Sobredentaduras: Vantagens e Desvantagens

Uma prótese removível que se apoia em um ou mais dentes, raízes remanescentes ou implantes, podendo ter componentes retentivos.

O sucesso de uma sobredentadura sobre implantes depende de fatores como a extensão e adaptação da prótese, a dimensão vertical de oclusão (DVO), a relação cêntrica (RC) e o posicionamento correto dos dentes.

É a distância vertical entre a mandíbula e o maxilar superior quando a cabeça está em posição postural. Ela tende a diminuir com o tempo.

É a distância vertical entre a mandíbula e o maxilar superior quando os dentes estão em máxima intercuspidação, ou seja, quando os músculos mastigatórios estão em máximo aprtamento. Ela também tende a diminuir com o tempo.

É a distância vertical entre a mandíbula e o maxilar superior quando a pessoa está falando, e ela permanece constante.

Existem dois tipos principais de sobredentaduras sobre implantes: muco-implanto-suportada (retida com pilar ou barra) e implanto-suportada (retida por barra ou barra fresada).

A união entre a prótese e os implantes pode ser feita através de diferentes sistemas, como barras, bolas (o-ring), locators, magnéticos e coroas telescópicas.

As sobredentaduras sobre implantes oferecem diversas vantagens em relação às próteses totais convencionais, incluindo redução da reabsorção óssea, melhor estética, estabilidade e retenção aprimoradas, oclusão mais eficiente, melhor fonética e prótese de tamanho reduzido.

As sobredentaduras sobre implantes também apresentam algumas desvantagens, como a necessidade de maior espaço inter-oclusal, cuidados rigorosos por parte do paciente, custo elevado, manutenção regular, perda óssea posterior e possíveis movimentos.

A colocação de dois implantes entre os forâmens mentonianos, com um espaçamento de 18 a 25 mm, geralmente é suficiente para estabilizar a prótese mandibular. A distância entre os implantes depende do tamanho e da curvatura do arco mandibular.

Existem vários sistemas de encaixe para sobredentaduras mandibulares retidas por implantes, como clipe-barra, bola, locator e magnético.

A reabsorção óssea alveolar pode favorecer o uso de conectores que ofereçam estabilidade horizontal, como barras ou encaixes telescópicos. Os encaixes tipo bola/locator são indicados para mandíbulas estreitas.

Uma barra metálica conecta dois ou mais implantes, podendo ter diferentes formatos (circulares, retangulares, em U ou ovóides). Podem ser pré-fabricadas ou feitas sob medida.

A presença de clips na barra que une os implantes permite que a prótese rode em torno da mesma, e o movimento é compensado pela resiliência da mucosa, diminuindo as forças sobre os implantes.

O espaço protético mínimo necessário para as barras é de 12 mm.

O espaço protético mínimo para attachments individuais (como o sistema de bola) é de 8,5 mm.

O sistema esférico (bola) é composto por um componente macho (fixado ao implante) e um componente fêmea (fixado à prótese).

Os locators são attachments com um sistema de retenção interno e externo, disponíveis em diferentes cores que indicam o grau de retenção.

Os locators podem ser utilizados em implantes com angulações de até 40º e em casos de espaço inter-oclusal reduzido.

A reabsorção óssea alveolar é um processo que ocorre com o tempo após a perda dentária, levando à perda de volume ósseo.

A reabsorção óssea alveolar pode afetar a estabilidade da prótese, por isso é importante considerar esse fator no planejamento do tratamento.

A reabsorção óssea alveolar pode ser minimizada com a utilização de implantes, que ajudam a estimular o osso e evitar sua perda.

A sobredentadura é uma opção de prótese removível, ideal para pacientes que perderam todos os dentes ou a maioria deles.

A sobredentadura pode melhorar a estética, a função mastigatória, a fala e a autoestima do paciente.

É importante que o paciente siga as orientações do dentista para a manutenção da sobredentadura, incluindo a higiene oral regular e as consultas de acompanhamento.