Teoria da Vinculação - Psicologia do Desenvolvimento - PDF

Summary

Este documento apresenta um resumo da Teoria da Vinculação, focando no comportamento inato que leva o ser humano a procurar proximidade e segurança para sobreviver. O texto descreve os diferentes estágios da teoria e aspectos históricos, além de apresentar reflexões conceituais sobre a vinculação. Os aspectos relevantes incluem a importância da figura de vinculação na criança e nas relações de vinculação.

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2ª Freq – Psicologia do Desenvolvimento Teoria da Vinculação 1. Vinculação Comportamento inato que leva o ser humano a procurar proximidade e segurança para sobreviver 2. Percurso Histórico Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Anos 40 Anos 70/8...

2ª Freq – Psicologia do Desenvolvimento Teoria da Vinculação 1. Vinculação Comportamento inato que leva o ser humano a procurar proximidade e segurança para sobreviver 2. Percurso Histórico Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Anos 40 Anos 70/80 Anos 80/90 Séc XX efeitos da M. Ainsworth privação de baseia-se em ampliação cuidados Bowlby avançando dos estudos a aplicação maternos na no estudo da outras fases terapêutica disrupção da vinculação na do desenv vinculação infância: situação estranha 3. Conceptualização Há uma ligação afetiva entre criança e figura de vinculação com base na necessidade de segurança, proteção e conforto → relação de vinculação Há uma necessidade humana universal de desenvolver ligações de proximidade ao longo da vida com o objetivo de atingirem segurança Atributos da Relação de Vinculação Base Refúgio Procura de segura seguro proximidade Quando a FV FV é um refúgio Criança tenta está presente seguro que oferece aumentar a a criança tem conforto proximidade com a confiança para principalmente FV para essa explorar o quando a criança oferecer segurança ambiente se sente ameaçada quando necessário Promove segurança Desenvolve Regulação de percebida, através autonomia, emoções em de proximidade competência períodos de física ou tendo melhor ameaça/sofrimento sentimentos autorregulação percebido internos de proximidade Comportamentos de Vinculação Induzem a procura de proximidade da FV quando a criança se sente em sofrimento/ameaçada/insegura: Comp de sinalização → chorar, sorrir, palrar, chamar Comp de aproximação → procurar, seguir, agarrar Estes tornam-se + complexos ao longo do desenvolvimento Sistema Comportamental de Vinculação Fase 1 – até 8/12 sem Comp. Inatos (choro/riso) que Pré-vinculação aproximam FV mas não a discrimina Fase 2 – 8/12s a 6mes Inicio da discriminação de figuras com que estabelece Formação de apego relações particulares (comp. de interação) Fase 3 – 6/7m a 2/3an Manutenção da proximidade a Apego claro uma FV discriminada por meio de locomoção e de sinais Fase 4 – 4anos… Compreende que a FV tem as Formação de suas necessidades, relação + Parcerias Recíprocas complexa e recíproca, início da regulação emocional John Bowlby Importância Componente adaptativa emocional regulação de comportamentos com a sentimento de segurança e finalidade comum de proximidade, aliviando procurar proximidade medo e ansiedade aumentando as chances de sobrevivência Faz avaliação Condições do meio Confronta o critério de segurança subjetiva das afetam a condição percebida e articula com outros circunstâncias física e psi do ind. sistemas comportamentais externas e internas Ocorre manutenção Ocorre ativação ou da proximidade e desativação do acessibilidade sistema de vinculação responsiva da FV Componente Cognitiva interações oferece integração de repetidas com a representações significado aos novas FV mentais acontecimentos informações e experiências sobre si prever o futuro e expectativa na próprio, o self, planear ações desenvolvimento acessibilidade e a FV e outras orientando + complexo e responsabilidade relações comportamentos sofisticado de vinculação Base para a vinculação ao longo da vida 4. Operacionalização Sistema Comportamental de Prestação de Cuidados A FV tem de dar respostas consistentes e responsivas →Ainsworth destaca a sensibilidade materna Percecionar e avaliar Responder de modo Depende das variáveis sinais e comunicações adequado e de natureza individual da criança contingente e sócio-contextual sensitividade responsividade características da FV →a resposta da FV à procura de proximidade da criança depende da ativação do sistema comportamental de prestação de cuidados Georgo e Solomon 1996, 1999 Função Ativação Vigilância Desativação Cuidador Monitorização de Proteção do identifica pistas sinais, organização Cuidador bebé/criança da criança em de perceções, percebe que a situação de seleção de criança está sofrimento/dor/ resposta segura ameaça →Proporciona segurança, →Procura proteção conforto e ajuda FV →Sistema Comportamental de →Sistema Comportamental Vinculação de Prestação de Cuidados Segurança → relação de vinculação desenvolve-se na complementaridade dos 2 sistemas →cuidador acessível e responsivo às necessidades do bebé/criança Padrões de Vinculação na Infância tipos de respostas da FV = tipos de padrões de vinculação → Situação Estranha (M. Ainsworth 1978) Procedimento laboratorial com uma sequência física de episódios onde a FV se separa e reúne do bebé e depois um estranho → criando uma situação de stress moderado A situação ativa o sistema de vinculação e permite ver as estratégias do bebé para regular a proximidade com a FV 3 padrões iniciais, base na resposta da criança reunida com FV após a separação Vinculação segura padrão B: o visto na maioria das crianças o reaproximam à mãe o facilmente confortadas pela presença/interação o equilíbrio entre comp. de vinculação-exploração o cuidador = base segura o FV consistentemente sensível às necessidades Autoconfiante, autónoma, regulada e com competência social Vinculação insegura evitante padrão A: o tendem a evitar ou ignorar a mãe quando ela regressa o comp. exploratórios > vinculação o supressão de comportamento que indica a necessidade de conforto o FV consistentemente insensível às necessidades Maior vulnerabilidade para o desenvolvimento de psicopatologia Vinculação insegura ambivalente ou ansiosa padrão C: o não se reconfortam com o regresso da mãe o alternam comportamentos de irritação/ansiedade o comportamento vinculação > exploração o aflição na ausência da FV o monitorização e hipervigilância da FV o FV inconsistente: não responsiva, descontinuidade de cuidados, ameaças, inversão de papéis pai-criança Maior vulnerabilidade para o desenvolvimento de psicopatologia Padrão de Comp. de Vinc. Desorganizado padrão D: o evitação e resistência combinadas com confusão, depressão e apreensão o comportamentos desorganizados, incoerentes e contraditórios o resposta de medo suscitado pela FV (maus- tratos) o expressões e comportamentos não e mal direcionados, incompletos e interrompidos o respostas de freezing e mov. lentificados o FV tem comportamentos assustadores/ameaçadores ou está com medo Vinculação na Adolescência Transformação nas Relações: Com figuras parentais pais = FV de reserva = vinculação ativa = necessária o sistema exploratório mais valorizado – procura de autonomia o pensamento formal → reavaliação da natureza das relações de vinculação com os pais o expressão representativa > comportamental: ▪ pais são figuras normalizadas ▪ têm características positivas e negativas o menos dependentes das figuras parentais o relação é ajustada de acordo com o objetivo: ▪ novos equilíbrios entre comp de vinculação e + necessidade de exploração ▪ equilíbrio através da disponibilidade garantida pelas figuras parentais ▪ perceção da qualidade afetiva do vínculo o construção mental duma vinculação segura: ▪ necessita elevada sensibilidade parental ▪ para o adolescente poder manifestar opiniões de forma sincera o tensão vinculação – autonomia: ▪ adolescentes com vinculação segura ▪ gerem conflitos através de comp. ▪ comportamentos de manutenção da relação pais-filhos Com os pares: relações de vinculação deixam de ser só hierárquicas o contexto genuíno de conforto e apoio psic o tornam-se FV Vinculação na Idade Adulta Modelos Internos Mantêm padrões de Continuam a guiar e Dinâmicos: vinc desenv na infância moldar o comportamento representações de vinc durante a adolescência das relações próximas do self e de outros e idade adulta Noção de segurança continua importante Autonomia diminui a ativação do SV no adulto Construção de novas relações tem base em expectativas prévias de como os outros se comportarão Relações de Vinculação nos Adultos estabelecidas simétricas e muitas vezes de entre pares recíprocas natureza sexual (amor romântico) Caracterizam-se pelo balanceamento contínuo e flexível entre procurar e proporcionar segurança e conforto Bartholomew 1990 Classifica a vinculação no adulto pela variação entre: →ansiedade – representações do self →evitamento – representações dos outros Modelo Positivo dos Outros SEGURO PREOCUPADO -Vê-se merecedor de cuidados dos -Vê-se não merecedor de cuidados outros -Outros estão disponíveis e são de -Os outros estão acessíveis, disponíveis confiança e respondem bem às necessidades -Procura validação e proximidade -Relacionamentos saudáveis, estáveis e -Medo de abandono mutuamente satisfatórios -Excessivamente dependentes e -Lida bem com proximidade e carentes separação Modelo Positivo do Self Modelo Negativo do Self -Vê-se merecedor de cuidados -Vê-se não merecedor de cuidados -Outros são como pouco confiáveis ou -Conflito interno: deseja proximidade intrusivos mas evita ser vulnerável por medo de -Evita proximidade e pedir ajuda ser magoado ou devido a exp. anteriores -Mantem-se distante e minimiza relações de rejeição/abuso -Prefere independência emocional -Comportamentos imprevisíveis e -Confia apenas em si mesmo, é visto dificuldade em confiar noutros ou em si como frio EVITANTE DESLIGADO EVITANTE COM MEDO Modelo Negativo dos Outros Segura Preocupado Insegura Insegura Evitante Ansiosa transição menor - apoiante + conflitos para vida satisfação dos nas relações adulta + fácil nas relações parceiros Teoria de Erik Eriksson e Formação da Identidade Teoria do Desenvolvimento Psicossocial de Erikson Acrescenta à teoria freudiana a dimensão psicossocial Estende à compreensão do desenvolvimento adulto A Formação de Identidade Entende o self em diferentes contextos integrando experiências passadas e valores presentes Unidade Indivíduo funciona de maneira consistente até em desafios/mudanças ajuda o adolescente a integrar diferentes papeis e aspetos da sua personalidade Fornece estabilidade emocional e senso de segurança tendo uma base de identidade que Permanência resiste a mudanças como novos ambientes e relações dá estabilidade enquanto enfrenta transições Oferece senso de trajetória e propósito ajudando a compreender como as suas ações no presente se Continuidade alinham com a sua história e visão de futuro conecta experiências anteriores à visão do futuro promovendo a ideia de propósito →A formação de identidade inicia quando a criança se reconhece como um ser separado dos seus pais →A formação de identidade é a principal tarefa psicossocial da adolescência Estádios de Desenvolvimento Psicossocial Existem 8 estádios do nascimento à velhice 1 estádio: o = 1 período cronológico específico o contém um conflito/crise que deve ser confrontado e resolvido para progredir no desenvolvimento Conflito: o período crucial de vulnerabilidade acrescida com grande potencial o 8 estádios com 8 conflitos independentes o contém 2 polos opostos = 2 respostas possíveis o ao resolver bem o conflito obtém virtudes Virtude: o capacidade de sintetizar as alternativas concorrentes o representam o ganho no processo de formação de identidade Pequena Primeira Idade Idade Adolescência Jovem Adultez Velhice infância infância do jogo escolar adulto 0-1 1-3 3-6 7-11 12-18 19-29 30-64 +65 ESTÁDIOS 1. Pequena Infância 0-18m/0-1a ▪ Criança sente incerteza quanto ao mundo em que vive ▪ Cuidador principal é a fonte de estabilidade, consistência e segurança ▪ Desenvolvimento da identidade inicia na primeira interação mãe-bebé ▪ Através dela ele encontra significado nos seus comp ▪ Adquire segurança e confiança ▪ Ganhando consciência de si, no sentido rudimentar do eu Conflito: confiança básica vs desconfiança Confiança de que o mundo é bom e gratificante ▪ para explorar, ideia pessoas são afetuosas e ajudam ▪ permite que a criança se sinta segura mesmo em caso de ameaça estendendo-se a outras relações Desconfiança – autoproteção/isolamento ▪ insegurança, suspeição, ansiedade, e crença num mundo imprevisível e inconsistente ▪ falta de confiança nas suas capacidades para interagir com o meio Virtude: Esperança 2. Primeira Infância 1-3anos ▪ Fase de exploração e autodescoberta ▪ Aquisição de novas competências (tentar/explorar) ▪ Controlo esfincteriano – controlo sobre si com perceção de competência e independência ▪ Papel parental consiste em orientar e promover escolhas razoáveis mantendo ambiente seguro ▪ Favorecer/promover autonomia ”ser capaz por si” Conflito: autonomia vs dúvida/vergonha Autonomia para tentar ▪ Apoiar a independência da criança ▪ Autoconfiança, segurança para decidir ▪ Explorar o mundo e desenvolver autocontrolo ▪ Atrever-se a fazer coisas e desenv capacidades Medo de falhar – vergonha/dúvida ▪ Controlo excessivo cria crianças sobreprotegidas ▪ Se criticadas sentem vergonha/dúvidas das suas competências ▪ Falta de confiança, medo de tentar novas coisas ▪ Sentido de ineficácia quanto ao autocontrolo Virtude: Poder 3. Idade do Jogo 3-6anos ▪ Criança com capacidades motoras, linguísticas e curiosidade crescente ▪ Curiosidade: elemento ativo num mundo de descobertas ▪ Iniciativa para construir, planear, prazer em produzir Conflito: iniciativa vs culpabilidade Iniciativa ▪ Cuidadores apoiam a iniciativa da criança e elas conseguem planear, concretizar e enfrentar desafios ▪ Sentido de propósito sobre o ambiente – formulam e executam planos ▪ Autoimagem positiva Culpabilidade ▪ Falta de incentivo parental leva sentimento de culpa sobre os próprios desejos/vontades ou atividades ▪ Esforços frustrados, autodúvida e falta de iniciativa ▪ Medo de tentar coisas novas Virtude: Intencionalidade 4. Idade Escolar 7-11anos ▪ Entrada para escola: novas exigências de aprendizagem e sociais ▪ Aprendizagem e empenho dominam a sua atividade ▪ Professores com papel imp ▪ Cooperação: aprender competências básicas e trabalhar com outros ▪ Feedback e reforço: encorajamento das figuras ▪ Expetativas adultas combinadas com o desejo de sucesso da criança Conflito: realização vs inferioridade Realização ▪ Sentido de competência desenv quando encorajadas ▪ Autoconceito positivo, orgulho Inferioridade ▪ Quando criticadas ou impedidas de mostrar competências ganham sentido de inferioridade ▪ Pessimismo, baixa autoconfiança, sentimento de inadequação “não sou tão bom como” Virtude: Competência 5. Adolescência 12-18anos ▪ Transformações e mudanças físicas, cognitivas, sexuais e socioafetivas ▪ Participação mais ativa na sociedade ▪ Mundo social da adolescência maior que nunca ▪ Muitas opções para escolher compromissos futuros Identidade como aquisição significativa e passo crucial para a idade adulta sendo desenvolvido um sentido de self duradouro e integrado ▪ Exploração intensa de valores pessoais, crenças e objetivos: crise identitária, busca interna ▪ Momento de mudança, vulnerabilidade, com confusões pontuais Construir a identidade leva a convergência de mudanças internas (emoções, autoperceção, valores) e dos pedidos externos do ind (expectativas sociais, culturais, parentais) ▪ Período de moratória: adia responsabilidades para tomar consciência de si e do mundo Conflito: identidade vs confusão de identidade Identidade ▪ Quando apoiados na exploração e com liberdade para explorar diferentes papéis ▪ Continuidade no self, sentimento de independência ▪ Idade madura ▪ Preparação para desafios da adultez Confusão de Identidade ▪ Se forem restritos, restringidos ou assumirem o processo como “difícil” sentem confusão nos papéis ▪ Falta de direção e preparação Virtude: Fidelidade 6. Jovem Adulto 19-29anos ▪ Definição sexual esperada no final da adolescência ▪ Estabelecimento de reações de verdadeira mutualidade (partilha, intimidade, entrega) ▪ Formação de relações íntimas com outros ▪ Compromisso para com outro ▪ Intimidade envolve capacidade de dependência mútua Conflito: intimidade vs isolamento Intimidade ▪ Cooperação, tolerância, compromisso ▪ Aceitação de diferenças ▪ Abertura e partilha com os outros Isolamento ▪ Insegurança, medo de falhar se há dificuldade em ter relações próximas ▪ Sentimentos de solidão, alienação, exclusão ▪ Medo e hesitação Virtude: Amor 7. Adultez 30-64anos ▪ Compromissos vão além dele e do parceiro ▪ Investimento na sociedade e na geração seguinte ▪ Foco no desenv geral, carreira, parentalidade e comunidade ▪ Necessidade de dar, ensinar, produzir, dar propósito à presença Quando sente que dá contribuição válida para o mundo contribui para um sentido de generatividade Conflito: generatividade vs estagnação Generativdade ▪ Preocupação e cuidado por outros ▪ Desejo de contribuir para gerações futuras Estagnação ▪ Quando não sentem que dão um impacto positivo ▪ Sentir-se não produtivo/envolvido dá sentimento de vazio, desinteresse e falta de crescimento ▪ autocentramento Virtude: Cuidar/Tomar a cargo 8. Velhice +64anos ▪ Necessidade de integração de todas as vivências prévias ▪ Significado pessoal e insubstituível do seu ciclo de vida ▪ Período de complementar o que foi conseguido ao longo da vida Conflito: integridade vs desespero Integridade ▪ Sentir que viveu uma vida com significados, completo ▪ Aceitar a vida como foi e encontrar coerência e propósito nas suas experiências ▪ Satisfação com a vida Desespero ▪ Sentimentos de arrependimento, decisões erradas ou falhas de na consecução dos seus objetivos ▪ Desesperanças, desespero, medo da morte Virtude: Sabedoria Contributo de James Marcia na Formação de identidade na adolescência Críticas à Teoria de Erikson: →mecanismos de desenv ausentes “como acontece?” →não explica a passagem de estádios nem a resolução das crises →é uma teoria descritiva e não explicativa Contributo à Formação de Identidade → Como operacionalizar a formação de identidade? Durante a adolescência envolve: Exploração ▪ Período antes da tomada de decisão ▪ Atividade de recolha de informação ▪ Procura de alternativas possíveis ▪ Explorar diferentes características da identidade Compromisso ▪ Período após tomada de decisão ▪ Implementação de uma escolha ▪ Investimento na concretização de uma escolha Com estes 2 critérios define 4 estatutos de identidade comprometeu-se com a O indivíduo: identidade? Sim Não Sim Construção Moratória explorou opções de da identidade identidade? Não Identidade Difusão de outorgada identidade 1. Difusão da Identidade ▪ Sem exploração de opções ▪ Sem compromisso com uma identidade Quando os indivíduos iniciam o processo de formação de identidade têm pouca consciência da necessidade de explorar identidades ou a expectativa de se comprometer com uma ▪ Período característico da infância e início da adolescência ▪ Podem/não ter passado um período de exploração Características da difusão de identidade prolongada ▪ Falta de investimento ▪ Estado de descomprometimento com a vida ▪ Não se envolvem verdadeiramente com nada ▪ Baixa autoestima, falta de amizades, autoindulgência 2. Identidade Outorgada ▪ Sem exploração de opções ▪ Com compromisso com uma identidade ▪ Comprometeram-se com uma identidade sem explorar opções Identidade conferida pelos outros pois investem em escolhas feitas por outrem ▪ Resposta à dificuldade em lidar com incerteza ou pressão parental, grupos sociais, expectativas culturais ▪ Aceitam sem questionar para evitar conflito 3. Moratória ▪ Com exploração de opções ▪ Sem compromisso com uma identidade Estão em exploração ativa na tentativa de estabelecer uma identidade mas não se comprometeram com uma ▪ Exploração: confrontação ativas com possibilidades ▪ Há experimentação mas zero investimento ▪ Período de ansiedade e tensão emocional ▪ Muitas questões e poucas respostas 4. Construção da Identidade ▪ Com exploração de opções ▪ Com compromisso com uma identidade Após exploração comprometeram-se com uma identidade ▪ Após exploração faz investimentos firmes ▪ Assume compromissos que fez e dedica-se a implementá-los ▪ Mostra confiança e otimismo ▪ Consciente das dificuldades ▪ Autoaceitação, autoconceito estável O desenvolvimento da identidade é linear e sequencial São pontos de concentração com contínua aquisição de identidade Difusão de Identidade Identidade Moratória Identidade Outorgada Realizada A investigação mais recente diz que nem sempre se desenvolve nessa sequência linear embora seja a comum Pode existir 3ª dimensão no processo de formação: →reconsideração do compromisso ▪ Novo estádio de formação procura moratória ▪ Reexploração após ter sido feito um compromisso Adolescência Estudo Científico: adolescência como período de crise à perspetiva do DPJ Fase 1 Fase 2 Fase 3 Adolescência Adolescência Desenvolvimento como período como período Positivo da de crise de adaptação Juventude (DPJ) 1904-1960/70 1960/70-1990 1990-… Fase 1 1. Adolescência: Um período de crise Perspetivas: ▪ Stanley Hall o procurou a teoria da recapitulação à adolescência o a adolescência corresponde a um período em que o homem ancestral evoluiu para a civilização ▪ reducionista o adolescência como um período de crise/défice ▪ perspetiva psicanalítica o adolescência como um período de distúrbio desenvolvimental o reações dos adolescentes estão numa linha entre saúde e doença mental o sujeito a perturbações e inadaptações transitórias mas necessárias que garantem equilíbrio mental futuro o há consolidação precoce do eu “situações de mau prognóstico adolescência normal = perturbação/crise? Estudos longitudinais →Douvan e Adelson 1966 EUA 3000 indivíduos, questionários, entrevistas, provas Conclusões: ▪ Poucos conflitos com os pais evitam focos de tensão ▪ Pares são redes de apoio de ações de emancipação ▪ Sem desordens de personalidade →Castarède 1978 Europa Atitudes sexuais de adolescentes franceses Conclusões: ▪ Forte ligação à família ▪ Ausência de idealismo e comprometimento político →Offer e Offer 1975 Duração de 8 anos com 80 rapazes adolescentes Conclusões: ▪ Experiência de crise é excecional ▪ Afasta a adolescência de ser um momento de crise Em suma, a perturbação na adolescência é + a exceção do que a regra, as crises são excecionais e são estados de tensão provocados por dificuldades naturais Adolescência como um período de perturbação Transitória com 2 perigos: ▪ Ao considerar o comp normal como crise pode confundir o normal com verdadeiramente patológico Risco de avaliações e diagnósticos errados ▪ Acreditar que naturalmente a perturbação desaparece no final da adolescência Prognósticos ilusórios Fase 2 2. Adolescência: um período de adaptação Porquê a emergência duma nova fase de estudo? ▪ Estudos longitudinais + frequentes com abordagens mistas ▪ Interdependência entre biologia e contexto ▪ Reconhecimento do adoles como participante ativo no seu próprio desenvolvimento A ideia do comportamento problemático do adolescente ajudou a compreender o desenvolvimento normal do mesmo: ▪ Temos de distinguir experimentação de padrão de comportamento problemático ▪ Um problema na adolescência não o torna específico dela ▪ Não podemos entender a adoles separando-a dos processos que a antecedem O desenvolvimento na adolescência implica mudanças intrapessoais e interpessoais: Ferramentas Tarefas Objetivos Novas comp Modificar relação Contruir identidade físicas, com pais e pares Conquistar autonomia cognitivas, Exploração, do pensamento, emocionais, descoberta, emoções e sexuais autoconhecimento comportamental Definir adolescência inclui: ▪ Multidimensionalidade do processo de desenvolvimento humano o mudanças desenvolvimentais, intra e interindividuais ▪ Potencial de autoconhecimento e autoconstrução ▪ Contributo do processo global o autonomia o identidade ▪ Carácter adaptativo Fase 3 3. Desenvolvimento Positivo da Juventude Adolescente como agente do seu próprio desenv Potenciar o seu desenvolvimento positivo pela colaboração Teoria sistémica (bidirecional) ▪ O desenv humano decorre das relações que se estabelecem ▪ Entre dimensões individuais e ecológicas Perspetiva otimista: há potencial para mudanças na relação pessoa-contexto Plasticidade relativa: ▪ Existe potencial na mudança ao longo do ciclo da vida embora a magnitude seja variável Regulação desenvolvimental: ▪ Regulação nas relações entre pessoa e ecologia ▪ Possibilitando trocas mutuamente benéficas entre indivíduo e contextos Bases da visão positiva do desenvolvimento Forças e recursos Responsabilidade da ontogénicos do adolescente e sociedade de estimular esse seus contextos potencial e promover o seu Potencial do adolescente desenvolvimento Conceito de recurso (asset): ▪ Orienta para o que é bom e possível ▪ Adolescente possui recursos o internos/pessoais ▪ envolvimento escolar ▪ identidade positiva ▪ participação ▪ evitamento de risco ▪ competências ▪ valores pessoais ▪ consciência social o externos/da ecologia ▪ ligação à família ▪ adultos de referência ▪ ligação à comunidade ▪ envolvimento dos pais ▪ ligação à escola ▪ segurança contextual a vida adulta ideal é caracterizada pelo envolvimento ativo do indivíduo no seu: ▪ bem-estar o com recursos internos ▪ bem-estar da sua comunidade e sociedade a que pertence (envolvimento comunitário, familiar e cívico) o recursos externos são proporcionados o cria-se relação jovem-comunidade ▪ perseguindo um estilo de vida saudável e orientado para a ligação à sociedade o thriving ▪ ao suceder nestas aquisições está numa trajetória evolutiva ▪ orientado para um estado ideal de adultez Desenvolvimento positivo na aquisição dos 5C Competência Confiança Carácter Conexão Cuidado/Care Aquisição bem-sucedida resulta na Contribuição: para o self, família, comunidade e sociedade civil Adolescência: um período de mudanças e transformações ▪ Maturação física e sexual ▪ Desenvolvimento/formação de identidade ▪ Desenvolvimento de relações íntimas com pares ▪ Estabelecimento de independência e autonomia no contexto 1. Desenvolvimento Físico Puberdade: alterações hormonais, atinge maturidade sexual e capacidade de reprodução Primeiros sinais da puberdade são aos 8/9 Transição demora ¾ anos Caracteres sexuais primários: ▪ maturidade dos órgãos reprodutivos Caracteres sexuais secundários: ▪ desenv muscular, das mamas, das ancas ▪ puberdade precoce vs puberdade tardia Puberdade Precoce Puberdade Tardia Efeito psicológico: positivo nos Efeito psicológico: positivo nas rapazes aumenta autoestima raparigas Diferença em relação aos pares Tratado como menos maduro Ser tratado como adolescente pelos adultos e dificuldade na quando ainda é criança autonomização dos pais Impacto da Puberdade: ▪ alterações na aparência – imagem corporal ▪ capacidade física ▪ mudança hormonal – humor e comportamento ▪ puberdade, comp sexual, desenvolvimento socioemocional ▪ influencia relação pai-filho Cérebro não está totalmente maduro: ▪ período de grande neuroplasticidade cerebral com alterações: o na matéria cinzenta ▪ formação e eliminação de sinapses o na matéria branca ▪ mielinização/aumento de matéria branca = aumento de qualidade e velocidade da comunicação neuronal ▪ mudança e maturação no córtex pré-frontal o funções executivas o competências cognitivas o controlo de impulsos o um córtex menos maduro impacta o planeamento, memória, controlo e decisões ▪ melhoria nas capacidades de memória, retenção, motivação, sensibilidade à recompensa, comportamento impulsivo ▪ cérebro em desenvolvimento nos adolescentes: o vulneráveis ao álcool e subst químicas o emoções pela amígdala (estruturas subcorticais) o córtex pré-frontal em desenvolvimento o impacto na regulação emocional, nos processos de tomada de decisão e controlo de impulsos o labilidade emocional o decisões menos precisas e elaboradas o envolvimento em comportamentos de risco 2. Desenvolvimento Cognitivo Emergência de novas capacidades cognitivas: ▪ pensamento abstrato, hipotético-dedutivo, + sistemático, alargado, + flexível ▪ maior capacidade de discutir ideias abstratas e de planeamento do futuro ▪ metacognição: pensar sobre os próprios pensamentos e processos de pensamento ▪ características imaturas do pensamento adolescente: idealismo, espírito crítico, argumentação, indecisão, hipocrisia aparente, autoconsciência, sentimento de vulnerabilidade 3. Desenvolvimento Psicossocial Comportamento de risco na adolescência: Diferentes processos de decisão Adolescente Adulto Subestimam riscos Evitam comportamentos de +benefícios potenciais risco com raciocínio intuitivo Raciocínio baseado na emoção que adolescentes não usam Compreensão limitada das tanto consequências das suas ações ▪ Reduzidos na infância ▪ Aumentam na puberdade ▪ Pico na adolescência tardia-início da adultez ▪ Decrescendo na idade adulta Comportamento de Risco Comportamentos de Risco Não Saudáveis Saudáveis Socialmente aceites, Resultam em consequências normativos e parte da negativas adolescência Sobrepõem potenciais ganhos Permitem exploração e Podem comprometer o autonomia desenvolvimento do Desafiam valores para adolescente construir a identidade Ex: conduzir alcoolizado, sexo Praticam a tomada de decisão desprotegido, absentismo,… Desenvolvimento do Self: As transformações físicas, cognitivas e sociais contribuem para a reorganização do autoconceito Adolescência Inicio Meio Final Autodescrição com Contradições entre Atributos diferenciais cotextos relacionais características: combinados: “eu com o meu pai” Conflitos Descrição + coerente Competências psicológicos “falsos do self distintas: selfs” Visão menos polarizada académicas, sociais Procura de de si mesmos e dos Autoestima + identificar o eu outros: diferenciada em verdadeiro Organização do função do contexto autoconhecimento Desenvolvimento da autonomia na adolescência Autonomia: ▪ Tarefa desenvolvimental da adolescência ▪ Ajustamento psicossocial ▪ Formação de identidade e autoestima ▪ Capacidade de tomar decisões ▪ Resistência a pressões de pares e comportamento pró-social EMOCIONAL COMPORTAMENTAL COGNITIVA Regular emoções Agir de forma Capacidade de sozinho independente e desenvolver planos, funcional valores e opiniões Individualização Comportamento Resistir à pressão Reconhecer pais como regulado por si próprio indivíduos Autonomia nas decisões Autodeterminação Confiança nas crenças Estabelecer objetivos por e valores pessoais vontade própria 2 conceções de desenvolvimento de autonomia 1. Autonomia: desenvolvimento e expressão da independência Feldman, Steinberg, Morris ▪ Self-reliance: comporta, decide e pensa por si ▪ Foco na relação: implica equilíbrio entre ter independência e apoio pelos pais ▪ Redução da dependência psicológica associada à aprovação dos pais ▪ Processo de individualização-separação: capacidade de tomar decisões mais independentemente Na relação com os pais: Mudanças físicas -Perceção que têm dos pais Tomada de perspetiva com -Relação que têm com eles pensamento formal -O seu papel na relação Adolescentes: desidealização dos pais ideia de que os pais são perfeitos opiniões divergentes desejam ser como os pais envolvem-se em atividades aceitam diretivas parentais fora de casa tempo passado com a família os pais sabem menos sobre a agenda diárias e revelam menos informação aos pais Pais: ▪ Reconhecem maior capacidade de autorregulação nos adolescentes ▪ Dão-lhes mais tomada de decisão ▪ Permitem menos revelação ▪ Aceitam a privacidade ▪ Reduzem supervisão 2. Autonomia: regulação do comportamento com base de valores pessoais, preferências e interesses ▪ Sentir liberdade psicológica e autenticidade ▪ Oposto de heteronomia: não sentem pressão nem conflito interior ▪ Motivação autónoma ▪ Característica pessoal: ações/objetivos alinhados com interesses, valores e preferências ▪ Pode ser promovido por relações apoiantes Estudo longitudinal: 309 adolescentes avaliados pelo nível de independência dos pais 2 trajetórias: - early separators: evolui aos 13 - gradual separators: baixa aos 13 e aumentas aos 15 anos havendo menos stress e comp desviante autonomia = regulação do comportamento por valores e preferências pessoais desenvolvendo- se durante a adolescência até ao longo da vida Papel dos pais na promoção de autonomia durante adolescência Até 2000: papel dos pais como atores no desenvolvimento pois é a relação que tem mais impacto no desenvolvimento do adolescente Estilos Parentais: Baumrind 1967 Características globais do relacionamento pai-filho ▪ Clima emocional expressa a relação ▪ Resulta da combinação de 2 dimensões o Afeto/calor: comp parentais de afeto e responsividade que contribuem para a criança se sentir amada e aceite como pessoa o Controlo: comp que os pais têm para orientar o comp da criança no sentido que querem Estilo Autoritário: ▪ regras restritas, rigidez, controlo, obediência, manifestações de poder, punição ▪ ambiente emocional frio e distante ▪ baixos níveis de apoio Estilo Permissivo: ▪ pouca exigência, recorrem à persuasão ▪ raramente usam força/poder ▪ poucas exigências, aceitação de impulsos ▪ vontades e ações de criança Estilo Autorizado/Democrático: ▪ limites e expetativas firmes e claros ▪ sensíveis às necessidades individuais ▪ afeto e aceitação, uso da razão ▪ recompensas e punições ▪ o poder deste estio: o calor: comp académica o firmeza: comp académica e dissuasora de comp antissocial o concessão de autonomia psicológica: protetora contra problemas internalizantes (ansiedade, depressão) ▪ aumentam as competências e bem-estar psicológico ao longo da infância e adolescência Porque resulta? ▪ Cuidado e envolvimento parental o tornam adolescente + recetivo à influência parental ▪ Suporte emocional + estrutura o desenvolve competências de autorregulação ▪ Trocas verbais pai-filho o desenvolve competência cognitiva e social Como promovem autonomia: Estilo permissivo e democrático o pais dão explicações frequentemente para legitimar o poder o autonomia típica Sem explicações o menos autónomos Autoritários / + permissivos o baixa confiança + dependência o problemas de internalização e externalização Controlo Comportamento parental manipulativo e Psicológico intrusivo Concessão da Oportunidade de escolha Autonomia Reconhecer perspetivas do adolescente Psicológica Dar um racional quando o adolescente faz uma escolha constrangida/limitada Comportamentos parentais focados no controlo psicológico e na promoção de dependência Dão resultados negativos Comportamentos parentais focados na Promoção da dependência Promoção de ação regulada por Controlo psicológico valores Promoção de independência Resultados negativos Resultados positivos Promoção da Independência: promover expressão, pensamento e tomada de decisão por parte do adolescente dar liberdade e independência Promoção de Ação Regulada pelos Valores: pais empáticos com a perspetiva do filho proporcionam escolhas quando possíveis minimizam controlo e poder procuram ajudá-lo a explorar e agir de acordo com os seus valores e interesses Grupo de pares enquanto contexto de desenvolvimento na adolescência Relações com os pares ▪ + salientes ▪ Complexas – relações românticas ▪ Similaridades nos interesses/valores/passado ▪ Estatuto e prestígio ▪ Partilha de pensamentos e sentimentos íntimos ▪ Evolução para grupos mistos características do contexto do grupo de adolescente influenciam pares influencia as a sua escolha de amigos características do adolescente Funções Contribuem para a construção de identidade: ▪ primeiro dão uma identidade ao adolescente ▪ sentimentos de integração, pertença, aceitação e identificação social ▪ a construção da identidade individual é feita na dependência da identidade social Oferecem uma relação de igualdade: ▪ favorece integração numa rede social ▪ reassegura um sentido de estima pessoal reforçado pelo grupo ▪ autoexploração conjunta Transformações em comum, compreendem e apoiam: ▪ partilham vivências, sentimentos, … ▪ lealdade, confiança, companheirismo ▪ afinidade psicológica ▪ compatibilidade de personalidades Oferecem oportunidade diferentes de crescimento: ▪ intimidade ▪ validação mútua São fonte de ajuda: ▪ neutraliza medos e inseguranças a comportamentos de experimentação Facilitam socialização Níveis de Relação entre pares Amizades ▪ relações diádicas recíprocas Pequenos grupos ▪ interagem entre si e partilham interesses ▪ forte coesão e intimidade ▪ troca de opiniões e ideias ▪ proporciona exp de proximidade e intimidade ▪ adolescentes podem pertencer a vários grupos Grandes grupos/Crowds ▪ integra dezenas de elementos ▪ cariz + social e pública ▪ caracteriza-se por reputações partilhadas ▪ relacionado com o estatuto social Evolução do grupo de pares: ▪ grupos unissexuais ▪ primeiras interações heterossexuais ▪ grande grupo ▪ grupos mistos ▪ díades - relações amorosas Determinantes da amizade: ▪ proximidade ▪ similitudes ▪ competências sociais Benefícios da amizade: ▪ resultados desenvolvimentais positivos ▪ saúde mental ▪ protege contra efeitos negativos de experiências adversas Determinantes para entrar num grupo: ▪ atração física ▪ comp sociais: amizade, sociabilidade ▪ comp físicas ▪ comp cognitivas: compreensão interpessoal Rejeição social: ▪ atitudes desviantes ▪ comportamentos negativos Aceitação/Rejeição pelos pares: ▪ componente crítica dos grupos de pares ▪ nível de aceitação/rejeição pelo grupo maior ▪ reflete estatuto na hierarquia social do grupo ▪ afiliação/pertença a grupos particulares ▪ sente-se aceite = gostado, apoiado, uma afiliação positiva pelos pares ▪ aceitação associada a motivação e compromisso, afeto positivo, autoperceções positivas, oportunidades para interação social e promoção do sucesso académico Popularidade: ▪ diferente de aceitação pelos pares ▪ visibilidade, prestígio ▪ ativamente procurado pelos outros ▪ ser eficaz na interpessoalmente ▪ simpatia, boa aparência Influência dos pares: ▪ pessoa age/pensa de forma diferente à que poderia pensar/agir por exp com outros ▪ mudança em resposta a amigos/pares ▪ (positiva) socialização pelos pares: transmissão de competências ▪ (negativo) pressão pelos pares: persuasão Adolescência enquanto período de elevada conformidade: ▪ uniformidade, semelhança ▪ parecenças são maiores na adolescência ▪ mais conformismo ▪ proporcional à necessidade de ser aceite Adolescência enquanto período de elevada sensibilidade socio-afetiva: ▪ sensíveis ao feedback dos pares ▪ sensibilidade à recompensa ▪ sensibilidade à comparação social Influência Ind agem/pensam de forma diferente ao que poderiam pensar/agir por exp com pares Promove conformidade Similaridade Menos diferenças + semelhanças nas atitudes, interesses, comp, valores, crenças Interpessoal: facilita comunicação que promove proximidade, cooperação, companheirismo e compromisso Compatibilidade Menos conflito + satisfação Contribui para estabilidade na amizade Intragrupal: facilita consenso que promove normas grupais Havendo coesão, funcionamento eficiente de grupo, consolidação de papeis individuais Reduz risco de marginalização e exclusão Pais continuam a ter papel importante no desenvolvimento de competências: Socialização parental ▪ Oferece competências necessárias para interações boas e assumir diferentes papeis no grupo ▪ Tem efeito protetor contra influencia dos pares para comportamentos de risco Identidade influenciada pelos pais faz o adolescente suscetível a pressão pelos pares 3 Adultez Emergente 18-29 Uma nova fase de desenvolvimento ▪ maior investimento na educação e formação ▪ maior coabitação pré-conjugal ▪ idade mais tardia para casamento e parentalidade O que é ▪ período culturalmente construído: não é universal nem imutável ▪ período de relativa independência das normas sociais e expetativas normativas ▪ indivíduos exploram possíveis trajetórias ▪ período fortemente volitivo: nem todos os adultos usam este período para exploração Fundamentação Teórica Adultez Emergente Erik Erikson 1950/60 ▪ adolescência prolongada ▪ típica das sociedades ocidentais ▪ período de moratória prolongado dado aos jovens nestas sociedades Teoria de Levinson 1978 ▪ 17-33 anos ▪ indivíduo prolonga o seu trabalho de exploração ▪ conduzindo à vida adulta estável e estruturada Teoria da juventude de Keniston 1971 ▪ juventude entre adolescência e jovem adultez ▪ período de continuada exploração Argumentos para esta Nova Fase 1. período demograficamente distinto ▪ grande variabilidade demográfica ▪ natureza volitiva (de exploração e experimentação) ▪ variabilidade no estado civil, coabitação, habilitações, … ▪ autonomia já conquistada na adolescência ▪ com autoconhecimento ▪ independência relativa quanto aos pais ▪ permite experimentação ativa o período demograficamente diverso e imprevisível 2. período subjetivamente distinto ▪ percecionam-se entre adolescência e idade adulta ▪ para estes indivíduos adultez emergente significa: o tomada independente de decisões o assunção pessoal de responsabilidades o independência financeira o parentalidade como marco importante ▪ sentida como estádio de preparação 3. período de explorações identitárias distintas ▪ exploração + ocorrente em: o amor – que tipo de pessoa quero o trabalho – qual me vai satisfazer +, qual sou melhor o perspetiva do mundo – qual a minha visão e posição ▪ experimenta modos de viver que o ajudam a orientar-se para tomar decisões definitivas Características distintivas Idade de Explorações Identitárias ▪ autonomia e relativa independência dos pais ▪ permite busca e exploração Arnett distingue a exploração adoles/AE Grau de seriedade da adultez emergente Adolescência Adultez Emergente Trabalho = ganhar Trabalho = relevância identitária responsabilidade e dinheiro pois vai ser o resto da sua vida Amor de forma + Amor baseado nos valores, temporária e exploratória objetivos e satisfação a longo prazo Idade de Instabilidade ▪ plano de vida em aberto ▪ pode ser revisto a qualquer momento ▪ devido a mudanças de trabalho/casa/amor ▪ aprender a lidar com incerteza/mudança ▪ necessidade de adaptação ▪ ajuda a definir o que quer/não quer Idade Focada no Self ▪ menos sujeito a obrigações/compromissos ▪ visão volitivas, hedonista, autossuficiente das experiências ▪ + autoconcentração na felicidade ▪ dificuldade no autossacrifício ▪ maior responsabilidade é com ele mesmo ▪ confundida com egoísmo Idade de Sentimento de In-between ▪ experiência subjetiva de já não se sentirem adolescentes mas não serem adultos ▪ deixaram famílias mas ainda não têm a sua ▪ mudam de casa por não terem identidade geográfica ▪ numa relação mas poucos com compromisso de casamento Idade de Possibilidade/Otimismo ▪ elevada esperança/expetativas do futuro ▪ crença que podem ser o que quiserem com esforço ▪ parte sente desapontamento quando entendem que esforço não é tudo ▪ muitos aproveitam a exploração identitária para abertura de novas possibilidades Contributo da Neurociência ▪ Desenvolvimento e plasticidade da adolescência não estão concluídas aos 18 o maturações tornam-se + estáveis na casa dos 20 o aptidões atingem o funcionamento máximo nesta fase ▪ No fim dos 20s o há melhor comunicação entre o cérebro o processa melhor emoções e informações sociais o havendo melhor tomada de decisão e balanço de risco/recompensa Papel numa Perspetiva Lifespan da AE ▪ papel decisivo no desenvolvimento humano ▪ recentração é a tarefa principal de desenvolvimento Estádio 1 Estádio 2 Estádio 3 Adoles → adultez Experiências Compromisso Dependência → poder desenvolvimentais com papéis mútuo /partilhado específicas de AE duradouros Mútua Compromisso com papéis Responsabilidade responsabilidade pelo Relações da idade adulta cuidado e suporte transitórias/temporárias por natureza Uma Experiência Positiva ou Negativa ▪ bem-estar melhora durante adultez emergente ▪ + proveito da liberdade de concentração ▪ maturidade social e cognitiva crescente ▪ exploração identitária pode resultar em ansiedade, incerteza e frustração Existindo heterogeneidade e variabilidade de experiência dos adultos emergentes Relação com a Família ▪ desde a adolescência → relações de equidade e independência da família ▪ recentração → reorganização da relação entre os AE e a família implicando mudanças ao nível do poder, responsabilidade, agência e dependência ▪ relação pai-filho + mútua, horizontal, próximas e menos conflituosas ▪ aumenta a qualidade de comunicação apesar de ser menos frequente sair de casa é um marcador importante da AE sinaliza aos pais que os filhos são adultos proximidade pai-filho tende a diminuir no inicio mas aumenta novamente no final da AE apoio familiar durante AE costuma ser apoio material/financeiro principalmente nos primeiros anos assunção de compromissos + duradouros = papel + apoiante e menos conflituoso dos pais 4 Adultez Intermédia Como período de desenvolvimento ▪ 40-45 e 60-65 anos ▪ vista como período de stress e crise Crise de Meia-Idade ▪ metade dos casos crise associada à dificuldade em aceitar que está a envelhecer ▪ noutros casos crises são associadas a eventos de vida ou problemas de saúde ▪ período visto como indesejado ▪ ideia de “crise de meia-idade” não é suportada pela investigação pois pode encobrir dificuldades reais (depressão, ansiedade, stress) período descrito pelos indivíduos que o experienciam como positivo em termos de alívio, paz de espírito, experiência e autoaceitação Paradoxo da Meia-idade Poder período de crise e o melhor período? ▪ são 2 polos de um contínuo ▪ maioria encontra-se no meio dos dois ▪ diferentes pessoas = diferentes experiências ▪ pode haver relação sequencial entre crise e sucesso o pode iniciar como período de crise o levando à adaptação bem-sucedida o podem experienciar os dois polos de forma diferente em diferentes domínios da vida Período caracterizado por: ▪ negociação e regulação do crescimento e declínio o da gestão de perdas e ganhos associados à idade ▪ integração da juventude e da velhice o nível individual (oq fui e oq vou ser) o a nível intergeracional (filhos e pais) 1. Balanço de múltiplos papéis sociais ▪ conjugar papéis de diferentes contextos ▪ cuidador dos pais, filhos e netos ▪ conjugar exigências familiares com papéis sociais e profissionais Papel central deste período de desenvolvimento não só o desenvolvimento do próprio mas de outras pessoas 2. Múltiplas transições de vida Diversidade de transições com que são confrontadas: ▪ conjugal (casar/não, divórcio, viuvez) ▪ parentalidade (ter/não filhos, ninho vazio) ▪ carreira (promoção, desenvolvimento, desemprego) ▪ saúde (doenças crónicas) ▪ reforma (planeamento de reforma) 3. Mudanças físicas ▪ comuns: visão, audição, obesidade ▪ compensada com auxiliares: óculos, aparelho auditivo e vida saudável (exercício, nutrição) ▪ maioria experiencia bons níveis de saúde ▪ proporção com doença crónica aumenta Menopausa: cessação permanente da menstruação, perda de atividade folicular ▪ pode ser antecipada pela perimenopausa ▪ mulheres com diversidade de sintomas ▪ podem ter desconforto e sofrimento ▪ impacta o funcionamento delas em diferentes áreas, bem-estar e saúde mental ▪ maior impacto na produtividade e capacidade durante o trabalho Andropausa: síndrome associado ao declínio dos níveis de testosterona nos homens ▪ diminuição da satisfação sexual/bem-estar ▪ início insidioso e progressão lenta ▪ vários sintomas 4. Mudanças cognitivas ▪ pequenos declínios cognitivos 5 Envelhecimento +65anos ▪ Envelhecimento Envelhecimento Envelhecimento Primário/Cronológico Secundário/Funcional Processo inevitável de detioração Consequência de doença, corporal abuso, falta de uso Resulta da biologia e não do indivíduo Fatores controlados pelo Inicia numa fase precoce da vida indivíduo Continua gradualmente ao longo do Tende a ser prevenível tempo Perspetiva bio-psico-social ▪ tem em conta a esperança de vida ▪ contempla o amplo período de vida ▪ grande diversidade intra e interindividual Balanço entre ganhos e perdas: ▪ limitações/declínio biológico o esforço de manutenção e regulação das perdas ao longo do tempo ▪ possibilidades que emergem das interações indivíduo-contexto sociocultural Plasticidade enquanto propriedade dos organismos Essencial para a adaptação ao longo da vida Envelhecimento biológico/físico é a base do envelhecimento psicológico ▪ mas ocorrem de forma paralela ▪ declínio do funcionamento cognitivo o memória, velocidade de processamento ▪ declínio do funcionamento neurobiológico Mas ▪ personalidade, afetividade, relações interpessoais ▪ podem ter mudanças positivas com a idade ▪ Envelhecimento bem-sucedido Visão Tradicional do Envelhecimento Bem-Sucedido Rowe e Envelhecimento Kahn 1998 Declínio Existem limitações biológicas Incapacidades Visão salutogénica/possibilidade de Doença crescimento e adaptação Perda Foco nos fatores que possibilitam Próximo da morte funcionamento eficaz físico e mental Perigo dos Estereótipos Importante não promover visões estereotipadas pois influenciam perspetivas deficitárias e patologizantes Exclusão social e Programas de cuidado e discriminação: proteção: sabedoria, bom dependência, doença, conselho e experiência incompetência ▪ Perspetivas clássicas Teoria do Afastamento/Descomprometimento 1961 Cummings e Henry ▪ envelhecer implica redução gradual do envolvimento social e perda de papéis o sendo resposta adaptativa o mas mantêm sentimentos de autoeficácia ▪ sociedade deixa de dar papéis uteis ao indivíduo idoso ▪ + preocupado com o self devido à: o deterioração do funcionamento físico o proximidade da morte ▪ pouco apoio empírico Afastamento/descomprometimento mútuo e caracteriza o envelhecimento bem-sucedido Teoria da Atividade 1968 Neugarten Resposta à teoria do afastamento ▪ bom envelhecimento = vida ativa ▪ papéis são fonte de satisfação, se os perdem o ameaça o bem-estar e satisfação ▪ terem uma vida ativa pode: ▪ contribuir para a manutenção das competências cognitivas ▪ ter efeitos positivos na saúde e adaptação social ▪ manter sensação de contacto e inclusão social Confronto de Perspetivas ▪ ambas demasiado simplistas e redutoras ▪ adaptação ao envelhecimento pode ser alcança pelo afastamento ou pela atividade ▪ comportam o risco de generalização dum padrão de envelhecimento bem-sucedido Teoria da Continuidade 1989 Atchley ▪ ligação entre passado e presente é importante no equilíbrio das pessoas ▪ continuidade do estilo de vida mantém o equilíbrio ▪ quando ocorrem mudanças profundas o maior grau de atividade ou afastamento podem ser benéficos o depende do indivíduo Perspetivas atuais sobre o envelhecimento bem-sucedido - Perspetiva de Envelhecimento Bem-Sucedido 1998 Rowe e Kahn ▪ hierarquia entre 3 componentes ▪ 1º torna o 2º + fácil, facilitando o 3º 1 baixo risco de doença 2 funcionamento e de incapacidades físico e mental relacionadas com elas elevados 3 envolvimento/compromisso ativo com a vida Críticas (Stowe e Cooney 2015) ▪ única referência é a idade adulta ▪ apoia-se demasiado no compromisso com uma vida ativa ▪ não discute interações entre forças sociais e sentido de ação do indivíduo - Modelo SOC 1991 Baltes e Baltes ▪ desenvolvimento é bem-sucedido através do conjunto de mecanismos SOC o regulam os recursos que dispomos o permitem gerir ganhos e perdas 3 princípios governam as dinâmicas da interação biologia-cultura 1. decréscimo dos benefícios da seleção evolucionária com a idade ▪ há uma perda do potencial biológico ▪ amplifica a negligência evolucionária 2. aumento de necessidades de caráter cultural ▪ atingir o potencial de desenvolvimento ▪ depende das condições culturais o recursos disponíveis ▪ a dependência aumenta com a idade ▪ indivíduo necessita de + compensações culturais ▪ para manter o alto funcionamento 3. decréscimo da eficiência da cultura ▪ plasticidade do desenvolvimento ▪ diminui com a idade O desenvolvimento resulta duma negociação dinâmica e contínua entre ganhos e perdas ▪ Seleção, Otimização e Compensação ▪ estão na base da negociação ▪ motivam a adaptação Seleção direção do desenvolvimento ▪ permite gerir um conj de recursos limitados ▪ centrando-os num certo domínio ▪ escolha de domínios onde deve haver maior investimento de tempo e esforço ▪ prioridade em maximizar saúde, potencial de desenvolvimento físico, habilidades sociais e intelectuais A limitação de recursos (tempo e energia) torna necessária a seleção de domínios de funcionamento pois nem todos podem ser alcançados ▪ quando há perdas na funcionalidade/capacidade o a seleção inclui evitar, reduzir ou restringir o nº de atividades o de modo a focar nas áreas importantes da vida quotidiana ▪ Perdas impactam + o potencial adaptativo ▪ Havendo necessidade de concentração em domínios de alta prioridade Otimização associado a ganhos ▪ esforço inerente dos processos de crescimento e desenvolvimento o de otimizar o conhecimento o os recursos o as competências e outras características positivas ▪ permite especialização/níveis superiores de funcionamento através: o de aquisição, aplicação, coordenação e manutenção o de recursos internos e externos investimento nos meios relevantes para atingir as suas metas otimizando o nível de funcionamento ▪ esforço para enriquecer/ampliar reservas pessoais para continuarem a funcionar o praticar, treinar o para superar o declínio cognitivo/funcional Compensação e perdas ▪ procura contrariar o efeito das perdas e incapacidades ▪ ajudando o indivíduo a manter um bom nível de funcionalidade ▪ resposta a situações de perda o processos psicológicos ou esforços comportamentais o para melhorar a funcionalidade ▪ pode envolver equipamentos ou tecnologias ▪ ou processos psicológicos ▪ o modelo SOC é um processo de regulação do desenvolvimento dinâmico e orquestrado ▪ segue a direção do desenvolvimento (seleção) ▪ está associado a ganhos (otimização) ▪ e perdas (compensação) ▪ sistema motivacional que ajuda o indivíduo a alcançar o seu nível mais elevado de funcionamento ▪ implica tomada de decisão individual ▪ envolve estratégias de regulação de problemas ▪ depende das condições contextuais e sociais ▪ é universal porque ocorre em todos os processos de desenvolvimento ▪ é específico porque é um processo pessoal e contextualizado ▪ objetivo de maximizar os ganhos e minimizar perdas favorecendo a adaptação individual ▪ adaptação pressupões flexibilidade acomodativa por: o aceitação de perda o renegociação dos objetivos ao regular as emoções negativas consegue manter satisfação com a vida - Teoria da Seletividade Emocional anos 90 Laura Carstensen Explica as redes sociais dos indivíduos estreitarem na idade adulta avançada O processo de seleção ativa do indivíduo permite- lhe servir melhor as suas necessidades Há gestão proativa do idoso perante os contextos sociais em benefício das suas necessidades Privilegiar Aumentar experiências + suporte, Regulação emocional relações de maior emocionais companhia e (minimizar fontes intimidade significativas assistência negativas) - Definição Global ▪ capacidade global de adaptação às perdas que ocorrem ▪ escolha de estilos de vida que satisfaçam o objetivo da integridade física e mental ▪ vários caminhos possíveis dependendo da personalidade, contexto, relações, … ▪ indivíduo idoso como agente do seu próprio desenvolvimento ▪ definem objetivos e lutam para os atingir o regulando a qualidade de vida ▪ usam recursos que os ajudam a adaptar-se às mudanças vindas com a idade ▪ envolvem-se ativamente na preservação do seu bem-estar ▪ orientam os seus objetivos para áreas de o saúde, estabilidade, autoestima, … Método de Avaliação ▪ Saúde física ▪ Condições biofísicas e sociais ▪ Capacidades funcionais e estilo de vida ▪ Fatores psicossociais ▪ Envolvimento ativo na sociedade Conceito de “promover o desenvolvimento ótimo do idoso” ▪ visão salutogénica do envelhecimento ▪ depende da prevenção dum envelhecimento patológico ▪ promoção de condições pessoais e sociais ▪ encorajar comportamentos adaptativos e estilos de via saudáveis o otimizar competências individuais e sociais ▪ promover encorajamento saudável o ele é o principal agente do seu processo de envelhecimento ▪ Encorajar o desenvolvimento pessoal o incluindo capacidade de cooperação e desenvolvimento psicossocial ▪ Reconhecer e capitalizar a experiência e conhecimento das pessoas mais velhas o disseminando a produtividade nos papéis e contribuições sociais ▪ Monitorizar e diminui estereótipos do envelhecimento 6 Planos de Investigação em PD Psicologia do desenvolvimento objetivos DESCREVER EXPLICAR OTIMIZAR que desenvolvimento porque ocorre? trajetórias desenvolvimento ocorre? Natureza do antecipando mudanças Natureza do desenvolvimento desenvolvimentais desenvolvimento para para indivíduos e intervindo ou controlando indivíduos e grupos grupos fatores de risco Investigação Transversal em pé ▪ sujeitos de 1/+ grupos etários avaliados num único momento Ex: crianças 6-7anos avaliados no desenvolvimento cognitivo numa prova ▪ Vantagens: ▪ + participantes e – tempo ▪ zero risco de mortalidade experimental ▪ Limites: ▪ resultados influenciados pelas características ▪ análise da média mascarando diferenças individuais Investigação Longitudinal diagonal ▪ mudanças desenvolvimentais da idade ▪ mesmo grupo de sujeitos avaliados em diferentes momentos ao longo do tempo Ex: desenvolvimento cognitivo acompanhado dos 12-25anos avaliado em 4 momentos ▪ Vantagens: ▪ identificar padrões de continuidade e mudança ▪ distinguir efeitos desenvolvimentais dos efeitos da idade ▪ Limites: ▪ exigem tempo e dinheiro ▪ testagem repetida ▪ mortalidade experimental Investigação Sequencial 2 em pé e 2 diagonais ▪ mesmo grupo avaliado periodicamente o longitudinal (de 5 em 5 anos) ▪ enriquece-se com amostras recolhidas num só momento o transversal ▪ desenhos sequenciais comparativos: o 2º momento do estudo longitudinal o adiciona-se outro grupo o tem a idade que o grupo original tinha no inicio do estudo ▪ Vantagens: ▪ ultrapassa os limites dos outros 2 estudos ▪ Limites: ▪ tempo ▪ esforço para evitar mortalidade ▪ análises complexas dos resultados Quantitativas (ex: questionários) Medidas Qualitativas (ex: entrevistas) Observacionais Metodologia (ex. situação estranha) De contexto Variáveis (micro, meso, macro) Individuais (desenvolvimento cognitivo, psicossocial, moral)

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