Modelos Organizacionais Ancorados na Interdependência

A abordagem sistêmica, também conhecida como Teoria Geral dos Sistemas, interpreta as organizações como sistemas com componentes interdependentes, interagindo entre si para atingir um objetivo comum. Em vez de focar apenas em partes isoladas, ela considera o todo e as relações entre as partes.

O modelo sócio-técnico é uma abordagem que reconhece a interdependência entre os sistemas sociais e técnicos em uma organização. Ele destaca a importância de ajustar as tarefas e tecnologias às habilidades e necessidades dos trabalhadores, visando a otimização simultânea da eficiência técnica e do bem-estar humano.

Os estudos do Tavistock Institute se concentram nas relações entre tecnologia, organização do trabalho, comportamento humano e bem-estar. Eles demonstram como a organização do trabalho influencia o comportamento, a produtividade e a saúde dos trabalhadores.

A interdependência é um princípio fundamental nos modelos organizacionais ancorados na interdependência. Ela enfatiza as relações entre os trabalhadores, departamentos e sistemas dentro da organização. Em vez de funções isoladas, o foco está nas interações e colaboração entre os elementos.

Estabelecido no contexto da II Guerra Mundial, este modelo destaca a importância de adaptação à envolvente externa e considera a organização como um organismo vivo. As organizações são vistas como sistemas dinâmicos que se ajustam para sobreviver em um ambiente em constante mudança.

Aumento da produção de um bem ou serviço em relação ao esforço empregue.

A técnica sociotécnica busca aumentar a produtividade, otimizando a organização do trabalho e as relações humanas.

Objetivo de aumentar a produtividade nas minas de carvão através da nacionalização.

O ciclo de exploração das minas de carvão inclui as etapas de extração, transporte e avanço.

A organização do trabalho anterior previa um mineiro com várias funções. A nova organização separou as funções e especializou os trabalhadores.

O uso de ferramentas mecânicas, como martelos pneumáticos e explosivos, permitiu aumentar a produtividade na extração.

A remuneração partilhada, baseada na produtividade do grupo, foi substituída por uma remuneração individualizada.

A falta de um sistema eficiente de aferição da produtividade entre os turnos causou conflitos e frustração.

A teoria de Ludwig von Bertalanffy, criada em 1950, que visualiza as organizações como sistemas abertos que interagem com o ambiente e buscam manter o equilíbrio através de adaptações.

Um sistema que interage com o meio ambiente, trocando informações e recursos, buscando manter sua funcionalidade e equilíbrio.

A capacidade de um sistema aberto de se adaptar e evoluir em resposta a mudanças no ambiente, buscando manter seu estado de equilíbrio.

O processo pelo qual os sistemas abertos usam energia do ambiente para se organizar e manter sua funcionalidade, combatendo a tendência natural de desordem.

Um modelo que propõe que as organizações são sistemas sociotécnicos, compostos por subsistemas sociais e técnicos que interagem para alcançar objetivos comuns.

Um subsistema do modelo sociotécnico que se concentra nas necessidades sociais e psicológicas dos colaboradores, incluindo relacionamento, aprendizado e comunicação.

Um subsistema do modelo sociotécnico que engloba os elementos tecnológicos, tais como recursos, processos, equipamentos, infraestrutura e métodos de trabalho.

O principal desafio do modelo sociotécnico: encontrar o equilíbrio ideal entre os subsistemas social e técnico para que a organização funcione de forma eficiente e eficaz.

Um grupo de trabalhadores com diferentes funções que escolhem livremente seus próprios membros e tarefas, com salário baseado na produção do grupo como um todo.

Uma equipe autogerenciada em uma empresa de manufatura, com autonomia para determinar sua própria formação, manutenção, planejamento e seleção de novos membros.

A abordagem sócio-técnica busca otimizar tanto a eficiência técnica quanto o bem-estar humano, reconhecendo a interdependência entre os sistemas sociais e técnicos.

A sociotécnica reconstrói as relações interpessoais entre os trabalhadores, restaurando a diversidade funcional, a autonomia da equipe e a partilha da remuneração.

A sociotécnica busca eliminar a supervisão externa ao grupo, permitindo que as equipes autogerenciadas tomem decisões e se responsabilizem pela gestão do trabalho.

A sociotécnica incentiva a aprendizagem e o desenvolvimento de multicompetências entre os trabalhadores, preparando-os para assumirem diferentes funções e tarefas.