Psicologia Social: Conceitos e Métodos

A psicologia social usa o método científico para estudar como os pensamentos, sentimentos e comportamentos das pessoas são influenciados pelo contexto social, tanto real quanto imaginário.

A teoria de campo de Kurt Lewin argumenta que o comportamento resulta da interação dinâmica entre as características individuais de uma pessoa e as influências do ambiente.

Grupos têm um poder significativo sobre o comportamento individual, podendo influenciar ações, crenças e até mesmo a forma como tratamos outras pessoas.

A forma como a informação é apresentada (ordem e enquadramento) influencia fortemente como a interpretamos e a julgamos.

A tendência de superestimar a influência das características pessoais e subestimar o papel do contexto na explicação do comportamento de alguém.

O comportamento é influenciado por como as pessoas interpretam mentalmente uma situação, e não pela realidade objetiva.

A percepção é um processo ativo e interpretativo, influenciado por fatores como o contexto, as expectativas e o conhecimento prévio.

O processamento de informações pode ser guiado por conhecimento prévio (top-down) ou por estímulos do ambiente (bottom-up).

Crenças prévias influenciam fortemente a interpretação de informações e são resistentes a mudanças, criando um ciclo de perpetuação.

O processamento mental ocorre em dois sistemas: automático (rápido e inconsciente) e controlado (lento e consciente).

O sistema intuitivo, baseado em emoções e intuições, geralmente toma decisões mais rápidas que o sistema racional, que se baseia na lógica e análise.

As heurísticas são atalhos mentais que simplificam o processo de tomada de decisão, usando regras práticas em situações complexas.

A investigação descritiva busca entender e descrever um fenômeno sem manipular variáveis, apenas observando e coletando dados.

Os inquéritos, através de questionários ou entrevistas, coletam informações diretamente dos participantes, sobre suas opiniões, comportamentos ou experiências.

A observação naturalista envolve observar comportamentos em seus ambientes naturais, sem interferir, permitindo estudar o comportamento em seu contexto real.

A correlação mede o grau de relação entre duas variáveis, indicando se elas tendem a variar juntas ou em direções opostas.

A direção de uma correlação indica se as variáveis tendem a aumentar ou diminuir juntas (correlação positiva) ou se uma aumenta enquanto a outra diminui (correlação negativa).

A magnitude da correlação, medida por coeficientes como Spearman e Pearson, indica a força da relação entre as variáveis.

A correlação não demonstra causalidade. Mesmo que duas variáveis estejam correlacionadas, isso não significa que uma causa a outra.

Estudos experimentais são necessários para determinar relações de causa e efeito ao manipular variáveis e observar os efeitos.