Úlceras de Córnea e Edema Corneal
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Questions and Answers

Qual das opções a seguir está mais relacionada à dor intensa em úlceras de córnea?

  • O tipo de colírio utilizado.
  • A presença de edema corneal.
  • A gravidade da lesão ocular.
  • A localização da úlcera na córnea. (correct)
  • Qual é a principal característica do estágio de infiltração nas úlceras de córnea?

  • Formação de úlcera em 'tigela'. (correct)
  • Invasão vascular do limbo.
  • Remissão dos sintomas subjetivos.
  • Opacificação da córnea.
  • No processo de cicatrização de uma úlcera de córnea, o que é mais provável de ocorrer após a nívelamento das bordas?

  • Formação de neovasos ao redor da úlcera.
  • Desaparecimento completo dos sintomas.
  • Persiste uma opacidade na córnea. (correct)
  • Aumenta a sensibilidade à luz.
  • Qual método pode ser utilizado para facilitar a inspeção da córnea durante o diagnóstico de úlceras?

    <p>Instilação de colírio anestésico. (A)</p> Signup and view all the answers

    Quais características são comuns nas úlceras de córnea, além da dor intensa?

    <p>Visão embaçada e fotofobia contínua. (C)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a consequência de uma opacidade da córnea que se localiza na região pupilar?

    <p>Diminuição da visão (A)</p> Signup and view all the answers

    Qual das opções a seguir descreve um sintoma do edema epitelial na córnea?

    <p>Córnea turva e opaca (C)</p> Signup and view all the answers

    O tratamento sintomático para o edema corneal pode incluir qual das seguintes opções?

    <p>Colírio de sulfato de magnésio ou glicose hipertônica (B)</p> Signup and view all the answers

    Qual é o tipo mais frequente de edema corneal?

    <p>Edema pós-operatório (A)</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes fatores pode causar edema corneal?

    <p>Uso de lentes de contato (C)</p> Signup and view all the answers

    Qual manifestação é característica do edema endotélial na córnea?

    <p>Pequenas 'gotas' visíveis ao exame (B)</p> Signup and view all the answers

    A opacidade da córnea pode ser classificada como nuvem, mácula ou leucoma, dependendo de qual fator?

    <p>Densidade da opacificação (B)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a principal consequência de uma lesão endotelial na córnea?

    <p>Formação de edema (C)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a complicação mais grave que pode ocorrer devido ao espalhamento profundo de uma úlcera corneal?

    <p>Perfuração da córnea (B)</p> Signup and view all the answers

    Quais das opções a seguir são sinais objetivos associados a úlceras de hipópio?

    <p>Infiltrado amarelado ao redor da úlcera (B)</p> Signup and view all the answers

    O tratamento para úlceras de hipópio inclui qual das seguintes opções?

    <p>Injeção subconjuntival de gentamicina (A)</p> Signup and view all the answers

    Qual é o agente etiológico mais comum da úlcera corneal 'serpiginosa'?

    <p>Pneumococo (A)</p> Signup and view all the answers

    O que deve ser evitado ao tratar úlceras corneais?

    <p>Corticosteroides (B)</p> Signup and view all the answers

    Qual é o prognóstico associado a úlceras corneais com hipópio?

    <p>Muito sério (B)</p> Signup and view all the answers

    Qual das seguintes afirmativas é verdadeira sobre a perfuração corneal?

    <p>Pode ocorrer devido a uma tentativa forçada de abrir as pálpebras sem anestesia (C)</p> Signup and view all the answers

    Qual é o principal objetivo da administração de colírios midriáticos no tratamento de patologias corneais?

    <p>Evitar reações uveais anteriores (A)</p> Signup and view all the answers

    Na presença de uma úlcera corneal, qual das opções abaixo não é recomendada?

    <p>Colírio com corticosteroides (B)</p> Signup and view all the answers

    Quais das seguintes não são sequelas da perfuração corneal?

    <p>Formação de humor aquoso (D)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a característica clínica da ceratite profunda?

    <p>Opacidade central da córnea com edema e espessamento. (A)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a definição de megalocórnea?

    <p>Aumento do diâmetro corneano acima de 13 mm. (A)</p> Signup and view all the answers

    Qual é o tratamento indicado quando a opacidade da córnea persiste?

    <p>Ceratoplastia penetrante. (B)</p> Signup and view all the answers

    Quais são as anomalias congênitas que afetam a córnea mencionadas?

    <p>Microcórnea e megalocórnea. (D)</p> Signup and view all the answers

    O que caracteriza a esclerocórnea?

    <p>Falta de diferenciação do tecido corneano. (C)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a relação entre a queratite profunda e a uveíte anterior?

    <p>A ceratite profunda é uma forma de uveíte anterior. (A)</p> Signup and view all the answers

    Qual condição ocular é frequentemente tratada com colírio de atropina?

    <p>Queratite e outras condições inflamatórias. (D)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a principal função dos corticosteroides no tratamento de doenças corneais?

    <p>Diminuir a inflamação e controlar os sintomas. (A)</p> Signup and view all the answers

    Como a microcórnea é definida?

    <p>Córnea com diâmetro inferior a 11 mm. (C)</p> Signup and view all the answers

    O que caracteriza a degeneração marginal da córnea?

    <p>Mudanças degenerativas na periferia da córnea. (B)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a principal característica da degeneração da banda na patologia corneal?

    <p>Nebulosidade na membrana de Bowmann com depósitos de cálcio. (D)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a idade mais comum para o surgimento da degeneração marginal de Terrien?

    <p>Entre 20 e 60 anos. (C)</p> Signup and view all the answers

    Quais são os sintomas subjetivos principais da degeneração da banda?

    <p>Sintomas subjetivos são muito escassos. (B)</p> Signup and view all the answers

    Qual é o tratamento mais indicado para a degeneração da banda?

    <p>Queratoplastia. (C)</p> Signup and view all the answers

    Que tipo de lesão é formada na úlcera de Mooren?

    <p>Infiltrado periférico circular que destrói fibras do estroma. (A)</p> Signup and view all the answers

    Como é a visão afetada pela degeneração marginal de Terrien?

    <p>Diminuição da visão por astigmatismo irregular. (D)</p> Signup and view all the answers

    Qual dos seguintes afirmações é verdadeira sobre a cirurgia na degeneração marginal de Terrien?

    <p>O tratamento cirúrgico oferece maus resultados. (A)</p> Signup and view all the answers

    O que caracteriza a degeneração marginal de Terrien clinicamente?

    <p>Opacidade pontilhada periférica que se torna vascular. (B)</p> Signup and view all the answers

    Qual é a relação entre a úlcera de Mooren e a dor ocular?

    <p>A dor é constante e grave. (C)</p> Signup and view all the answers

    O que é característico da degeneração da banda em estágios avançados?

    <p>A opacidade pode parecer gesso. (D)</p> Signup and view all the answers

    Flashcards

    Opacificação corneal

    É uma perda de transparência da córnea, podendo resultar de diferentes processos patológicos que ultrapassaram a membrana de Bowman, causando uma opacidade de diferentes intensidades.

    Leucoma

    Um termo geral para opacidades na córnea, de diferentes extensões e densidades.

    Edema Corneal

    É o acúmulo excessivo de líquido na córnea devido a falhas nos mecanismos de hidratação.

    Edema epitélial

    Afeta a camada mais externa da córnea, resultando em turvação e potenciais bolhas.

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    Edema estromal

    Afeta a camada intermediária da córnea, causando cor branca-acinzentada e estrias radiais.

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    Edema endotelial

    Afeta a camada mais interna da córnea, resultando em uma aparência de "orvalho" na superfície, vista ao microscópio.

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    Sintomas de edema corneal

    Podem variar de desconforto leve a dores fortes, dependendo da causa e extensão do edema. Fotofobia (sensibilidade à luz) também pode estar presente.

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    Tratamento do Edema Corneal

    O tratamento geralmente é direcionado à causa do problema. Tratamento sintomático pode incluir uso de colírios com NaCl, sulfato de magnésio ou glicose hipertônica. Tratamentos mais específicos podem ser necessários para traumas ou infecções.

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    Queratite profunda

    Afeta o endotélio ou a membrana de Descemet, sendo rara e normalmente associada a uveíte anterior. É conhecida clinicamente como Descemetite.

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    Descemetite

    Tipo clínico de queratite profunda, associada a danos nos tecidos da córnea, especificamente ao endotélio e/ou membrana de Descemet.

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    Esclerocórnea

    Falta de diferenciação do tecido corneano, com aspecto esbranquiçado, podendo ser total ou parcial. A extensão e associação com anomalias congênitas afetam o prognóstico.

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    Megalocórnea

    Aumento no diâmetro da córnea (acima de 13 mm) com câmara anterior normal. Pode estar associado ao glaucoma congênito.

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    Microcórnea

    Córnea com diâmetro abaixo de 11 mm.

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    Imagem unilateral

    Sintoma visual em apenas um olho.

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    Dor, lacrimejamento e fotofobia

    Sintomas oculares comuns, associados a doenças corniais.

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    Vascularização profunda

    Formação de vasos sanguíneos em áreas não usuais da região afetada.

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    Corticosteroides tópicos

    Medicamentos anti-inflamatórios aplicados diretamente nos olhos.

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    Ceratoplastia penetrante

    Cirurgia para substituir parte ou toda a córnea danificada.

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    Úlcera corneal

    Uma lesão na superfície da córnea resultante da perda de substância, geralmente causada por infecções bacterianas, virais ou fúngicas, ou por traumas.

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    Estágio de infiltração

    A primeira fase da evolução de uma úlcera corneal, caracterizada por infiltração de leucócitos e neutrófilos, levando à descamação do epitélio e à formação de uma úlcera com bordas infiltradas e coloração acinzentada.

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    Estágio de regressão

    A segunda fase da evolução de uma úlcera corneal, caracterizada pela diminuição dos sintomas, início da vascularização do limbo e proliferação do epitélio a partir das bordas da úlcera.

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    Estágio de cicatrização

    A fase final da evolução de uma úlcera corneal, caracterizada pela conclusão do processo de reparo, nivelamento das bordas da úlcera e formação de uma opacidade corneal, como sequela do processo inflamatório.

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    Diagnóstico de úlcera corneal

    O diagnóstico é feito através da avaliação dos sintomas subjetivos, como dor, fotofobia e lacrimejamento, além da observação da córnea com lâmpada de fenda. A instilação de fluoresceína permite a visualização da área lesada.

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    Úlcera de hipópio

    Úlcera grave na córnea causada por pneumococo, geralmente devido a traumas e dacriocistite crônica. Caracterizada por necrose tecidual e formação de hipópio (depósito estéril de toxinas na câmara anterior).

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    Ectasia corneal

    Adelgaçamento da córnea, podendo levar à perfuração, como complicação de úlceras profundas.

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    Perfuração corneal

    Complicação grave de úlceras profundas na córnea, resultando em rompimento da estrutura da córnea.

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    Hipópio

    Depósito estéril de toxinas na câmara anterior da córnea, observável como infiltrado amarelado, sendo um sinal de úlceras graves.

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    Tratamento úlcera corneal

    Medidas para a cura de úlceras na córnea incluem colírios, antibióticos sistêmicos e manejo de eventuais problemas nos canais lacrimais.

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    Colírio midriático

    Colírio que dilata a pupila, usado para evitar reações inflamatórias na íris.

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    Antibióticos tópicos

    Medicamentos usados no olho para combater infecções bacterianas, como por exemplo neomicina e tobramicina

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    Anestesia tópica

    Uso de anestésicos na superfície do olho para diminuir a sensibilidade e minimizar a dor.

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    Blefarospasmo

    Contrações involuntárias das pálpebras, que podem levar a trauma corneal.

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    Dacriocistite crônica

    Inflamação crônica do saco lacrimal, podendo contribuir para o desenvolvimento de úlceras corneais.

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    Degeneração da banda

    Doença caracterizada por depósitos de cálcio no estroma superficial da córnea. Começa com pequenas opacidades e progride em forma de faixa da periferia para o centro, causando opacidade similar a gesso em estágios avançados.

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    Degeneração marginal de Terrien

    Condição bilateral rara que afeta homens entre 20-60 anos, causando opacidade pontilhada periférica, seguida de um sulco no estroma. A lesão progride e pode levar à perfuração da córnea.

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    Úlcera de Mooren

    Uma úlcera corneal que se caracteriza por um infiltrado periférico que se espalha pelo estroma, destruindo as fibras e levando à elevação da borda corneana.

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    Opacidade corneal

    Uma perda de transparência na córnea, resultante de diferentes processos patológicos que ultrapassam a membrana de Bowman e causam opacidades de diferentes intensidades.

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    Study Notes

    Anatomia da Córnea

    • Constitui-se juntamente com a esclerótica, sendo a camada fibrosa externa do globo ocular.
    • Cobre 1/6 da superfície total do globo ocular.
    • Apresenta superfície anterior lisa e brilhante, que se encaixa no orifício escleral anterior.
    • A face anterior é elíptica e a posterior circular.
    • Diâmetro horizontal: 11,7 mm.
    • Diâmetro vertical: 10,6 mm.
    • Raio de curvatura horizontal: 7,8 mm.
    • Raio de curvatura vertical: 7,7 mm.
    • Possui um astigmatismo fisiológico.
    • Zona ótica (4 mm de diâmetro): área central esférica, achatando-se para a periferia.
    • Espessura: varia entre 0,5 e 0,7 mm no centro e 1,1 mm na periferia.
    • Face anterior convexa, em contato com o exterior.
    • Face posterior côncava, banhada pelo humor aquoso.
    • Limite anterior da câmara anterior com a borda periférica encaixada no buraco escleral anterior, nível do limbo esclerocorneal.
    • Estrutura organizada com camadas que mantém a transparência.

    Patologia Corneal

    • A patologia da córnea é dominada pela Avascularidade e a Transparência.
    • A vascularização é um mecanismo defensivo, mas que leva a perda de transparência.
    • A invasão vascular ocorre ao nível do processo patológico.

    Edema

    • Ocorre quando falham os mecanismos que controlam a hidratação da córnea.
    • Apresenta-se turva e opaca, podendo formar vesículas ou vacúolos subepiteliais, até ceratopatia bolhosa.
    • A corénea apresenta coloração branco-acinzentada com estrias radiais.
    • Formação de pequenas gotas ("orvalho endotelial") na biomicroscopia.

    Cicatrização

    • O processo ocorre em três estágios: infiltração, regressão e cicatrização.
    • O estágio de infiltração caracteriza-se pelo infiltrado de leucócitos, seguido de edema e descamação do epitélio, com bordas infiltradas, dando uma cor acinzentada.
    • O estágio de regressão é marcado pela remissão dos sintomas subjetivos, com a invasão vascular do limbo e a proliferação do epitélio.
    • O estágio de cicatrização é o final do processo de reparo, com nivelamento das bordas da úlcera e opacidade corneana.
    • A recuperação do epitélio é favorecida pelo calor e raios ultravioletas, enquanto é retardada pelo resfriamento, corticosteroides e anestésicos.

    Queratite

    • É um grupo de afecções inflamatórias da córnea.
    • Queratite superficial: afetando o epitélio e estroma anteriores;
    • as causas incluem: úlceras corneais, queratite ponteada, e queratite degenerativa.
      • Os sintomas e diagnósticos variam dependendo das causas e camadas afetadas.
      • A dor é um sintoma comum em diversas formas de queratites, em especial a dor intensa.

    Úlceras da Córnea

    • Úlceras simples: são geralmente causadas por infecções bacterianas, virais ou fúngicas que exigem trauma prévio do epitélio. Um sintoma importante é a dor intensa e a fotofobia.

    • Dor intensa, fotofobia, blefarospasmo, lacrimejamento e visão diminuída são os sintomas.

    Queratite Herpética

    • Uma queratite superficial, geralmente causada pelo vírus herpes simples tipo II.
    • Apresenta curso recorrente e pode apresentar-se com forma pontilhada superficial, dendrítica (arboriforme), ou geográfica.
    • Pode estar associada a uveíte anterior.
    • Diagnóstico é feito pela forma das lesões.

    Queratite Intersticial ou Parenquimatosa

    • É uma inflamação supurativa do estroma da córnea.
    • Tem natureza crônica, causada pela extensão de processos uveais, esclerais ou pelo fenômeno anafilático.
    • Tem duas formas: difusa e disciforme.
    • A queratite intersticial difusa é comumente associada à sífilis ou infecção luética.

    Queratite Profunda

    • Afeta o endotélio e/ou a membrana de Descemet.
    • Normalmente associada à uveíte anterior.
    • A etiologia e o tratamento são direcionados para a uveíte.

    Anomalias Congênitas

    • Esclerocórnea: ausência de diferenciação do tecido corneano, esbranquiçado.
    • Megalocórnea: aumento do diâmetro corneano, maior que 13mm, em geral, com normalidade da câmara anterior.
    • Microcórnea: diâmetro corneal inferior a 11 mm.

    Degenerações

    • Podem ser axiais ou periféricas.
    • Degeneração de gordura: acúmulo de lipídios na córnea, relacionada à vascularização patológica.
    • Degeneração hialina: depósito extracelular de material hialino, em pequenos grânulos que se agrupam em nódulos.
    • Degeneração calcária: depósito de cálcio e carbonato.

    Distrofias

    • Quadros patológicos hereditários que se manifestam na 1ª ou 2ª década de vida, com curso estacionário ou lentamente progressivo.
    • Distrofia Epitelial (Juvenil de Meesmann) geralmente aparece entre 1 e 2 anos de vida, com opacidades epiteliais que não afetam a visão.
    • Distrofias Estramais:
      • Granular ou Groenow tipo I: manchas brancas, que causam perda de visão.
      • Reticular ou Biber-Haab-Dimmer: linhas opacas na zona ótica central, que aparece entre 8 a 10 anos.
      • Macular de Fher ou Groenow tipo II: opacidade difusa na região central, que pode levar à cegueira, associada à degeneração hialina.
    • Distrofias Endoteliais: córnea guttata. Depositos de material hialino no endotélio, bilateral, que afeta a visão.
    • Distrofias Combinadas: distrofia de Fuchs (degeneração endotelial, edema de estroma e epitélio, formação de tecido com vascularização, retração etc)

    Ectasias

    • Queratocone: distorção da córnea. Pode ser hereditário.
    • Degeneração marginal pelúcida: afinamento da córnea inferior.

    Pigmentações - Melânicas

    • Hematogênica: Hifemas, hemorragias conjuntivais.
    • Metálicas: crisíase, argirose, anti-maláricos (cloroquina) ou anel de Kayser-Fleischer.

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