PERSPECTIVA DA CORPORAÇÃO. Neste posicionamento, apresente provas que endossam a preocupação da instituição em RESOLVER o PROBLEMA. VI -Sempre P ronto para Atender a Imprensa - Em uma situação de crise, a mídia se manifesta como o principal agente de credibilidade oudestruição da imagem. 7. DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL Diante dos novos modelos de gestão pública que sofrem constantes influências do cenário político-social, que tem na aceitação da opinião pública algo primordial, a comunicação institucional passou a ocupar um espaço estratégico na administração das organizações. A necessidade de se expressar e se fazer compreender pelos diversos públicos, sejam interno ou externo, estratégico ou geral, passou a ser fundamental para a reputação da marca, além da conquista do respeito e da credibilidade. O marketing institucional busca analisar a melhor estratégia para “vender” a marca da instituição, se utilizando de um bom discurso, com a finalidade de criar uma relação mais próxima e fiel com o seu público. Como não se trata de uma relação comercial, que troca bens ou serviços por dinheiro, mas sim, de uma relação de confiança, no qual a instituição troca serviço por credibilidade, é preciso buscar a melhor forma de mostrar a sociedade qual é o nosso real valor. Não se trata apenas de divulgar, e sim de estabelecer um conjunto de ações que incluem a gestão da marca, bom relacionamento com a imprensa, gestão de redes sociais, campanhas institucionais e relações públicas, tudo com objetivo de difundir positivamente a organização. Visando o fortalecimento da imagem institucional, foi visto a necessidade de estabelecer normas que venham a padronizar as ações de comunicação social realizadas pelas OME´s da PMPE, expressando com coerência e unidade a identidade institucional. Então, diante da visão de que existe uma única marca para a Polícia Militar de Pernambuco, a imagem que deve ser passada para a sociedade, o público estratégico e, principalmente, aos formadores de opinião, também deve ser única. Para o fortalecimento da marca PMPE é necessário trabalhar adequadamente desde a sua apresentação visual a sua personalidade, transmitindo adequadamente os seus valores, missão e visão (esses tópicos serão mais detalhados no futuro Manual de Marcas da PMPE). A forma de se comunicar com os diversos públicos- alvo também deve ser observada, pois para cada público existe um meio e uma linguagem mais apropriada. Todos os Oficiais de Comunicação das OMEs e demais agentes envolvidos nesse processo devem proceder coerentemente com a personalidade institucional, já que estes representam uma única marca, a PMPE. Toda peça institucional deve ter bem representada a identidade visual e os valores da Corporação. Imagem x Identidade A imagem da instituição é a reputação ou opinião que o público tem sobre a empresa que é construída através da percepção e experiências que o cliente tem com ela. Já a identidade é o que a instituição realmente é, que é construída pelo profissional de marketing através do branding. O ideal é que a instituição consiga transmitir através do seu produto/serviço a sua identidade, criando, dessa forma, uma imagem na lembrança do cliente que seja equivalente com a identidade. Personalidade Institucional Kotler, Kartajaya, e Setiawan no livro Marketing 3.0 definem personalidade como o DNA da marca. Personalidade, identidade ou persona; podem ser muitos os termos semelhantes, mas devemos entender e considerar uma marca como sendo uma pessoa que se relaciona com outras pessoas. Analisando dessa forma, podemos atribuir características e posicionamento da marca, separando-a do posicionamento pessoal do profissional que lida com a marca. A personalidade da marca traz arraigada a sua origem, histórico, finalidade, valores e etc. E deve trazer no seu posicionamento coerência com tudo isso. Cultura Organizacional Toda empresa possui uma cultura organizacional, que as vezes, não é a desejada pela empresa, pois envolve o comportamento e pensamentos dos membros que a compõe em relação à própria empresa. E isso é espontâneo e orgânico. No entanto, pode sofrer forte influência das campanhas de marketing voltadas para motivação do público interno. Funcionários desmotivados geram um clima organizacional ruim, gerando competitividade e vontade de procurar oportunidades melhores fora da empresa. Não se trata apenas de remuneração, mas de reconhecimento e identificação com os valores, missão e visão da empresa. Comunicação Institucional Para que a imagem da instituição seja conhecida por todos os públicos, é importante que ela seja difundida por meio de estratégias de comunicação. Dessa forma, o gestor deve ficar atento aos investimentos nesse setor. Porém, não adianta investir massivamente no marketing de algo que não condiz com a realidade. Uma imagem construída sobre fundamentos que não existem não se sustenta por muito tempo, pois o cliente, quando fizer uso do serviço ou produto, inevitavelmente vai descobrir que o que foi dito não condiz com a verdade. A conclusão é que a verdadeira imagem de uma instituição precisa ser pensada e repassada através de boas estratégias de marketing, ofertando algo realmente positivo e real para o seu público-alvo. Tipos de Públicos Existem diversos públicos importantes para a instituição, podem ser externo ou interno, estratégico ou geral, por isso, cabe à corporação identificar e tratá-lo da melhor forma possível, criando processos eficientes para que ele esteja sempre informado das atividades da instituição. Para tal, é necessário conhecê-lo bem, como: quem são, a forma com que se comunicam e os seus desejos, necessidades e valores. Segue alguns tipos de público que devemos distinguir: a) Público Interno: apresenta claras ligações socioeconômicas e jurídicas com a instituição onde trabalham, vivenciando suas rotinas e ocupando espaço físico da instituição. São os empregados (terceirizados ou contratados), estagiários, diretores e acionistas. b) Público Externo: não apresenta ligações socioeconômicas e jurídicas com a instituição, mas que interessam à organização por objetivos mercadológicos, políticos e sociológicos. São todos que sofrem os impactos diretos da prestação de serviço, como: os clientes, políticos, comunidade, associações, imprensa, entre outros. c) Público Estratégico: Podem ser interno ou externo, mas é um formador de opinião ou forte influenciador sobre as atividades da instituição. São todos os diretores e comandantes da instituição, imprensa, autoridades do poder executivo, entre outros de interesse da corporação. A comunicação interna visa tornar conhecida para o público interno os seus valores e cultura organizacional. Diante do entendimento que cada policial (público interno) é um promotor da imagem institucional repassada para o público externo, pois é o funcionário que personaliza a instituição através da prestação de serviço ao cliente, verifica-se aí a importância de conscientizar e capacitar o público interno sobre a cultura organizacional. Por tanto, todo policial precisa conhecer bem os valores, missão e visão institucionais para repassar isso na sua prestação de serviço. Entender o que é público-alvo, como identificá-lo e entender as suas necessidades e motivações é fundamental para criar melhores estratégias de divulgação institucional e conteúdos para manter o interesse deles pela instituição. Para identificar o seu público- alvo é necessário uma pesquisa de mercado para levantar informações como seus hábitos, preferências, faixa etária, sexo, região que residem, formação educacional, classe social, poder aquisitivo, entre outras informações que sejam relevantes para entender melhor os seus desejos e traçar estratégias direcionadas, diminuindo a chance de erros. Comunicação Interna x Externa A comunicação interna serve também para simplificar, organizar e otimizar as relações no ambiente de trabalho. Dessa maneira, os funcionários sentem-se mais motivados e entregam melhores resultados. Outro objetivo desse tipo de comunicação é diminuir a desinformação e os boatos internos, comuns quando não há um diálogo claro entre a alta direção e o setor operacional da instituição. Muitas vezes, uma meta, um resultado ruim ou uma mudança no comando não são repassados ao público interessado como deveria, resultando em boatos e desinformação. Os servidores precisam ter acesso à informação de maneira tão rica quanto o público externo. Resumindo, a comunicação interna trata-se de elaborar estratégias para conquistar os funcionários e fazer com que acreditem e assumam a filosofia organizacional. Afinal, o público interno é quem representa a instituição. Já a comunicação externa é aquela que transmite a imagem desejada pela empresa para o público externo. No entanto, a imagem deve condizer com a realidade, senão, assim que o cliente tiver contato com o serviço ou produto da instituição, rapidamente vai identificar a incoerência. Então, não é apenas olhar paraa empresa, identificar os seus valores e características, e expô-los para o público. É necessário também olhar estrategicamente para os receptores da mensagem, identificar quem é a parcela desse grupo que se identifica com os valores da marca e com esses estabelecer uma relação mais próxima. Esse é o grupo que se caracterizacomo público-alvo e que se devem direcionar esforços de comunicação e marketing, pois são as pessoas mais interessadas em “comprar” o seu serviço ou produto. AÇÕES DE MARKETING Diante da velocidade da informação e a concorrência no espaço digital, a assiduidade é fundamental para quem deseja destacar sua marca no ambiente digital. A regularidade nas postagens ajuda a criar uma relação mais próxima com o seu público, além de fortalecer a marca na lembrança do seguidor. Por isso, se resolver criar um perfil em alguma rede social, é preciso dedicação. “A empresa que constrói seguidores fiéis possui um exército conquistado para promover seu conteúdo dia após dia.” Will Reynolds DISCIPLINANDO AS REDES SOCIAIS DA CORPORAÇÃO As mídias sociais serão operadas pelos diversos segmentos da Corporação segundo seu nível no escalonamento institucional, verificado a demanda de difusão contínua de conteúdo, da estrutura de manutenção das mídias sociais, além do perfil de emprego de cada uma e de seus públicos específicos. As Unidades deverão seguir orientação da 5ª Seção do EMG quanto à elaboração e manutenção de redes sociais, conforme quadro abaixo, devendo conter, tão somente, assuntos que promovam as boas práticas das respectivas OMEs e da Corporação, bem como serviços e assuntos de natureza social desenvolvido por ela e seus policiais militares. Para o disciplinamento dos diversos meios de divulgação institucional, cabe aos Comandos as seguintes orientações: I - As diversas Unidades da PMPE estão autorizadas a criar as mídias sociais que lhe são permitidas conforme previsão deste Manual, devendo realizar o devido registro na Ascom (5ª Seção EMG); II - Para a segurança e manutenção das mídias sociais, cada Unidade deverá ter como administrador do perfil os seguintes encarregados: a) Comandante da OME; b) Oficial de Comunicação Social; e c) Administrador de Conteúdo.; III - Qualquer mídia social das diversas Unidades que não esteja em consonância com o estabelecido neste Manual, deverão ser encerradas a partir da publicação deste normativo; IV - Ainda que restringida a criação de mídias sociais de acordo com características de segmentos da Corporação, admite-se os casos excepcionais, definidos em razão do interesse da Unidade, devendo para tanto submeter o pleito de mídia social não permitida à análise e autorização da Ascom (5ª Seção EMG); V - Os perfis institucionais das Unidades estão autorizados a realizar compartilhamentos de postagens apenas quando oriundos de perfis institucionais de órgãos da administração pública e órgãos de imprensa oficiais. Sendo assim, veda-se o compartilhamento de postagens de perfis pessoais; VI - A confecção de revistas, informativos, folders, CDs, brindes de qualquer natureza, páginas de redes sociais e materiais afins dependam da autorização expressa do Comando Geral, mediante a apreciação técnica da 5ª Seção do EMG e, se o for o caso, apreciação jurídica da Diretoria Especial de Apoio Jurídico e Administrativo (DEAJA); VII - Nos canais institucionais da Polícia Militar de Pernambuco, veda-se publicações de ocorrências policiais militares que apresentem situações de natureza vexatória e que afronte a dignidade da pessoa humana; VIII - Conferir à Ascom (5ª Seção do EMG) a missão de analisar e avaliar a viabilidade técnica dos projetos para confecção de revistas, informativos, folders, CDs, brindes de qualquer natureza, páginas de redes sociais e materiais afins; IX - Definir que a confecção de projetos com propostas de criação e implantação de peças de divulgação institucional nas áreas de Comunicação Social sejam apresentadas com prazo de (03) três meses de antecedência à 5ª EMG, visando a análise, parecer técnico e assessoramento ao Comando Geral sobre a sua viabilidade e retorno positivo à imagem da Instituição; e XI - Orientar aos Comandantes, Diretores e Chefes que cada projeto de Comunicação Social apresentado à Ascom (5ª EMG) deverá conter como conteúdo mínimo os seguintes itens: apresentação, justificativa, objetivos, público-alvo, ganho institucional, cronograma, orçamento detalhado e captação dos recursos com suas origens. 8. O POLICIAL MILITAR COMO PROMOTOR DA MARCA PMPE Todos os integrantes da Polícia Militar de Pernambuco, em qualquer situação, são elementos fundamentais da Comunicação Social no processo de preservação e manutenção da imagem institucional, sendo difusores, por excelência, dos valores organizacionais. A apresentação pessoal, a postura e a conduta dos policiais militares, em todas as situações refletem de forma positiva na imagemda corporação, estimulando atitudes de respeito e admiração e contribuindo para o aumento da credibilidade da PMPE perante a sociedade. Cuidados na Divulgação de Mídias por Policiais Militares nas Redes Sociais Visando resguardar a imagem de cada policial militar e, consequentemente, a da própria instituição, cada profissional deve seguir orientações de disciplinamento no uso de mídias nas redes sociais: - O perfil pessoal em rede social fica única e exclusivamente a critério particulardo seu autor, sendo assim, é responsável por todo conteúdo, não obstante, deve ter claras as implicações prescritas no Estatuto dos Militares e no Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco; I - Veda-se a criação de perfis funcionais; II - Veda-se compartilhar ou seguir publicações de perfis pessoais no âmbito das mídias institucionais da PMPE, assim como engajamento em todo conteúdo que contenha conteúdo político; III - As publicações das unidades devem ter o foco em publicações de suas próprias atividades fins e assuntos institucionais de interesse público, de caráter informativo ou educativo, em especial na divulgação de operações policiais, eventos internos, ações sociais, entre outros de interesse e projeção da Corporação; IV - Recomenda-se o cuidado na análise das publicações em mídias sociais, visando não comprometer a segurança orgânica das Unidades; V - Veda-se qualquer exposição em redes sociais, quer seja em fotos ou vídeos, enquanto fardados, com descompostura ou circunstância negativa, comprometendo a honra e imagem pessoal, além da imagem institucional da PMPE; VI - Portar-se de forma inconveniente nas redes sociais, fardado ou não, causarepercussão desfavorável ante a opinião pública e também ao público interno, podendo inclusive causar risco à segurança pessoal e familiar do policial militar; VII - Qualquer aparição em rede social vestindo a farda da corporação traz, inevitavelmente, o conceito intrínseco da autoridade estatal relativa à Polícia Militar. Sendo assim, postar ou aceitar que seja postada sua imagem fardado ou contendo elementos alusivos à instituição, refletem solidariamente repercussão negativa quando não houver os cuidados pertinentes; VIII - A imagem da instituição reflete necessariamente um conjunto de elementos pelo qual é percebida, e um dos mais representativos nesse contexto é o próprio policial militar, cuja conduta pessoal, quando fardado e exposto publicamente, ainda quefora de serviço, reflete decisivamente no modo como a sociedade obtém uma visão positiva ou negativa da PMPE; IX - Postar ou permitir que postem fotos ou vídeos nas redes sociais uniformizado, com peças do uniforme ou qualquer outro objeto que remeta à instituição PMPE, em circunstâncias alusivas à valores que contenham preconceito de qualquer ordem, valores não aceitos socialmente, apologia de condutas ilegais, sensualidade corporal, discussões e fatos de cunho interno à corporação, constitui conduta que, além de contrária à ética profissional, deve ter o imediato combate por todos os integrantes da PM, visando preservar o profissional e consequentemente a imagem institucional; X - Os policiais militares que divulgarem mídias com conteúdo nocivo à imagem da PMPE e/ou colocar em risco a segurança do PM e de sua família, estarão sujeitos ao que preconiza o Decreto nº 22.114/2000 – Código de Ética dos Militares Estaduais de Pernambuco, Portaria da SDS, bem como à Lei nº 11.817/2000 – Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco; XI - Nesse diapasão, é vedada qualquer exposição em rede social, com uso da imagem institucional da PMPE por meio de símbolos, fardamentos, distintivos, insígnias, viaturas, armamento, equipamentos ou qualquer outro simbolismo que remeta à corporação em circunstâncias relacionadas a: a) Violação da moral e bons costumes e dos valores cultuados pela corporação; b) Discriminatórios em relação à raça, orientação sexual, religião e outros valores protegidos e que possam comprometer os ideais defendidos pelas instituições democráticas; c) Vulgaridades, obscenidades, ideologias contrárias aos direitos humanos, incitação à violência e à criminalidade; d) Violações à ética profissional, honra pessoal, o decoro da classe, a hierarquia, a disciplina, a autoridade militar e a representatividade institucional, o pundonor militar, crítica pública de ato de superior ou de assunto inerente à administração militar; e) Conteúdo associado a propagandas e a publicidades com fins lucrativos, ideológicos ou políticos; f) Uso de uniforme em desacordo com o Regulamento de Uniformes da PMPE; e g) Publicar imagem em que esteja em companhia de pessoa que possua registro policial na condição de autor/réu, quer seja em boletim de ocorrência, processo ou procedimento de investigação, ou ainda associado ao cometimento de infrações penais, mesmo que o PM esteja à paisana; e XII - Na eventual publicação indevida, recomenda-se a imediata remoção do conteúdo, visando atenuar os efeitos negativos, mesmo que não mais seja possível isentar o autor de responsabilização civil, criminal e disciplinar, nos termos do devido processo legal. 9. NOÇÕES BÁSICAS DO CERIMONIAL MILITAR GENERALIDADES I - O cerimonial militar tem por objetivo desenvolver o sentimento de disciplina, a coesão e o espírito de corpo, por meio de um conjunto de movimentos que exigem precisão e marcialidade, permitindo pouca flexibilidade e variações aliadas a pontualidade e etiqueta; II - O protocolo trata as regras de conduta dos participantes de cerimonias, defininido seu posicionamento, precedência, formas de tratamento, local de bandeiras e símbolos, em linhas gerais; III - A Etiqueta são regras de boa educação, cortesia, hospitalidade e relacionamento entre as pessoas que participam do evento; e IV - A precedência designa a ordem hierárquica de autoridades e símbolos oficiais. No cerimonial público, a ordem de precedência é definida pelo Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972. DISPOSIÇÃO DO PLANO DE HONRA O dispositivo de honra é o local onde as autoridades são posicionadas. Autoridade máxima do evento é a referência central. Os demais membros são dispostos de acordo com a sua precedência. Os palestrantes/conferencistas não precisam compor a mesa de honra, uma vez que serão convidados para o palco em momento oportuno, ressalvada as exceções. Quando o evento receber várias autoridades e estas forem em maior número que o planejado para a mesa diretiva, sugere-se colocá-las na Tribuna de Honra, localizada na primeira fileira do auditório, local que representa uma extensão da mesa diretiva. Podem ser, ainda, direcionados para esse local outros convidados especiais. Para isso, é necessário sempre deixar as cadeiras da primeira fila com uma marcação de “RESERVADO”, a fim de atender essa demanda. As autoridades que compõem a Tribuna de Honra deverão ter seus nomes citados no registro de autoridades presentes. TOQUES E EXÓRDIOS O toque de corneta ou clarim é o meio usado para anunciar a chegada, a saída ou a presença de uma autoridade, não só em uma Organização Militar, como também por ocasião de sua aproximação de uma tropa. O exórdio é uma canção que se traduz na saudação regulamentar coletiva de militares a determinadas autoridades. Durante o exórdio, todos prestam continência, menos a autoridade, se ela não for militar. PRECEDÊNCIA E HONRAS MILITARES O Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, regulamenta as “Normas do Cerimonial Público e Ordem Geral de Precedência”. Há de se ressaltar fatores a serem analisados e ponderados ao se estabelecer a ordem de precedência na Corporação, tais como: I - Hierarquia Funcional; e II - Antiguidade no Posto. PRECEDÊNCIA NA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO Serão obedecidas rigorosamente a precedência funcional e a antiguidade nos postos dos níveis com diversos setores. I - Comandante-Geral; II - Subcomandante-Geral; III - Chefe do Estado-Maior Geral; IV - Diretor Geral de Administração e Diretor de Planejamento Operacional; V - 1ª EMG a 8ª EMG, DIM, DIRESP, DINTER I e II, DF, DEIP, DASDH, DAL, DGP, DS, DTec, DASIS, AG - regido pela precedência hierárquica e antiguidade no posto; VI - APMP, CAS, CMH, CPM, COdonto, CFarm - regido pela precedência hierárquica e antiguidade no posto; VII – DEAJA, ACG, CPA, CPL, CPO, CPP - regido pela precedência hierárquica e antiguidade no posto; VIII - Comandantes das Unidades Operacionais de Área e Especializadas - regido pela precedência hierárquica e antiguidade no posto; e IX - CSM/Int, CSM/MB, CSM/Moto, CRESEP, CReed, CTT, CIMus, CEFD - regido pela precedência hierárquica e antiguidade no posto. PRECEDÊNCIA E AS HONRAS MILITARES: I - Uma autoridade que possua maior precedência em relação as demais, não significa ter direito às honras militares; II - Caberá à maior autoridade militar da ativa presidir a solenidade e receber a apresentação da tropa (continência regulamentar); III - Aos Comandantes Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares de todo o Brasil são deferidos o tratamento protocolar, honras militares e precedência compatíveis com posto de Oficial General 2 Estrelas, das Forças Armadas; IV - O Comandante-Geral da PM, o Chefe da Casa Militar do Governador e o Subcomandante-Geral da PM, têm, nesta ordem, precedência sobre os demais Coronéis; V - A precedência entre o Comandante-Geral da Polícia Militar e o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar é estabelecida pela data de criação da Corporação mais antiga no Estado; VI - Os Ex-Comandantes-Gerais da PM e os Ex- Chefes da Casa Militar do Governador, desde que não exerçam outra função pública, têm sua precedência estabelecida, nesta mesma ordem, logo após o Comandante-Geral da PM; os Ex- Subcomandantes-Gerais, após o Subcomandante-Geral da PM; VII - O Comandante Geral presidirá todos as cerimônias militares no âmbito da Polícia Militar a que comparecer, exceto quando presente o Secretário de Defesa Social, o Secretário-Executivo de Defesa Social e demais autoridades com previsão para tal; e VIII - A maior autoridade militar da ativa que for presidir a solenidade deverá pedir permissão para iniciá-la e encerrá-la à autoridade de maior precedência. HONRAS MILITARES Apenas tem direito às honras militares: (1)Presidente da República; (2) Vice-Presidente da Republica; (3) Presidente do Senado Federal; (4) Presidente da Câmara dos Deputados; (5) Presidente do Supremo Tribunal Federal; (6) Ministros de Estado; (7) Governadores de Estado e do Distrito Federal, nos respectivos territórios, ou em qualquer parte do país em visita de caráter oficial; (8) Comandantes da Marinha, do Exército, e da Aeronáutica; (9) Ministros do Superior Tribunal Militar (STM), inclusive os civis; se da ativa, Oficiais-Generais e Oficiais Superiores das Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares; das nações estrangeiras quando uniformizados e em visita oficial. (10) Em situações especiais, o presidente da solenidade poderá autorizar honras militares a Oficiais da Reserva ou Reformado REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição Federal, art 5º, incisos X, XIV, XXXIII e XXXIX; DUARTE, Jorge. Guia de Relacionamento com a Imprensa 2016. (hƩp://fasam.edu.- br/wp-content/uploads/2016/07/Guia-derelacionamentocoma-iprensa.pdf) MINISTÉRIO DA DEFESA. EXÉRCITO BRASILEIRO. Caderno de Comunicação Social - Falando com a Imprensa - Brasília, Exército Brasileiro, 2013. MINISTÉRIO DA DEFESA. EXÉRCITO BRASILEIRO. Manual de Fundamentos EB20- MF-03.103, Comunicação Social, 2a Edição, 2017. PMPE. Suplemento Normativo nº G 1.0.00.020, de 26 de abril de 2022. PORTARIA Nº 196-EME, DE 1º DE JULHO DE 2019 - Aprova as Normas para Criação e Gerenciamento das Mídias Sociais no Âmbito do Exército Brasileiro. Portaria Normativa do Comando Geral/PMPE Nº 492, de 28 FEV 2022, publicada no SUNOR nº 020, de 26 de abril de 2022;

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