Terapia Comportamental e Behaviorismo

Um modelo de aprendizagem que explica como as consequências de um comportamento afetam a probabilidade de esse comportamento ocorrer novamente.

Um processo terapêutico que diminui a ansiedade através da exposição gradual a estímulos que causam medo, enquanto treina comportamentos de relaxamento.

O conceito de que os organismos aprendem a associar estímulos neutros a estímulos que naturalmente provocam uma resposta, levando à resposta condicionada.

O aprendizado que ocorre através da observação do comportamento de outras pessoas e suas consequências, sem necessidade de experiência direta.

A escola de pensamento que rejeita o behaviorismo radical de Skinner e enfatiza a importância de fatores internos, como cognição e emoções, no comportamento.

O processo de coleta e análise de dados sobre o comportamento de um indivíduo para identificar padrões e relações funcionais entre o comportamento e o ambiente.

A prática de usar princípios comportamentais para mudar comportamentos indesejáveis ou desenvolver comportamentos desejáveis.

Fase inicial da terapia onde o terapeuta observa o comportamento do paciente e analisa os estímulos, antecedentes e consequências do comportamento.

Processo de formular uma explicação para o comportamento do paciente, identificando os fatores que o vulnerabilizam e os que o mantém.

Método de análise que se concentra nos detalhes específicos do comportamento, incluindo estímulos, antecedentes e consequências.

Método de análise que busca compreender o comportamento no contexto geral da vida do paciente, incluindo fatores sociais, culturais e históricos.

O terapeuta explica ao paciente sua intervenção e ambos colaboram ativamente na terapia.

O terapeuta e o paciente revisitam periodicamente a formulação de caso e ajustam a intervenção conforme necessário.

A avaliação da terapia é contínua e flexível, ajustando-se com base no progresso do paciente.

O principal foco do condicionamento clássico é no estímulo, e a resposta ocorre independentemente das consequências.

No condicionamento clássico, a aprendizagem é passiva e ocorre pela associação de estímulos, não há controle consciente.

Os comportamentos humanos são em parte inatos e programados para a sobrevivência, como o reflexo de luta ou fuga.

O foco principal do condicionamento operante é a consequência, que determina a aprendizagem do comportamento.

Quando a resposta de ansiedade não é extinta, mas sim reforçada pela própria resposta emocional, devido à falta de exposição adequada ou à utilização de mecanismos de evitamento.

Extinguir a resposta ansiosa através da exposição repetida ao estímulo condicionado sem a presença do estímulo incondicionado.

O processo subjacente ao comportamento de evitamento, no qual a ação de evitar a resposta de ansiedade é reforçada pela redução da ansiedade a curto prazo.

É uma forma de exposição gradual, mediatizada por técnicas de relaxamento, para reduzir o medo ou a ansiedade.

A avaliação comportamental leva em consideração a magnitude, duração, frequência e intensidade do comportamento. Por exemplo, a frequência de um comportamento, como comer excessivamente, pode ser medida pelo número de vezes que o indivíduo come em excesso por dia.

A avaliação comportamental não observa o comportamento isolado, mas sim como uma amostra do repertório do indivíduo em um determinado contexto. Assim, a avaliação comportamental busca entender como o indivíduo funciona em diferentes situações.

Na perspectiva comportamental, o comportamento é maleável e se altera de acordo com os estímulos antecedentes e consequentes do ambiente. Por exemplo, um comportamento pode ser reforçado (aumentar em frequência) por um estímulo consequente, como uma recompensa.

O terapeuta comportamental identifica os estímulos antecedentes e consequentes que influenciam o comportamento do cliente. Essa análise ajuda a entender o mapa ambiental do cliente e como o comportamento se manifesta em diferentes contextos.

A avaliação comportamental é crucial para garantir o alinhamento entre o cliente e o terapeuta sobre o plano de tratamento. O terapeuta precisa explicar a sua formulação de caso para que o cliente compreenda as estratégias a serem utilizadas.

Um objetivo da avaliação comportamental é identificar os comportamentos-alvo e as variáveis que influenciam a sua ocorrência. Um comportamento-alvo é aquele que se deseja mudar, como a ansiedade em situações sociais.

Definir objetivos a serem alcançados com a intervenção é fundamental para nortear o tratamento. Esses objetivos devem ser específicos, mensuráveis, alcançáveis, realistas e com tempo definido.

A avaliação comportamental busca informações relevantes para escolher as técnicas terapêuticas mais adequadas para cada caso. Assim, o terapeuta pode utilizar métodos e ferramentas específicas para cada situação.

A avaliação comportamental é utilizada para verificar a eficácia do tratamento e como o cliente progride. Assim, o terapeuta pode ajustar o plano de tratamento para aumentar a probabilidade de sucesso.

A resposta condicionada (RC) não é mais forte do que a resposta incondicionada (RI). A RC é semelhante à RI, mas menos intensa e completa.

A resposta condicionada (RC) pode tornar-se tão forte quanto a resposta incondicionada (RI), atuando como um reforço.

Fenómeno em que a resposta condicionada a um estímulo aversivo se torna mais forte com o tempo, mesmo sem exposição ao estímulo incondicionado.

A resposta condicionada (RC) se torna mais forte com o tempo, tornando-se um reforço para o estímulo condicionado (EC).

A teoria sugere que transtornos emocionais como fobias, ansiedades e neuroses podem ser aprendidos de forma semelhante ao condicionamento tipo B.

A intensidade da resposta condicionada pode variar, dependendo da personalidade do sujeito e do seu estado fisiológico durante o condicionamento.

A exposição repetida ao estímulo condicionado (EC) é crucial para a extinção de uma resposta condicionada (RC). Sem a exposição, a RC pode se incubar e se fortalecer.

Eysenck criticou a teoria do condicionamento das neuroses por causa da dificuldade em explicar a origem de alguns transtornos emocionais.

A teoria não explica como os estímulos neutros se tornam aversivos e causam ansiedade em algumas pessoas, mas não em outras.

A teoria não leva em conta a influência de fatores biológicos no desenvolvimento de transtornos emocionais, como predisposição genética ou neurotransmissores.