Organização do Tecido Conjuntivo Propriamente Dito

Tecido Conjuntivo

• Laxo: encontra-se em membranas mucosas e serosas, com células como fibroblastos, macrófagos e linfócitos.
• Possui consistência frágil, flexível e pouco resistente a tração, e sua função é o preenchimento de espaços, ligações e suporte e alimentação de tecidos mais frágeis.

Tecido Conjuntivo Denso

• Encontra-se em ligamentos, tendões e aponevrotes, com predomínio de fibras colagénicas.
• Possui células menos numerosas que no tecido laxo, com predomínio de fibroblastos.
• A orientação espacial das fibras determina os 2 tipos diferentes: modelado e não modelado.

Tecido Conjuntivo Modelado

• Encontra-se em ligamentos e tendões.
• Fibras dispostas segundo solicitação mecânica.
• Regra geral, as fibras agrupam-se em feixes de colagénio que respeitam as linhas de força, garantindo uma resistência efetiva a forças mecânicas.

Tecido Conjuntivo Não Modelado

• Encontra-se em derme e cápsula articular.
• Fibras dispõem-se ao acaso.
• A sua principal função é a conexão, encontrando-se em fáscias, periósteo e pericôndrio.

Muscular

• Responde a estímulos externos e internos unicamente através de contração.

Abordagem Cirúrgica

• Equipa cirúrgica: cirurgião ortopédico, anestesista, enfermeiro instrumentista, enfermeiros, internos e auxiliares de ação médica.
• Preparação e posicionamento do utente: na mesa de operações, introdução das linhas arteriais, monitorização, aplicação de torniquete, compressão pneumática intermitente, etc.

Cuidado Pré-Cirúrgico

• Administração de antibiótico profilático antes da incisão cutânea.
• Uso de torniquete: pode ser extremamente útil em alguns procedimentos e essencial em outros.

Cuidado Cirúrgico

• Locais de incisão e abordagens: o local deve ser bem definido para prevenir uma incisão fora de sítio ou demasiado comprida.
• Respeita a integridade muscular e a localização nervosa para evitar a ocorrência de desenervação.

Abordagem Cirúrgica - Pós-Operatório

• Tem início na sala de recobro.
• São aplicados cuidados em termos de controle da dor, embolias e volume sanguíneo.
• Assim que possível, é executada uma avaliação neurológica e vascular da área e segmento intervencionado.

Goniometria

• Medição de amplitudes articulares para obter informação que pode ser utilizada para estabelecer os seguintes aspetos:
  • Medida o registo da amplitude de movimento ativo e passivo de uma articulação.
  • Valores médios das amplitudes articulares de acordo com a idade, sexo e outros fatores.

Exame Físico - Testes Específicos Articulares

• Seleção de qual ou quais movimentos passivos acessórios e/ou fisiológicos deverá ter por base:
  • As atividades limitadas referidas pela utente aquando do exame subjetivo.
  • As atividades limitadas verificadas com a aplicação dos testes funcionais.

Osteoporose

• Fatores que condicionam maior massa óssea no homem:
  • Maior pico de massa óssea ao fim da maturação do esqueleto.
  • Menor perda de massa óssea ao longo da vida.
  • Maior estatura.
  • Maior peso.
  • Ossos mais volumosos.
  • Maior força muscular.
  • Maior atividade física.
• Etiologia da osteoporose:
  • Primária: idiopática; tipo I – pós-menopausa; tipo II – envelhecimento.
  • Secundária: doença reumática; doenças hereditárias; doenças infiltrativas; doenças hematológicas; doenças respiratórias crónicas.

Encaixe Cirúrgico

• Dificuldades em realizar um corte no osso de forma a proporcionar um encaixe perfeito.
• Mesmo com aplicação de revestimentos porosos, estudos demonstraram que estes não resolvem problemas de encaixe deficiente.

Biocompatibilidade

• Materiais bio-tolerantes conduzem a piores respostas por parte dos tecidos.
• Materiais bio-inertes causam irritação mínima aos tecidos circundantes.
• Materiais bio-ativos oferecem a melhor resposta.

Ciclo Lesivo

• Fase inflamatória: necessário para a recuperação da lesão.
• Fase proliferativa: formação de tecido de reparação e de regeneração.

Abordagem Cirúrgica - Alta

• Alta é dada assim que o utente apresenta um estado estável.
• Acompanhamento da situação é realizado através de consultas externas previamente estabelecidas.

Fase Inflamatória

• Inflamação não deve ser considerada como uma coisa negativa, mas sim necessária.
• Processo de cura não se inicia até que se inicie o processo inflamatório.

Materiais de Implante

• Os materiais de implante podem ser classificados de: bio-tolerantes, bio-inertes e bio-ativos.
• O implante deve assegurar uma transferência ótima do stress à superfície de implante, de forma a assegurar a estabilidade do implante a longo tempo.

Longevidade do Implante

• A libertação do implante pode ocorrer por perda de osso que é originada por:
  • Alterações da transferência de stress ou stress mal distribuído.
  • Osteólise, pensando-se que ocorre devido à existência de movimento entre o implante e o osso.

Descubra mais sobre a organização e funções do tecido conjuntivo propriamente dito, abordando características do tecido conjuntivo laxo e denso. Explore as células, fibras e funções desse tipo de tecido no corpo humano.