Metabolismo de Lipídeos e Carboidratos

A ativação dos ácidos gordos para a oxidação envolve a ligação a Coenzima A (CoA), consumindo 2 moléculas de ATP.

As estatinas inibem a HMG-CoA redutase, enzima que catalisa a conversão de HMG-CoA em mevalonato, crucial para a síntese de colesterol.

A oxidação completa do ácido palmítico (C16:0) gera 8 moléculas de acetil-CoA através de 7 ciclos de oxidação beta.

A oxidação do ácido palmítico (C16:2) também gera 8 moléculas de acetil-CoA através de 7 ciclos de oxidação beta.

Os quilomicrons transportam ácidos gordos de cadeia longa do intestino delgado para os tecidos, enquanto os lipoproteínas de baixa densidade transportam colesterol para os tecidos periféricos.

A conversão de acetil-CoA em malonil-CoA é o ponto crucial na síntese de ácidos gordos, realizada pela acetil-CoA carboxilase.

A síntese de ácidos gordos é estimulada pela insulina, que promove a atividade da acetil-CoA carboxilase, enquanto o glucagon inibe esta enzima.

No jejum, a gliconeogênese no fígado é a via metabólica dominante, com conversão de piruvato a glicose, e oxidação dos ácidos gordos, liberando acetil-CoA. No jejum prolongado, a cetogênese domina, com produção de corpos cetónicos a partir de acetil-CoA.

O transporte de unidades acilo da mitocôndria para o citosol durante a síntese de ácidos gordos é feito por um derivado da carnitina.

O aminoácido tirosina é o precursor das hormonas epinefrina e norepinefrina, assim como do neurotransmissor dopamina.

O glicerol, proveniente da hidrólise de triglicéridos, pode ser utilizado na síntese de novos triglicéridos, na síntese de aminoácidos e na oxidação no ciclo do ácido cítrico.

A síntese de ácidos gordos requer ATP, HCO3-, coenzima A, NADPH e não requer FADH2.

A tirosina é um aminoácido sintetizado a partir do aminoácido essencial fenilalanina.

As seguintes afirmações sobre o metabolismo de aminoácidos são verdadeiras:

• Alguns aminoácidos essenciais são glucogénicos.

• Em presença de fontes dietéticas adequadas de tirosina, a fenilalanina não é um aminoácido essencial.

• A carnitina encontra-se nas proteínas dos tecidos animais.

• Alguns aminoácidos são glucogénicos e cetogénicos.

• Um aumento na gluconeogénese a partir de aminoácidos não resulta necessariamente numa diminuição da formação de ureia.

O cofator requerido pelas aminotransferases (transaminases) é o piridoxal fosfato.

A carnitina é necessária para o transporte de ácidos gordos para a mitocôndria, onde ocorre sua oxidação.

O ciclo da ureia é um processo metabólico crucial que elimina o amónio tóxico do corpo, convertendo-o em ureia, um composto menos tóxico que é excretado na urina.

O ciclo da ureia está interligado com o ciclo de Krebs, uma via metabólica central envolvida na produção de energia.

O aspartato, um intermediário do ciclo de Krebs, fornece um grupo amino para a síntese de arginina no ciclo da ureia. O fumarato, também um intermediário do ciclo de Krebs, é gerado no ciclo da ureia e retorna ao ciclo de Krebs, proporcionando uma ligação fundamental entre as duas vias.

As principais hormonas reguladoras do metabolismo do glicogénio são a insulina e o glucagon. A insulina promove a síntese de glicogénio (glicogénese), enquanto o glucagon estimula a quebra do glicogénio (glicogenólise).

A regulação do metabolismo do glicogénio é feita por fosforilação e desfosforilação de enzimas-chave. As cinases adicionam grupos fosfato, ativando ou inibindo as enzimas, enquanto as fosfatases removem os grupos fosfato, revertendo a ação das cinases.

A atividade enzimática produzida pelas quinases é revertida pela atividade das fosfatases. As fosfatases removem os grupos fosfato adicionados pelas quinases, desativando ou ativando as enzimas, restaurando o equilíbrio do metabolismo.

Sim, a afirmação é verdadeira. Os níveis de glucose no sangue influenciam o metabolismo do glicogénio no fígado. Quando os níveis de glucose são altos, a insulina é liberada, estimulando a síntese de glicogénio. Quando os níveis de glucose são baixos, o glucagon é liberado, promovendo a quebra do glicogénio, liberando glucose para o sangue.

A formação de GMP e AMP a partir de um precursor comum, IMP, ocorre numa via metabólica ramificada, onde o IMP é convertido em GMP por ação da GMP sintase e em AMP por ação da AMP sintase.

O colesterol é transportado no sangue em conjunto com proteínas, formando lipoproteínas. As lipoproteínas são constituídas por um núcleo de lípidos (colesterol, triglicerídeos e fosfolípidos) revestido por uma camada de proteínas. As principais lipoproteínas envolvidas no transporte de colesterol são as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e as lipoproteínas de alta densidade (HDL).

Os receptores do LDL são proteínas localizadas na superfície das células que se ligam às partículas de LDL, permitindo a sua internalização e a incorporação do colesterol no interior da célula.

Os receptores do LDL desempenham um papel crucial na regulação do colesterol no sangue. Ao ligarem-se às partículas de LDL, os receptores permitem a entrada de colesterol nas células, satisfazendo as necessidades celulares. Quando há uma deficiência de receptores do LDL, o colesterol acumula-se no sangue, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

A lipoproteína com menor densidade é o quilomicron e a que possui maior percentagem de proteína é a HDL (High-Density Lipoprotein).

Os quilomicrons transportam triglicerídeos e colesterol do intestino delgado para os tecidos. A VLDL (Very Low-Density Lipoprotein) transporta triglicerídeos do fígado para os tecidos. LDL (Low-Density Lipoprotein) transporta colesterol do fígado para os tecidos. HDL (High-Density Lipoprotein) transporta colesterol dos tecidos para o fígado.

A alanina é um aminoácido que no ciclo da glucose-alanina transporta grupos amino do músculo para o fígado, contribuindo para remover o azoto do organismo.

A glutamina é um aminoácido que, no ciclo da glucose-alanina, transporta grupos amino do músculo para o fígado. É um percursor da alanina e da glutamina.

O ciclo da ureia é um processo que ocorre no fígado, e que utiliza uma série de reações enzimáticas para remover o azoto do corpo, sob a forma de ureia. A ureia é, posteriormente, excretada pela urina.