Oftalmologia e Condições Oculares

Infecção conjuntival em recém-nascidos causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae.

Secreção conjuntival aguda, edema, hiperemia, secreção purulenta, pseudomembranas, adenopatia, ulcera corneal e endoftalmite.

Tratamento tópico e sistêmico com antibióticos, como gentamicina e estreptomicina.

Infecção viral causada por adenovírus, frequentemente associada a epidemias.

Febre, faringite, conjuntivite, queratite, lacrimejamento, hiperemia, mal-estar, fotofobia, edema palpebral, etc.

Sintomático e, em alguns casos, corticoides para a queratíte.

Causada por um poxvírus humano.

Doença rara e bilateral do limbo superior e conjuntiva bulbar. Caracterizada por sintomas como sensação de corpo estranho, fotofobia, ardência e secreção mucóide.

Processo raro com pseudomembranas semelhantes a madeira, ricas em fibrina, firmes e recorrentes, geralmente na infância. Apresenta secreção mucoide, cicatrizes, vascularização ou infecção.

Doença rara com conjuntivite granulomatosa unilateral, folículos e adenopatia regional. Associada a febre crônica.

Auto-lesão, como resultado da remoção ou da captura de muco, ou seja, a causa mais comum é a queratite simulada.

Aumento no tamanho das papilas na conjuntiva.

Vermelhidão da conjuntiva da parte branca do olho.

Estruturas semelhantes a cercas ao redor do limbo ocular, na conjuntiva.

Lesões na camada mais externa do olho.

Inflamação da córnea com formação de fios.

A córnea é composta por cinco camadas: epitélio, membrana de Bowman, estroma, membrana de Descemet e endotélio.

Camada mais externa da córnea, formada por células pavimentosas em camadas. É responsável pela proteção da córnea e manutenção do filme lacrimal.

Camada fina e fibrosa localizada abaixo do epitélio. Fornece suporte estrutural à córnea.

Camada mais espessa da córnea, composta por fibras de colágeno dispostas de forma organizada. Responsável pela transparência da córnea.

Camada fina e elástica localizada abaixo do estroma. Fornece resistência à córnea e auxilia na sua regeneração.

Camada mais interna da córnea, formada por uma única camada de células. Regula a hidratação da córnea e mantém a sua transparência.

O epitélio protege a córnea de lesões e infecções, mantém o filme lacrimal e auxilia na refração da luz.

O estroma dá estrutura e forma à córnea, e garante a sua transparência, permitindo a entrada de luz no olho.

O endotélio controla a quantidade de água na córnea, mantém a sua superfície lisa e contribui para a sua transparência.

A transparência da córnea é fundamental para a visão, pois permite que a luz passe através dela, atingindo a retina e permitindo a formação da imagem.

Inflamação do estroma corneano central, geralmente causada por infecção por vírus do herpes, resultando em reação antígeno-anticorpo.

Dor, lacrimejamento, fotofobia, injeção ciliar, hiperemia, opacidade central da córnea, edema, espessamento e pele dupla da membrana de Descemet.

Falta de diferenciação do tecido corneano, resultando em um aspecto esbranquiçado da córnea.

Aumento do diâmetro corneano, acima de 13 mm, com câmara anterior normal e visão geralmente normal.

A córnea é a lente convergente do olho, responsável por 42 dioptrias de poder refrativo, permitindo a detecção de astigmatismo e a visão clara.

A transparência da córnea é essencial para a visão e depende de fatores anatômicos, como regularidade das células epiteliais, paralelismo e finura das fibras de colágeno, e ausência de vasos sanguíneos.

O endotélio controla o nível de hidratação da córnea, garantindo sua transparência. Se a córnea fica inchada, a visão fica comprometida.

A córnea tem um metabolismo relativamente lento, pois não possui vasos sanguíneos. Sua energia vem da degradação dos carboidratos nas células epiteliais.

As células de colágeno, os queratócitos, são responsáveis pela produção de fibras de colágeno, mucopolissacarídeos e glicoproteínas, componentes importantes da córnea.

A córnea é sensível ao toque, temperatura e dor. Essa sensibilidade é crucial para proteger a córnea e o olho de lesões.

Um reflexo que fecha automaticamente as pálpebras ao tocar a córnea, protegendo-a de objetos estranhos.

A via sensorial da córnea envolve três neurônios que transmitem sinais de toque, temperatura e dor do olho para o cérebro.

A córnea está conectada a reflexos que ativam a produção de lágrimas, protegendo o olho de irritantes ou objetos estranhos.

O reflexo córneo-palpebral envolve um caminho motor que conecta a córnea ao nervo facial (VII), responsável pelo movimento dos músculos da face.