Teoria da Burocracia: Max Weber

Teoria da Burocracia (Década de 1940)

• A teoria surgiu quando as teorias Clássica e das Relações Humanas mostravam sinais de obsolescência.
• Max Weber identificou a burocracia, o capitalismo e a ciência moderna como formas de racionalidade.
• A burocracia, entre as três formas de dominação (tradicional, carismática e burocrática), representa a administração formal.
• O modelo burocrático apresenta problemas como a omissão das pessoas e disfunções que podem levar à ineficiência.
• Merton observou que as disfunções da burocracia podem resultar em ineficiência.
• Apesar das limitações, a burocracia foi vista como uma das melhores alternativas organizacionais do século 20.
• Atualmente, o modelo burocrático está se tornando insustentável devido à sua rigidez e dificuldade de adaptação.
• A dificuldade de adaptação do modelo burocrático ocorre em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.
• As organizações necessitam de prontidão, flexibilidade, agilidade e presteza.

Críticas ao Modelo Burocrático de Max Weber

• O modelo burocrático não consegue se adaptar às necessidades de um mundo volátil, incerto e complexo.

Merton e as Disfunções da Burocracia

• Internalização das Regras: Normas burocráticas tornam-se objetivos finais, priorizadas acima dos objetivos da organização.
• Excesso de Formalismo e Papelório: Documentação excessiva gera burocracia desnecessária e excesso de papelório.
• Resistência às Mudanças: Funcionários resistem a mudanças que possam ameaçar sua segurança e rotina.
• Despersonalização do Relacionamento: Interações são impessoais, funcionários são vistos como ocupantes de cargos, não como indivíduos.
• Categorização no Processo Decisório: Decisões baseadas na hierarquia, favorecendo a classificação estereotipada e a falta de busca por alternativas.
• Superconformidade às Rotinas e Procedimentos: Adesão estrita às regras limita a liberdade e criatividade dos funcionários.
• Exibição de Sinais de Autoridade: Hierarquia demonstrada por símbolos de status, como uniformes e localização privilegiada.
• Dificuldade no Atendimento a Clientes e Conflitos com o Público: Foco interno gera conflitos com clientes que se sentem desatendidos.

Teoria Estruturalista na Administração

• Surgiu como uma síntese das Teorias Clássica e das Relações Humanas.
• Busca integrar aspectos formais e informais das organizações.
• Visualiza a organização como uma unidade social complexa onde interagem diferentes grupos sociais.
• Teve influência significativa nas Ciências Sociais, com contribuições de diversas áreas.
• Foca nas organizações sociais, adotando abordagens fenomenológicas e dialéticas.
• O conceito de estrutura refere-se a um conjunto de elementos que permanece inalterado mesmo com mudanças.
• A teoria surgiu da necessidade de uma visão mais ampla, que integrasse aspectos da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas.

Teorias Gerais da Administração e a Revolução Industrial

• A administração moderna surgiu com a Revolução Industrial, que transformou os processos produtivos.
• A Revolução Industrial introduziu inovações tecnológicas, como a máquina a vapor.
• Compreender o contexto histórico da Revolução Industrial é essencial para entender a evolução da Administração como ciência.
• A Revolução Industrial começou no final do século XVIII, com impactos significativos na organização do trabalho.
• As inovações tecnológicas desse período, como a máquina a vapor, impulsionaram a necessidade de gestão estruturada.

Teoria X e Teoria Y de McGregor

• McGregor compara dois estilos opostos de administração: Teoria X (tradicional, mecanicista) e Teoria Y (moderna, baseada no comportamento humano).
• Teoria X: Concepção tradicional de administração baseada em convicções errôneas sobre o comportamento humano.
• Teoria Y: Concepção moderna de administração de acordo com a Teoria Comportamental, sem preconceitos.

Teoria Comportamental na Administração

• Enfatiza as pessoas e os aspectos comportamentais dinâmicos nas organizações.
• Avança na análise das organizações, considerando comportamento, cultura, valores e relações interpessoais.
• Promove uma profunda reformulação na filosofia administrativa, criticando o modelo autocrático.
• Propõe um conceito democrático e humano de colaboração e equalização de poder.
• Enfatiza os aspectos comportamentais e dinâmicos das pessoas dentro das organizações.

Teoria Comportamental e Motivação Humana

• A Teoria Comportamental na Administração é fortemente influenciada pelas ciências do comportamento, com contribuições de McGregor, Maslow e Herzberg.
• McGregor apresenta a Teoria X e a Teoria Y sobre a condução das organizações.
• Likert propõe quatro sistemas organizacionais.
• A Teoria Comportamental enfatiza o processo decisório, onde cada indivíduo toma decisões baseadas nas informações recebidas do ambiente.
• A teoria vê a organização como um sistema de decisões e destaca a importância da motivação humana.

Teoria da Contingência

• Não existe uma universalidade dos princípios de Administração, nem uma única e melhor maneira de estruturar as organizações.
• Estrutura e comportamento organizacional são variáveis dependentes.
• As variáveis independentes são o ambiente e a tecnologia.
• O ambiente impõe desafios externos à organização, enquanto a tecnologia impõe desafios internos e externos.
• As organizações se diferenciam em três níveis: institucional, intermediário e operacional.
• Nível institucional/estratégico: Nível mais elevado, composto por proprietários, diretores e altos executivos, onde as decisões e objetivos são definidos.
• Nível intermediário: Nível tático, mediador ou gerencial, que cuida da articulação interna entre os níveis institucional e operacional.
• Nível operacional: Nível técnico, ligado à execução cotidiana e eficiente das operações, orientado para a tarefa técnica.