10 Questions
Onde as hemorragias cerebrais hipertensivas localizam-se, tipicamente?
Na profundidade do cérebro (núcleos da base/tálamos) e do cerebelo
Quais são as causas mais comuns de micro-hemorragias ou hemorragias lobares periféricas?
Fragilidade vascular (e.g., angiopatia amilóide) ou malformações vasculares
Qual é o método de imagem que é considerado o padrão de referência para caracterizar aneurismas e malformações arteriovenosas?
Angiografia convencional com subtracção digital
Quais são as lesões vasculares adquiridas que resultam da existência de 'anastomoses' anormais entre ramificações meníngeas das artérias cerebrais e uma estrutura venosa?
Fístulas arteriovenosas durais
Qual é a manifestação clínica mais frequente de ruptura de aneurisma?
Hemorragia subaracnoideia
O que é característico das malformações arteriovenosas?
São congénitas e resultam da existência de 'anastomoses' anormais
Quando é indicada a intervenção cirúrgica em uma fractura crânio-facial?
Quando há uma fractura cominutiva com afundamento superior à distância entre as tábuas externa e interna dos ossos cranianos
O que são os nidus em malformações arteriovenosas?
Configurações angiográficas
Qual é o local mais comum de ocorrência de hemorragias cerebrais hipertensivas?
Núcleos da base/tálamos
Quais são as consequências de uma ruptura de aneurisma na porção cavernosa da artéria carótida interna?
Epistaxis fatal
Study Notes
Territórios Vasculares Arteriais
- A identificação dos territórios vasculares arteriais só foi possível após a implementação clínica da imagem por tomografia computadorizada e por ressonância magnética, na década de 70 do século XX.
- O conhecimento dos territórios vasculares arteriais é fundamental em neurorradiologia, pois permite localizar os territórios afetados por enfartes córtico-subcorticais.
Padrão de Vascularização “Circunferencial” dos “Grandes Vasos”
- Cada artéria cerebral anterior irriga, aproximadamente, os 2/3 anteriores de cada uma das superfícies mediais dos hemisférios cerebrais.
- Cada artéria cerebral média irriga a grande maioria da superfície súpero-lateral de cada um dos hemisférios cerebrais.
- Cada artéria cerebral posterior irriga o 1/3 posterior de cada uma das superfícies mediais dos hemisférios cerebrais, os lobos occipitais e grande parte da superfície inferior dos lobos temporais.
Irrigação de Estruturas Profundas
- Os chamados “pequenos vasos” arteriais irrigam estruturas profundas dos hemisférios cerebrais.
- Os ramos lentículo-estriados de cada uma das artérias cerebrais médias irrigam a quase totalidade do(s) estriado(s).
- Os ramos tálamo-perfurantes de cada uma das artérias cerebrais posteriores irrigam o(s) tálamo(s).
Variantes Anatômicas
- A artéria de Heubner é uma variante anatómica que irriga a parte ântero-inferior da cabeça do(s) núcleo(s) caudado(s).
- A artéria de Percheron é uma variante anatómica que irriga grande parte de ambos os tálamos.
Artéria Coroideia Anterior
- A artéria coroideia anterior é um pequeno ramo da parte distal da artéria carótida interna com particular interesse, pois também pode ocasionar um enfarte estratégico.
- Cada uma das artérias coroideias anteriores tem origem na parte côncava do sifão carotídeo correspondente, dirigindo-se posteriormente (para o plexo coroideu de cada um dos cornos temporais dos ventrículos laterais).
Padrão de Vascularização Arterial Infratentorial
- Os ramos directos da artéria basilar perfundem parte do tronco cerebral.
- As artérias cerebelosas ântero-superiores irrigam a parte superior do vérmis e dos hemisférios cerebelosos.
- As artérias cerebelosas póstero-inferiores irrigam a parte inferior do vérmis e dos hemisférios cerebelosos.
- As artérias cerebelosas ântero-inferiores irrigam uma parte intermédia (e relativamente pequena) destas estruturas.
Doença Cerebrovascular Hemorrágica
- As hemorragias cerebrais hipertensivas localizam-se, tipicamente, na profundidade do cérebro (núcleos da base/tálamos) e do cerebelo.
- As micro-hemorragias ou as hemorragias lobares (i.e., córtico-subcorticais) periféricas resultam, normalmente, de fragilidade vascular (e.g., angiopatia amilóide) ou de malformações vasculares.
Aneurismas, Malformações Arteriovenosas e Fístulas Durais
- A angiografia convencional com subtracção digital é o gold standard para caracterizar estas patologias.
- A manifestação clínica mais frequente de ruptura de aneurisma é a hemorragia subaracnoideia.
- As malformações arteriovenosas são congénitas e resultam da existência de “anastomoses” anormais ou anormalmente desenvolvidas em localização subpial.
- As fístulas arteriovenosas durais são lesões vasculares adquiridas, de etiologia indeterminada, que resultam da existência de “anastomoses” anormais ou anormalmente desenvolvidas entre ramificações meníngeas das artérias cerebrais e uma estrutura venosa, no interior da dura-máter.
Conheça os territórios vasculares arteriais identificados por meio de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Saiba como eles são fundamentais em neurorradiologia para localizar lesões.
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