Anatomia do Sistema Esquelético PDF
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Universidade Católica Portuguesa
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Este documento apresenta um resumo da anatomia do sistema esquelético, abordando conceitos como as funções de suporte, proteção, movimento e armazenamento. Fornece uma visão geral sobre os tecidos conjuntivos, como os tendões e ligamentos e a cartilagem hialina. Além disso, descreve as diferentes estruturas ósseas e sua classificação.
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ANATOMOFISIOLOGIA I Tema 6 – sistema esquelético FUNÇÕES Suporte Proteção Movimento Armazenamento Produção de elementos sanguíneos FUNÇÕES Suporte O osso tem uma constituição rígida que...
ANATOMOFISIOLOGIA I Tema 6 – sistema esquelético FUNÇÕES Suporte Proteção Movimento Armazenamento Produção de elementos sanguíneos FUNÇÕES Suporte O osso tem uma constituição rígida que lhe permite suportar o peso do corpo A cartilagem constitui um suporte igualmente forte, ainda que mais flexível Proteção O ossos protegem os órgãos que envolvem, através da sua rigidez Movimento Através da ligação dos músculos, ligamentos e articulações aos ossos, produzem-se diversos tipos de movimentos Armazenamento Minerais como fósforo e cálcio Gorduras Produção de elementos sanguíneos Medula óssea é produtora de elementos saguineos TENDÕES E LIGAMENTOS Constituídos por tecido conjuntivo denso regular - colagénio e alguns possuem elastina Tendões Ligam os músculos aos ossos Ligamentos Ligam osso a osso As fibrilhas de colagénio são menos compactas que dos tendões e algumas não são paralelas São habitualmente mais planos formando bainhas e bandas de tecido TENDÕES E LIGAMENTOS O crescimento de tendões e ligamentos e feito através de 2 processos. As células em desenvolvimento são denominadas fibroblastos e quando maturadas (com matriz) designam-se fibrócitos Crescimento aposicional Os fibroblastos dividem-se por mitose, criando fibroblastos adicionais que segregam matriz para as fibras já existentes Crescimento intersticial Proliferação dos fibrócitos, segregando a matriz no interior do tecido CARTILAGEM HIALINA A cartilagem hialina esta diretamente ligada ao desenvolvimento dos ossos (os restantes tipos de cartilagem estão ligados as articulações) Possui elevado teor de agua que lhe confere a resiliência Condroblastos – produzem matriz nova nas zonas de cartilagem madura Condrócito – condroblasto envolvido por matriz Pericôndrio – bainha de tecido conjuntivo com duas camadas que envolve a cartilagem A camada externa possui fibroblastos, vasos sanguíneos e nervos A camada interna é menos densa e possui condroblastos. Os nutrientes chegam lentamente por difusão desde a camada externa OSSOS Classificação dos ossos Anatomia do osso Histologia do osso CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Longo O comprimento predomina sobre as duas dimensões Curto São igualmente largos e espessos (cúbicos) Achatado Finos e achatados e geralmente encurvados Irregular Não se enquadram em nenhuma das anteriores classificações Vertebras Ossos da face CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS ANATOMIA DO OSSO Diáfise Epífise Placa epifisária Perióstio Endóstio Cartilagem articular Osso esponjoso Osso compacto ANATOMIA DO OSSO Diáfise Corpo do osso Osso compacto Epífise Extremidades do osso Osso esponjoso (muitas cavidades) Na superfície da epífise existe osso compacto, revestido por cartilagem articular Placa epifisária Zona de crescimento ósseo Composta por cartilagem hialina Quando termina o crescimento ósseo em comprimento a placa epifisária ossifica e passa a linha epifisária ANATOMIA DO OSSO ANATOMIA DO OSSOS As diáfises e epífises dos ossos adultos possuem uma grande cavidade medular preenchida por medula A diáfise possui medula amarela – gordura As epífises proximais possuem medula vermelha A medula amarela esta habitualmente associada aos ossos longos A medula vermelha aos restantes ossos do esqueleto ANATOMIA DOS OSSOS Periósteo – superfície exterior do osso, composta por duas camadas Camada externa: tecido conjuntivo denso fibroso, rico em colagénio, contendo vasos sanguíneos e nervos Camada interna – pelicula única de osteoblastos e alguns osteoclastos Endósteo – camada celular que reveste a superfície interna do osso, nomeadamente a cavidade medular da diáfise ou as cavidades das epífises. Contem osteoblastos e osteoclastos numa camada única HISTOLOGIA DO OSSO Matriz óssea Colagénio (orgânico) – 35% Responsáveis pelas características do osso: rigidez/força e significativa Minerais (inorgânico) – 65% flexibilidade A matriz óssea está organizada em lamelas (camadas), sendo produzido pelos osteoblastos e quando estes se rodeiam da matriz denominam-se osteócitos Os osteoclastos são responsáveis pela remodelação óssea As células do tecido ósseo comunicam entre si através de canalículos (prolongamentos citoplasmáticos), o que facilita a passagem de nutrientes célula-a-célula HISTOLOGIA DO OSSO Osso Osso esponjoso compacto HISTOLOGIA DO OSSO Osso esponjoso Composto por bastonetes ou placas ósseas interligadas, denominadas trabéculas As trabéculas são constituídas por varias lamelas de osteócitos e alguns osteoclastos , ligados ente si pelos canalículos Não possui vasos sanguíneos HISTOLOGIA DO OSSO Osso compacto Mais denso e possui menos espaços na sua matriz Possui vasos sanguíneos que penetram nas lamelas de tecido Os vasos estão contidos nos canais de Havers e a sua orientação é paralela ao eixo maior do osso No canal de Havers são revestidos por endósteo e alem de vasos, possuem também nervos e tecido conjuntivo laxo Envolvendo o canal de Havers existem lamelas concêntricas de tecido ósseo. A este conjunto chama-se sistema Haversiano DESENVOLVIMENTO ÓSSEO OSSIFICAÇÃO Processo através do qual se forma tecido ósseo Osteoblastos produzem matriz e denominam-se osteócitos Prolongamentos citoplasmáticos unem-se formando canalículos Existem dois padrões de formação óssea, em função do tecido no qual têm origem Apos a remodelação o aspeto do osso é igual, independentemente do processo de formação OSSIFICAÇÃO A partir de A partir de membrana de tecido Membranosa Encondral cartilagem hialina conjuntivo OSSIFICAÇÃO MEMBRANOSA A partir da diferenciação de células mesenquimais (células percursoras de células ósseas na medula) em osteoblastos no interior de membranas conjuntivas. Inicia-se na oitava semana de gestação e a partir dela são formados ossos: Face, Crânio (por exemplo: frontal, parietal, partes do occipital, maxila, mandíbula) Clavícula. A ossificação membranosa contribui para o crescimento dos ossos curtos e aumento da espessura de ossos longos Nos ossos do crânio as membranas entre os ossos denominam-se fontanelas (encerram aos 2 anos de idade) OSSIFICAÇÃO MEMBRANOSA Células mesenquimais agregam-se nas zonas de ossificação primária Vascularização do tecido recém-formado e as mesenquimais diferenciam-se em osteoblastos Os osteoblastos sintetizam colagénio e proteoglicanos Osteócitos mantem-se ligados por canalículos (extensões do citoplasma) A matriz torna-se calcificada e envolve os osteoblastos que passam a osteócitos Os centros de ossificação crescem e substituem a membrana conjuntiva. As zonas que não ossificam, dão origem ao periósteo e ao endósteo OSSIFICAÇÃO ENCONDRAL Responsável pela formação de ossos curtos e longos em duas etapas: Alteração da cartilagem hialina que termina com a morte dos condrócitos que são substituídos por osteócitos Diferenciação dos osteocitos em osteoblastos, com deposição de matriz óssea e formação de tecido ósseo onde inicialmente havia tecido cartilaginoso O pericôndrio torna-se periósteo quando os osteoblastos iniciam a formação de tecido ósseo OSSIFICAÇÃO ENCONDRAL 1 5 2 3 4 OSSIFICAÇÃO ENCONDRAL 1 – molde de cartilagem hialina formado por condroblasto, rodeado por pericôndrio, que formam condrocitos. O pericôndrio da diáfise torna-se perisoteo e forma-se uma bainha óssea, 2 - internamente os condrocitos hipertrofiam formando cartilagem calcificada 3 – vasos sanguíneos e mais osteoblastos invadem a cartilagem calcificada. Inicia-se a formação de osso esponjoso 4 – continua a produção de osso esponjoso e mais calcificação da cartilagem desta vez na região da epífise. Na diáfise começa a formar-se a cavidade medular 5 - nas epífises formam-se pontos de ossificação secundária. A cartilagem não calcificada forma a placa epifisária e o revestimento articular, CRESCIMENTO ÓSSEO CRESCIMENTO ÓSSEO O crescimento ósseo não pode ser feito por crescimento intersticial como os tendões, ligamentos ou cartilagem Crescimento aposicional Formação de osso novo na superfície do já existente Crescimento encondral Através do crescimento da cartilagem que depois ossifica CRESCIMENTO APOSICIONAL É responsável pelo aumento do diâmetro dos ósseos longos e do crescimento dos restantes ossos do organismo Os osteoblastos da superfície forma mais osteoblastos Os osteoblastos mais profundos (que resultaram da divisão dos superficiais) produzem matriz óssea - osteócitos Forma-se assim uma nova camada de tecido ósseo Osso esponjoso – adiciona mais matriz à superfície externa das trabéculas Osso compacto – forma novas lamelas circulares concêntricas CRESCIMENTO ENCONDRAL Promove o aumento do comprimento dos ossos: Ossos longos O crescimento da placa epifisária resulta no aumento do comprimento da diáfise Restantes Ossos O crescimento das placas epifisárias produz alongamento de saliências REGULAÇÃO DO CÁLCIO REMODELAÇÃO ÓSSEA Processo através do qual o osso antigo é substituído por osso novo Os osteoclastos removem tecido danificado ou envelhecido Os osteoblastos produzem novo tecido ósseo A remodelação promove também a formação de novos sistemas de Havers O processo de remodelação corre apos um crescimento aposicional do osso REPARAÇÃO ÓSSEA Processo através do qual o tecido ósseo lesado (fratura #) é reparado 34 FASES DE CONSOLIDAÇÃO Proliferação Formação de Inflamatória Ossificação Remodelação celular calo ósseo 35 FASES DE CONSOLIDAÇÃO Ossificação encondral: Fase inflamatória – Ocorre derrame sanguíneo no interior do tecido lesado, com formação de hematoma. Os fragmentos terminais tornam-se desvitalizados por interrupção da circulação sanguínea. Esta área é invadida por macrófagos, que desbridam a mesma. Estão presentes inflamação, com edema e dor. Pode durar vários dias; Fase de proliferação celular – em cerca de cindo dias, o hematoma assume uma organização, com formação de uma placa de fibrina no coágulo, originando uma rede de vascularização e invasão por fibroblastos e osteoblastos. Estes produzem colagénio, entre outros, para formar a matriz. 36 FASES DE CONSOLIDAÇÃO Fase de formação de calo ósseo – os fragmentos da fratura são interligados por tecido fibroso, cartilagem e fibra óssea imatura. Este osso fibroso inicia- se na margem do periósteo dos topos ósseos que não foi desvitalizada e cresce da periferia para o centro, imobilizando progressivamente a fratura até formar um bloco rígido (calo ósseo). Ossificação – os calos desenvolvidos começam a ossificar-se (endocondral) dentro de 3 a 4 semanas pós-fratura. Os minerais continuam a depositar-se dando firmeza ao osso. Pode levar até 3 a 4 meses; Remodelação – consiste na remoção de qualquer tecido desvitalizado remanescente e na remodelação óssea (pode levar meses a anos). Ao contrário dos demais tecidos do corpo, o tecido ósseo é capaz de fazer desaparecer totalmente a cicatriz após uma lesão. 37 Inflamatória Proliferação celular Calo ósseo/ Remodelação Ossificação ANATOMIA DO SISTEMA ESQUELÉTICO ANATOMIA GERAL O esqueleto é composto por 206 ossos Esqueleto Esqueleto axial apendicular Estabelecem a relação Acidentes entre os ossos e os tecidos anatómicos moles adjacentes Esqueleto axial Esqueleto apendicular Cabeça (28) Cintura escapular (64) Caixa craniana Omoplata (2), clavícula (2) Parietal (2), temporal (2), frontal(1), occipital(1), esfenoide (1) e etmoide (1) Membro superior Úmero (2) Face Rádio (2) Maxilar(2), zigomático(2), palatino(2), nasal(2), Ulna (2) lacrimal (2), corneto (2), mandíbula (1) e vómer Ossos do carpo (16), metacárpicos (10), falanges (1) (28) Ossos auditivos Cintura pélvica (2) Martelo (2), bigorna (2) e estribo (2) Coxal/anca (2) Hioide (1) Membro inferior (60) Fémur (2), Coluna vertebral (26) Tíbia (2), Vertebras cervicais (7), torácicas (12) e lombares Perónio (2), (5) Rótula (2), Sacro (1) e cóccix (1) ossos do tarso (14), metatársicos (10), falanges (28) Caixa torácica Costelas (24) Total: 80 (axial) + 126 (apendicular) = 206 Esterno (1) ESQUELETO AXIAL Protege o encéfalo, Forma o eixo medula espinhal e vertical do corpo os órgãos vitais localizados no tórax OSSOS DA CABEÇA Crânio e face CABEÇA Ossos do ouvido – abordados posteriormente Caixa craniana ou crânio 8 ossos que envolvem e protegem o encéfalo Ossos da face Formam a sua estrutura anteriormente ao crânio pelo que não são incluídos nos ossos da caixa craniana Protegem os órgãos dos sentidos O osso frontal e o etmoide contribuem para a formação da face mas são incluídos nos ossos da cabeça OSSO HIOIDE Não possui qualquer articulação com os restantes ossos do corpo Liga-se a cabeça através de ligamentos e músculos flutuando inferiormente à mandíbula Local de inserção de músculos da língua e músculos que elevam a laringe durante a fala ou a deglutição CRÂNIO A unidade do crânio e composta pela mandibula que se separa facilmente da cabeça e pelo crânio propriamente dito – parece um osso único Parietais – unidos pela sutura sagital Frontal - unido aos parietais pela sutura coronal Occipital Temporais FRONTAL PARIETAL TEMPORAL Local de inserção do ligamento da nuca – OCCIPITAL mantem a cabeça na posição ereta ESFENOIDE Contem diversas aberturas por onde passam os nervos cranianos e os vasos sanguíneos cranianos Contem a sela turca – local onde se encontra a hipófise Gancho pterigoideu – local onde passam os ligamentos palatinos, importantes pontos de referencia dentaria Crista galli – local de ETMOIDE inserção das meninges O nervo olfativo passa através da lamina crivada (lateral à crista galli) Forma parte do septo nasal e parte das paredes laterais e teto da cavidade nasal VÓMER Forma a maior parte do septo nasal posterior ZIGOMÁTICO/MALAR MAXILAR Forma parte do palato duro, pavimento da orbita e também da parede lateral e pavimento da cavidade nasal. Sustenta os dentes nos alvéolos PALATINO LACRIMAL E NASAL CORNETO Massas de tecido ósseo esponjoso, alinhados com a membrana mucosa nasal, com função de colaboração na humidificação e aquecimento do ar inalado MANDIBULA É o único osso da cabeça/face com mobilidade livre. O côndilo mandibular (processo mandibular) articula-se com o osso temporal. Contém um acidente anatómico denominado Mento – corresponde ao queixo OSSOS DA CAVIDADE NASAL SEIOS PERINASAIS 1. Diminuem o peso do crânio 2. Funcionam como câmaras de ressonância da voz 3. Podem ficar obstruídas/congestiona das provocando alteração da tonalidade da voz COLUNA VERTEBRAL COLUNA VERTEBRAL Na fase embrionária existem 34 vertebras: 7 cervicais 12 torácicas 5 lombares 5 sagradas – unem-se em 1 4 ou 5 coccígeas – unem-se em 1 4 curvaturas Cervical Torácica Lombar Sagrada COLUNA VERTEBRAL Funções Suportar o peso da cabeça e do tronco Permitir o movimento da cabeça e do tronco Proteger a espinal medula Conter os orifícios de saída dos nervos raquidianos Ser local de inserção de vários músculos COLUNA VERTEBRAL VERTEBRAS As vertebras da coluna vertebral possuem características anatómicas distintas de acordo com a sua Localização e Função Corpo – disco que suporta o peso Discos intervertebrais - fibrocartilagem Arco vertebral – divido em pedículo e lâmina Buraco vertebral – abertura central por onde passa a espinal medula (canal vertebral) Buraco de conjugação – espaço entre as vertebras por onde saem os nervos raquidianos Apófise transversa é espinhosa – inserção de músculos Apófise articular superior e inferior – articulação entre as vertebras ATLAS E ÁXIS C1 ou Atlas 1º vertebra Segura a cabeça Não tem corpo nem apófise espinhosa Grandes facetas articulares superiores - zona articular com os côndilos occipitais Permite 2 movimentos: Fronto-posterior (dizer que “sim” com a cabeça) Lateral ATLAS E AXIS C2 ou Áxis Apófise odontoide – similar a um dente Permite o movimento de negação Esta apófise entra no buraco vertebral do Atlas ATLAS E ÁXIS VERTEBRAS CERVICAIS Características Corpos pequenos Apófises espinhosas bífidas Buracos transversários nas apófises transversas - local por onde as artérias vertebrais se dirigem para a cabeça VERTEBRAS CERVICAIS VERTEBRAS TORÁCICAS Características Apófises espinhosas longas e finas com orientação descendente Apófises transversas relativamente compridas As primeiras 10 vertebras articulam com as tuberosidades das costelas pela faceta articular transversa e na bordo superior e inferior do corpo articula com a cabeça da costela respetiva VERTEBRAS LOMBARES Características Corpo largo e espesso Apófises espinhosas e transversas fortes e retangulares Apófises articulares superiores estão voltadas internamente Apófises articulares inferiores estão voltadas externamente Confere maior força e limitação da rotação com a junção das vertebras com esta disposição das suas apófises SACRO E CÓCCIX Características As apófises transversas unem-se para formar as asas do sacro que o ligam ao osso pélvico As apófises espinhosas são curtas e arredondadas formando a crista sagrada A margem do corpo da primeira vertebra forma o promontório sagrada que divide a cavidade abdómem da pélvica As vertebras do cóccix não têm buracos vertebrais nem apófises DISCOS INTERVERTEBRAIS Discos fibrocartilagíneos que separam as vertebras, tendo como funções: Suporte adicional Diminuição do atrito entre os discos Constituídos por: Anel fibroso Núcleo pulposo Com a idade o peso suportado pelos discos faz com que estes diminuam a sua altura, ficando também mais suscetíveis de herniação do seu núcleo pulposo CAIXA TORÁCICA Costelas e esterno ESTERNO Características Divide-se em 3 partes Manúbrio – articula com a 1ª costela e clavícula Angulo esternal – proeminência entre o corpo e o manúbrio, local de inserção da 2ª costela Corpo – articula com as 3ª a 7ª costelas Apêndice xifoide COSTELAS Características Verdadeiras ou vertebroesternais Primeiros 7 pares Articulam com as vertebras torácicas e o esterno através da cartilagem costal Falsas 5 pares Articulam com vertebras torácicas mas não com o esterno Da 8ª a 10ª (vertebrocondrais) unem-se numa cartilagem comum que se liga ao esterno A 11ª e 12ª (flutuantes ou vertebrais) só articulam com vertebras COSTELAS CAIXA TORÁCICA CINTURA ESCAPULAR Clavícula e escapula ou omoplata CLAVÍCULA Osso que articula com o esterno e a escapula Face interna articula com o manúbrio Face externa com o acrómio ESCÁPULA OU OMOPLATA Características: Osso achatado e triangular Protege o pulmão Local de articulação do úmero - acrómio: Cobertura protetora da articulação do ombro Faceta articular para a clavícula Ponto de inserção de músculos do ombro ESCAPULA OU OMOPLATA MEMBRO SUPERIOR Úmero, rádio, ulna, carpos, metacárpicos, falanges ÚMERO O braço corresponde à zona entre o ombro e o cotovelo – único osso: úmero Articula-se na cavidade glenoide da escapula Tuberosidade maior – troquiter Tuberosidade menor – troquino Zonas de inserção muscular - goteira bicipital Goteira deltoidea – no 1/3 superior – local de inserção do deltoide Côndilo e a tróclea – articulam com radio e ulna RÁDIO E ULNA Constituem o antebraço O olecrano corresponde ao cotovelo Apófise estiloide – inserção dos músculos do punho CARPOS E METACÁRPICOS ANCA OU CINTURA PÉLVICA Púbis, Ílion e ísquion ANCA Anel ósseo formado pelo sacro e pelos ilíacos (ílion, púbis e ísquion – unem-se perto do centro do acetabulo) Na face lateral verifica-se o acetabulo – local de inserção do fémur A grande chanfradura ciática é o local onde passa o nervo ciático A tuberosidade isquiática e o local de inserção dos músculos posteriores da coxa ANCA COXA – FÉMUR Osso mais longo e mais resistente Corresponde a ¼ da altura da pessoa Cabeça, colo e corpo do fémur Grande e pequeno trocânter – local de inserção de músculos Côndilo e tróclea – articulação com a tíbia RÓTULA OU PATELA Características: Grande osso sesamoide Localiza-se no tendão do q:uadripene femoral Cria uma superfície articular lisa na extremidade distal anterior do fémur Mantém o tendão afastado da extremidade distal do fémur Modifica o angulo do tendão entre o quadríceps femoral e a tíbia Amplia a força que pode ser aplicada pelo muscúlo na tíbia Menor força de contração para moer a tíbia PERNA – TÍBIA E FÍBULA A fíbula não se articula com o fémur mas apenas com a tíbia Tíbia suporte a maior parte do peso da perna Cavidades glenóideas da tíbia articulam com o fémur Na extremidade da tíbia existe o maléolo interno - contribui para a formação do tornozelo Na extremidade da fíbula existe o maléolo externo contribui para a face externa do tornozelo PÉ – TARSOS E METATARSOS