Microbiologia Clínico-Laboratorial II-1 PDF

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This document discusses the epidemiology of parasitic diseases, focusing on factors such as drug resistance, parasite biology, population growth, and emerging zoonotic diseases. It also covers host-parasite interactions.

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Email: [email protected] Avaliação: 50% (teórica) + 50% (prática) Frequências: aula 8 (11 novembro) e aula 15 (13 de janeiro) Média = 9,5 *EPIDEMIOLOGIA A maioria das doenças parasitárias estão associadas a regiões tropicais e subttropicais – contudo são um problema em paises desenvolv...

Email: [email protected] Avaliação: 50% (teórica) + 50% (prática) Frequências: aula 8 (11 novembro) e aula 15 (13 de janeiro) Média = 9,5 *EPIDEMIOLOGIA A maioria das doenças parasitárias estão associadas a regiões tropicais e subttropicais – contudo são um problema em paises desenvolvidos também. Em portugal existe uma frequência razoavel de parasitas com por exemplo: Quisto hidático Parasitas intestinais Kala-Azar Crytosporidium Fatores que influenciam: Resistência aos fármacos Potencial biótico dos parasitas Aumento demográfico Novas zoonoses Incapacidade do SI do hospedeiro Mobilidade das pessoas Tempo de sobrevida VIH Comportamento perante o hospedeiro Parasitas que vivem no ser humano sem manifestar ação patogénica (Entamoeba coli) Parasitas que vivem no ser humano sem manifestar ação patogénica, desde que se mantenha a integridade do SI (toxoplasma gondii) Possibilidade de provocarem alterações patológicas (algumas espécies) 1 Vetor Artrópode, molusco ou outro ser capaz de transmitir o parasita entre 2 seres vivos, podendo ou não atuar como intermediário Biológico (ocorre o desenvolvimento e transmição) Mecânico (apenas veículo. Ex:roupas de cama) Reservatórios Animais que albergam a me sma forma parasitária que o ser humano – podem transmitir, mesmo sendo hospedeiros naturais (ex: cão – Leishmania) Ciclo de Vida Transformações complexas que o parasita sofre, podendo implicar a passagem por vários seres vivos e/ou vida livre Garante a disseminação e propagação da espécie Monoxeno – ciclo de vida em apenas 1 hospedeiro Heteroxeno – passagem obrigatória por 2 ou mais gospedeiros Ciclo direto – não necessita de um hospedeiro, a transmição ocorre pela dorma resistente (meio ambiente, ovos) Ciclo indireto – necessitam de hospedeiro intermédio (forma larvar), o hospedeiro defenitivo alberga a forma aduta do mesmo Entre duas epidemias causadas por um parasita com um ciclo direto e indireto, seria mais facil parar uma epidemia onde o parasita possui um ciclo indireto pois se for possivel a eliminação a sua forma larvar (no hospedeiro intermédio), existe uma rotura no ciclo da epidemia cortando ou diminuindo a sua continuação. Patogenicidade – grau de lesão Depende de diferentes fatores: Parasita: o Capacidade de adesão e penetração 2 o Capacidade de multiplicação o Capacideda de evasão e mecanismos de defesa o Viabilidade genética Hospedeiro: o Idade o Estado imunitário (imunidade celular e produção de Ac) o Doenças associadas/medicação Vias de Penetração Ativa o Parasita passa a pele e mucosas (excepto de enzimas, endocitose, lise da membrana celular, alteração de estruturas superficiais) o Transmição ocorre pela forma resistente (ex: ovos) Passiva o Ingestão de água ou alimentos contaminados o Picada de incetos, inoculação (ex: agulhas) Ação do parasita sobre o hospedeiro Espoliativa ( utilização de nutrientes de forma direta do fospedeiro ou sangue (avitaminoses) Mecânica (impedimento do fluxo de líquido e alimentos, provocam a compressão de orgãos visinhos e do afetado, devido ao aumento do orgão que contem o parasita – esta compressão dificulta o funcionamento do orgão, dificultação do fluxo sanguíneio no orgão parasitado e outros ao seu redor) Toxica – produção de metabolitos que causa irritação e lesão Hiperplásica – aumento da velocidade da divisão celular (aumento do metabolismo) Neoplásica – desconhecido o processo, mas há parasitas associados com tumores (Schistosoma) – deviso á produção em excesso do componente em falta caudado pelo parasita, devido á grande quantidade em produção esta tem maior possibilidade que conter erros) Enzimática – produção de enzimas que causão lesão aos tecidos Anóxia – consumo de O2, associado a hemaglobina (paludismo) Traumática – associado a formas larvares 3 Prevenção e controlo de uma parasitose Redução da fonte humana como fator de transmição: o Profilaxia pessoal o Tratamento antiparasitário Controlo do meio ambiente, águas e alimentos Destruição/controlo dos reservatórios animais e vetores Criação de barreiras biológicas de transmissão o Peixes que se alimentam de larvas Grupos fundamentais de parasitas Protozoários Helmitas Artrópodes *Protozoários Infeção por protozoários, resulta em um dano aos tecidos com o aparecimento da doença, que pode acontecer devido á resposta do sistema imunitário ou devido à libertação de produtos tóxicos. Caracteristicas: Organismos unicelulares eucariotas Parede celular externa muito frágil Morfologia variada, conforme a fase o Trofozio – forma ativa do parasita o Quisto – forma de resistência (não é a fase que provoca infeção mas pode ser a forma prévia) o Gâmeta – forma sexuada Flagelados o 1 ou mais flagelos o Reprodução por divisão binária Amibas o Apresenta pseudópodes (progeções que sãem do citoplasma) o Reprodução por divisão binária 4 Ciliados o Cilios para locomoção o Reprodução por divisão binária Esporozoários o Intracelulares, pouco móveis o Reprodução sexuada Infeção por protozoários – imunocomplexos Respostas humorais, excesso de Ac e ativação da cadeia de cuagolação Leva a várias síndromes, como hiperviscosidade sanguínea Provoca depósitos de imunocomplexos circulantes (rins,…) – se estes se depositárem no figado ou no rim pode provocar graves problemas deviso a problemas de funcionamento Infeção por protozoários – autoimunidade e hipersensibilidade Ativação de anticorpos (ex: GV) Efeito citotóxico direto Acomulação de comlexos AG - AC Infeção por protozoários – fatores parasitários Produção de produtos tóxicos que sáo responsáveia por aspetos pa patologia Ativação de enzimas associadas também com potencial patológico *Helmitas Caracteristicas Filo platelmitas o Tremátodos (corpo achatado com ventosas buscais e centrais) o Céstodos (corpo achatado e multisegmentado) Filo nematelmistas o Nemátodos ( corpo em forma cilíndrica) Forma de transmição: Ingestão acidental de ovos Através de vetores 5 Penetração climatérica Niveis de infeção o Normas de higiene o Preparação de alimentos o Exposição a alimentos o Condições climatéricas *Agentes Antiparasitários Arsenal terapêutico limitado Patologias muito comuns em países em desenvolvimento (dificuldade em justificar o investimento em novas fármacos Maioria dos fármacos com mais de 50 anos Estratégia atual passa pela combinação de fármacos (redução da toxicidade) A maioria está disponivel apenas nos países endémicos Tratamento por infeções por protozoários Antimaláricos Antipanossomatídeos Antiamebianos (infeções por amibas) Fármacos Antimaláricos Tratamento com muitos avaços e reecuos Parasita com sensibilidade transitória (ganhando resistência posterior) Dificuldades terapêuricas – resistências o Abandono precoce o Terapêuticas desajustadas o Efeitos secundários Cloroquina – fármaco de eleição durante muitos anos Atualmente Plasmodium falciparum apresenta resistências 6 Quinino Quinino é o mais importante antimalárico Casos mais graves de malária Isolado ou em associação – a associação de fármacos aumenta a possibilidade de este ser ainda mais tóxico Usado por via oral ou endovenosa Rapidamente absorvido, com pico concentração 1-3 horas Boa distribuição, atravessa a barreira placentária e hematoencefálica Efeitos secundários: o Associado com zumbidos, tonturas, vertigens (regridem após tratamento) o Contradições em doentes com patologia cardíaca grave Cloquina Maioria do Plasmodium falciparum são resistentes Administrada por via oral – entra nos eritrócitos Efeitos Secundários: cefaleias, nauses, vertigens… Metloquina Fármaco bastante eficaz Absorvida por via oral Pode ser usado na profilaxia Efeitos secundários: o Efeitos secundários neuropsiquiátricos o Possibilidade de tonturas, náuseas e vómitos o Contra indicação em doentes psiquiátricos e patologia cardíaca Artemisinas Isolada de uma planta (artemisia annua) Usada habitualmente por associação Bastante ativos, com rápida absorção e eficaz (1 a 3 dias) Reservados para situações de resistência 7 Formulação oral, retal e injetável Contraindicado no primeiro trimestre de gravidez e alergias Malarone Associação de dois fármacos Taxas de cura entre 94% e 100% Elevado custo e baixa disponibilidade Primaquina Reservada a área de grande potencial de infeção Não está aprovado para profilaxia Efeitos secundários raros (digestivos) Halofantrina Apresenta algumas resistências descritas Efeitos secundários mais comuns são digestivos Contra inficação com cardiopatias *Fármacos para Teipanossomatídeos Incluem-se fármacos para tratamento de: Leishmaniose Tripanossomo cruzi (Chagas) Antimoniais Farmacos de 1ª linha para a Leishmaniose 2 apresentações comerciais – Glucatime e pentostam Via endovenosa ou intramuscular Toxicidade cardíaca 8 Anfotricina B Antifungico, mas com ação na Leishmaniose Cardiotoxica e nefrotóxica Milfosida Originalmente fármaco antineoplásico Potente ação contra Leishmaniose Pode ser usado pela via oral Efeitos secundários digestivos Pendamidina Fármaco antifúngivo – 2ª linha nos parasitas Usada por via intramuscular (preferivel) ou intravenosa Efeitos secundários secundários incluem hipoglicémia e disfunção renal – passageiros Suramina Apenas usada no tratamento de tripanossomose humana africana Necessita longo periodo de tratamento é muito tóxica Pode apresentar efeitos secundários graves – choque Farmaco apenas em habiente hospitalar e de forma muito controlada pois pode levar a morte Melarsoprol Usado no tratamento da tripanossomose humana africana Administrado por via venose Efeitos secundários digestivos e cardíacos (pode evoluir para morte) Eflortitina Composto antineoplásico, mas com eficácia em parasitas Eficaz no tratamento tripanossomose africana humana Efeitos secundários sanguíneos e gástricos - reversiveis Nifurtimox Tratamento da doença das chagas e tripanossomose africana humana 9 Administração via oral Efeito secundários dificeis de tolerar (abandono na medificação) Benzonidazol Tratamento do Tripanossoma cruzi (chagas) Administração via oral Infuficiencia hepática, renal e hematológia (causa diminuição de produção da medula ossea) *Farmacos para tratamento de amibas e flagelados Inclui fármacos para tratamento de: Ameibíase Tricomoíse Giardiase Metronidazol Antibiótico (anaeróbios) Tratamento de amebíase e giardiase Efeitos secundários associados com trato gastraintestinal *Tratamentos por infeções por Helmintas Fármacos com muita diversidade biológica Usados para tratamento de várias infeções Praziquantel 1ª linha de tratamento de infeções intestinais por taenia sp. Administração oral Contra indicação na insuficiencia hepática e cardíaca 10 Ivermectina Tratamento de oncocercose, escabiose (sarna) Administração oral Efeitos secundários gráves (tóxicos) Albernazol Atividade contra nemátodos (lombriga) e céstodos (acaris lumbricoides…) Administração oral – absorção digestiva Efeitos secundários raros e passageiros Mebendazol Amplo espectro Administração oral – absorção digestiva, embora baixa Efeito secundárioss raros e passageitos (contra indicado na gravidez) Niclosamida Usado no tratamento Taenia saginata e solium Administração oral Efeitos secundários raros e passageitos (digestivos) *Diagnóstico de doenças parazitárias Baseia-se na identificação do agente patogénico Em casos raros pode identificar-se macroscópicos Deteção molecular começa a ganhar destaque (ex. PCR) – são muito caras ent não se encontram sem todos os laboratórios de rotina Microscopia é a técnica de eleição Os produtos biológicos mais utilizados são o sangue e as fezes (eleição) – as fezes não apresentam sempre parasitas, em um dia possui e pode só voltar a possuir dai a 2 dias, é realizada uma recolha intercalar, 3 colheitas em 10 dias Exame macroscópico (não possivel dizer qual o agente que causa a infeção – fungos, parasitas,…) 11 o Cor o Muco o Consistência o Sangue o Parasitas visíveis Exame microscópico o Exame sistemático de várias amostas (fixada, corada, a fresco,…) o Obcervar a fresco após coloração o A fresco: ▪ Utilizar base em soro fisiológico o Concentração: ▪ Aumenta a probabilidade de deteção ▪ Permite ainda o isolamento de ovos de helmitas e quistos protozoários o Praparações coradas: ▪ Identificação de alguns protozoários intestinais ▪ Hematoxicilina-ferro e Ziehl-Nielsen modificada o Se após todos os passos não for encontrado causa, mas a nivel clinico o indivíduo mantem sinais e sintomas onde tudo leva a acreditar que existe uma infeção por microrganismo, então é selicionada uma pesquisa de báctérias, vírus, fungos, … de maneira a perceber qual o mmicrorganico que está a afetar o indivíduo. o Também se pode pedir uma nova amostra pois o facto de ser uma recolha intermitente pode ter causado que a amostra recolhida não apresente parazitas Técnicas alternativas ás fezes: Estas técnicas são tão eficazes quanto a utilização de fezes, não sendo utilizadas como primeira aburdágem devido ao desconforto causado ao paciente, sendo usadas se não for encontrado microrganismo nas fezes Colheita perianal: Colheita com zaragatoa Importante em infeções por Enterobius verniculares Coloração de fita adesiva transparente nas pregas perianais 12 Sigmoidoscopia Importante em infeções por Entamoeba histolytica Não tem sintido ser uma primeira abordagem Aspirado duodenal Importante em alguns protozoários (duodenalis, isospora,…) Obtido por endoscopia eu enterotest (cápsula de gelatina) Aspirado abcesso hepático Importante no diagnóstico de amebíase invásiva Secolha feita na margem do abcesso (2 porções) Nota É mais prejudicativo a existencia de um parasita extraintestinal do que um intraitestinal, pois o intestino já possui microrganismo, mas outros orgão não possuem grande microbiota, a maioria dos parasitas antes se encontratem de maneira extraintestinal, estes já se apresentaram no intestino mas migraram para outro local. Se for encontrado um nódulo do figado que indique para um parasita específico, então será realizada uma colheita, ou aspirado do nódulo. Se esta se apresentar no pulmão pode se secorrer á procura do microrganismo em espéturação Outros Produtos Urina Importantes no Schistosoma haematobium (ovos) Recolha da última porção de urina Recolha: é dito ao indíviduo para regeitar o jato intestinal Em exame: é dada prioridade á parte final do esvasiamento da bexiga, pois está comprovado que a contração do musculo pois esta tém mais provabilidade de arrantar o parazita 13 Amostras Urogenitáis Importante na Trichomonas vaginalis Obcervados a fresco (mobilidade) ou semeados meios de cultura Sangue Sangue venoso Preparação em “gota espeça” é uma das técnicas mais usadas Esfregaços finos permitem obcervação de morfologia Meio de transposte preferido Imunodiagnóstico – método indireto Não é o método de eleição para a parasitologia, mas o método de eleição para virus Tem como desvantágem, se não existir reação imunológica o método não funciona, sendo importante ver qual o estado do sistema imunitário do paciente, desta meneira um resultado negativo não pode ser totalmente considerado negativo Não se pode realizar um diagnóstico de uma parazitologia apenas com métodos indiretos Há necessidade de outras técnicas – complexidade do diagnóstico Diferenciação IgG e IgM (de maneira a perceber se se trata de uma infeção inicial, ou prolongada) Imunodiagnóstico – método direto Executados em sangue, aspirados Obtenção de diagnóstico definitivo Diagnóstico molécular Grande relevância atual Podem utiliar-se em qualquer tipo de amostra Identificação até espécie (muito preciso) Como está a ser realizada sequenciação genética existe grande pocibilidade de chegar á espécie do parazita Cultura Usada em algumas infeções (Trichomonas vaginalis…) Pode ser util para obter mais microrganismos (outros estudos) 14 Xenodiagnóstico Usada no diagnóstico da doença das Chagas Exposição do sangue do indivíduo a um vetor Raramente utilizada considerando a morosidade e recursos *Protozoários intestinais e urogenitais Amibas a maioria são patogénicas para o homem (exceto Entamoemba histolytica) Transmição: o Ingestão de quistos na água o Ingestão de quistos nos alimentos o Transmmição fecal oral Morfologia o Formas invasivas contém eritrócitos fagocitados o Quistos são morfologicamente difíceis de distinguir Ciclo de vida: o Ingestão de quistos ------- desenquistamento intesrino ------ invasão da mucosa do colon ------- quadros diarreicos o Se ocorrer a disseminação forma-se abcesos hepáticos (no figado não existe mais microrganiscom que concorram por alimentos e … desta maneira desencadeando uma maios multiplicação do mesmo) o Fatores de virulência: ▪ Proteases ▪ Adesão à atividade fagocitica Epidemiologia o Frequente nas regiões tropicais e subtropicais o Portadores assintomáticos são importante fonte de disseminação Manifestações clinicas o Maioria é assintomática o Apenas cerca de 4 a 10% evolui pata patologia o Colite e desinteria – casos raros colite necrosante (apoderecimento de zonas do intestino) 15 o Abcesso hepático – pode ser detetado meses/anos após exposição o Pode ainda existir infeção pulmonar, abcesso cerebral, … Diagnóstico Laboratorial o Necessário existir a deteção e identificação do parasita o Deteção de antigénio nas fezes pode ser útil (ajuda no diagnóstico) o No caso dos abcessos deteção nos aspirados Tratamento, prevenção e controlo o Tratamento dos portadores assintomáticos e dos doentes o Metronidazol (eleição) o Pevenção é um passo fundamental: ▪ Tratanmento de águas ▪ Medidas de higiene pessoal ▪ Desinfeção de alimentos Flagelados Tarto intestinal e urigenital colonizado por vários: o Giardia duodenalis o Trichomonas vaginalis o Dientamoeba fragilis (controvérsia acerca da patogénese) Giardia duodenalis Morfologia : trofozito ou quisto (ambos detetados nas fezes) Patogénese: ingestão de quistos em água ou alimentos contaminados ------------ desenquistamento e libertação no intestino ------- multiplicação e adesão às paredes do intestino – dono nas mucosas Epidemiologia o Distribuição mundial, maior oravalência países menos desenvolvidos o Crianças especialmente suscetiveis – surtos de diarreia o Associada a surtos transmitidos pela água Diagnóstico laboratorial: o Deteção e identificação microscópica nas fezes o Deteção de antigénio – complemantar Tratamento prevenção e controlo: o Metronidazol e tinidazol são os mais utilizados o Prevenção pelo tratamento de águas e desinfeção de alimentos 16 o Identificação de portadores assintomáticos Thichomonas vaginalis Morfologia: colonização via urogenital patogénese: o Transmição por via sexual (maioria) o Multiplicação na vagina, próstata e vesícula seminal Epidemiologia o Distribbuição mundia o Homem é o único hospedeiro o Associada a comportamentos riscos sexuais Manifestações clinicas: o Mulheres com leucorreia, prurido e sensação de ardor (50% assintomática) o Homens é assintomática na maioria das vezes (uretrite) Diagnóstico laboratorial o Visualização microscópica da mobilidade dos trofozoitos o Pode ser realizada cultura do microrganismo Tratamento, prevenção e controlo o Metronidazol é a 1ª Linha o Tratar os pacientes sexuais Dientamoeba fragilis Morfologia: forma de trofozico nas fezes humanas Patogénese: o Coloniza intestino – zona do cego o Ciclo de vida pouco conhecido Epidemiologia o Distribuição mundia o Transmição fecal-oral (águas e alimentos) Manifestações clinicas o Inicialmente considerado comensal o Atualmente – possibilidade de ser patigénico? o Diarreia e dor abdominal como principais fatores Diagnóstico laboratorial o Análise microscópica das fezes 17 Tratamento, prevençao e controlo o Medicação mostras-se eficaz o Medidas de higiene pessoal Ciliados Balantidium coli Morfologia o Pode apresentar-se sob a forma de trofozoico ou quisto o É o maior protozoário e o único ciliado que infeta o ser humano Patogénese o Inicia-se após a ingestão de quistos o No intestino ocorre o desenquistamento, multiplicação e invasão da mucosa Epidemiologia o Infeta vários mamiferos – porco principal reservatório o Transmição associada a más condições de higiene e contacto com animais Manifestações clinicas o Infeção assintomática, podendo ser aguda ou crónica o Complicações gastrointestinais (diarreia e dor abdominal) o Casos raros de peritonite Diagnóstico laboratorial o Obcervação a fresco (fezes) Tratamento, prevenção e controlo o Tetracilina é o fármaco de 1ª linha o Medidas de higiene pessoal e saneamento 18 Coccídeos Ciclo de vida complexo – sexuado e assexuado Indivíduos imunocompetentes – diarreia/dor abdominal Indivíduos imunodeperimidos – possivel agudização de outras patologias Cryptosporidium SPP. Morfologia o Diferentes espécies, sendo as mais destacadas ▪ C pardus… ▪ C …. Pátogénese o Ingestão de oocitos e libertação no intestino – invasão de células epiteliais o Pode estender-se aos pilmóes (imunodeperimidos) Epidemiologia: o Antroponítica (entre ser humano) ou zoonose (entre animal e ser humano) o Via fecal oral ou contacto direto Manifestações clinicas o Em imunocompetentes pode ser assintomática pu leve o Imunodeperimidos (VIH especialmente), pode agunizar o quadro clinico Diagnóstico laboratorial o Visualização de oocitos nas fezes o Laboratórios … Tratamento, prevenção e controlo o Imunocompetentes com medidas de suporte o Imunodepreimidos deve-se tentar fortalecer a imunidade o Medidas de higiene pessoal e coletiva (saneamento) 19 Cyclospora cayetanensis Morfolofia o Oocitos esféricos, com 8 a 10 um Patogénese o Ingestão de oocitos o Invasão de eriteróciros, com alterações inflamatórias das microvilocidades Epidemiologia o Ser humano é o único reservatório o Surtos associados com a ingestão de águas e alimentos contaminados o Transmição fecal-oral Manifestações clinicas o diarreia aquosa, náuseas e fadiga o casos esternos – vómitos e dores musculares o possibilidade de existência de portadores assintomáticoa Diagnóstico laboratorial o visualização dos oocitos nas fezes Conrolo, prevenção e tratamento o Ciprofloxacina o Medidas de higiene pessoal e coletiva Isospora belli Moroflogia o Oocistos imaturos lingos e ovais o Habitualmente torna-se Patogénese o Ingestão de oocitos infeciosos o Desenvolvimento no intrior da celula do duodeno/jejuno Epidemiologia o Ubíqua, mas mais frequente em regiões tropicais o Todo o ciclo de vida num hospedeiro humano o Admite-se a transmição por via fecal- oral Manifestações clinicas 20 o Pode causar diarreia e dor abdominal o Grave em duentes imunodeperimidos o Pode existir portadores asintomáricos Diagnóstico laboratorial o obcervação macroscópica direta Tratamento o Trimetoprim o Medidas de higiene pessoal Plasmodium Sp. Infetam e multiplicam-se nos eritrócitos e células hepáticas o P.falciparum Malária – 300 a 660 milhões de infetados; 1,5 a 2,7 milhões de mortes Estrutura e replicação o Alterna entre ser Humano e o mosquito o Formas invasivas são extracelulares – preparadas para entrar e sair das células Cilo de vida o Inóculação dos esporozoitos pelo mosquito infetado ---→ circulam no sangue e penetram nas células hepáticas ---→ após 6 dias hepatócitos libertam milhares de merozoitos --→ invasão dos GV. -----→ processo ciclico ------→ sintomatologia associada com destruição e retirada de GV pelo baço Pátogenese e imunidade o Convulções, coma e insúficiencia respiratória e hepática o Fatores inatos do hospedeiro para diminuição da siscetibilidade o Alteração na estrutura da hemoglobina o Alteração das estrututas dos eritrócitos o Crianças (6 meses) Epidemiologia o Endémica em mais de 100 paises (mais de metade da África o Transmição: ▪ Transfusões ▪ Placenta ▪ Agulhas ▪ Mosquito ( Anopheles) 21 Manifestações clinicas o Forma inicial com sintomas inespecíficos o Não complicadas (febre com intervalos – 1 a 2 dias) o Graves (cerebral, …) – sistémica, várias complicações levando à morte o Anemia progressiva Diagnóstico laboratorial o Deteção no sangue periférico o Métodos Diretos ▪ Gota de sangue ou concentrada com coloração giemsa ▪ Microscopia de fluorescencia o Métodos Indiretos ▪ Antigénios parasitários Tratamento, prevenção e controlo o Diferente na malária complicada e não complicada o Via endovenosa – doença com maior gravidade o Via oral – doença com menor gravidade o Medidas indíviduais ▪ Proteção picada de mosquito ▪ Quimioprofilaxia o Ações para redução ▪ Diagnóstico e tratamento ▪ Previsão de epidemias ▪ Medidas de controlo vetorial 22 *Protozoários no sangue e dos tecidos Trypanossoma Sp. Infetam Ser humano e animais vertebrados Desenvolvem-se no intestino ou glândulas salivares do mosquito Especies: o Trypanossoma cruzy ▪ Tripanossomose americana (doença de chagas) o Trypanossoma brucei ▪ Trypanossomose humana africana (doença do sono) Estrutura e replicação o Obcervados no sangue dos vertebrados o Multiplicação por fissão binária Patogénese e imunidade o Mosca Glosina (Tsé- Tsé) ingere com a refeição de sangue – o microrganismo encontra-se nas glângulas salivaers do mosquito o No intestino ocorre multiplicação o Micração para as glândulas salivares – nova infeção o Doença do sono ▪ Invadem o SNC o Doença de chagas ▪ Invadem musculo liso, coração e trato intestinal Epidemiologia o Doença do sono ▪ Mosca encontrada África intertropical o Doença de chagas ▪ Endémica continente americano ▪ Mais de 15 milhoes de infetados Manifestações clinicas o Doença do sono ▪ Inoculação do tripanossoma na pele →evolução para nóculo → febre, mal estar, fadiga… → evolução intermitente (glanglios cervicais) → período neurológico → coma e morte o Doença de chagas ▪ Inoculação do tripanossoma na pele → síndrome semelhante mononucleose → miocardite e encefalite (rara) → resolve em 4 a 16 23 semanas → fase silenciosa (60-70% infetados) → fase crónica (15 a 30 anos (cardíaca) Diagnóstico laboratorial o Obcervação parasita no sangue o Obrigatório realizar punção lombar Tratamento,contolo e prevenção o Pentamidina (sono) e nifurumox (chagas) o Diminuição contato com a mosca o Tratamento de infetados Leishmania Sp. Picada inceto hematófago (Phlebotomus e Lutzomyia) Associada a doença sistémica ou cutânea Estrutura e replicação o Necesidade de vetor o Multiplicação por fissão binária Patogénese e imunidade o Picada de uma fêmea de mosquito o Multiplicação no interior dos macrófagos Epidemiologia o América (centro e sul), África e Asia o 2 milhoes novos casos/ano o Maioria são zonoses Manifestações clinicas o Visceral ▪ Aumento de temperatura, esplenomegália, anemia ▪ Pode ser subclínica o Cutânea ▪ Lesões ulceradas ▪ Pode existir ulceração proguessiva mucosa oral/faríngea Diagnóstico laboratorial o Visualização direta do parasita o Pode ser realizada cultura, PCR e Ac monoclunais Prevenção, tratamento e controlo o Anfotrincina B 24 o Redução contato vetores/reservatórios Toxoplasma gondii Zoonose Gatos e outros felídeos como hospedeiros definitivos Outros mamíferos e aves são intermédios Habituamente autolimitada Imunodeprimidos – sitiação grave Toxoplasmose congénita – risco imediato ou tardio Estrutura e replicação o Parasita intracelular e obrigatório Patogénese e imunidade o Fase sexuada (gato) e assexuada ( hospedeiros intermédios) o Ingestão do material contameinado pelo felídeo → reprodução no intestino e eliminação ao expetior → ingestão pelo hospedeito intermédio → multiplicação e possibilidade de infeção Epidemiologia o 1/3 da população humana infetada o Surtos descritos associados à água Manifestações clinicas o A maioria é assintomática o Forma congénita mais grave quanto mais precose o Último trimestre – possibilidade de manifestações tardias (oculares) Diagnóstico laboratorial o Teste AC IgM importantes grávidas o Teste de PCR e de aglutinação Tratamento, controlo e prevenção o Não há farmacos 100% eficaz o Evitar carne mal cozinhada, lavagem de legumes e contato com gatos 25 *Nemátodos Inclui cerca de 500 000 espécies Vermes cilíndricos,não segmentados Nemátodos intestitnais Ascaris lumbricoides Fisiologia, estrutura e patogénese o Pode atingir entre 30 e 40 cm o Fêmeas depõe cerca de 200 00 ovos/dias o Em solo húmido podem manter viabilidade mais de 2 anos o Ingestão e libertação no intestino → perfuração mucosa e entrada na corrente sanguínea → instalação no pulmão e evolução → traqueia, epiglote e nova deglutição Epidemiologia o Distribuição mundial o Cntato com água e alimentos contaminados Manifestações clinicas o Pequeno número de parasitas – assintomáricos o Passagem nos pulmões - quando respiratório (síndrome de Loeffler) o Passagem nos intestinos – sintomas gastrointestinais o Complicações ▪ Problemas mecânicos (obstruções) ▪ Pancratites, apendicites, pergurações intestinais Diagnóstico laboratorial o Obcervação dos ovos nas fezes o Obcervação direta de A.lumbricoides (nariz, voca e ânus) Tratamento e controlo o Albendazol (toma única 400 mg) o Melhoria condições de higiene pessoal e coletiva 26 Enterobius vermicularis Fisiologia, estrutura , patogénese Localizam-se preferencialmente na zona do cego adesão a mucosa o ovos muito leves podem permanecer em suspensão Epidemiologia o Distribuição mundial Manifestações clínicas o prurido anal o dores abdominais , cólicas, sangue nas fezes Diagnóstico lab o observação de ovos Tratamento e controlo o Mebendazol o tratar todo o agregado familiar Trichuris Trichiuria Fisiologia, estrutura e patogénese o Vermes com 3 a 5 cm o Sobrevida de 6 a 8 anos o - produção de 3000 a 7000 ovos / dia Epidemiologia o Distribuição mundial Crianças mais vulneráveis- contato solo Manifestações clínicas o Habitualmente pouca sintomatologia o Lesões inflamatórias com edema e hemorragia Diagnostico lab o observação de ovos nas fezes Tratamento e controlo o Albendazol o melhoria condições de higiene coletivas e individuais o pouca sintomatologia , nao existe diagnostico 27 Ancylostoma duodenale Fisiologia, estrutura e patogénese o Fixação parede e alimentação dos tecidos necrosados o infeção por via cutânea ou oral 25000 a 35000 ovos / dia Epidemiologia o Distribuição mundial o Utilização de fezes humanas para solos – fato de risco Manifestações clinicas o Entrada na pele – sinais de eritema vesicular o Passagem no pulmão – habitualmente assintomática o Instalação intestino – desconforto epigástrico Diagnóstico o Obcervação de ovos nas fezes Tratamento e controlo o Albendazol o Evitar o consumo de águas e alimentos contaminados Fibrinas Dracunculus medinesis Fisiologia, estrutura e patogênese o Larvas grandes (600 um) o Larvas expelidas da pele quando mergulhadas em água Epidemiologia o África subsariana o 1980 – 3,5 milhões casos; 2021 – 21 casos Manifestações clinicas o Dor no membro infetado o Infeção da derida aberta (saída dos parasitas) Diagnóstico o Colheita direta do parasita da pele (cerca de 80 cm) o Quando a pele estra em contacto com a água o microrganismo fura a pele e sai Tratamento e controlo o Não há tratamento direto 28 o Medidas de higiene Tremátodos Trematodos Hermafroditas Parasitas de animais e acidentalmente Seres Humanos Vias biliares, intestino ou pulmões Fascíolo hepática Fisiologia e estrutura o Habitualmente no gado ovino, caprino e bovino o Agentes da fascicolose – parasitose hepatobiliar mais significativa o Agrião como um dos principais veículos Epidemiologia o Habitualmente nas zonas de criação de gado o Em portugal a zona norte é a mais afetada Patogénese e Manifestações clínicas o Febre, dores abdominais e sintomas gastrointestinais o Eosinofilia (Eosinófilos aumentados) o Parasitas nos canais biliares provocam lesões inflamatótias Diagnóstico o Pesquisa de ovos nas fezes ou bílis Tratamento, prevenção e controlo o Evitar o consumo de plantas aqúaticas cruas o Controlo sanitário dos animais 29 Clonorchis sinensis Fisiologia e estrutura o Tabém designado de “fascíola da China” o Parasita canais biliares o Ingeridos por peixes (consumo destes transmite ao Ser Humano) Epidemiologia o Relevante no extremo oriente (mais de 20 milhões de infeções) o Criação de peixe em viveiros, fertilizados com fezes humanas) Patogénese e Manifestações clinicas o Infeções ligeiras (pouco parasitas) são assintomáticas o Anemias, perturbações hepáticas e intestinais o Associação da infeção com carcinoma canais biliares Diagnóstico o Identificação de ovos nas fezes e bílis Tratamento, prevenção e controlo o Praziquantel é o fármaco de eleição o Evitar o consumo de peixe mal cozido Fasciolopsi buski Fisiologia e estrutura o 2 a 7cm de comprimento o Moluscos (1º hospedeiro), Cardos e castanhas da água (2º hospedeiro) Epidemiologia o Endémica em vários paises asiáticos o Infeção humana associada ao consumo de plantas aquáticas cruas Patogénese e Manifestações clinicas o Fixação de vermes na mucosa intestinal – hemorragias e abcessos o Maioris assintomática ou sintomas leves Diagnóstico o Identificação de ovos nas fezes Tratamento, prevenção e controlo o Praziquantel o Controlo de consumo de águas e alimentos 30 Paragonimus westermani Fisiologia e estrutura o Vermes adultos alojados nos pulmões o Moluscos e crustáceos como hospedeiros intermédios~subrevivência 10 a 20 anos Epidemiologia o Infeta o Ser Humano e vários animais domésticos e selvagens o Predomina no extremo oriente (pode surgir na América e África) Patogénese e Manifestações clinicas o Maioria assintomática o Sintomas gatrointestinais, dores torácicas e despeneia Diagnóstico o Pesquisa de ovos nas fezes o Ac podem também ser pesquisados Tratamento, prevenção e controlo o Praziquantel o Alterações ao hábitos de higiene e consumo e plantas/animais Temátodos unissexuados Schistosoma haematobium Fisiologia e estrutura o Vermes adultos nos plexos vesicais o Eliminação pela urina na água doce – novo processo Epidemiologia o Endémico – Angola, Guiné Bissau, Mossanbique e Médio Oriente o Transmissão associada a baixas condições de higiene Patogénese e Manifestações clinicas o Fase aguda – manifestações tóxicas ou alérgicas o Fase crónica – disúria e hematúria (instalação ao nivel de todo o sistema urinário) Diagnóstico o Pesquisa de ovos na urina o Ac Tratamento, prevenção e controlo o Albendazol 31 Schistosoma intercalatum Fisiologia e estrutura o Epidemiologia o Localizam-se nas veia mesentéricas o Exclusivamente África (Golfo da Guiné e São Tomé e Príncioe) Patogénese e Manifestações clinicas o Diarreia e hemoragias intestinais o Pode existir localização de ovos em outros orgãos Diagnóstico o Pesquisa de ovos nas fezes Tratamento, prevenção e controlo o Praziquantel o Evitar o contacto com água contaminada o Tratamento dos doentes Scistoma mansori Fisiologia e estrutura e Epidemiologia o Associados a patologia gastrointestinal o Endémicos áfrica, médio oriente, América do sul – molusculos contaminados Schistoma japonicum Fisiologia e estrutura e Epidemiologia o Associados com as veias mesentéricas e veia porta o 100 milhões de infetados – extremo oriente o Animais domésticos e selvagens como reservatórios Schistoma mekongi Fisiologia e estrutura e Epidemiologia o Associados com as veias mesentéricas e veia porta o Distribuição geográficas camboja 32 Céstodos Corpo segmentádo, em forma de fita Sem sitema digestivo Ciclos de vida complexos Homem como hospedeiros intermédio – localizações erráticas Homem como hospedeiro definitivo – sistema digestivo Diphyllobotium latum Fisiologia e estrutura o Maior ténia que infeta o Ser Humano – 6 a 9 metros o Associados à ingestão de peixe de água doce (com larva) Patogénese e Manifestações clinicas o Depende da carga parasitária o Varia desde leve (digestiva) atté problemas neorulógicos Diagnóstico o Identificação da presença de ovos (marioritátiamente a nivel do intestino) Tratamento, prevenção e controlo o Tratamento dos doentes o Niclosamida – fármaco de eleição o Correta confeção dos alimentos Spirometra spp Epidemiologia o Cão e Gato como hospedeito definitivo o Homem contamina-se pela água ou ingestão de hospedeiros intermédios o Prevente no sudoente Asiático Patogénese e Manifestações clinicas o Difere de acordo com a localização da larva o Cutânea, ocular, intracraniana Diagnóstico o Obcervação do parasita Tratamento, prevenção e controlo o Remoção cirúrgica 33 Taenium solium Fisiologia e estrutura o 2 a 4 m de comprimento o Homem é o único hospedeito definitivo – intestino o Porco principal hospedeiro intermediário Epidemiologia o Associada à ingestão de carne de porco mal cozinhada o Europa ocidental, América, África e India Patogénese e Manifestações clinicas o Manifestações intestinais ligeiras e moderadas o Pode provocar manifestações cerebrais e oculares (depede da localização) Diagnóstico o Identificação fe ovos nas fezes o Deteção de Ac no LCR (neurocisticercose) Taenia saginata Fisiolofia e estrutura o Ingestão de carne contaminada mal cozinhada o 4-10 metros de comprimento – sobrevida de 25 anos Epidemiologia o Distribuição cosmopolita o Ciclo de vida entre Ser Humano e gado bovino Manifestações clinicas o Assintomática ou leve (gastrointestinal) Diagnóstico laboratorial o Obcervação direta de ovos nas fezes Tratamento, prevenção e controlo o Niclosamida o Controlo agropecuária 34 Echinococcus granulosus Fisiologia e estrutura o Ténia mais pequena (3-6 mm) o Ser Humano hospedeiro intermédio acidental – hospedeiro defenitivo: cão Epidemiologia o Zonas rurais (criação de gado) o Europa, América, Ásia … Manifestações clinicas o Hepatomegália, icterícia obstrutiva o Sintomatologia hepática – primeiros sintomas normalmente o Pulmão – sintomas respiratórios; Ossos – erosão Diagnóstico laboratorial o Hidanidose apresenta uma clínica semelhante ao crescimento lento de tumor Tratamento, prevenção e controlo o Remoção cirúrgica do quisto o Condições de higiene (cães) Artrópodes com importância médica Classe Arachnida o Escorpiões o Aranhas o Ácaros o Carraças Classe Inseta (os que possuem maior facilidade em contaminar o ser humano) 35 *DEFINIÇÕES Capsídeo →camada que encerra o genoma Capsómero → Unidades que formam o capsídeo Envelope →membrana contendo lípidos que circunda algumas partículas virais, serve para proteger, constituida pela membrana da célula que este invádio, ajuda na camuflação Nucleocapsideo → complexo proteína (capsídeo)-ácido nucleico Virião (termo usado para definir um virus no exterior da célula) → particula viral completa → em alguns casos é o nucleocapsideo, em outros é nucleocapsideo mais o envelope Prião → proteína infeciosa puramente proteica → tem capacidade de modificar outras proteinas Vírus selvagem → vírus original Vírus defeituoso → funcionalmente defeciente Genoma → genes do organismo Mutação → alteração do genótipo, possível de ser herdado Gen ótipo → constituição genética Fenótipo → propriendades obcervadas *INTRODUÇÃO Vírus → Seres Humanos (3,5 milhoes de anos)  ± 200 mil… anos Múmias egípcicas com sináis da varíolo Primeiros relatos de sarampo na China, no anos 653 d.c Disseminação da varíola e sarampo associado ao declíneo do Império Romana (1453) ? 36 Virulogia (inicio do estudo): o Vírus plantas o Vírua animais o Víruos bactérias Vírus o Organismo? → o Ser Vivo? → o Bom? Mau? → o Constituição: ▪ Ácido nucleico ▪ Proteinas ▪ Pode ou não ter envelope (no hospedeiro) o Funciona de maneira a procurar um hospedeiro que lhe dê tudo o que precisa (energia, …) o Palavra associada a partículas que infetam células eucariotas o Apenas se multiplicam no interior das células (toas as células) o A informação genética tem como objetivo a replicação e propagação o Material genético capaz de se multiplicar, qualquer que seja o genoma o Os vírus causam patologias – viroses o Primeiro vírus foi descoberto em o Primeiro vírus descoberto foi o vírus do “mosaico do tabaco”, por Dimitry Iosifovich Ivanowsky (1864/1920) em 1892 o Em 1940 Stanley descobriu que o ser vírus do tabaco, mesmo inanimado pederia causar doença o Lançada a controvérsia – seres vivos ou não vivos o 1901 → primeiro vírus humano descoberto Vírus da febre amarela o 1911 → Primeiro vírus oncogénico descoberto, Vírus sarcoma de Rous (galinhas) ▪ Obriga a erros no ácido nucleico do ser humano, aumenta a provavelididade de um tipo de cancro em relação a quem não o tem (ex:HPV) o Salvo raras excepções, não apresentão sencibilidade aos antibióticos o Não apresenta metabolismo energético próprio 37 *TEORIAS DE ORGIGENS Teoria regressiva o Evolução de formas degeneradas de parasitas intracelulares (ADN e RNA) Teoria progressiva o Evolução autónoma a apartir de simples moléculas de ác0icos nucleicos que adquiriram a capacidade de replicação Teoria da co-evolução o Evolução paralela e interativa com outras formas de vida *VIROLOGIA MODERNA Oncologia Vacinas Conhecimentos da regulação genética RNA/DNA Novas Doenças o Há probabilidade do aparecimento de doenças virais emergentes o Mudança no ser humano o Mudanças tecnológicas o Mudanças no ambiente Doenças virais emergentes (regras para o reconhecimento de doeças virais emergentes pela OMS) o Recolhecimento de um novo agente (associado a uma outra espécie, não associado a infetar humanos, …) o Aumento abrupto de doenças causadas por um agente endémico o Invasão de uma nova polulação de hospedeiros Fatores que contribuem para novas infeções o Alterações ambientais o Comportamento humano o Fenómenos sócio-económico e demográfico o Viagens e comércio global o Produção de alimentos o Assistência à saude 38 Infeções virais emergentes o Virus ébola o Hantavírus (doença pumonar) o Infeção VIH o Arenavírus (febre de lassa – hemorrágica) o COVID… Xenoenxertos o Uso de orgãos provenientes de primatas não humanos pode provocar a introdução acidental de novos vírus no ser humano *MORFOLOGIA A morfologia viral apenas doi possivel ser conhecida a partir da descoberta do microscópio eletrónico (Knoll e Ruska 1931) Estrutura: o Ácidos nucleicos o Proteina o Envelope lípidico ou não (resulta de membrana semelhante á membrana de onde sairam os virões) Tamanho: o Parvovírus – 20 nm; o Poxvírus – 450 nm; 39 *TAXIONOMIA Classificação dos vírus o Arrumação (taxionomia) o Novas entidades semelhantes às existentes o Baseia-se em 6 características ▪ Natureza do ácido nucleico (classificação de Baltimore) ADN RNA Positiva ( igual mARN) Negativa (paralela mARN) Cadeia simples Cadeia dupla ▪ Simetria da cápside Icosaédrica → vírus de apeto esférico; capsídeo é um icosaedro Helicoidal → aspecto alargado que corresponde a um cilíndro oco, onde os capsómeros se empilham Complexa → possuem uma região icosaédrica, (cabeça) e uma espécie de cilindro, onde saem os apêndices ▪ Envelope Vírus nú Vírus com envelope ▪ Sequência genómica Morfologia Propriendadas fisico-quimicas Propriendades do genoma Propriendades das proteinas 40 Organização e replicação Propriedades antigénicas (ativam logo o sistema imunitátio, não o fazem,…) Propriedades biológicas (aprencia por globulos vermelho, linfócitos, ….) ▪ Características hospedeiro Hospedeiro alvo: o Bactérias o Plantas o Animais o Humanos ▪ Características de transmição Sanguíneo Vetores Via aérea Via cutânea (…) 41 *DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Culturas de células o Método padrão ▪ Mais demorada (1 semana) ▪ Alterações histológicas caracteristicas ▪ Método mais usado pois é o que se aproxima mais do ponto fisiológico do vírus, pois este necessita das células pra se desenvolver o Shell vial ▪ Combinação de cultura celular com técnicas imunológicas ▪ Pesquisa do vírus por imunofluorescência direta Ovos férteis o Pouco uso o Morte do embrião o Processo muito moroso Animais de laboratório Microscopia eletrónica o Necessidade de equipamento específico Deteção de proteínas víricas o Pesquisa de antigénios o Pode pesquisar-se todo o genoma → eliminação de falsos positivos/negativos ▪ Podem existir varios virus com o mesmo antigénio, mas não com o mesmo genoma o Pesquisa de enzimas Serologia o Disponivel em todos os centros hospitalares o Pesquisa, não do vírus mas da reação á presença do vírius (sistema imunitário) o Avaliar se um determinado processo deu resultado ou não em termos de resposta imunitária, por exemplo a vacinação o Vantágens ▪ Rapidez 42 ▪ Simplicidade de realização o Desvantágens ▪ Falsos positivos/negativos ▪ Dificuldade de distinguir infeção recente/tardia Quantificação de vírus o Métodos físicos → contágem direta partiículas o Métodos biológicos → diluições sucessivas e inoculação celular o Não é possivel ter a noção da quantidade de vírus, uma véz que a maioria poderá estar em maturação na célula estando sempre a ser produzido o Não é usada diariamente nem de recurso o Mais usado para bactérias Amostras Zaragatoas Sangue/LCR Lesões na pele Urina Fezes Aspirados *SEGURANÇA NUM LABORATÓRIO Riscos Aerosois Ingestão Passagem através da pele Salpicos *REPLICAÇÃO VIRAL Reconhecimento célula → ligação hospedeiro (absorção) → penetração → desnaturamento (descapsidação) → síntese de ácidos nucleicos e proteínas → maturação → libestação de viriões Se o vírus não conseguir reconhecer as células que procura, impedindo o processo de absorção, a probabilidade do processo total não acontecer é muito grande 43 *PROPAGAÇÃO DO VÍRUS Para subreviverem na natureza, têm a capacidade de passar de hospedeiro em hospedeiro, fazendo sempre o seu ciclo de repicação A sua subrevivência dependa da existência da chamada “cadeia epidemiológica”, sem a existência desta cadeia não existiria infeções Cadeia epidemiológica Processos das infeções Impacto das infeções Interação da infeções Infeção Víral Vírus Modo de transmição Indivíduos aptos para receberem o vírus Poder de propagação Maior ou menor resistência a condições físicas e químicas do meio ambiênte Capacidade para renovar as funcionalidades infeciosas Transmição Modo de transmição → vias de eliminação A maneira de como o indivíduo vai eliminar tem que ser positiva para o vírus, para que esta possa estar apto para a infeção do proximo hospedeiro Vias de Transmição o Transmição vestical o Fecal o Via aérea o Saxual o Sangue o Leite materno o Cutânea o Canibalismo (raro) o Urina 44 Vias de eliminação Fases: Aguda → sarampo Crónica → Hepatite B, VIH Durante toda a fase da doença → Hepatite A Infeção ssintomática → Eliminação do vírus o esta auséncia de sintomatologia, faz com que o indivíduo mantenha os seus hábitos de vida normais, sendo mais suscetives á transmição do vírus Ciclo Infeção de um hospedeiro suscetive → replicação nesse hospedeiro Difunção no organisno infetado → libertação do hospedeiro Vias respiratórias uma das formas que mais vírus usam para aceder ao corpo humano transmição atravéz de gotículas de saliva Mecanismos de defesa o Muco o Célilas lonfóides o IgA secretora o Ação ciliar o Macrófagos alveolares Localização o Localizados → infeções tratorespiratório baixo ou alto o Sistémicos → micragão (sarampo, varicela,..) Diagnóstico o Isolamento do vírus o Aumento de Ac específicos o Doença deduzida → em 100 pessoas 80 apresentão x doença a probabilidade de tal paciente ter é de x ▪ Depende da: 45 Idade Sintomas Época Prognóstico o Inaparente o Imunodeprimidos e recém narcidos o Filminante Vias gastrointestinal Muitos vírus influenciam a sua infeção a partir do trato gastrointestinal As células da boa são “apetecíveis” para o heroes vírus simples, … Mecanismos de defesa o Ácido o Sais biliares o Enximas proteolíticas o IgA secretora Diagnóstico o Gastroentrite, quase sempre Prognóstico o Curta duração → dores abdominais e diarreias leves o Casos mais severos → febre, prostação, vómitos, … Pele Barreira física Elevado grau de proteção O risco de em laboratório sermos infetados atravéz da pele é quase tão grande como pela via respiratória Formas de entrada o Escoriações o Vetores o Outros animais o Agulhas/objetos Prognóstico o Disseminação → introduzidos mais profundamente 46 o Infeção localizada → camada superficial Erupções cutâneas o Passagem do vírus da corrente sanguínea para a pele o Porta de entrada → pele infetada de dentro para fora Eliminação de viriões o Pele não é um meio priveligiado o Titulos elevados nos líquidos de lesões → inicio de nova infeção Sistema nevoso central Situação muito preocupante Quebra narreira hematoencefálica – disseminação por todo o cérebro e espinhal medula Portas de entrada o Corrente sanguínea o Fibras nervosas o Não são mutantes exclusivas, podendo o mesmo vírus utilizar as duas vias Via sexual Comportamentos heterossexuais Comportamentos homossexuais Grande aumento Maioria dos vírus dissemina-se Junção com situações inflamatórias/lesões Potencialização da inflamação Via conjuntiva (olhos) Muito senciveis á aquisição de infeções Porta de saida vírica Lágrimas (defesa) Formas de entrada o Mãos o Difusão sistémica o Material não esterilizado 47 Via congénita Maioria não se transmite ao filho Presisa de atravessar a placenta Patologia do feto Produção de defeitos o Capacidade do círus de infetar a mulher grávida e ser transmitido ao filho o Capacidade do vírus de lesar diretamente o feto ou lesar a mãe o O estágio de gestação em que ocorre a infeção o Se acontecer numa fase final da gravidez a provavilidade de destrição celular impactante é reduzida Consequências o Morte fetal o Nascimento prematuro o Surdez o Defeitos cardíacos o Atraso do crescimento intra-uterino o Infeções persistentes *IDADE DO HOSPEDEIRO Recem nascidos → apenas anticorpos da progenitora Idosos → degradação progressiva do sistema imunitário *MICRORGANISMOS Prevenção e tratamentos o Bactérias ▪ Sobrevivem por si só ▪ Maior facilidade na criação de medicamentos com vista à sua destruição ▪ Menor probabilidade de interação com as células do hospedeiro o Vírus ▪ Necessidade da existência de medicamentos que eliminem o vírus mas não a célula 48 *Antivírais Quando não se dispõe vacinas disponiveis Quando as vacinas existem não são completamente eficazes Existem já numero alargado Podem ser muito tóxicos para o hospedeiro Ativação o Ativado por uma enxima, na célula o Ativados por uma enzima produzida pelo vírus – mais seletivo Tipos o Inibem a protease ▪ Produzidos sintéticamente, inativam o local ativo da protease do VIH → produçaõ de viriões não efetivos ▪ Exemplo: Ritonavir Indinavir saquinavir o Análogos dos nucleosídeos ▪ Inibem enzimas celulares ▪ Inibem as enzimas víricas ▪ Utilização de terapias combinadas, afim de evitar o surgimento de resistências ▪ Exemplo: Ribavirina Aciclovir → assucuado muito com tratamento de herpes I e II Zidovudina Lamivudina o Análogos dos nucleótidos ▪ Diferem-se dos nucleótidos Presença de um grupo fosfato Possibilidade de permenacerem na célula por períodos mais logos o Inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa ▪ Ligação diret à transcriptase reversa, com rompimento do local catalítico ▪ Transcriptase resersa do VIH2 mão é sensível ▪ Exemplo: 49 Nevirapina *INTERFERONS Codificados pelo hospedeiro Primeira linha de defesa Cada célula produz pouca quantidade Produzido por todas as espécies de vertebrados Sintese Apenas sintetizaam quando estimuladas (estresse imunológico) Presença de vírus → síntese em 48 horas Atividade antiviral Produção de interferons → mão é antiviral por si só Introdução de ambiente antirretoviral, ativando outras proteínas que irão interferir com o vírus (ex. enzimas) *VACINAS Recorrrem à utilização do sistema imunitário do indivíduo Método de prevençaõ muito eficáz → dependendo do vírus Desenvolvimento de anticorpos contra antigénios da superfícil viral Podem também introduzir anticorpos contra antigénios do cerne Na reinfeção pelo mesmo vírus pode não ocorrer imunidade → mutações Proteção oncológica? o Doença de Marek (tumor galinhas causando herpes vírus) → administração de vacina com vírus atenuado não impede a infeção mas a progressão a carcinoma o VHB → esquema semelhante, até agora com bons resultados Tipos o Utilização de vírus mortos ▪ Produzidas pela purificação de culturas víricas e posterior inativação ▪ Recorre-se habotualmente ao formol duluído ▪ Necessidade de ocorrer o mínimo de lesão dos antigénios de superfície ▪ Vantagens: Não há regressão para a virulência 50 Possibilidade de produzir vacinas, quando não se dispõe de vírus atenuado ▪ Desvantagens Possibilidade de os antigénios viráis mortos não corresponderem na integra aos do vírus vivo Extremo cuidado a fim de não conter nenhum vírus vivo Confere imunidade “circulatória” mas não imoede a replicação na porta de entrada Imunidade frequentemente de curta duração, necessitando de reforços o Utilização de vírus atenuados ▪ Utilização de vírus mutantes, iguais em tudo, exceto num passo de replicação ▪ Vantagens: Atuam como infeção natural Os vírus circulam no hospedeiro e geram os anticorpos, tendendo estes a serem mais duradouros ▪ Desvantagens Possibilidade da contaminação dos socks com outros vírus Possibilidade de causar a doença (muito raro) Confluência do vírus selvagem e do vírus da vacina, diminuindo a eficácia Concervação e prazo de validade das vacinas Pespetivas futuras o Criação de vacinas que não involvam genoma viral o Estudos moleculares de introdução de mutações, mas mantendo conservado o exterior o Vacinas que incluam vários componentes víricos (do exterior e interior) 51

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