Órgãos dos Sentidos e seu Impacto na Estética Animal PDF

Summary

Apresentação detalhada sobre os órgãos dos sentidos em animais, focando particularmente o impacto na estética. A médica veterinária Lina Freire aborda a anatomia e fisiologia dos olhos, pálpebras, visão, olfato e audição, apresentando casos e correções cirúrgicas em animais. A apresentação se concentra em cães e gatos, focando doenças e problemas relacionado aos órgãos dos sentidos.

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Órgãos dos sentidos e seu impacto na estética animal Lina Freire Médica veterinária Olhos Conjuntiva Humor aquoso Nervo Córnea Humor optico Cristalino ví...

Órgãos dos sentidos e seu impacto na estética animal Lina Freire Médica veterinária Olhos Conjuntiva Humor aquoso Nervo Córnea Humor optico Cristalino vítreo Íris Corpos ciliares Esclera Úvea Retina Olhos Grau de afastamento é variável e permite visão lateral Reentrância Maior Menor → olho globoso (ex. Pequinês - ou outros cães de nariz arrebitado) Abertura Redonda (ex. Pointer) Amendoada (olho de corça) - cães pastores, nórdicos Pálpebras 2 pálpebras: finas, separadas, pigmentadas, com rebordos e pestanas Superior - glândula lacrimal Inferior - glândula nictitante Pálpebra Parte externa: pele recoberta de pêlos Parte interna: conjuntiva - mucosa rosada Função: Proteger, humedecer córnea Eliminar partículas Pálpebras 3ª pálpebra: membrana nictitante (invisível), situada sob a pálpebra inferior no canto interno do olho Função: Limpar corpos estranho da córnea e cobre o olho quando fechado Olhos Coloração - Íris Quando os 2 olhos não possuem a mesma cor - heterocromia- Defeito (excepto nos Huskys) Olhos patologias Pálpebras Doenças das pálpebras produzem vários sintomas clínicos. Início: pode afectar apenas as pálpebras Com o tempo- córnea e a conjuntiva ficam lesadas Pálpebras Doenças das pálpebras produzem vários sintomas clínicos. Consequências: 1. Queratite 2. Queratoconjuntivite seca 3. Conjuntivite Sintomas: 1. Dor 2. Blefarospasmo 3. Epífora 4. Hiperémia, inflamação, exsudados, pigmentação, ulceração... Pálpebras Anquiloblefaron Cachorros recém-nascidos Pálpebras não se abrem apropriadamente Pode conduzir a uma infeção subpalpebral: “oftalmia neonatal” Atenção: se abrirmos prematuramente as pálpebras: lesão córnea por exposição e dessecação; lágrimas artificiais (4-6 x / dia) Pálpebras COLOBOMA Afecta cachorrinhos / gatinhos Parte do bordo palpebral não se forma Pode confundir-se com entrópion (pestanas / pêlos estão em contacto com a córnea) Sinais clínicos Epífora Blefarospasmo Correção cirúrgica: eversão da pálpebra - cirurgia reconstrutiva (pedículo) Entrópion Cães jovens Raças - Chow-Chow; Shar Pei, cães de caça Pálpebra invertida total ou parcialmente ( Pelos / Pestanas) Sinais clínicos variam Conjuntivite serosa a purulenta Epífora Blefarospasmo c/ ulceração corneal Entrópion Tipos de entropión Anatómico Adquirido cicatricial Adquirido provocado por espasmo Tratamento - cirurgia corretiva - Entrópion anatómico ventral ou dorsal Extirpar uma elipse de pele paralela à pálpebra (a ― 2/3 mm) Entrópion com espasmo ou espástico - suturas de eversão palpebral temporárias Ectrópion Exposição da conjuntiva por: Excesso de tecido palpebral Diminuição do tónus dos músculos palpebrais Iatrogénico Consequências da exposição conjuntival Conjuntivite crónica Queratite por exposição (distribuição anormal da lágrima) Tratamento - Correção cirúrgica: extirpação da porção afetada da pálpebra (em cunha) Ectrópio Distiquíase Fileira anormal de pestanas / 2ª fileira Pestanas com origem nas glândulas de meiobomio entram em contacto com a córnea Irritação Epífora Blefarospasmo Tratamento Correção cirúrgica Criodepilação Electrodepilação Pestanas Ectópicas Pestanas com origem nas glândulas de meiobomio que emergem na superfície conjuntival (ou seja, nascem para dentro) Irritação Epífora Blefarospasmo Úlcera da córnea Cílios ectópicos Como os casos de distiquíase – Remoção cirúrgica – Eletrólise Aparelho lacrimal Insuficiente produção de lágrima - QCS Prolapso da glândula da membrana nictitante Extravasamento de lagrimas (epífora) a) Prolapso da glândula da membrana nictitante Problema estético Colocar a glândula na sua posição com o objetivo de evitar a QCS Epífora Extravasamento de lágrimas para a face Pode ser: Sinal de dor ocular Estético - porque mancha o pelo facial Relacionado com disfunção do canal nasolacrimal Dacriocistite Inflamação e obstrução do canal nasolacrimal Tratamento - irrigações com cânula lacrimal Córticos +Ab tópicos Por vezes Conjuntiva cobre o canal Posição anómala do conduto - entrópion medial, animais exoftálmicos Visão Visão noturna do cão é maior que a do homem. As células da retina dos cães concentram em maior nº as informações luminosas o que possibilita uma visão crepuscular (adaptada à caça noturna) Boa perceção dos movimentos ao longe Distinguem mal objetos fixos Adaptada a caça ao alvo Ângulo de visão: Depende da raça Adaptada ao tipo de trabalho (ex.: cão pastor - olhos mais laterais) (Ex: cão de caça - olhos frontais) Audição Muito apurada 2 vezes mais apurada que a do homem Capta frequências sonoras 2,5 x superiores às captadas pelo homem Ultrassons: apito de chamada - ouvem ultra-sons de até 60 Khz, inaudíveis aos seres humanos, que escutam até 20 Khz. Olfato Sentido nº 1 Caça Orientação Comunicação Preferencias alimentares Reconhece + facilmente o dono pelo olfacto do que pela visão Comparando com o Homem 1 milhão de vezes mais desenvolvido Superfície da mucosa olfativa 150 cm2 no cão; 3 cm2 no Homem As células olfativas, no homem, são Ligadas às papilas gustativas Preceptores de paladar são 12 x menores no cão em relação ao Homem Tacto e sensibilidade Térmica Táctil Dolorosa Através da pele Pelas terminações nervosas Calor e frio originam respostas reflexas: Calor - aumento da frequência respiratória (evaporar água através da língua) Frio - eriçamento do pelo Tacto Rede nervosa na base dos pelos Vibrissas, pelos longos do focinho cílios, sobrancelha supercílios queixo trago orelhas

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