Diretrizes de RCP e ACE de 2020 da American Heart Association PDF

Summary

Este documento apresenta as diretrizes de 2020 da American Heart Association (AHA) para ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de emergência (ACE). Fornece resumos de tópicos relevantes, como suporte básico e avançado de vida, para adultos, pediátricos e neonatais, juntamente com aspectos científicos e recomendações. O documento trata da ciência da educação na ressuscitação.

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DESTAQUES DAS DIRETRIZES DE RCP E ACE DE 2020 DA AMERICAN HEART ASSOCIATION A American Heart Association agradece as seguintes pessoas pela contribuição que fizeram para o desenvolvimento desta publicação: Eric J. Lavonas, MD, MS; David J. Magid, MD, MPH; Khalid Aziz, MBBS, BA, MA, MEd(IT); Katheri...

DESTAQUES DAS DIRETRIZES DE RCP E ACE DE 2020 DA AMERICAN HEART ASSOCIATION A American Heart Association agradece as seguintes pessoas pela contribuição que fizeram para o desenvolvimento desta publicação: Eric J. Lavonas, MD, MS; David J. Magid, MD, MPH; Khalid Aziz, MBBS, BA, MA, MEd(IT); Katherine M. Berg, MD; Adam Cheng, MD; Amber V. Hoover, RN, MSN; Melissa Mahgoub, PhD; Ashish R. Panchal, MD, PhD; Amber J. Rodriguez, PhD; Alexis A. Topjian, MD, MSCE; Comilla Sasson, MD, PhD; e a equipe do Projeto de Destaques das Diretrizes da AHA. Editor da versão em português: Hélio Penna Guimarães, MD, PhD, FAHA. © 2020 American Heart Association JN-1088 2 American Heart Association Tópicos Suporte básico e Suporte básico e Ciência da Suporte de vida educação em Sistemas de avançado de vida avançado de vida neonatal ressuscitação Tratamento para adultos pediátrico Introdução Este documento resume os principais tópicos e mudanças nas Diretrizes de 2020 da American Heart Association (AHA) para ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de emergência (ACE). As diretrizes de 2020 são uma revisão abrangente das diretrizes da AHA para os tópicos de ciência da educação em ressuscitação pediátrica, neonatal e para adultos e sistemas de tratamento. Essas diretrizes foram desenvolvidas para que profissionais de ressuscitação e instrutores da AHA possam se concentrar na ciência e nas recomendações das diretrizes de ressuscitação que são ou controversas, ou naquelas que resultarão em mudanças no treinamento e na prática de ressuscita­ ção, e para fornecer justificativas para as recomendações. Como esta publicação é um resumo, ela não menciona os estudos que suportam as evidências bem como e não informa classes de recomendações (CRs) ou níveis de evidência (NEs). Para obter informações e referências mais detalhadas, leia as Diretrizes da AHA de 2020 para RCP e ACE, incluindo o resumo executivo,1 publicado no Circulation em outubro de 2020 e o resumo detalhado da ciência da ressuscitação no Consenso internacional de 2020 sobre a ciência de RCP e ACE com recomendações de tratamento, desenvolvido pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) e publicado simultaneamente no Circulation2 e Resuscitation3 em outubro de 2020. Os métodos usados pelo ILCOR para realizar avaliações de evidências4 e pela AHA para converter essas avaliações de evidências em diretrizes de ressuscitação5 foram publicados em detalhes. Nas diretrizes de 2020, use a versão mais recente das definições da AHA para CR e NE (Figura 1). No geral, 491 recomendações específicas são feitas para suporte de vida pediátrico, neonatal e adulto; ciência da educação em ressuscitação e sistemas de tratamento. Dessas recomendações, 161 são recomendações de classe 1 e 293 são recomendações de classe 2 (Figura 2). Além disso, 37 recomendações são de classe 3, incluindo 19 para evidências de nenhum benefício e 18 para evidências de danos. eccguidelines.heart.org 3 Figura 1. Aplicação da classe de recomendação e do nível de evidência para estratégias clínicas, intervenções, tratamentos ou testes de diagnóstico no atendimento do paciente (atualizado em maio de 2019)* 4 American Heart Association Figura 2. Distribuição de CR e de NE como porcentagem de 491 recomendações totais nas Diretrizes da AHA de 2020 para RCP e ACE.* *Os resultados são uma porcentagem das 491 recomendações para suporte básico e avançado de vida para adultos, pediátrico, neonatal e também para ciên­ cia da educação em ressuscitação e sistemas de tratamento. Abreviações: CR, classes de recomendação; DL, dados limitados; NE, nível de evidência; NR, não randomizado; OE, opinião de especialistas; R, randomizado. Sobre as recomendações O fato de que apenas 6 dessas 491 recomendações (1,2%) são baseadas em evidência de nível A (pelo menos um estudo clínico ran­ domizado [RCT] de alta qualidade, corroborado por um segundo estudo de alta qualidade ou estudo de registro) atesta os desafios contínuos na realização de pesquisa de alta qualidade em ressuscitação. Um esforço conjunto nacional e internacional é necessário para financiar e, ainda, apoiar a pesquisa em ressuscitação. O processo de avaliação de evidências do ILCOR e o processo de desenvolvimento de diretrizes da AHA são regidos por políticas rígidas de divulgação da AHA, criadas para tornar os relacionamentos com o setor e outros conflitos de interesse totalmente transparentes e proteger esses processos contra influência indevida. A equipe da AHA processou as divulgações com conflitos de interesses de todos os participantes. Todos os coordenadores do grupo de redação das diretrizes e pelo menos 50% dos membros do grupo de redação das diretrizes precisavam estar livres de qualquer conflito de interesse e todos os relacionamentos relevantes são divulgados nas respectivas publicações do Consenso sobre ciência com recomendações de tratamento e das diretrizes. eccguidelines.heart.org 5 Suporte básico e avançado de vida para adultos Resumo dos principais pontos de discussão e alterações coronária percutânea, controle direcionado de temperatura e Em 2015, aproximadamente 350.000 adultos nos Estados Unidos neuroprognóstico multimodal. apresentaram PCR não traumática extra-hospitalar (PCREH) Como a reabilitação pós PCR continua muito tempo depois atendida por pessoal dos serviços médicos de emergência da hospitalização inicial, os pacientes devem ter avaliação e (SME). Apesar dos ganhos recentes, menos de 40% dos adultos suporte formais para suas necessidades físicas, cognitivas e recebem RCP iniciada por leigo e menos de 12% têm um desfi­ psicossociais. brilador externo automático (DEA) aplicado antes da chegada do Após uma ressuscitação, o debriefing para socorristas leigos, SME. Depois de melhorias significativas, a sobrevivência depois profissionais do SME e profissionais da saúde no hospital pode da PCREH está no mesmo nível desde 2012. ser benéfico para suporte na saúde mental e bem estar dos Além disso, aproximadamente 1,2% dos adultos internados mesmos. nos hospitais dos EUA sofrem PCR intra-hospitalar (PCRIH). Os resultados da PCRIH são significativamente melhores que os O tratamento da PCR na gravidez é focado em ressuscitação resultados da PCREH e continuam a melhorar. maternal, com a preparação para uma cesariana de emergência, se necessário, para salvar o bebê e melhorar as As recomendações para suporte básico de vida (SBV) e para Suporte avançado de vida cardiovascular estão combinadas chances de ressuscitação bem-sucedida da mãe. nas diretrizes de 2020. As principais novas alterações incluem o seguinte: Algoritmos e recursos visuais O grupo de redação revisou todos os algoritmos e fez melhorias Algoritmos aprimorados e recursos visuais fornecem recursos focadas em recursos visuais para treinamento garantindo sua fáceis para lembrar das orientações para cenários de utilidade como ferramentas de atendimento beira-leito e refletirem ressuscitação no SBV e SAVC. a mais recente ciência. As principais alterações nos algoritmos e A importância do inicio imediato da RCP por socorristas leigos em outros recursos incluem o seguinte: tem sido reenfatizada. Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado às cadeias de As recomendações anteriores sobre a administração sobrevivência da PCRIH e PCREH (Figura 3). de epinefrina foram reafirmadas, com ênfase em sua O algoritmo universal de PCR para adultos foi modificado para administração mais precoce. enfatizar o papel da administração precoce da epinefrina em O uso de dispositivos de feedback visual em tempo real é pacientes com ritmos não chocáveis (Figura 4). recomendado como forma de manter a qualidade da RCP. Dois novos algoritmos para emergência associada a opioides Mensurar continuamente a pressão arterial sanguínea e o teor foram adicionados para socorristas leigos e socorristas de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) durante a treinados (Figuras 5 e 6). ressuscitação de SAVC pode ser útil para melhorar a qualidade O algoritmo de cuidados pós-PCR foi atualizado para enfatizar a da RCP. necessidade de evitar hiperóxia, hipoxemia e hipotensão Com base na evidência mais recente, o uso rotineiro de dupla (Figura 7). desfibrilação sequencial não é recomendado. Um novo diagrama foi adicionado para orientar e informar sobre O acesso intravenoso (IV) é a via preferida de administração o neuroprognóstico (Figura 8). de medicação durante a ressuscitação no SAVC. Acesso Um novo algoritmo para PCR durante a gravidez foi adicionado intraósseo (IO) é aceitável se o acesso IV não estiver disponível. para abordar esses casos especiais (Figura 9). O atendimento do paciente após o retorno da circulação espontânea (RCE) requer muita atenção à oxigenação, controle da pressão arterial, avaliação da intervenção 6 American Heart Association Suporte báSico e avançado de vida para adultoS Apesar dos avanços recentes, menos de 40% dos adultos recebem RCP iniciada por leigos e menos de 12% têm um DEA aplicado antes da chegada do SME. Figura 3. As cadeias de sobrevivência da AHA para PCRIH e PCREH para adultos. eccguidelines.heart.org 7 Figura 4. Algoritmo de PCR para adultos. 8 American Heart Association Suporte báSico e avançado de vida para adultoS Figura 5. Algoritmo de emergência associada a opioides para socorristas leigos. eccguidelines.heart.org 9 Figura 6. Algoritmo de emergência associada a opioide para profissionais da saúde. 10 American Heart Association Suporte báSico e avançado de vida para adultoS Figura 7. Algoritmo de cuidados pós-PCR para adultos. eccguidelines.heart.org 11 Figura 8. Abordagem recomendada para neuroprognóstico multimodal em pacientes adultos após a PCR. 12 American Heart Association Suporte báSico e avançado de vida para adultoS Figura 9. Algoritmo de SAVC intra-hospitalar para PCR na gravidez. eccguidelines.heart.org 13 Principais recomendações novas e o tempo na revisão sistemática recente, diastólica em relaxamento, monitoramen­ todos encontraram associação entre a to de pressão arterial e saturação venosa atualizadas central de oxigênio) quando viável para epinefrina mais precoce e o RCE para pacientes com ritmos não chocáveis, monitorar e otimizar a qualidade da RCP, Início precoce de RCP por socorristas orientar a terapia com vasopressores e embora as melhorias na sobrevida leigos não fossem observadas de forma detectar RCE. universal. Para os pacientes com ritmo Por quê: Embora o uso de monitoramento 2020 (Atualizado): Recomendamos que chocável, a literatura apoia a priorização leigos iniciem a RCP para uma suposta fisiológico, como pressão arterial e da desfibrilação e RCP, inicialmente, e ETCO2 para monitorar a qualidade da PCR, pois o risco de dano ao paciente é administrar epinefrina se as tentativas RCP seja um conceito estabelecido, baixo se o paciente não estiver em PCR. iniciais com RCP e desfibrilação não novos dados corroboram sua inclusão 2010 (Antigo): Os socorristas leigos não forem bem-sucedidas. nas diretrizes. Dados do registro Get With devem verificar o pulso e devem presumir Qualquer medicamento que aumente The Guidelines®-Resuscitation da AHA a ocorrência de uma PCR se um adulto a taxa de RCE e de sobrevivência mostram uma probabilidade maior de RCE desmaiar de repente ou uma vítima que administrado depois de vários minutos quando a qualidade da RCP é monitorada não responde não estiver respirando de tempo de inatividade provavelmente usando ETCO2 ou pressão arterial normalmente. O profissional da saúde não poderá aumentar tanto o prognóstico diastólica invasiva. deve levar mais de 10 segundos para ve­ neurológico favorável quanto Esse monitoramento depende da rificar o pulso e, se o socorrista não sentir, desfavorável. Portanto, a abordagem mais presença de um tubo endotraqueal (TET) com certeza, um pulso nesse período, o benéfica parece ser continuar a usar um ou de acesso arterial, respectivamente. socorrista deverá iniciar as compressões medicamento que tenha sido comprovado O direcionamento das compressões torácicas. para o aumento da sobrevivência, para um valor de ETCO2 de pelo menos Por quê: Novas evidências mostram que enquanto se concentra os esforços 10 mm Hg e, como ideal, 20 mm Hg ou o risco de danos à vítima que recebe as mais amplos para encurtar o tempo para mais, pode ser útil como um marcador da compressões torácicas quando não está administração deste medicamento para qualidade da RCP. Não foi identificada uma em PCR é baixo. Os socorristas leigos todos os pacientes. Ao fazer isso, mais meta ideal. não conseguem determinar com precisão sobreviventes terão resultado neurológico se uma vítima tem um pulso e o risco de favorável. A desfibrilação sequencial dupla não é esperar para realizar a RCP em uma vítima sem pulso é maior que o dano por com­ recomendada Feedback audiovisual em tempo real pressões torácicas desnecessárias. 2020 (Novo): A utilidade da desfibrilação 2020 (Inalterado/reafirmado): Pode ser acon­ sequencial dupla para ritmo chocável Administração precoce de epinefrina selhável usar dispositivos de feedback refratário não foi estabelecida. audiovisual durante a RCP para otimização 2020 (Inalterado/reafirmado): Com relação em tempo real do desempenho da RCP. Por quê: A desfibrilação sequencial dupla à marcação do tempo, para PCR com um é a prática de aplicar choques quase ritmo não chocável, é aceitável adminis­ Por quê: Um ensaio clinico randomizado simultâneos usando dois desfibriladores. trar a epinefrina assim que for possível. controlado relatou um aumento de 25% Embora alguns relatos de casos tenham na sobrevivência depois da alta hospita­ mostrado bons resultados, uma revisão 2020 (Inalterado/reafirmado): Com relação lar após PCRIH com feedback de áudio sistemática do ILCOR 2020 não descobriu ao tempo, para PCR com um ritmo cho­ avaliando a profundidade da compressão evidências para corroborar a desfibrilação cável, pode ser aconselhável administrar e o retorno do tórax. sequencial dupla e recomendá-la, em epinefrina depois que as tentativas de vez de seu uso de rotina. Estudos exis­ desfibrilação inicial tiverem falhado. Monitoramento fisiológico da qualidade tentes estão sujeitos a múltiplas formas Por quê: A sugestão de administrar a da RCP de viéses e estudos observacionais não epinefrina no início foi fortalecida com mostram melhorias no resultado. uma recomendação baseada em uma 2020 (Atualizado): Pode ser aconselhá­ Um ensaio clinico randomizado sugere revisão sistemática e metanálise, que vel usar parâmetros fisiológicos, como que a modificação no direcionamento incluiu resultados de dois estudos rando­ pressão arterial ou ETCO2, quando viável da corrente de desfibrilação através do mizados de epinefrina com mais de 8.500 para monitorar e otimizar a qualidade da reposicionamento das pás pode ser tão pacientes com PCREH, mostrando que a RCP. eficaz quando a desfibrilação sequencial epinefrina aumentou o RCE e a sobrevi­ dupla, evitando, ao mesmo tempo, 2015 (Antigo): Embora nenhum estudo vência. Em três meses, o ponto no tempo os riscos de danos pelo aumento de clínico tenha examinado se a titulação dos caiu para ser mais significativo para a energia e dano aos desfibriladores nos esforços de ressuscitação para parâme­ recuperação neurológica e houve um desfibriladores. Com base nas evidências tros fisiológicos durante a RCP melhora aumento não significativo em sobreviven­ atuais, não se reconhece a desfibrilação o resultado, pode ser aconselhável usar tes com resultado neurológico favorável e sequencial dupla como benéfica. os parâmetros fisiológicos (capnografia não favorável no grupo de epinefrina. de forma de onda quantitativa, pressão De 16 estudos observacionais sobre 14 American Heart Association Suporte báSico e avançado de vida para adultoS O acesso IV é preferível em relação ao vários modos de avaliação do paciente. equipe (melhoria da educação e da qua­ As diretrizes de 2020 avaliam 19 lidade), além de um reconhecimento dos acesso IO fatores naturais de estresse associados modalidades diferentes e descobertas específicas e apresentam as evidências ao atendimento de um paciente à beira da 2020 (Novo): É aconselhável para os profis­ para cada. Um novo diagrama apresenta morte. Uma declaração científica da AHA sionais tentarem, primeiro, estabelecer o essa abordagem multimodal ao dedicada a esse tópico é esperada para o acesso IV para administração de medica­ neuroprognóstico. início de 2021. mento em PCR. 2020 (Atualizado): O acesso IO pode ser PCR durante a gravidez Atendimento e suporte durante a considerado se as tentativas para acesso IV não forem bem-sucedidas ou não recuperação 2020 (Novo): Como as pacientes grávidas forem viáveis. são mais propensas à hipóxia, a oxigena­ 2020 (Novo): Recomendamos que os ção e o manejo da via aérea devem ser 2010 (Antigo): É aconselhável que os pro­ sobreviventes de PCR tenham avaliação priorizados durante a ressuscitação de fissionais estabeleçam acesso intraósseo de reabilitação multimodal e tratamento uma PCR durante a gravidez. (IO) se o acesso intravenoso (IV) não para prejuízos fisiológicos, neurológicos e estiver prontamente disponível. cognitivos antes da alta do hospital. 2020 (Novo): Devido à possível interferência na ressuscitação materna, o monitora­ Por quê: Uma revisão sistemática do ILCOR 2020 (Novo): Recomendamos que os mento do feto deve ser ignorado durante de 2020 comparando a administração de sobreviventes de PCR e seus cuidadores a PCR na gravidez. medicamentos IV versus IO (principalmen­ recebam planejamento de alta abrangente te instalado em região pré-tibial) durante e multidisciplinar para incluir recomen­ 2020 (Novo): Recomendamos o controle a PCR descobriu que a via IV foi asso­ dações de tratamento médico e de direcionado da temperatura para mulhe­ ciada a melhores resultados clínicos em reabilitação e retornar às expectativas de res grávidas que permanecerem em coma cinco estudos retrospectivos. Análises atividades/trabalho. depois da ressuscitação de uma PCR. de subgrupos de ensaios randomizados controlados que se concentraram em 2020 (Novo): Recomendamos avaliação 2020 (Novo): Durante o controle dire­ outras questões clínicas descobriram estruturada para ansiedade, depressão, cionado da temperatura da paciente resultados comparáveis quando acesso estresse pós-traumático e fadiga para os grávida, recomendamos que o feto seja IV ou IO oram usados para administração sobreviventes de PCR e seus cuidadores. continuamente monitorado em relação à de medicamento. Embora o acesso IV bradicardia como possível complicação Por quê: O processo de recuperação de e uma consulta com a equipe de obste­ seja preferido, para situações nas quais PCR ocorre por muito tempo ainda depois sua obtenção é difícil, o acesso IO é uma trícia e com a equipe neonatal deve ser da hospitalização inicial. É necessário realizada. opção aceitável. apoio durante a recuperação, para garantir bem-estar físico, cognitivo e emocional Por quê: Recomendações para controle Cuidados pós-PCR e neuroprognóstico e o retorno ao funcionamento social e da PCR na gravidez foram revisadas nas profissional. Esse processo deve ser atualizações das diretrizes de 2015 e na As diretrizes de 2020 contêm dados iniciado durante a hospitalização inicial declaração científica da AHA de 2015.7 clínicos significativamente novos sobre e continuar o tempo que for necessário. Via aérea, ventilação e oxigenação são o atendimento ideal nos dias seguintes Esses temas foram explorados em mais particularmente importantes no caso à PCR. Recomendações das atualização detalhes em uma declaração científica da da gravidez, devido a um aumento no das Diretrizes da AHA de 2015 para RCP AHA de 2020.6 metabolismo materno, uma redução na e ACE sobre tratamento de hipotensão, capacidade de reserva funcional devido titulação de oxigênio para evitar hipóxia Debriefings para socorristas ao útero grávido e ao risco de lesão no e hiperóxia, detecção e tratamento de cérebro do feto devido à hipoxemia. convulsões e controle direcionado da 2020 (Novo): Debriefings e encaminhamen­ A avaliação do coração do feto não temperatura foram reafirmados com to para acompanhamento para suporte é útil durante a PCR materna e pode novas evidências para corroboração. emocional a socorristas leigos, profissio­ ser uma distração dos elementos de Em alguns casos, o NE foi atualizado nais do SME e trabalhadores da saúde ressuscitação necessários. Na ausência para refletir a disponibilidade de novos do hospital depois de um evento de PCR de dados contrários, as mulheres dados de ensaios randomizados pode ser benéfico. grávidas que sobrevivem a uma PCR controlados e de estudos observacionais Por quê: Os socorristas podem apresentar devem receber controle direcionado de alta qualidade e o algoritmo de ansiedade ou estresse pós-traumático da temperatura da mesma forma que cuidados pós-PCR foi atualizado para quanto à execução ou não execução de qualquer outro sobrevivente, tendo enfatizar esses componentes importantes SBV. Os profissionais responsáveis pelo consideração pelo status do feto, que do atendimento. Para ser confiável, o atendimento no hospital também podem pode permanecer no útero. neuroprognóstico deve ser realizado, no apresentar os efeitos emocionais ou psi­ mínimo, depois de 72 horas do retorno cológicos ao cuidar de um paciente com para monotermia e as decisões de PCR. Os debriefings da equipe podem prognóstico deverão ser baseadas em permitir uma análise do desempenho da eccguidelines.heart.org 15 Suporte básico e avançado de vida pediátrico Resumo dos principais pontos de discussão e alterações Com base, principalmente, na extrapolação de dados de Mais de 20.000 bebês e crianças têm PCR todo ano nos Estados adultos, a ressuscitação equilibrada com derivados do sangue Unidos. Apesar do aumento na sobrevivência e nas taxas com­ é aceitável para bebês e crianças com choque hemorrágico. parativamente boas de bons resultados neurológicos depois de O tratamento da overdose de opioides inclui RCP e a PCRIH pediátrica, as taxas de sobrevivência de PCREH permane­ administração de naloxona no momento certo por socorristas cem deficientes, particularmente em bebês. As recomendações leigos ou socorristas treinados. para suporte básico de vida pediátrico (SBVP) e RCP em bebês, Crianças com miocardite aguda acompanhadas de arritmias, crianças e adolescentes foram combinadas com as recomen­ bloqueio cardíaco, alterações do segmento ST ou baixo débito dações para Suporte avançado de vida pediátrico (SAVP) em cardíaco têm alto risco de PCR. A transferência rápida para uma um único documento nas diretrizes de 2020. As causas de PCR unidade de terapia intensiva é importante e alguns pacientes em bebês e crianças diferem da PCR em adultos e um número podem precisar de suporte circulatório mecânico ou suporte crescente de evidências pediátricas específicas corroboram de vida extracorpóreo (SVE). essas recomendações. Os principais problemas e alterações, além das melhorias das diretrizes de 2020 incluem o seguinte: Bebês e crianças com doença cardíaca congênita ou fisiologia funcional de ventrículo único que estão em processo de Algoritmos e recursos visuais foram revisados para incorporar estadiamento para reconstrução requerem considerações a melhor ciência e objetividade para os socorristas de especiais no SAVP. ressuscitação de SBVP e SAVP. O tratamento da hipertensão pulmonar pode incluir o uso Com base em dados recentemente disponíveis de de óxido nítrico inalatório, prostaciclina, analgesia, sedação, ressuscitações pediátricas, a taxa de ventilação assistida bloqueio neuromuscular, a indução de alcalemia ou terapia de recomendada tem sido aumentada para uma ventilação a cada resgate com SVE. 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto) para todos os casos de ressuscitação pediátrica. Algoritmos e recursos visuais TETs com cuff são sugeridos para reduzir o vazamento de ar e O grupo de redação atualizou todos os algoritmos para refletir a necessidade de trocas de tubos para pacientes de qualquer a ciência mais recente e fez várias alterações importantes para idade com necessidade de intubação. melhorar o treinamento e suporte para desempenho: O uso rotineiro de pressão cricoide durante a intubação não é Uma nova cadeia de sobrevivência pediátrica foi criada para mais recomendado. PCRIH em bebês, crianças e adolescentes (Figura 10). Para maximizar as chances de bons resultados da Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado à cadeia de ressuscitação, a epinefrina deve ser administrada o quanto sobrevivência de PCREH pediátrica e está incluído na nova antes, sendo o ideal em até cinco minutos depois do início da cadeia de sobrevivência de PCRIH pediátrica (Figura 10). PCR de um ritmo não chocável (assistolia e atividade elétrica O algoritmo para PCR em pediatria e o algoritmo pediátrico de sem pulso). bradicardia com pulso foram atualizados para refletir a ciência Para os pacientes com acessos arteriais, usar o feedback da mais recente (Figuras 11 e 12). mensuração contínua da pressão arterial pode melhorar a O único algoritmo pediátrico para taquicardia com pulso qualidade da RCP. agora abrange taquicardias de complexo estreito e largo em Depois do RCE, os pacientes devem ser avaliados com relação pacientes pediátricos (Figura 13). a convulsões e o estado epilético e qualquer crise convulsiva Dois novos algoritmos associados para emergência associada deve ser tratada. a opioides foram adicionados para socorristas leigos e Como a recuperação da RCP continua muito tempo depois da socorristas treinados (Figuras 5 e 6). hospitalização inicial, os pacientes devem ter avaliação e suporte Uma nova lista de verificação é recomendada para cuidados formais para suas necessidades físicas, cognitivas e psicossociais. pós-PCR pediátricos (Figura 14). Uma abordagem de titulação para controle de fluido, com infusões de epinefrina ou sem infusões de epinefrina, se vasopressores forem necessários, é adequada na ressuscitação de choque séptico. 16 American Heart Association Suporte báSico e avançado de vida pediátrico As causas de PCR em bebês e crianças diferem da PCR em adultos e um número crescente de evidências pediátricas específicas corroboram essas recomendações. Figura 10. Cadeia de sobrevivência da AHA para PCRIH e PCREH pediátricas. eccguidelines.heart.org 17 Figura 11. Algoritmo de PCR em pediatria. 18 American Heart Association Suporte báSico e avançado de vida pediátrico Figura 12. Algoritmo de bradicardia com pulso em pediatria. eccguidelines.heart.org 19 Figura 13. Algoritmo de taquicardia com pulso em pediatria. 20 American Heart Association Suporte báSico e avançado de vida pediátrico Figura 14. Lista de verificação de cuidados pós-PCR pediátrica. eccguidelines.heart.org 21 Novas principais recomendações ao tamanho, à posição e à pressão de que receberam epinefrina para um ritmo insuflação do cuff (normalmente

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