Apontamentos 2ª Frequência - Anatomia Veterinária - PDF
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UTAD
Bárbara Moniz
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These notes cover the second frequency of veterinary anatomy, focusing on the thoracic limb. They detail the muscles and their functions, including fixators, and movers, as well as the shoulder joint.
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MEDICINA VETERINÁRIA UTAD ANATOMIA I Apontamentos 2ª frequência Bárbara Moniz - UTAD AULA 13 - CONFORMAÇÃO DO MEMBRO TORÁCICO Músculos fixadores da escápula - Articulações sinsarcose (articulações da escápula com...
MEDICINA VETERINÁRIA UTAD ANATOMIA I Apontamentos 2ª frequência Bárbara Moniz - UTAD AULA 13 - CONFORMAÇÃO DO MEMBRO TORÁCICO Músculos fixadores da escápula - Articulações sinsarcose (articulações da escápula com os músculos do tórax) 1. - Craniozonais a) M. Trapézio - As duas porções em conjunto elevam a escápula i. Porção cervical O: Funículo da nuca (ruminantes e equinos) / Rafe média fibrosa do pescoço (carnívoros e suínos) desde C3 a T3 I: Espinha da escápula N: Ramo dorsal do n. acessório F: Desloca cranialmente a escápula (anteversor) e fixa a escápula ii. Porção torácica O: Ligamento supraespinhoso da T3 a T9 I: Terço proximal da espinha da escápula N: Ramo dorsal do n. acessório F: Desloca caudalmente a escápula e fixa a escápula b) M. Omotransverso O: Porção distal da espinha escapular e fáscia do braço I: Asa do atlas / Nos equinos: Apófises transversas das primeiras 4 vértebras cervicais e asa do atlas N: Ramo dorsal do n. acessório F: Fixa a escápula, movimenta-a cranialmente e flete lateralmente o pescoço (se o movimento for unilateral) e flete ventralmente o pescoço (se o movimento for bilateral) M. Trapézio - porção torácica M.Trapézio - porção cervical M. Omotransverso 2. - Troncozonais a) M. Rombóide i. Porção da cabeça (só em carnívoros e suínos) O: Linha nucal do osso occipital I: Bordo dorsal da escápula e cartilagem escapular N: Ramos dorsais dos nervos cervicais F: Fixa e desloca cranialmente a escápula Bárbara Moniz - UTAD Página 2 de 64 ii. Porção cervical O: Funículo da nuca de C3 a T3 (equinos e ruminantes) / Rafe média fibrosa do pescoço (carnívoros) I: Bordo dorsal da escápula e cartilagem escapular N: N. escapular dorsal F: Fixa e desloca cranialmente a escápula iii. Porção torácica O: Apófises espinhosas de T4 a T7 I: Bordo dorsal da escápula e cartilagem escapular N: Ramos dorsais das vértebras T4 a T7 F: Fixa e eleva dorsalmente a escápula b) M. Serrado Ventral i. Porção cervical O: Porção cranial da face dentada I: Apófises transversas de C4 a C7 N: N. escapular dorsal e ramos ventrais dos nervos cervicais F: Fixa ventralmente a escápula ii. Porção torácica O: Porção caudal da face dentada I: Primeiras 8-9 costelas N: N. torácico longo F: Fixa medialmente a escápula e é inspirador Ms. Rombóide Ms. Serrado ventral cervical Ms. Serrado Nota: Esta imagem não está correta porque os cavalos não possuem o m. ventral torácico rombóide da cabeça, isto é apenas uma representação. Bárbara Moniz - UTAD Página 3 de 64 Articulação do ombro/ articulação escapulo-umeral É uma articulação do tipo esferoidal que une o úmero à escápula. Está formada pelos seguintes elementos: - Superfícies articulares - Cápsula articular - Ligamentos: - Ligamento glenohumeral - Ligamento coracohumeral - Ligamento umeral transverso Superfícies articulares: - Cabeça do úmero. - Cavidade glenóide da escápula que aumenta com o lábio glenóide. Cápsula articular: - É extensa e laxa. - Reforçada por vários tipos de ligamento. - Move a articulação. Ligamentos glenohumerais (carnívoros): - Reforçam a cápsula do lado medial e lateral; o medial é mais complexo; vai ter o tendão dos músculos infraespinhoso e subescapular. - Tem movimentos de extensão e flexão. Ligamentos coracohumerais (equinos): - Vão desde o tubérculo supraglenóide até às cavidades intertuberculares maior e menor. Reforça a articulação cranialmente. Ligamento umeral transverso (carnívoros) - Liga o tubérculo maior ao tubérculo menor, por baixo passa o tendão do bíceps braquial. NOTA: - No cão a cápsula articular é sustentada pelo ligamento glenohumeral lateral e medial. - No cavalo a cápsula articular é sustentada pelos tendões dos músculos subescapular e infraespinhoso. Os movimentos são realizados por retroversão em 35º (flexão do ombro) e anteversão 30º (extensão do ombro). Há uma ligeira abdução e adução do ombro. Bárbara Moniz - UTAD Página 4 de 64 Músculos motores do ombro 1. Músculos derivados de esboços musculares cefálicos i. M. Esternocefálico Não tem qualquer efeito no ombro. ii. M. Braquiocefálico F: Anteversor do úmero a) M. Cleidobraquial O: Interseção clavicular I: Tuberosidade deltóide, crista umeral e fáscia do braço N: N. axilar N (Carnívoros): n. braquiocefálico ou ramo ventral do C6 ou n. axilar acessório b) M. Cleidocefálico i. Porção cervical - Apenas em carnívoros O: Rafe média fibrosa do pescoço I: Interseção clavicular N: Ramo dorsal do n. acessório ii. Porção mastóide O: Processo mastóide do osso temporal Equinos: Processo mastóide do osso temporal e crista nucal do osso occipital I: Interseção clavicular N: Ramo dorsal do n. acessório iii. Porção occipital - Em suínos e ruminantes O: Crista nucal do osso occipital e ligamento da nuca I: Interseção clavicular N: Ramo dorsal do n. acessório 2. Músculos autóctones i. M. Supraespinhoso O: Fossa supraespinhosa, cartilagem escapular e espinha da escápula I: Tubérculo maior Tubérculo menor (Equinos e ruminantes) N: n. supraescapular F: Anteversor do úmero (estende o úmero) ii. M. Infraespinhoso O: Fossa infraespinhosa, cartilagem escapular e espinha da escápula I: Rugosidade do m. infraespinhoso e tubérculo maior N: n. supraescapular F: Anteversor e rotador externo, fixa a articulação do ombro, reforça lateralmente o ombro. iii. M. Redondo menor O: Bordo caudal da escápula e tubérculo infraglenóide I: Tuberosidade do m. redondo menor Bárbara Moniz - UTAD Página 5 de 64 N: n. axilar F: Retroversor do úmero e rotador externo iv. M. Deltóide 1. Porção escapular O: Espinha da escápula I: Tuberosidade deltóide e crista umeral N: n. axilar F: Retroversor do úmero, rotador externo 2. Porção acromial (não existe em equinos) O: Acrómio I: Tuberosidade deltóide N: n. axilar F: Retroversor do úmero e rotador externo v. M. Subescapular O: Fossa subescapular I: Porção caudal do tubérculo menor do úmero N: n. subescapular F: Rotador interno e retroversor do úmero vi. M. Redondo maior O: Ângulo caudal da escápula e bordo caudal adjacente I: Tuberosidade do redondo maior N: n. toracodorsal ou n. axilar F: Retroversor e rotador interno vii. M. Grande dorsal O: Lâmina externa da fáscia toracolombar I: Tuberosidade do redondo maior N: n. toracodorsal F: Rotador interno, propulsão do tronco ( trepar) e retroversor do úmero viii. M. Coracobraquial O: Apófise coracóide I: Superfície semi-lunar em volta da tuberosidade do redondo maior N: n. musculocutâneo - ramo muscular proximal F: Adutor do ombro ix. M. Articular do úmero - em equinos, felinos e suínos O: Dorsalmente ao bordo caudal da cavidade glenóide I: Face caudal do úmero N: n. axilar F: Tensiona a cápsula articular durante o movimento de retroversão do úmero x. Ms. Peitorais 1. M. Peitoral descendente O: Manúbrio esternal I: Tuberosidade deltóide e crista umeral N: ns. Peitorais craniais Bárbara Moniz - UTAD Página 6 de 64 F: Aproximador/ adutor do ombro 2. M. Peitoral transverso O: Crista esternal, vai desde o manúbrio esternal e vai até à 6ª costela No cão: vai até à 3ª costela (ruminantes) I: Fáscia do cotovelo No cão: Crista do tubérculo maior e fáscia do cotovelo N: ns. Peitorais craniais F: Aproximador do cotovelo 3. M. Peitoral profundo / ascendente O: cartilagens costais, processo xifóide, túnica abdominal e esternebras I: Tubérculo maior e tubérculo menor N: ns. Peitorais caudais F: Aproximador do úmero 4. M. Subclávio - Muito desenvolvido nos equinos, suínos e roedores, nos ruminantes não está muito desenvolvido e está ausente em cães O: Face lateral do esterno I: Bordo cranial da escápula N: N. subclávio F: Fixador da escápula M Braquiocefálico - Cleidocefálico Interseção clavicular M deltóide - porção escapular M Braquiocefálico - Cleidobraquial M deltóide - porção acromial Bárbara Moniz - UTAD Página 7 de 64 M supraespinhoso M infraespinhoso Lado lateral Lado medial M redondo menor M redondo maior M subescapular M coracobraquial Bárbara Moniz - UTAD Página 8 de 64 M Grande Dorsal M Peitoral Profundo M peitoral descendente M peitoral transverso Bárbara Moniz - UTAD Página 9 de 64 AULA 14 - ARTICULAÇÃO DO COTOVELO E RADIOCUBITAL; MÚSCULOS MOTORES DO COTOVELO; ANATOMIA COMPARADA. Articulação do cotovelo Está formada pelos seguintes elementos: - Superfícies articulares - Articulação radiocubital proximal - Tróclea do úmero e incisura troclear do cúbito. - Cápsula articular (ampla) - Ligamentos: - Ligamento colateral lateral - Ligamento colateral medial - Ligamento do olecrânio. Ligamento colateral lateral do cotovelo - Possui uma parte profunda e uma parte superficial. - Parte profunda O: Epicôndilo lateral do úmero I: Bordo lateral do rádio - Parte superficial O: Epicôndilo lateral do úmero I: Ulna Nos equinos I: Rádio Ligamento do olecrânio - presente em carnívoros O: Olecrânio I: Fossa do olecrânio Membrana interóssea Ligamento anular do rádio Ligamento colateral medial do cotovelo - Tem porção superficial e profunda. - Parte profunda - possui 2 bandas O: Epicôndilo medial I: Rádio e ulna junto ao ligamento radiocubital medial Bárbara Moniz - UTAD Página 10 de 64 - Parte superficial O: Epicôndilo medial I: Bordo medial do rádio Articulação radiocubital proximal - Pronação e supinação do antebraço. - Articula a circunferência articular do rádio com a incisura radial da ulna. - em primatas e carnívoros. ->Ligamento interósseo do antebraço (carnívoros) Porção proximal - mais lateral à membrana interóssea do antebraço ->Ligamento radiocubital medial e lateral ->Ligamento anular do rádio - Forma um anel que segura o rádio e a ulna. O: Ulna I: Ulna ->Ligamento radiocubital distal - pronação e supinação. ->Membrana interóssea do antebraço - ocupa o espaço interósseo de proximal a distal Movimentos - A articulação do cotovelo permite movimentos de flexão e extensão. - A articulação radiocubital proximal permite a supinação e pronação. Lig. Colateral medial - parte profunda Lig. Colateral medial - parte superficial Músculos motores do cotovelo - Músculos extensores do cotovelo 1. M. Tensor da fáscia do antebraço O: Bordo caudal da escápula e tendão do m. grande dorsal I: Bordo caudal do olecrânio e fáscia do antebraço N: n. radial F: Extensor da fáscia do antebraço e extensor do cotovelo 2. M. Tríceps braquial N: n. radial F: Extensor do cotovelo a) Cabeça lateral O: Tuberosidade deltóide e linha tricipital I: Face lateral do olecrânio e tendão do m. tríceps cabeça longa Bárbara Moniz - UTAD Página 11 de 64 b) Cabeça longa O: Bordo caudal da escápula I: Face caudal do olecrânio c) Cabeça acessória - Não existe em equinos O: Face caudal do úmero junto ao colo I: Tendão do tríceps cabeça lateral d) Cabeça medial O: Terço médio do úmero caudoventralmente ao tubérculo do m. redondo maior I: Face medial do olecrânio 3. M. ancóneo O: Terço distal da face caudal do úmero e bordo da fossa do olecrânio I: Face lateral do olecrânio N: n. radial F: Extensor do cotovelo e eleva a cápsula articular M Tríceps - cabeça M Tríceps lateral - cabeça longa Bárbara Moniz - UTAD Página 12 de 64 - Músculos flexores do cotovelo 1. M. Braquial - passa no sulco do m. braquial O: Terço proximal do face caudal do úmero I: Bordo medial da fóvea do rádio N: n. musculocutâneo F: flexão do cotovelo 2. M. Bíceps braquial - passa no sulco intertubercular O: tuberosidade supraglenóide da escápula I: Tuberosidade radial e ligamento colateral medial N: N. musculocutâneo F: Flexão do cotovelo 3. Lassertus fibrosus - Ligação tendinosa do m. bíceps à fáscia do antebraço presente em ruminantes. Prolongamento das fibras do m. bíceps braquial. NOTA: Tríceps braquial e bíceps braquial são sustentados pelo seu grande teor fibroso que permite a sustentação da articulação do cotovelo. M Braquial - Músculos pronadores - ausente em equinos e pequenos ruminantes; em bovinos há vestígios. 1. M. Pronador redondo O: Epicôndilo medial do úmero I: Bordo medial do rádio N: n. mediano F: Pronação do antebraço 2. M. Pronador quadrado O: Bordo medial da ulna I: Face caudal do rádio Página 13 de 64 N: N. mediano F: Pronação - Músculos supinadores 1. M. Braquioradial - Mais desenvolvido em gatos, em cães pode estar ausente (os cães supinam pouco) O: Epicôndilo lateral do úmero I: Bordo medial do rádio N: N. radial F: Supinador 2. M. Supinador O: Epicôndilo lateral do úmero I: Bordo medial do rádio e face dorsal do rádio N: N. radial F: Supinador M M supinador pronador redondo M Braquioradial M pronador quadrado Gato Craniolateral Medial Página 14 de 64 AULA 15 - ARTICULAÇÕES DA MÃO - Articulação da mão - Articulação do carpo As articulações do carpo estão todas envolvidas pela mesma cápsula articular. - Ligamentos dos ungulados - Cápsula articular - une os ossos, é ampla e ocupa as 3 camadas do carpo - Tem ligamentos colaterais, laterais e mediais. O: carpo I: Metacarpo 1. Ligamento colateral lateral do carpo O: Apófise estilóide lateral do rádio Parte profunda I: Osso carpoulnar, osso carpiano IV e tuberosidade do metacarpiano III Parte superficial I: Osso metacarpiano IV 2. Ligamento colateral medial do carpo O: Apófise estilóide medial do rádio Parte profunda I: Osso carporadial, osso carpiano II e osso metacarpiano III Parte superficial I: Porção proximal do osso metacarpiano II 3. Ligamentos intercarpianos dorsais Página 15 de 64 -> Ligamentos intercarpianos palmares -> Ligamentos intercarpianos interósseos 4. Ligamentos carpometacarpianos dorsais 5. Ligamento acessoriocubital O: Osso acessório I: Apófise estilóide lateral 6. Ligamento acessoriocarpoulnar O: Osso acessório I: Osso carpocubital Ligam-se ao osso 7. Ligamento acessorioquartal acessório O: Osso acessório I: Osso carpiano IV 8. Ligamento acessoriometacarpiano O: Osso acessório I: Metacarpiano IV 9. Ligamentos carpometacarpianos dorsais 10. Ligamento metacarpiano dorsal - Página 16 de 64 Ligamentos dos cães 1. Ligamento colateral medial do carpo O: Processo estilóide radial I: Osso intermedioradial do carpo Não limitam os movimentos 2. Ligamento colateral lateral do carpo como nos cavalos O: Processo estilóide ulnar I: Osso carpoulnar 3. Ligamento radiocarpiano dorsal 4. Ligamento carpometacarpianos dorsais 5. Ligamentos intercarpianos dorsais 6. Ligamentos metacarpianos dorsais 7. Ligamento cubitocarpiano palmar 8. Ligamentos carpometacarpianos palmares 9. Ligamento radiocarpiano palmar 10. Ligamento radiado do carpo - conjunto de ligamentos palmares do osso carpiano III para os ossos carpianos adjacentes. 11. Ligamentos metacarpianos palmares Ligamento radiocubital distal Valgo - as patas (nos cães) ficam ligeiramente para fora Página 17 de 64 - Articulações metacarpofalangianas - Ligamentos dos equinos 1. Ligamento colateral medial/ lateral O: Tuberosidade medial/lateral do osso metacarpiano III I: Tuberosidade medial/lateral da falange proximal 2. Ligamento sesamóide colateral medial/ lateral O: Osso sesamóide I: Metacarpiano III e falange proximal 3. Ligamento palmar - É constituído por fibrocartilagem, liga os dois sesamóides do mesmo dedo. 4. Ligamento metacarpointersesamóide - só em equinos O: Metacarpiano III I: Ligamento palmar 5. Ligamento sesamóide reto O: Ossos sesamóides I: Falange média 6. Ligamento sesamóide oblíquo - caraterístico de equino O: Osso sesamóide I: Trígono da falange proximal 7. Músculo interósseo médio/ Ligamento suspensor do boleto/ Músculo suspensor do boleto - divide-se em 2 bandas - Quando são animais jovens tem algumas fibras musculares que com o passar do tempo vão se perdendo passando a denominar-se ligamento suspensor constituído por tendão interósseo. O: Extremidade proximal da face caudal do osso metacarpiano III I: Ossos sesamóides e tendão do m. extensor digital comum 8. Ligamentos sesamóides cruzados 9. Ligamentos sesamóides curtos Página 18 de 64 - Ligamentos dos ruminantes 1. Ligamentos sesamóides curtos O: Osso sesamóide I: Falange proximal 2. Ligamento colateral medial/ lateral O: Tuberosidade medial/lateral do osso metacarpiano III I: Tuberosidade medial/lateral da falange proximal 3. Ligamentos sesamóides colaterais medial/ lateral O: Osso sesamóide I: Metacarpiano III e falange proximal 4. Ligamento interdigital proximal 5. Ligamento intersesamóide interdigital 6. Ligamento palmar 7. Ligamentos sesamóides cruzados O: Osso sesamóide I: Falange proximal 8. Ligamento falangiosesamóide interdigital - ausente em equinos O: Osso sesamóide I: Falange proximal do dedo adjacente Página 19 de 64 - Articulação interfalangiana - Ligamentos nos ungulados 1. Ligamento colateral O: Tuberosidade da falange proximal I: Falange média 2. Ligamentos palmares - São 4 (2 axiais e 2 abaxiais) 3. Ligamento condrosesamóide O: Cartilagem da falange distal I: Osso sesamóide distal 4. Ligamento sesamóide colateral O: Falange média I: Osso sesamóide 5. Ligamento sesamóide distal ímpar O: Ossos sesamóide distal I: Falange distal 6. Ligamento condrocompedal O: Cartilagem ungular I: Falange proximal 7. Ligamento condrocoronal O: Cartilagem ungular I: Falange média 8. Ligamento condroungular/ cartilagem da 3ª falange O: Cartilagem ungular I: Falange distal Página 20 de 64 abaxial axial abaxial Página 21 de 64 AULA 16 - MÚSCULOS MOTORES DA MÃO Músculos motores da mão 2. - Craniolaterais c) M. Extensor radial do carpo - o músculo extensor mais extenso e volumoso. Cavalo Cão O: Crista do epicôndilo lateral do úmero " " I: Tuberosidade do III metacarpiano Metacarpiano II e III N: N. radial " " F: Extensor do carpo e flexor do cotovelo " " d) M. Extensor oblíquo do carpo - Passa por cima do tendão do m. extensor radial do carpo Cavalo Cão O: Bordo lateral do rádio e face dorsal Membrana interóssea, bordo lateral da adjacente ulna, bordo lateral e face dorsal adjacente do rádio I: Cabeça do metacarpiano II Metacarpiano I N: N. radial " " F: Extensor do carpo " " Medial Página 22 de 64 e) M. Extensor digital comum Cavalo Cão O: Porção cranial da extremidade distal " " do úmero I: Apófise extensora da falange distal e Apófises extensora dos dedos II, III, IV, V face dorsal da falange proximal e e face dorsal da falange média e proximal média N: N. radial " " F: Extensor dos dedos e carpo e flexor do " " cotovelo f) M. Extensor digital lateral Cavalo Cão O: Tuberosidade lateral do rádio, Tuberosidade lateral do rádio, ligamento ligamento colateral lateral e corpo da colateral lateral e corpo da ulna ulna I: Bordo dorsal da falange proximal Falange proximal dos dedos III, IV e V N: N. radial " " F: Extensor dos dedos e carpo " " Página 23 de 64 g) M. Extensor carpocubital Cavalo Cão O: Epicôndilo lateral do úmero " " I: Osso acessório e metacarpiano IV Metacarpiano V N: N. radial " " F: Extensor do cotovelo e flexor do carpo Extensor do cotovelo e carpo 3. - Caudomediais a) M. Flexor carporadial Cavalo Cão O: Epicôndilo medial “ “ I: Metacarpiano II “ “ N: N. Mediano “ “ F: Flexor do carpo e extensor do cotovelo “ “ Página 24 de 64 b) M. Flexor carpocubital i. Cabeça umeral Cavalo Cão O: Epicôndilo medial " " I: Osso acessório " " N: N. Mediano e cubital " " F: Flexor do carpo e extensor do cotovelo " " ii. Cabeça cubital Cavalo Cão O: Bordo medial do olecrânio " " I: Osso acessório " " N: N. Mediano e cubital " " F: Flexor do carpo " " Página 25 de 64 c) M. Flexor digital superficial - Perfurado Cavalo Cão O: Epicôndilo medial e face caudal do " " NOTA: rádio Ligamento acessório- I: Falange média em forma de v Falange média dos dedos II a V fixação dos músculos digital superficial e N: N. Mediano e cubital " " digital profundo F: Flexor dos dedos e do carpo e extensor " " do cotovelo d) M. Flexor digital profundo - Perfurante i. Cabeça cubital Cavalo Cão O: Bordo medial do olecrânio " " I: Apófise flexora na falange distal Falange distal dos dedos I a V N: N. Mediano e cubital " " F: Flexor dos dedos e do carpo " " ii. Cabeça umeral Cavalo Cão O: Epicôndilo medial " " I: Apófise flexora na falange distal Falange média dos dedos I a V N: N. Mediano e cubital " " F: Flexor dos dedos e do carpo " " iii. Cabeça radial Cavalo Cão O: Bordo caudal do rádio " " I: Apófise flexora na falange distal Falange distal dos dedos I a V N: N. Mediano e cubital " " F: Flexor dos dedos e do carpo e extensor " " do cotovelo Página 26 de 64 - Retináculo dos extensores - Manguitos flexores Página 27 de 64 AULA 17 - VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DO MEMBRO TORÁCICO Vascularização do membro torácico Percurso arterial no cavalo: A. Axilar: m. redondo maior e menor e m. deltóide A. Supraescapular: ms. Supraespinhoso, infraespinhoso A. Torácica lateral: m. peitoral profundo A. Torácica externa: ms. Peitorais A. Circunflexa umeral cranial: ms. Bíceps braquial e coracobraquial A. Circunflexa umeral caudal: ms. Deltóide, redondo menor A. Toracodorsal: m. grande dorsal A. Bicipital: m. bíceps braquial e m. braquial A. Braquial profunda: m. tríceps braquial (cabeça medial e cabeça longa), tensor da fáscia do antebraço A. Colateral cubital: articulação do cotovelo A. Cubital transversa: articulação do cotovelo A. Interóssea cranial: ms. extensores A. Interóssea caudal: ms. Flexores A. Colateral radial: Tríceps braquial (cabeça lateral, cabeça longa e cabeça acessória) A. Mediana: dedos Página 28 de 64 Percurso arterial no cão: Exercício: Trajeto no cão do m. extensor oblíquo do carpo do lado esquerdo. Coração - aorta ascendente - arco aórtico - a. subclávia esquerda - a. axilar - a. braquial - a. interóssea comum - a. interóssea cranial Página 29 de 64 Página 30 de 64 Percurso venoso: 1. Sistema venoso profundo a) Veias satélites das arteríolas 2. Sistema venoso superficial a) Veia cefálica e sua acessória Como o sistema venoso possui muitas anastomoses, existem vários trajetos possíveis para drenagens venosas, portanto, uma lesão numa veia periférica não acarreta lesões significativas além de um edema passageiro até que a drenagem venosa colateral seja restabelecida. As veias dos ms. extensores, normalmente, drenam para as veias do lado lateral e as veias dos ms. flexores drenam para o lado medial. Cães (por exemplo): Veia cefálica - veia jugular externa - veia braquiocefálica - veia cava cranial - coração Veia cefálica - veia omobraquial - veia jugular externa - veia braquiocefálica - veia cava cranial - coração Veia cefálica - veia axilobraquial - veia axilar - veia subclávia - veia braquiocefálica - coração Cavalos: Não possuem veia braquiocefálica nem veia omobraquial. Veia cava cranial Veia jugular interna Veia subclávia V cervical superficial Veia Veia costocervical Veia axilar Veia torácica Veia jugular Veia ázigos direita Veia cefálica Veia vertebral Página 31 de 64 Vasos linfáticos - É um sistema de vasos que conduz a linfa em que sofre um processo de filtração que permite que passe para a circulação sanguínea. Linfocentro cervical - Drena o pescoço, região superficial do tórax e parede torácica. - Existe em todas as espécies e é palpável nos cães, cavalos e ruminantes. - Inspecionado em matadouro. 1. Linfonodo pré - escapular - É um dos linfonodos que se apalpa em clínica para conhecimento de algum problema. - A linfa do linfonodo vai para o tronco traqueal e depois para o conduto torácico. Linfocentro cervical profundo Linfocentro axilar - É o mais específico. 1. Linfonodo axilar próprio - Existe em todas as espécies excepto nos suínos. Inspecionam-se nos ruminantes e nos equinos (em matadouros). 2. Linfonodo axilar da 1ª costela - Existe em ruminantes e suínos e não existe em carnívoros nem equinos. É inspecionado. 3. Linfonodo axilar acessório - Existe em bovinos e carnívoros, junto ao m. peitoral profundo. 4. Linfonodo cubital - Existe em equinos e pequenos ruminantes. É o único que é palpável in vivo nos equinos. Não é inspecionado. 5. Linfonodo infraespinhoso - Só existe em bovinos e não é inspecionado. Área de drenagem: regiões profundas do membro torácico Aferente: vem de toda a musculatura do membro torácico. Eferente: - Direta: vai para o tronco traqueal e daí para o conduto torácico. - Indireta: vai para o linfocentro cervical superficial e cervical profundo. Página 32 de 64 Inervação do membro torácico Plexo braquial O plexo braquial é um conjunto de nervos que inerva o membro torácico, composto por nervos sensoriais e motores, com origem na medula espinhal entre os segmentos C6 e T2. É formado pelos nervos radial, mediano, ulnar, musculocutâneo, axilar e supraescapular. Ramos colaterais - N. dorsal da escápula (C6) - N. supraescapular (C6 e C7) - Nn. Subescapulares (C6 e C7) - N. torácico longo (C7e C8) - N. toracodorsal (C8) - N. axilar (C7 e C8) Troncos nervosos - N. musculocutâneo (C7 e C8) - N. mediano (C8, T1 e T2) - N. cubital (T1 e T2) - N. radial (C8 e T1) Página 33 de 64 Lesões As principais consequências em lesões do plexo braquial são paralisia total ou parcial do braço, ombro, mãos e antebraço, além de transtornos de sensibilidade e dependendo do caso dor. Nas regiões onde não existe recrutamento de fibras musculares irá ocorrer atrofia muscular. Dependendo do local da lesão do nervo, ela pode afetar o braço total ou parcialmente. Por exemplo, dano no nervo musculocutâneo enfraquece os flexores do cotovelo, lesão do nervo mediano provoca dor no antebraço e paralisia do nervo ulnar leva a perda de força no punho e dormência nos dedos. Em alguns casos, esses ferimentos podem causar paralisia total e irreversível. Em casos menos graves, essas lesões limitam o uso desses membros e causam dor. 1. Lesão do n. supraescapular - A lesão neste nervo causa atrofia muscular nos músculos supraespinhoso e infraespinhoso deixando a espinha da escápula saliente. Possui 2 tipos de lesões: alta (afeta todos os músculos que inerva) e baixa (afeta parcialmente). 2. Lesão do n. radial O n. radial inerva os ms. Tensor da fáscia antebraquial, tríceps braquial, ancóneo, supinador, extensor carporadial, extensor digital comum, extensor digital lateral, extensor carpocubital e extensor oblíquo do carpo. - Numa lesão alta afeta o m. tríceps braquial e supinadores, logo, também todos os ms. Extensores do carpo e dedos. O animal não é capaz de suportar o peso do corpo. Em resultado o cotovelo, o carpo e os dedos não estendem. - Numa lesão baixa afeta apenas o ramo profundo do n. radial afetando os ms. Extensores digitais. O animal não consegue estender os dedos. Lesão baixa do n. radial Lesão alta do n. radial Página 34 de 64 3. Lesão do n. musculocutâneo O n. musculocutâneo inerva os ms. Coracobraquial, bíceps braquial e braquial. - Atrofia os músculos que inerva. O animal não flete o cotovelo. 4. Lesão do n. mediano e cubital O n. mediano inerva os ms. Pronador redondo, pronador quadrado, flexor carporadial, flexor digital superficial e flexor digital profundo. O n. cubital inerva os ms. Flexor carpocubital, flexor digital superficial e flexor digital profundo. - Causa uma hiperextensão dos dedos e carpo, o animal apresenta locomoção anormal e é incapaz de fletir a articulação. - Uma lesão no n. mediano afeta os ms. Pronador redondo, pronador quadrado e flexores carporadial, digital superficial e digital profundo. - Uma lesão do n. cubital afeta os ms. Flexores carpocubital, flexor digital superficial e digital profundo. Pergunta de frequência: Descreva, anatomicamente, o n. radial e consequências da sua lesão. - Indicar origem do nervo; - Os músculos que inerva; - Consequências de sua lesão. AULA 18 - ARTICULAÇÕES DA CINTURA PÉLVICA - Articulação entre o tronco e membro pélvico Página 35 de 64 - Sínfise pélvica (sínfise do ísquio + sínfise púbica): Ossifica com a idade - Superfícies articulares: Ramo caudal do púbis e o ramo do ísquio são unidos por uma lâmina fibrocartilaginosa intercoxal. a) Nos equinos a ossificação ocorre no sentido cranial-caudal sendo incompleta. b) Nos bovinos a ossificação ocorre no sentido caudal-cranial sendo incompleta - a forma da superfície articular pode ser diferente em machos e fêmeas em algumas espécies sendo plano nas vacas e cilíndrico nos touros. c) Nos carnívoros a ossificação ocorre no sentido caudal-cranial sendo completa e tardia (mais ou menos aos 7 anos). - Nas vacas sofre dilatação no parto. A sínfise pélvica está reforçada por 2 ligamentos: -Ligamento púbico cranial - Reforça cranialmente a sínfise pélvica. -Ligamento da arcada isquiática - Reforça caudalmente a sínfise pélvica. Página 36 de 64 - Articulação sacro-ilíaca - Superfícies articulares: Superfície auricular do ílio (aspeto rugoso coberta por uma fina lâmina de cartilagem; absorve choques e tem mobilidade reduzida) e face auricular do sacro - Ligamento sacroilíaco ventral - Une a asa do sacro à asa do ílio ventralmente. - Ligamento sacroilíaco interósseo - Une a asa do sacro à tuberosidade ilíaca. - Ligamento sacroilíaco dorsal - Parte funicular (equinos e bovinos) O: Tuberosidade sacral I: Crista sacral média - Parte membranosa O: Tuberosidade sacral I: Crista sacral lateral Ligamento sacrotuberal largo - Liga o sacro da espinha isquiática à tuberosidade isquiática. O: Bordo lateral do sacro O -> equinos e suínos: Bordo lateral do sacro e bordo lateral da vértebra caudal I: Espinha isquiática e tuberosidade isquiática Página 37 de 64 Ligamento sacrotuberal - * no cão está substituído por uma cinta fibrosa resistente. O:Bordo lateral das últimas vértebras do sacro I: Tuberosidade isquiática - Orifício ciático maior Passam o nervo ciático, artéria glútea cranial e nervos glúteos cranial e caudal. - Orifício ciático menor Passam o nervo ciático, artéria glútea cranial, nervos glúteos cranial e caudal e músculo obturador interno. - Orifício obturador - Revestida pelos músculos obturadores interno e externo. - Artéria e veia obturadora e nervo obturador. - Recoberto por uma membrana obturador e possui um espaço cranialmente e passam a artéria, veia obturadora e nervo obturador. - Articulação coxo-femoral/ anca - Superfícies articulares: Acetábulo e cabeça do fémur. - A função desta articulação é anteversão do fémur, retroversão, rotação externa e rotação interna, separador e adutor e abdutor da articulação. - Possui uma cápsula articular bem desenvolvida e está revestida por 2 ligamentos intrínsecos: - Ligamento pubofemoral - Ligamento iliofemoral - A cabeça do fémur é maior que o acetábulo, então existes algumas estruturas para que o fémur não se desloque: - Lábio acetabular - aumenta a área do acetábulo para dificultar a saída da cabeça do fémur. - Ligamento transverso do acetábulo - fecha a incisura acetabular ligando os dois bordos do acetábulo. - Ligamento da cabeça do fémur O: Fossa acetabular I: Fóvea do fémur As lesões na artéria que aí passa causa necrose do fémur. Ligamento acessório - Nos equinos O: Fóvea da cabeça do fémur I: Tendão pré-púbico - Este ligamento limita os movimentos de abdução. Página 38 de 64 AULA 19 - MÚSCULOS MOTORES DO FÉMUR; ESTUDO COMPARADO Músculos motores do fémur 4. - Músculos craniais h) M. Psoas maior O: superfície ventral das apófises transversas das vértebras lombares e extremos vertebrais das duas últimas costelas I: Trocânter menor do fémur N: ns. Lombares e femoral F: Anteversor do fémur i) M. Ilíaco Na maior parte dos animais o m. ilíaco + m. psoas maior designa-se m. iliopsoas → I: trocânter menor do fémur O: Face sacropélvica do ílio I: Trocânter menor do fémur N: ns. Lombares e femoral F: Anteversor do fémur j) M. Psoas menor O:Corpos vertebrais das 3 últimas vértebras torácicas, extremos vertebrais das 2 últimas costelas e corpos vertebrais das primeiras 4-5 vértebras lombares I: Tuberosidade do psoas menor N: ns. lombares F: Flexão da pélvis k) M. Articular da anca O: Corpo do ílio (junto ao tendão do m. reto femoral) I: Cápsula articular da anca e face cranial do terço proximal do fémur N: n. femoral F: Manter a tensão da cápsula durante o movimento de anteversão do fémur Página 39 de 64 3. - Músculos mediais a) M. Obturador externo O: Face ventral do ísquio e púbis e bordo do orifício obturador I: Fossa trocantérica N: n. obturador F: Aproximador (adução da articulação) e rotador externo b) M. Pectíneo O: Pécten - eminência iliopúbica I: Bordo medial do terço médio do fémur N: ns. Obturador e femoral F: Aproximador do fémur c) M. Grácil/ Grácilis O: Sínfise pélvica I: Ligamento rotuliano medial e fáscia da perna N: n. obturador F: Aproximador d) M. Aductor O: Face ventral do ísquio e púbis e tendão do m. grácilis I: Face áspera do fémur I -> equinos: Face áspera do fémur e epicôndilo medial N: n. obturador F: Adutor M adutor M. pectíneo Página 40 de 64 4. - Músculos caudais a) M. Obturador interno - Não existe em ruminantes e suínos O: Face pélvica do ísquio e púbis I: Fossa trocantérica N: n. ciático F: Separador b) M. Gémeos O: Face lateral do ísquio, desde a espinha isquiática à tuberosidade isquiática I: Fossa trocantérica N: n. ciático F: Separador c) M. Quadrado femoral O: Face ventral do ísquio I: Bordo caudal do fémur N: n. ciático F: Retroversor do fémur d) M. Glúteo profundo O: Espinha isquiática e corpo do ílio adjacente I: Porção cranial do trocânter maior do fémur N: n. glúteo cranial F: Separador do fémur e) M. Piriforme - Só em carnívoros e roedores O: Apófise transversa da última vértebra sacra I: Trocânter maior do fémur N: n. glúteo cranial e n. ciático F: Retroversor e separador do fémur M piriforme M glúteo profundo M gémeos M quadrado femoral Página 41 de 64 f) M. Glúteo médio O: cavalo→ Aponeurose do m. longuíssimo, tuberosidade sacral, tuberosidade coxal e fáscia glútea I: porção caudal do rocânter maior N: ns.glúteo caudal e cranial F: Retroversor do fémur g) M. Glúteo acessório - Em ungulados Considerado uma porção profunda do m. glúteo médio O: Face glútea I: Crista intertrocantérica N: ns. Glúteo cranial e caudal F: Retroversor do fémur h) M. Gluteofemoral - Gatos O: 3 primeiras vértebras caudais I: Mediante um tendão plano na rótula N: n. glúteo caudal F: Abdução da coxa i) M. Glúteo superficial N: ns. glúteo caudal e cranial F: Anteversor do fémur → Cavalo -Porção cranial O: Tuberosidade coxal e bordo externo do ílio adjacente I: Terceiro trocânter -Porção caudal O: Fáscia glútea I: Terceiro trocânter →Cão O: Fáscia glútea e bordo lateral do sacro I: Junto ao trocânter maior numa pequena crista j) M. Tensor da fáscia lata O: Tuberosidade coxal M gluteofemoral I: Fáscia lata (Gato) N: n. glúteo cranial F: Tensiona a fáscia lata NOTA Gluteobíceps (ruminantes)- é picanha Página 42 de 64 AULA 20 - ARTICULAÇÃO DO JOELHO - movimentos de flexão e extensão, sendo os movimentos laterais e mediais limitados pelos ligamentos. 5. - Articulação femoro-tibial →Está entre os côndilos femorais e os côndilos tibiais. →Possui cápsula articular - é muito desenvolvida, é mais fina cranialmente e mais espessa caudalmente e é coadjuvada pelo ligamento poplíteo oblíquo. A cápsula possui 2 sacos sinoviais (um para o côndilo medial e outro para o côndilo lateral). →Possui meniscos (lateral e medial) em forma de “C”. Menisco lateral - continua como: --> Ligamento menisco-femoral O: Parede medial da fossa intercondilar I: Menisco lateral -Ligamento poplíteo oblíquo NOTA Ligamentos que fixam os meniscos à tíbia: - Ligamento colateral lateral - Ligamento menisco-tibial; O: Epicôndilo lateral do fémur - Ligamento transverso do joelho. I: Cabeça do perónio Ligamentos que fixam os meniscos ao fémur - Ligamento menisco- femoral; - Ligamento colateral lateral. - Ligamento colateral medial O: Epicôndilo medial do fémur I: Bordo medial da tíbia, côndilo medial e menisco medial - Ligamento cruzado cranial NOTA (não é importante para a frequência) O: Parede lateral da fossa intercondilar Os ligamentos cruzados tendem a roturar em I: Área intercondilar central raças de cães com alguma corpulência. - A tíbia desloca-se mais cranialmente. - Ligamento cruzado caudal - Com a fáscia lata é possível “emendar” a O: Parede medial da fossa intercondilar rotura tendo a garantia de o organismo aceitar I: Área intercondilar caudal esta estrutura por pertencer ao corpo do animal. - Ligamento transverso do joelho - em suínos e carnívoros Não existe em equinos e é pouco desenvolvida em ruminantes. Fixa os meniscos lateral com o medial cranialmente. - Ligamento menisco-femoral O: Parede medial da fossa intercondilar I: Menisco lateral F: Fixa o menisco ao fémur Página 43 de 64 2 e 3. - Articulações femoro-rotuliana e tibio-rotuliana -> Superfícies articulares: Tróclea do fémur e rótula. - Ligamento rotuliano lateral O: Bordo lateral da rótula Fibrocartilagens I: Tuberosidade tibial pararotulianas Possui corpo adiposo - Ligamento rotuliano medial Em equinos infrarotuliano O: Apófise cartilaginosa e bovinos I: Tuberosidade tibial - Ligamento rotuliano intermédio O: Vértice da rótula I: Tuberosidade tibial -Ligamento rotuliano O: vértice da rótula Ajudam a limitar Em cães I: Tuberosidade tibial os movimentos durante o stress - Ligamento femororotuliano medial da articulação Cão- O: Bordo medial da rótula (flexão). Ruminantes e equinos- O: Fibrocartilagem pararotuliana medial I: Epicôndilo medial do fémur - Ligamento femororotuliano lateral O: Bordo lateral da rótula I: Epicôndilo lateral - Membrana interóssea da perna Une a tíbia e o perónio. -> Possui um espaço interósseo para a passagem de vasos e nervos. Articulações tibio-peronial - não faz parte da articulação do joelho - Articulação tibio-peronial proximal (ausente em bovinos) - Ligamento da cabeça do perónio O: Côndilo lateral da tíbia I: Cabeça do perónio - Articulação tibio-peronial distal (ausente em equinos e bovinos) - Articulação tibio-peronial distal cranial - Articulação tibio-peronial distal caudal Página 44 de 64 AULA 21 - MÚSCULOS MOTORES DA PERNA Músculos craniais N: n. femoral k) M. Sartório i. Porção cranial - Só em cães O: Crista ilíaca e espinha ilíaca ventral I: Rótula e côndilo medial F: Extensor do joelho e anteversor do fémur ii. Porção caudal O: Fáscia ilíaca e tendão do músculo psoas menor Equinos - I:Fáscia da perna, bordo medial da tíbia e ligamento rotuliano medial Cão - I: Fáscia da perna, bordo medial da tíbia e rótula F: Flexor do joelho M Sartório cranial l) M. Quadríceps femoral F: Extensor do joelho → M. reto femoral O: Corpo do ílio (área medial e lateral do m. reto femoral) I: Base da rótula → M. vasto lateral O: Bordo craniolateral do fémur desde o trocânter maior à fossa supracondilar I: Bordo lateral da rótula → M. vasto intermédio O: Face cranial do fémur desde o quarto proximal ao quarto distal I: Base da rótula → M. medial O: Bordo medial do fémur desde o colo até ao terço distal I: Bordo medial da rótula Página 45 de 64 M Quadríceps femoral - reto femoral M Quadríceps femoral - vasto intermédio M Quadríceps femoral - vasto lateral M Quadríceps femoral - vasto medial M semimembranoso M semitendinoso Músculos craniais a) M. Semitendinoso Cavalos - O: Face ventral da tuberosidade isquiática e apófises transversas das primeiras 2 vértebras caudais Outros animais - O: Face ventral da tuberosidade isquiática I: Tendão do calcâneo comum e crista tibial N: n. ciático F: Flexor do joelho b) M. Semimembranoso Cavalo - O: Tuberosidade isquiática e ligamento sacrotuberal largo Outros animais - O: Tuberosidade isquiática Cães - I: Epicôndilo medial do fémur, côndilo medial da tíbia e tendão do gastrocnémio Outros animais - I: Epicôndilo medial do fémur N: n. ciático (tibial) F: Retroversor do fémur Página 46 de 64 c) M. Bíceps femoral Nos ruminantes o glúteo superficial funde-se com o bíceps femoral que se designa gluteobíceps. → Cão O: Face ventral da tuberosidade isquiática e ligamento sacrotuberal → Equinos O: Face ventral da tuberosidade isquiática, ligamento sacrotuberal largo, fáscia glútea e fáscia caudal → Ruminantes O: Face ventral da tuberosidade isquiática, sacro e ligamento sacrotuberal largo I: Rótula, fáscia da perna, tendão calcâneo comum, ligamento rotuliano lateral e fáscia lata N: n. ciático F: → parte proximal: Anteversão do fémur, através deste movimento estende o joelho → parte média: Flexão do joelho e extensor do tarso → parte distal: Extensão do tarso d) M. Abdutor caudal da perna --> só em carnívoros O: Ligamento sacrotuberal I: Fáscia da perna N: n. ciático F: Abdução da perna e) M. Poplíteo O: Fossa do m. poplíteo (epicôndilo lateral) I: Linhas poplíteas e osso sesamóide do poplíteo N: N. tibial F: Flexor do joelho M poplíteo Caudal Página 47 de 64 AULA 22 - ARTICULAÇÕES DO PÉ E MÚSCULOS MOTORES DO PÉ - Articulações do pé - Articulação do tarso - Articulação tarsocrural É a mais proximal do tarso e estabelece-se entre a cóclea tibial e a tróclea do talos. Movimentos reduzidos. Movimentos de flexão e extensão. - Articulação intertarsiana 1. Proximal Talos: calcâneo com o osso central do tarso e o osso tarsal IV 2. Distal Osso central com ossos tarsais - Carnívoros: I, II, III - Ruminantes: II, III - Equinos: I, II, III - Articulação tarsometatarsiana Entre os ossos da camada distal do tarso e os ossos do metatarso. Além de cápsulas articulares encontramos ligamentos dorsais, ligamentos tarsometatarsianos plantares e ligamentos tarsometatarsianos interósseos. Movimentos limitados. - Articulação metatarsofalangiana Igual ao membro torácico. - Cápsula articular Envolve todas estas articulações, é mais espessa do lado plantar e mais delgada do lado dorsal. F: Flexão e extensão 11. Ligamento colateral lateral do tarso i. Ligamento colateral medial longo/superficial - mais superficial O: Maléolo medial da tíbia I: Osso central do tarso, ossos tarsianos I, II e III e metatarsianos II e III F: Limita a hiperextensão ii. Ligamento colateral medial curto/profundo O: Maléolo medial da tíbia I: Sustentáculo do talos e astrágalo F: Limita a hiperflexão 12. Ligamento talocentrodistometatarsiano - ausente em carnívoros - Recobre a superfície dorsal da articulação. I: Talos, osso tarsiano III, osso metatarsiano III e osso central Página 48 de 64 13. Ligamento colateral lateral do tarso - palpável “in vivo” i. Ligamento colateral lateral curto O: Maléolo lateral da tíbia (equino) I: Calcâneo e talos F: Limita hiperflexão ii. Ligamento colateral lateral longo O: Maléolo lateral da tíbia (equino) I: Osso tarsiano IV e metatarsiano IV F: Limita a hiperextensão 14. Ligamento plantar largo O: Calcâneo I: Metatarsiano IV F: Coesão da estrutura 15. Ligamentos intertarsianos e tarsometatarsianos dorsais 16. Ligamentos intertarsianos e tarsometatarsianos plantares - Revestem a articulação do tarso de modo a permanecer a coesão. Página 49 de 64 Músculos motores do pé - Músculos craniolaterais - Flexor do tarso; nervo peronial comum 4. M. Tibial cranial O: Côndilo lateral da tíbia e tuberosidade tibial I: Equinos - metatarsiano III e ossos tarsianos I e II Carnívoros- Osso tarsiano I e metatarsiano II N: n. peronial F: Flexor do tarso 5. M. Terceiro peronial - ausente em carnívoros O: Fossa extensora I: Calcâneo, osso tarsiano IV e metatarsiano III N: n. peronial F: Flexor do tarso 6. M. peronial longo - ausente nos equinos O: Ligamento colateral lateral, côndilo lateral da tíbia e perónio I: Metatarsiano II a V N: n. peronial - ramo profundo F: Flexor do tarso e pronação (exceto em equinos e ruminantes) 7. M. Peronial curto - só em carnívoros O: Bordo lateral da tíbia e perónio I: Metatarsiano V N: n. peronial - ramo superficial F: flexor do tarso Nos cães: Flexor do tarso 8. M. Extensor digital longo O: Fossa extensora, passa no sulco extensor da tíbia I: Apófise extensora da falange distal e fixa-se nas falanges média e proximal N: n. peronial F: Flexor do tarso e extensor dos dedos 9. M. Extensor digital lateral O: Ligamento colateral lateral, perónio e bordo lateral da tíbia I: Tendão do m. extensor digital longo N: n. peronial F: Flexor do tarso e extensor dos dedos Página 50 de 64 M Tibial cranial M Tibial cranial M Extensor digital longo M Peronial longo M Tibial cranial M Terceiro peronial Ruminante - vista Cão Página 51 de 64 - Músculos caudais 1. M. Tríceps Sural a) M. Gastrocnémio N: N. tibial F: Extensor do tarso i. Cabeça lateral O: Tuberosidade supracondilar lateral I: Porção dorsal do calcâneo ii. Cabeça medial O: Tuberosidade supracondilar medial I: Porção dorsal do calcâneo b) M. Solear - Ausente no cão O: Cabeça do perónio I: Tendão do gastrocnémio N: n. tibial F: Extensor do tarso 2. M. Flexor digital superficial O: Fossa supracondilar I: Calcâneo, extremidade distal da falange proximal e extremidade proximal da falange média N: n. tibial F: Extensor do tarso e flexor dos dedos 3. M. Flexor digital profundo N: n. tibial F: Flexor dos dedos (excepto no m. tibial caudal) e extensor do tarso Página 52 de 64 a) M. Tibial caudal O: Côndilo lateral da tíbia junto à face articular com o perónio I: Tendão do músculo extensor digital lateral (crista semi-lunar) Carnívoros: Ligamento colateral medial b) M. Flexor digital medial O: Bordo posterior do côndilo lateral da tíbia I: Tendão do músculo extensor digital lateral (crista semi-lunar) c) M. Flexor digital lateral O: Bordo posterior da tíbia e côndilo lateral I: Crista semilunar da falange distal M Gastrocnémio M Gastrocnémio - cabeça medial - cabeça lateral M Solear Gato - vista M Gastrocnémio Página 53 de 64 Linfonodo poplíteo M Flexor digital profundo - porção lateral Página 54 de 64 - Retináculos - Ajudam a fixar os músculos. 1. Retináculo proximal ou da perna Passam o m. extensor digital longo, m. tibial cranial e m. terceiro peronial e a artéria tibial cranial e n. peronial profundo. 2. Retináculo médio ou tarsiano - Ausente em bovinos Passa o m. extensor digital longo. 3. Retináculo distal ou metatarsiano - Ausente em carnívoros e suínos Passam os ms. Extensor digital longo e extensor digital lateral 4. Retináculo peronial - Em carnívoros e suínos Passam os ms. Peronial longo e peronial curto - Espaço poplíteo - Espaço criado por vários músculos e linfocentro poplíteo. Passam: - m. Bíceps femoral - A. femoral - m. Semitendinoso - A. poplítea - m. Semimembranoso - A. femoral caudal distal - m. Gastrocnémio - V. femoral - m. Poplíteo - V. poplítea - V. femoral caudal distal - Tendão calcâneo comum Passam: - m. Bíceps femoral - m. Solear - m. Semitendinoso - m. Gastrocnémio - m. Flexor digital superficial Página 55 de 64 AULA 23 - VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DO MEMBRO PÉLVICO Vascularização do membro pélvico Percurso arterial no cão: A glútea caudal: ms. bíceps femoral, glúteo superficial e região do períneo A glútea cranial: ms. Glúteo profundo e glúteo médio e tensor da fáscia lata A pudenda interna: vísceras pélvicas As. Iliolombar: ms. Iliopsoas A sacra: Irriga os ms. da cauda e sacro A circunflexa femoral medial: Ms pectíneo e obturador externo e m.iliopsoas A pudenda externa: Glândulas mamárias; escroto e prepúcio A epigástrica caudal: m. reto do abdómen A circunflexa ilíaca profunda: - Ramo cranial: m. oblíquo externo A circunflexa ilíaca superficial: m. Sartório A circunflexa femoral lateral: M Quadríceps A descendente do joelho: articulação do joelho A femoral caudal: Ms semimembranoso, Semitendinoso, Percurso arterial no cavalo: bíceps femoral, adutor, quadrado femoral e grácil Notas: - A a. glútea cranial é ramo da a. ilíaca interna exceto em carnívoros e equinos. A safena: - A a. circunflexa ilíaca superficial -Ramo cranial: ms. da face medial da coxa só existe em carnívoros. (ex grácil) e regiões cutâneas da perna - A a. circunflexa ilíaca profunda -Ramo caudal: ms. Do pé é ramo da a. ilíaca externa nos A tibial cranial: flexores do tarso e extensores dos ruminantes e equinos e é ramo dedos (ms. Tibial cranial, terceiro peronial, da aorta abdominal nos extensor digital longo, peronial longo, peronial carnívoros. curto, extensor digital lateral) A tibial caudal: ms. Gastrocnémio, solear, flexor digital superficial, flexor digital profundo (cabeças flexor digital lateral, flexor digital medial e tibial caudal) A poplítea: m. poplíteo Página 56 de 64 Página 57 de 64 Página 58 de 64 Irrigação da mão: A. mediana, a.colateral e a. cubital. Irrigação do pé: Ramo caudal da a. safena, a. femoral caudal, a.tibial caudal e a. tibial cranial. Percurso venoso no cão: -Descreva o trajeto que o sangue tem de percorrer desde o coração até ao m. glúteo profundo em cães e de volta ao coração. Coração- aorta ascendente- arco aórtico- aorta descendente- aorta torácica- aorta abdominal- a. ilíaca interna- a. glútea caudal- a. glútea cranial- v. glútea cranial- v. glútea caudal- v. ilíaca interna- v. ilíaca comum- v. cava caudal- coração. Página 59 de 64 Percurso venoso no cavalo: Nota: - Em ruminantes e suínos a v. safena drena na v. - Descreva o trajeto que o sangue tem de percorrer circunflexa femoral medial. desde o coração até ao m. tibial caudal e de volta ao coração no cavalo. Coração- aorta ascendente- arco aórtico- aorta descendente- aorta torácica- aorta abdominal- a. ilíaca externa- a. femoral- a. poplítea- ramo tibial caudal- ramo caudal da v. safena lateral- v. femoral caudal- v. femoral- v. ilíaca externa- v. ilíaca comum- v. cava caudal- coração. Linfocentro poplíteo - Espaço poplíteo - Linfonodos 1. Poplíteos superficiais - carnívoros 2. Poplíteos profundos - Ruminantes, equinos e suínos a) Drenam nos linfonodos inguinais profundos (aumentam com problemas na região do pé e perna). Inervação do membro pélvico. N Glúteo cranial O: L6, S1 e S2 N Glúteo caudal O: L6, S1 e S2 N Femoral O: L4, L5 N Obturador O: L4, L5, L6 N Ciático O: L6, S1, S2 N Peroneal comum O: L6, S1, S2 N Tibial O: L6, S1, S2 Nervo Glúteo cranial - ms. Glúteo médio, Glúteo profundo, Tensor da fáscia lata Nervo Glúteo caudal - m. Glúteo superficial Nervo cutâneo femoral caudal Nervo Ciático - ms. Obturador interno, gémeos, quadrado femoral, bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso Nervo tibial - Nervo cutâneo caudal da perna - ms. Gastrocnémio, flexor digital superficial, poplíteo, flexor digital profundo Nervo femoral - ms. Psoas maior, quadríceps femoral Nervo safeno - m. sartório Nervo obturador - ms. Obturador externo, adutor, pectíneo, grácilis Nervo peroneal comum - Nervo cutâneo lateral da perna - ms. Peroneal longo, tibial cranial, extensor digital longo, extensor digital lateral, peroneal curto Página 60 de 64 Lesões 5. Lesão do n. femoral - O animal não estende o joelho havendo apenas flexão. 6. Lesão do n. obturador - Os membros afastam-se. O animal não consegue aproximar o membro pélvico ao tronco. 7. Lesão do n. ciático - Ocorre hiperextensão do joelho. 8. Lesão do n. peroneal - Ocorre flexão dos dedos, o animal é incapaz de os estender. 9. Lesão do n. tibial - Ocorre hiperextensão dos dedos. Página 61 de 64 AULA 24 - TEGUMENTO COMUM O tegumento comum é um tecido modificado da pele na qual verificam-se modificações da pele [glândulas sebáceas, almofadas plantares/ palmares, orgãos digitais terminais (unha, garra e casco) e cornos] e é composto, também, por tecido subcutâneo. Protege contra ações químicas, físicas, barreiras fisiológicas. Serve como reserva de água, vitaminas e sais minerais. É uma fonte económica (por ex. Lã). São recetores de pressão e fornecem informação acerca da saúde do animal. Existem glândulas sebáceas em algumas zonas do corpo nos animais: entre as unhas dos ovinos, nos sacos anais, no úbere, etc. Almofadas plantares/ palmares: Zonas fortemente modificadas do tegumento comum da mão e pé. Existem almofadas tarsianas/ carpianas; almofadas metatarsianas/ metacarpianas; almofadas falangianas; a castanha no cavalo. Tipos de revestimento córneo do dedo: - Unha -> primatas - Unguícula/garra -> carnívoros - Ungula/ casco -> Ungulados - Unguícula - Ungula (bovinos) 1- Periople; 2- Corno coronário; 3- Sola; 4- Zona branca; 5- 1- Casco suplementar; 2- casco principal - Ungula (equinos) Almofada ungular Página 62 de 64 --> Parede córnea --> Sola córnea Página 63 de 64 - Vascularização do casco Nos cascos dos equinos é possível observar as lâminas dérmicas e cristas epidérmicas. Página 64 de 64