Prótese Híbrida (PDF)
Document Details
Uploaded by AgileSine
Egas Moniz School of Health & Science
Paulo Maurício
Tags
Summary
Este documento apresenta uma introdução à prótese híbrida. Descreve os componentes principais e as suas utilizações em termos de implantes dentários, incluindo detalhes sobre métodos, posicionamento, material e suas aplicações.
Full Transcript
PRÓTESE HÍBRIDA Paulo Maurício Prótese Híbrida: É uma Prótese Total em acrílico e metal, que se mantém fixa na boca, com auxílio de Implantes Dentários. Trata-se de uma prótese total aparafusada a implantes dentários que funciona como uma prótese fixa, com uma estrutura interna em meta...
PRÓTESE HÍBRIDA Paulo Maurício Prótese Híbrida: É uma Prótese Total em acrílico e metal, que se mantém fixa na boca, com auxílio de Implantes Dentários. Trata-se de uma prótese total aparafusada a implantes dentários que funciona como uma prótese fixa, com uma estrutura interna em metal e dentes e gengiva artificial de resina acrílica. Fixa convencional ou Hibrida Prótese fixa de arcada total em cerâmica – cimentada / aparafusada Prótese fixa de arcada total metal–acrílica – aparafusada Número de Implantes Mandibula – Mínimo 4 implantes⃰ Maxila - Mínimo 4 implantes PRÓTESE HÍBRIDA A B C D E PRÓTESE HÍBRIDA Longitude do cantiléver P A Longitude do cantiléver P A cantiléver P A Longitude do cantiléver P A O cantilever distal pode ser até 2,5 vezes a distância de A a P Longitude do cantiléver P A O cantilever distal Pode ser até 2,5 vezes a distância de A a P Posicionamento m-d de implantes para uma prótese híbrida 7(5)+7+7+7+7+7(5) = 38 – 40 mm 5-7 mm 7 mm A E B D C Longitude do cantiléver Propõe-se: - Distribuição homogénea - Ajuste passivo da prótese - Distância A-P igual ou maior a 10 mm A- implante mais anterior P- implante mais posterior Longitude do cantiléver - Cantilever mandibular Distância A-P x 1.5 (‹10) Distância A-P x 2.5 - Cantilever maxilar Distância A-P x 1 - Dependem sempre do tipo de dentição oposta DISTANCIA ANTERO-POSTERIOR (A-P SPREAD) A-P SPREAD 1.5X X x X= Distancia antero posterior Conceito All-on-4® Baseia-se numa diminuição do número de implantes, mas só resulta com a angulação dos implantes posteriores Quatro implantes apenas para reabilitação total fixa de dez a doze dentes, na maxila ou mandíbula Dois implantes anteriores direitos, dois implantes posteriores angulados de 30° a 45° Só possível devido á alteração dos componentes protéticos P A A P P A P A A P Fixa convencional Vs Híbrida Prótese Total Fixa convencional, aparafusada ou cimentada: Metal ou Zircónia/Cerâmica Consiste ✓ camada de cerâmica sobre uma estrutura de metal fundido/zirconia (pode ser cimentada) ✓ Normalmente estrutura em titânio e restante em cerâmica ✓ Bastante diferente nos materiais e método de fabrico Considerada superior à prótese híbrida ✓ na estética ✓ resistência à erosão ✓ Longevidade Recomendada a sua colocação sobre seis implantes. Egilmez et al., 2015 Prótese Híbrida Sobre Implantes Conceito: É uma prótese dentária total implanto-suportada, composta por um esqueleto em metal fundido, coberto por dentes em acrílico e aparafusado a implantes. Composta por vários materiais. É a prótese total sobre implantes mais usada Idealmente devem ser colocados o maior número possível de implantes. Egilmez et al., 2015; (Real-Osuna, Almendros-Marqués, & Gay-Escoda, 2012) Prótese Híbrida Sobre Implante Indicações: ✓ desdentados totais com reabilitações difíceis ou com PTR; ✓ resolver os problemas de próteses instáveis e desconfortáveis; ✓ pacientes com perdas ósseas significativas; ✓ deformidades da crista alveolar por edentulismo prolongado; ✓ casos extremos que necessitem de reabilitação estética, de função, suporte labial e fala; ✓ alternativa quando a prótese total fixa de metal fundido com cerâmica ou zircónia não responde aos requisitos. Siadat, H Rokn, 2018 e Egilmez et al., 2015; Egilmez et al., 2015; (Real-Osuna, Almendros-Marqués, & Gay-Escoda, 2012) Componentes necessários Análogos Componentes necessários PILARES PROTÉTICOS PILAR Transepitelial Reto Angulado PILARES PROTÉTICOS PILARES/ unitários Reto PILARES PROTÉTICOS PILARES/ Múltiplos Reto Reto Angulado Componentes necessários 3 mm 2 mm 2 mm PILAR INTERMÉDIO / TRANSEPITELIAL Reto PILAR INTERMÉDIO / TRANSEPITELIAL Angulado 17º e 30º (40º) Pilares de Impressão Duas opções de reabilitação com pilares intermédios ou UCLAs diretos ao implante Pilares(Abutment) intermédios Transepitelial Transmucoso Mini pilares ou Multi-unit® MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009.Renuart 2012 A utilização dos Pilares Intermédios está indicada na presença de implantes muito profundos e angulados. A utilização do Pilar UCLA está indicado quando a distância interoclusal e altura do tecido gengival é limitada. MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009.Renuart 2012 O pilar intermedio é um componente que funciona como elemento de ligação entre a prótese e o implante. Tem como função minimizar problemas originados pelas dificuldades no planeamento - Altura: Trazer a plataforma do implante para cima, facilitando os procedimentos. Compensar as diferenças de altura dos implantes no osso e do tecido mole de forma que a prótese fique equidistante da mucosa; - Angulações dos implantes: Alternativas de pilares intermédios angulados que compensam angulações indesejadas de implantes; MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009. Pilar UCLA Em 1988 LEWIS et al. desenvolveram o pilar UCLA, sigla de Universal Cast to Long Abutment, na Universidade da Califórnia, Los Angeles, EUA. É um cilindro de plástico calcinável que, depois de fundido, conecta-se diretamente sobre a plataforma do implante. Pode ser modificado pelo técnico por enceramento, fundição e aplicação de cerâmica. MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009.Renuart 2012 Mais importante que a definição do tipo de componente Dar importância ao planeamento do caso, no que diz respeito ao tipo de prótese que se deseja confecionar (planeamento reverso). O correto posicionamento, quantidade e distribuição dos implantes ao longo do arco. A correta escolha do tipo de implante, principalmente o tipo de conexão. MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009.Renuart 2012 Os Pilares Intermédios podem ser divididos de acordo com suas indicações em: - Pilar Standard - Pilar Cónico - Mini Pilar Cónico 6,7 MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009. Mini Pilar Cônico Surgiu para suprir a dificuldade do uso dos pilares cônicos em regiões com espaço interoclusal menor que 6,7 mm É um pilar semelhante ao pilar cônico, porém com a altura reduzida, A distância mínima interoclusal deve ser de 4,5 mm. Indicações: próteses aparafusadas múltiplas, apresenta várias alturas de cinta metálica, pode ser reto ou angulado e apresenta-se na forma rotacional (RO) ou lisos Nomes comerciais : Mini-pilar Cônico® (signo vinces®); Mini-Abutment ® (SIN®); Pilar mini cônico® (Bionnovation®); Multi- unit ® (Nobel Biocare®). MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009.Renuart 2012 MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009.Renuart 2012 Prótese aparafusada Pilar Pilar Sem pilar intermédio intermédio intermédio convencional cônico Mini Pilar Pilar cônico UCLA cônico Retos Angulados Retos Angulados MENDES 2011; MILLINGTON e LEUNG 1995; BINON 2011; BONDAN 2007; TELLES e COELHO 2006; GOIATO 2011; DAMACENO 2007; JAIME 2007; TRAMONTINO 2008; CARDOSO 2005; LEWIS 1988; de OCHIAI 2003; NERI FILHO 2009.Renuart 2012