Trypanossomas e Doenças Relacionadas
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Trypanossomas e Doenças Relacionadas

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Questions and Answers

Quais são as duas espécies de Trypanossoma mencionadas e as doenças que elas causam?

As espécies são o Trypanossoma cruzy, que causa a doença de Chagas, e o Trypanossoma brucei, que causa a doença do sono.

Como ocorre a multiplicação do Trypanossoma dentro dos vertebrados?

A multiplicação ocorre por fissão binária e é observada no sangue dos vertebrados.

Qual o papel da mosca Glosina (Tsé- Tsé) na transmissão da doença do sono?

A mosca ingere o microrganismo ao se alimentar de sangue e, em seu intestino, ocorre a multiplicação do parasita.

Quais são os principais sintomas da doença do sono na sua fase inicial?

<p>Os sintomas iniciais incluem febre, mal-estar e fadiga, evoluindo para um período neurológico.</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza a fase crônica da doença de Chagas?

<p>A fase crônica da doença de Chagas pode se desenvolver após 15 a 30 anos, frequentemente afetando o coração.</p> Signup and view all the answers

Qual método é utilizado no diagnóstico laboratorial das infecções por Trypanossoma?

<p>O diagnóstico é feito pela observação do parasita no sangue e por punção lombar.</p> Signup and view all the answers

Quais são os fármacos utilizados no tratamento da doença do sono e da doença de Chagas?

<p>O tratamento da doença do sono é feito com Pentamidina e a doença de Chagas com Nifurumox.</p> Signup and view all the answers

Como a prevenção da doença de Chagas pode ser eficaz?

<p>A prevenção envolve a diminuição do contato com a mosca transmisora e o tratamento de infectados.</p> Signup and view all the answers

Quais são as razões para solicitar uma nova amostra em casos de suspeita de parasitas?

<p>Uma nova amostra pode ser requerida devido à possibilidade de a amostra intermitente não apresentar parasitas.</p> Signup and view all the answers

Por que a colheita perianal é importante no diagnóstico de infeções por Enterobius vermicularis?

<p>A colheita perianal é crucial porque permite a coleta de amostras na região onde os ovos do parasita são frequentemente encontrados.</p> Signup and view all the answers

Qual é a utilidade da sigmoidoscopia no diagnóstico de Entamoeba histolytica?

<p>A sigmoidoscopia é utilizada para visualizar a mucosa intestinal e identificar a presença de Entamoeba histolytica em casos mais avançados.</p> Signup and view all the answers

Qual é a importância do aspirado duodenal na detecção de protozoários?

<p>O aspirado duodenal é importante pois permite a detecção de protozoários como Giardia duodenalis e Isospora spp., especialmente em diagnósticos mais complexos.</p> Signup and view all the answers

Por que é considerado mais prejudicial a presença de um parasita extraintestinal do que um intraitestinal?

<p>É mais prejudicial porque o intestino já possui uma microbiota desenvolvida, enquanto outros órgãos, como o fígado, têm menos microbiota e são mais suscetíveis à infecção.</p> Signup and view all the answers

Quais são as duas categorias principais de ciclos de vida dos parasitas e suas características?

<p>Os ciclos de vida dos parasitas são classificados em monoxenos, que ocorrem em apenas um hospedeiro, e heteroxenos, que necessitam de dois ou mais hospedeiros.</p> Signup and view all the answers

Qual a diferença entre ciclo direto e indireto no contexto dos parasitas?

<p>No ciclo direto, a transmissão ocorre por meio de formas resistentes no ambiente, enquanto no ciclo indireto, há a necessidade de um hospedeiro intermediário para o desenvolvimento do parasita.</p> Signup and view all the answers

Como a patogenicidade de um parasita é influenciada pelo hospedeiro?

<p>A patogenicidade depende de fatores como a idade do hospedeiro, seu estado imunológico, e a presença de doenças ou medicações associadas.</p> Signup and view all the answers

Quais são as vias de penetração Ativa e Passiva de um parasita?

<p>A via ativa envolve a penetração do parasita pela pele e mucosas, enquanto a passiva inclui a ingestão de água ou alimentos contaminados ou picadas de insetos.</p> Signup and view all the answers

Cite três formas de ação do parasita sobre o hospedeiro e descreva brevemente cada uma.

<p>As formas de ação incluem a ação espoliativa, que utiliza nutrientes do hospedeiro; mecânica, que impede o fluxo de líquidos; e tóxica, que produz metabolitos irritantes.</p> Signup and view all the answers

Quais são as medidas preventivas que podem ser adotadas para controlar uma parasitose?

<p>As medidas incluem a profilaxia pessoal, tratamento antiparasitário, controle ambiental e destruição de reservatórios animais.</p> Signup and view all the answers

Como os protozoários prejudicam o organismo do hospedeiro?

<p>Os protozoários causam danos aos tecidos, que podem surgir da resposta do sistema imunológico ou pela liberação de produtos tóxicos.</p> Signup and view all the answers

Qual é o impacto de um ciclo indireto na propagação de epidemias parasitárias?

<p>Um ciclo indireto pode ser mais fácil de controlar, pois eliminando o hospedeiro intermediário é possível romper o ciclo de transmissão.</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza um parasita do grupo dos helmintos?

<p>Os helmintos são parasitas multicelulares que podem causar infecções significativas no hospedeiro, afetando a nutrição e saúde geral.</p> Signup and view all the answers

Quais são os principais grupos fundamentais de parasitas mencionados?

<p>Os principais grupos são protozoários, helmintos e artrópodes.</p> Signup and view all the answers

Qual é o vetor responsável pela transmissão de Cyclospora cayetanensis?

<p>O ser humano é o único reservatório dessa patologia.</p> Signup and view all the answers

Quais são as principais manifestações clínicas em pacientes imunocompetentes infectados por Isospora belli?

<p>Pode causar diarreia e dor abdominal, além de poder ser assintomática.</p> Signup and view all the answers

Como é feito o diagnóstico laboratorial de infecções por Cyclospora cayetanensis?

<p>O diagnóstico é realizado pela visualização dos oocistos nas fezes.</p> Signup and view all the answers

Qual a importância das medidas de higiene na prevenção das infecções por parasitas mencionados?

<p>As medidas de higiene pessoal e coletiva são essenciais para evitar a transmissão fecal-oral.</p> Signup and view all the answers

O que acontece com a patogénese de Cyclospora cayetanensis após a ingestão de oocistos?

<p>Os oocistos invadem as células epiteliais, causando alterações inflamatórias.</p> Signup and view all the answers

Quais são os sintomas associados a uma infecção por Plasmodium sp.?

<p>Os sintomas incluem febre, calafrios e dor de cabeça.</p> Signup and view all the answers

Qual tratamento é específico para a infecção por Isospora belli?

<p>O tratamento recomendado é o trimetoprim.</p> Signup and view all the answers

Explique como a imunodepressão afeta o quadro clínico em infecções por parasitas.

<p>Em imunodeprimidos, as infecções podem ser mais graves e causar sintomas mais intensos.</p> Signup and view all the answers

Como as vacinas utilizam o sistema imunitário do indivíduo?

<p>As vacinas estimulam o sistema imunitário a desenvolver anticorpos contra antigénios específicos do vírus, preparando-o para uma possível infecção futura.</p> Signup and view all the answers

Quais são as principais vantagens e desvantagens das vacinas feitas com vírus mortos?

<p>Vantagens incluem a impossibilidade de regressão para a virulência e a possibilidade de produção quando não há vírus atenuado; desvantagens são a possibilidade de não corresponderem totalmente ao vírus vivo e a necessidade de reforços frequentes.</p> Signup and view all the answers

De que maneira as vacinas com vírus atenuados agem no organismo?

<p>Elas atuam como uma infecção natural, permitindo que os vírus mutantes circulem no hospedeiro e gerem anticorpos duradouros.</p> Signup and view all the answers

Qual é o risco associado ao uso de vacinas com vírus atenuados?

<p>Os riscos incluem a possibilidade de causar a doença em casos raros e a contaminação com outros vírus, além da diminuição da eficácia se houver confluência com o vírus selvagem.</p> Signup and view all the answers

O que significa imunidade 'circulatória' conferida por vacinas de vírus mortos?

<p>Significa que os anticorpos são produzidos e circulam no sistema, mas não previnem a replicação do vírus na porta de entrada do organismo.</p> Signup and view all the answers

Quais os desafios no desenvolvimento de vacinas eficazes contra vírus mutantes?

<p>Os desafios incluem manter a eficácia das vacinas frente a mutações virais, garantindo que os antigénios permaneçam reconhecíveis pelo sistema imunitário.</p> Signup and view all the answers

Quais tipos de vacinas estão sendo estudados para o futuro segundo as perspectivas mencionadas?

<p>Estudos estão sendo realizados para criar vacinas que não envolvam genoma viral e aquelas que incluam vários componentes víricos.</p> Signup and view all the answers

Por que pode ser necessária a administração de reforços para vacinas com vírus mortos?

<p>Isso se deve à imunidade frequentemente de curta duração que essas vacinas conferem, necessitando de reforços para manter a proteção.</p> Signup and view all the answers

Como a contaminação de vacinas pode afetar a saúde pública?

<p>A contaminação pode levar à propagação de doenças que as vacinas pretendem prevenir, comprometendo a confiança pública e a eficácia dos programas de vacinação.</p> Signup and view all the answers

Qual é o papel das vacinas na proteção oncológica, como na Doença de Marek?

<p>As vacinas podem não impedir a infecção, mas são eficazes em inibir a progressão de doenças associadas ao câncer, como a Doença de Marek em aves.</p> Signup and view all the answers

Study Notes

Reservatórios

  • Animais podem ser hospedeiros naturais de parasitas que também infectam humanos, como cães e a Leishmania.

Ciclo de Vida

  • O ciclo de vida de um parasita pode envolver transformações complexas e a passagem por vários seres vivos, incluindo vida livre.

  • A diversidade de ciclos garante a propagação e disseminação da espécie.

  • Monoxeno: ciclo de vida em apenas um hospedeiro.

  • Heteroxeno: passagem obrigatória por dois ou mais hospedeiros.

  • Ciclo direto: não necessita de um hospedeiro intermediário; a transmissão ocorre pela forma resistente (meio ambiente, ovos).

  • Ciclo indireto: necessita de um hospedeiro intermediário (forma larval). O hospedeiro definitivo abriga a forma adulta do parasita.

Patogenicidade

  • Grau de lesão causado pelo parasita.

  • Fatores que influenciam a patogenicidade:

    • Parasita:
      • Capacidade de adesão e penetração.
      • Capacidade de multiplicação.
      • Evasão e mecanismos de defesa.
      • Viabilidade genética.
    • Hospedeiro:
      • Idade.
      • Estado imunitário.
      • Doenças associadas e medicação.

Vias de Penetração

  • Ativa:
    • O parasita penetra a pele e mucosas usando enzimas, endocitose, lise da membrana celular, alteração de estruturas superficiais.
    • A transmissão ocorre pela forma resistente (ex: ovos).
  • Passiva:
    • Ingestão de água ou alimentos contaminados.
    • Picada de insetos, inoculação (ex: agulhas).

Ação do Parasita sobre o Hospedeiro

  • Espoliativa: utilização direta de nutrientes do hospedeiro ou sangue (avitaminoses).
  • Mecânica: obstrução do fluxo de líquidos e alimentos, compressão de órgãos vizinhos devido ao aumento do órgão que contém o parasita.
  • Tóxica: produção de metabolitos que causam irritação e lesão.
  • Hiperplásica: aumento da velocidade da divisão celular (aumento do metabolismo).
  • Neoplásica: alguns parasitas são associados a tumores (Schistosoma) devido à produção excessiva de componentes em falta causados pelo parasita.
  • Enzimática: produção de enzimas que causam lesão aos tecidos.
  • Anóxia: consumo de O2 associado à hemoglobina (paludismo).
  • Traumática: associada a formas larvares.

Prevenção e Controlo de uma Parasitose

  • Redução da fonte humana como fator de transmissão:
    • Profilaxia pessoal.
    • Tratamento antiparasitário.
  • Controlo do meio ambiente, águas e alimentos.
  • Destruição ou controlo de reservatórios animais e vetores.
  • Criação de barreiras biológicas de transmissão:
    • Peixes que se alimentam de larvas.

Grupos Fundamentais de Parasitas

  • Protozoários
  • Helmintos
  • Artrópodes

Protozoários

  • Infecção por protozoários resulta em danos aos tecidos e doenças que podem ser causadas pela resposta do sistema imunitário ou pela libertação de produtos tóxicos.

  • Infectam humanos e animais vertebrados.

  • Desenvolve-se no intestino ou glândulas salivares do mosquito.

    • Espécies:

      • Trypanossoma cruzi: - Tripanossomose americana (Doença de Chagas).
      • Trypanossoma brucei: - Tripanossomose humana africana (Doença do Sono).
    • Estrutura e replicação:

      • Observados no sangue dos vertebrados.
      • Multiplicação por fissão binária.
    • Patogénese e Imunidade:

      • Mosca Glossina (Tsé-Tsé) ingere o microrganismo com a refeição de sangue.
      • O microrganismo encontra-se nas glândulas salivares do mosquito.
      • No intestino ocorre multiplicação.
      • Migração para as glândulas salivares – nova infeção.
      • Doença do sono: invadem o SNC.
      • Doença de Chagas: invadem o músculo liso, coração e trato intestinal.
    • Epidemiologia:

      • Doença do sono: Mosca encontrada na África intertropical.
      • Doença de Chagas: endémica no continente americano; mais de 15 milhões de infetados.
    • Manifestações clínicas:

      • Doença do sono: Inoculação do tripanossoma na pele → evolução para nódulo → febre, mal-estar, fadiga…→ evolução intermitente (gânglios cervicais ) → período neurológico → coma e morte.
      • Doença de Chagas: Inoculação do tripanossoma na pele → síndrome semelhante à mononucleose → miocardite e encefalite (rara) → resolve em 4 a 16 semanas → fase silenciosa (60-70% infectados) → fase crónica (15 a 30 anos - cardíaca).
    • Diagnóstico laboratorial:

      • Observação do parasita no sangue.
      • Realização obrigatória de punção lombar.
    • Tratamento, controlo e prevenção:

      • Pentamidina (sono) e nifurumox (Chagas).
      • Diminuição do contato com a mosca.
      • Tratamento de infetados.

Leishmania sp.

  • Vacinas:
    • Utilizam o sistema imunitário do indivíduo.

    • Método de prevenção muito eficaz, dependendo do vírus.

    • Desenvolvimento de anticorpos contra antígenos da superfície viral.

    • Podem também introduzir anticorpos contra antígenos do cerne.

    • Na reinfeção pelo mesmo vírus, a imunidade pode não ocorrer devido a mutações.

    • Proteção oncológica?:

      • Doença de Marek (tumor em galinhas causado por herpes vírus) → administração de vacina com vírus atenuado não impede a infecção, mas a progressão a carcinoma.
      • VHB → esquema semelhante, até agora com bons resultados.
    • Tipos:

      • Utilização de vírus mortos:

        • Produzidas pela purificação de culturas víricas e posterior inativação.
        • Recorre-se habitualmente ao formol diluído.
        • Necessidade de ocorrer o mínimo de lesão dos antígenos de superfície.
        • Vantagens: não há regressão para a virulência; possibilidade de produzir vacinas quando não se dispõe de vírus atenuado.
        • Desvantagens: possibilidade de os antígenos virais mortos não corresponderem na íntegra aos do vírus vivo; extremo cuidado a fim de não conter nenhum vírus vivo; confere imunidade "circulatória", mas não impede a replicação na porta de entrada; imunidade frequentemente de curta duração, necessitando de reforços.
      • Utilização de vírus atenuados:

        • Utilização de vírus mutantes, iguais em tudo, exceto num passo de replicação.
        • Vantagens: atuam como infecção natural; os vírus circulam no hospedeiro e geram anticorpos, tendendo estes a serem mais duradouros.
        • Desvantagens: possibilidade de contaminação dos stocks com outros vírus; possibilidade de causar a doença (muito raro); confluência do vírus selvagem e do vírus da vacina, diminuindo a eficácia; conservação e prazo de validade das vacinas.
    • Perspetivas futuras:

      • Criação de vacinas que não envolvam genoma viral.
      • Estudos moleculares de introdução de mutações, mas mantendo conservado o exterior.
      • Vacinas que incluam vários componentes víricos (do exterior e interior).

Técnicas alternativas às fezes:

  • Estas técnicas são tão eficazes quanto a utilização de fezes, mas não são utilizadas como a primeira abordagem devido ao desconforto causado ao paciente. Elas são usadas se nenhum microrganismo for encontrado nas fezes.

  • Colheita perianal:

    • Colheita com zaragatoa.
    • Importante em infecções por Enterobius vermiculares.
    • Coloração de fita adesiva transparente nas pregas perianais.
  • Sigmoidoscopia:

    • Importante em infecções por Entamoeba histolytica.
    • Não é uma primeira abordagem.
  • Aspirado duodenal:

    • Importante em alguns protozoários (Giardia duodenalis, Isospora,...).
    • Obtido por endoscopia ou enterotest (cápsula de gelatina).
  • Aspirado abcesso hepático:

    • Importante no diagnóstico de amebíase invasivas.

    • Seleção feita na margem do abcesso (2 porções).

    • Nota:

      • A existência de um parasita extraintestinal é mais prejudicial do que um intraintestinal, pois o intestino já possui microrganismos, mas outros órgãos não possuem grande microbiota. A maioria dos parasitas inicialmente se encontra de maneira extraintestinal. Eles já se apresentaram no intestino, mas migraram para outro local.

      • Se for encontrado um nódulo no fígado que indique um parasita específico, então será realizada uma colheita ou aspirado do nódulo.

Cryptosporidium parvum

  • Patogénese:

    • Ingestão de oocistos e libertação no intestino – invasão de células epiteliais.
    • Pode estender-se aos pulmões (imunodeprimidos).
  • Epidemiologia:

    • Antroponética (entre humanos) ou zoonose (entre animal e humano).
    • Via fecal-oral ou contato direto.
  • Manifestações clínicas:

    • Em imunocompetentes, pode ser assintomática ou leve.
    • Imunodeprimidos (especialmente com VIH), pode agravar o quadro clínico.
  • Diagnóstico laboratorial:

    • Visualização de oocistos nas fezes.
  • Tratamento, prevenção e controlo:

    • Imunocompetentes com medidas de suporte.
    • Imunodeprimidos devem fortalecer a imunidade.
    • Medidas de higiene pessoal e coletiva (saneamento).

Cyclospora cayetanensis

  • Morfologia:

    • Oocistos esféricos, com 8 a 10 µm.
  • Patogénese:

    • Ingestão de oocistos.
    • Invasão de enterócitos, com alterações inflamatórias das microvilosidades.
  • Epidemiologia:

    • O humano é o único reservatório.
    • Surtos associados à ingestão de águas e alimentos contaminados.
    • Transmissão fecal-oral.
  • Manifestações clínicas:

    • Diarreia aquosa, náuseas e fadiga.
    • Casos graves: vómitos e dores musculares.
    • Possibilidade de existência de portadores assintomáticos.
  • Diagnóstico laboratorial:

    • Visualização dos oocistos nas fezes.
  • Controlo, prevenção e tratamento:

    • Ciprofloxacina.
    • Medidas de higiene pessoal e coletiva.

Isospora belli

  • Morfologia:

    • Oocistos imaturos alongados e ovais.
    • Habitualmente se tornam.
  • Patogénese:

    • Ingestão de oocistos infeciosos.
    • Desenvolvimento no interior da célula do duodeno/jejuno.
  • Epidemiologia:

    • Ubíqua, mas mais frequente em regiões tropicais.
    • Todo o ciclo de vida num hospedeiro humano.
    • Admite-se a transmissão por via fecal-oral.
  • Manifestações clínicas:

    • Pode causar diarreia e dor abdominal.
    • Grave em doentes imunodeprimidos.
    • Pode existir portadores assintomáticos.
  • Diagnóstico laboratorial:

    • Observação macroscópica direta.
  • Tratamento:

    • Trimetoprim.
    • Medidas de higiene pessoal.

Plasmodium sp.

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