Meningoencefalite e Raiva em Animais

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Questions and Answers

A raiva é uma doença caracterizada por sinais neurológicos e apresenta dois tipos de forma: Furiosa e Paralítica.

True (A)

Os corpúsculos de Negri são utilizados no diagnóstico da meningencefalite por BHV-5.

False (B)

A meningencefalite por BHV-5 é causada por um vírus de RNA.

False (B)

Animais jovens têm maior prevalência de meningencefalite por BHV-5 em comparação aos mais velhos.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A vacina contra a raiva deve ser aplicada anualmente para garantir a imunização dos animais.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O estresse não está relacionado à ocorrência de surtos de meningencefalite por BHV-5.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A invasão do vírus BHV-5 ao encéfalo causa sinais neurológicos em animais infectados.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

As vias de infecção do vírus BHV-5 são exclusivamente respiratórias.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A meningoencefalite por BHV-5 pode causar sinais clínicos como ataxia e cegueira.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A intoxicação por ureia sempre resulta em morte em até 30 minutos após a exposição.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O tratamento específico para manifestações neurológicas da meningoencefalite por BHV-5 está disponível.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Os sinais clínicos da intoxicação por ureia incluem incoordenação motora e convulsões.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A poliencefalomalácia é uma enfermidade degenerativa relacionada ao metabolismo da tiamina.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A cetose é causada por um aumento na concentração sanguínea de glicose.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Os bezerros desmamados são frequentemente os mais afetados pela poliencefalomalácia.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O tratamento da intoxicação por ureia pode envolver o uso de água gelada.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A profilaxia para BHV-5 inclui o uso de vacinas que contam com antígenos virais semelhantes.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A cetose é um distúrbio metabólico associado a uma baixa produção de leite.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O diagnóstico de meningoencefalite por BHV-5 não pode ser feito através de PCR.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Fluidoterapia não é necessário no tratamento da intoxicação por ureia.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Sintomas como bruxismo e opistótono podem ser observados em casos de poliencefalomalácia.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

Os principais sinais clínicos da meningoencefalite por BHV-5 incluem febre e salivação reduzida.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A opistótono é um dos sinais clínicos da intoxicação por ureia.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A acetona é um dos corpos cetônicos relacionados à cetose.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A micose de bolsa gutural pode ser causada pelo fungo Aspergillus fumigatus.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O tratamento para inflamação das vias respiratórias superiores consiste apenas em cirurgia.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O acúmulo de ar na bolsa gutural é conhecido como empiema.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Animais jovens das raças PSA e Paint Horse são mais suscetíveis ao timpanismo de bolsa gutural.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A pleuropneumonia bacteriana normalmente reduz a concentração de proteínas no fluido pleural.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O diagnóstico da micose da bolsa gutural é feito apenas por exames de sangue.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A transfusão sanguínea é uma opção de tratamento para o empiema de bolsa gutural.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Os cavalos com asma equina grave frequentemente apresentam tosse crônica como um dos principais sinais clínicos.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O timpanismo de bolsa gutural pode ser tratado com descompressão por agulha ou fenestração cirúrgica.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O tratamento das pneumonias em cavalos não requer a administração de antibióticos.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A secreção nasal purulenta bilateral está presente em todos os casos de pleuropneumonia.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A hiperplasia linfoide folicular da faringe é um diagnóstico comum durante a endoscopia de bolsa gutural.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

Os sinais clínicos da obstrução recorrente das vias aéreas são mais intensos em ambientes fechados.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A drenagem pleural é uma medida importante no tratamento da pleuropneumonia.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O fluido pleural normal dos equinos tem uma coloração escura e é fétido.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

A tosse crônica e secreção nasal mucopurulenta são sinais do desconforto respiratório episódico em cavalos com asma.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A hiperplasia linfoide faríngea é mais comum em cavalos de corrida com 4 e 5 anos de idade.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O S.equi subespécie zooepidemicus é frequentemente isolado de equinos com pneumonia primária.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A linfadenopatia submandibular é um sinal clínico comum em casos de faringite aguda.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

O tratamento para faringite aguda inclui a utilização de AINES e dexametazona.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

Os folículos brancos inativos são considerados um achado anormal em cavalos de todas as idades.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

O tratamento de infecções respiratórias inferiores inclui a remoção de condromas via endoscopia.

<p>False (B)</p> Signup and view all the answers

Os sinais clínicos de pneumonia podem incluir corrimento nasal e tosse.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

A endoscopia das vias respiratórias superiores é útil para detectar exsudato nas bolsas guturais.

<p>True (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o objetivo principal das medidas de controle para a raiva?

<p>Vacinação anual de animais (A)</p> Signup and view all the answers

Quais são as vias potenciais de infecção do vírus BHV-5?

<p>Via respiratória e alimentação (D)</p> Signup and view all the answers

Os sinais clínicos da meningoencefalite por BHV-5 geralmente afetam quais grupos etários?

<p>Animais jovens, especialmente entre 13 e 18 meses (C)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes é um sinal clínico da raiva?

<p>Opistótono (B)</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza a evolução da meningencefalite por BHV-5?

<p>Evolução geralmente fatal (A)</p> Signup and view all the answers

Qual material deve ser coletado para diagnóstico da raiva?

<p>Cérebro, cerebelo e medula espinhal (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma característica do BHV-5?

<p>Pertence à família Herpesviridae (B)</p> Signup and view all the answers

O que pode ser considerado um fator de estresse relacionado à meningoencefalite por BHV-5?

<p>Confinamento (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o tratamento inicial recomendado para a poliencefalomalácia?

<p>Administração de Cloridrato de tiamina (B)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sinais clínicos é característico da poliencefalomalácia?

<p>Quedas e crises convulsivas (B)</p> Signup and view all the answers

Uma causa potencial para a poliencefalomalácia é o excesso de qual substância na dieta?

<p>Enxofre (C)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes é um achado diagnóstico importante para confirmar a poliencefalomalácia?

<p>Resposta ao tratamento com tiamina (A)</p> Signup and view all the answers

Quais são as formas clínicas da listeriose?

<p>Septicemia e meningoencefalite (A)</p> Signup and view all the answers

Quanto tempo a bactéria Listeria monocytogenes pode resistir no ambiente?

<p>2 anos (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma característica do tratamento da poliencefalomalácia?

<p>Repetição do tratamento por no mínimo 3 dias (B)</p> Signup and view all the answers

Quais sinais clínicos estão associados à listeriose?

<p>Andar em círculo (C)</p> Signup and view all the answers

Qual opção é um sinal clínico de listeriose?

<p>Meningoencefalite aguda (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal espécie animal afetada pela listeriose?

<p>Ovinos (B)</p> Signup and view all the answers

Qual fator favorece a multiplicação de L.monocytogenes na silagem?

<p>Baixa fermentação com pH acima de 5,5 (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o período de incubação da listeriose?

<p>3 semanas (B)</p> Signup and view all the answers

Quais são os tratamentos recomendados para a listeriose em bovinos?

<p>Tetraciclina e Penicilina (B)</p> Signup and view all the answers

Qual método é utilizado para diagnosticar a listeriose?

<p>Histopatologia e cultivo (A)</p> Signup and view all the answers

Qual condição é mais frequente em bovinos que são alimentados com silagem durante o inverno?

<p>Listeriose (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma das complicações observadas nos casos graves de listeriose?

<p>Paralisia da língua (A)</p> Signup and view all the answers

Quais microorganismos são comumente associados à meningite bacteriana?

<p>Escherichia coli (A), Streptococcus sp (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é a taxa de letalidade associada à meningite bacteriana em animais?

<p>Próxima de 100% (A)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sinais clínicos é associado à meningite cerebral?

<p>Convulsões (C)</p> Signup and view all the answers

Como é o aspecto do líquido cefalorraquidiano (LCR) em casos de meningite bacteriana?

<p>Turvo a esbranquiçado (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é um dos tratamentos recomendados para meningite bacteriana?

<p>Cefalosporina de 3ª geração (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma das causas comuns de intoxicação por ureia em ruminantes?

<p>Excesso na formulação do produto (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é o efeito principal da administração inadequada de ureia em ruminantes?

<p>Intoxicação e possíveis mortes (A)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes fatores pode contribuir para a intoxicação por ureia?

<p>Uso de cochos descobertos em tempo chuvoso (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o prognóstico para a mieloencefalopatia degenerativa equina após a instalação da doença?

<p>Desfavorável (D)</p> Signup and view all the answers

Quais das seguintes opções podem ser usadas como profilaxia para a mieloencefalopatia degenerativa em potros com pouco acesso a pastagem verde?

<p>Suplementação com Vitamina E (C)</p> Signup and view all the answers

Quais dos seguintes sinais clínicos são característicos da síndrome Shivers em equinos?

<p>Tremores e paresia (D)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes exames é utilizado no diagnóstico de traumas e fraturas da coluna vertebral?

<p>Radiografias (A)</p> Signup and view all the answers

Quais as opções de tratamento recomendadas para a paralisia do nervo radial?

<p>AINES e fisioterapia (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é a etiologia da síndrome Shivers em equinos?

<p>Desconhecida (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é a abordagem inicial recomendada para o tratamento de traumas da coluna vertebral?

<p>Tratamento conservativo (D)</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza a paralisia radial em equinos?

<p>Cotovelo caído devido à paralisia flácida (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é o objetivo principal do tratamento de doenças respiratórias?

<p>Reduzir a inflamação das vias respiratórias e broncoconstrição. (A)</p> Signup and view all the answers

Quais sinais clínicos podem indicar hemorragia pulmonar induzida pelo exercício?

<p>Presença de sangue nas vias respiratórias após exercício extenuante. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o tratamento recomendado para profilaxia de hemorragia associada à EIPH?

<p>Administração de furosemida 4 horas antes do esforço. (C)</p> Signup and view all the answers

Quais fatores podem provocar rinite em ruminantes?

<p>Reações alérgicas e parasitas. (B)</p> Signup and view all the answers

O que deve ser feito no tratamento da rinite alérgica em animais?

<p>Afastar os animais das pastagens e usar anti-histamínicos. (C)</p> Signup and view all the answers

Os principais sinais clínicos de pneumonias em bovinos incluem:

<p>Dispneia e descarga nasal. (A), Tosse e febre. (D)</p> Signup and view all the answers

Quais são os campos pulmonares mais afetados pela hemorragia pulmonar induzida pelo exercício?

<p>Campos pulmonares caudodorsais. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o papel dos corticosteroides no tratamento de doenças respiratórias?

<p>Reduzem as inflamações nas vias respiratórias. (A)</p> Signup and view all the answers

Quais são as duas categorias de compressão medular na mielopatia compreensiva cervical?

<p>Compressão vertebral estática e compressões vertebrais dinâmicas.</p> Signup and view all the answers

Quais sinais clínicos são mais evidentes nos membros afetados pela mielopatia compreensiva cervical?

<p>Ataxia e dismetria, especialmente nos membros posteriores.</p> Signup and view all the answers

Qual é a condição alimentar que pode contribuir para a manifestação da mielopatia em equinos?

<p>A alimentação rica em carboidratos.</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza a mieloencefalite protozoótica equina em relação ao seu vetor de infecção?

<p>Os cavalos se infectam ao ingerir esporozoítos presentes nas fezes dos gambás.</p> Signup and view all the answers

Quais são os principais sinais clínicos da mieloencefalite protozoótica equina?

<p>Paresia, ataxia e atrofia muscular focal.</p> Signup and view all the answers

Qual o tratamento clínico recomendado para a mielopatia compreensiva cervical?

<p>Administração de corticosteroides e redução da ingestão de carboidratos.</p> Signup and view all the answers

O que se observa no diagnóstico da mieloencefalite protozoótica equina?

<p>A titulação de imunoglobulinas antiproteína do S. Neurona no líquido cefalo-raquidiano.</p> Signup and view all the answers

Qual é o prognóstico para cavalos com mielopatia compreensiva cervical após tratamento cirúrgico?

<p>O prognóstico é reservado a desfavorável.</p> Signup and view all the answers

Quais são os três tipos de RNA vírus que causam a encefalomielite equina viral?

<p>Os vírus que causam a encefalomielite equina viral são os tipos Oeste, Leste e Venezuela.</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos iniciais da encefalomielite equina viral?

<p>Os sinais clínicos iniciais incluem hipertermia e distúrbios da consciência.</p> Signup and view all the answers

Como pode ser feito o diagnóstico da encefalomielite equina viral?

<p>O diagnóstico pode ser feito por meio da observação dos sinais clínicos e pela sorologia do LCR.</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal medida de profilaxia para a encefalomielite equina viral?

<p>A principal medida de profilaxia é a vacinação dos equinos.</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos do tétano em equinos?

<p>Os sinais clínicos do tétano incluem rigidez muscular progressiva, andar rígido e posição de cavalete.</p> Signup and view all the answers

Como os esporos de Clostridium Tetani entram no corpo dos equinos?

<p>Os esporos entram através de feridas puntiformes, feridas de casco ou feridas cirúrgicas.</p> Signup and view all the answers

Qual tratamento deve ser administrado para neutralizar as toxinas do tétano?

<p>O tratamento inclui a administração de soro antitetânico.</p> Signup and view all the answers

O que é necessário para a germinação dos esporos de Clostridium Tetani?

<p>Os esporos necessitam de um ambiente de anaerobiose para germinar.</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos mais comuns em animais com pleuropneumonia?

<p>Os sinais clínicos mais comuns incluem letargia, redução do apetite, febre e tosse.</p> Signup and view all the answers

Como a drenagem pleural contribui para o tratamento da pleuropneumonia?

<p>A drenagem pleural ajuda a remover fluidos infectados e alivia a pressão no espaço pleural.</p> Signup and view all the answers

Quais medidas de suporte são recomendadas para o manejo de cavalos com pneumonia?

<p>As medidas de suporte incluem oxigenioterapia, fluidoterapia e suporte nutricional adequado.</p> Signup and view all the answers

Quais são os principais agentes antibacterianos utilizados no tratamento das pneumonias em cavalos?

<p>As penicilinas, cefalosporinas e doxiciclina são os principais agentes antibacterianos utilizados.</p> Signup and view all the answers

Como a secreção nasal purulenta bilateral está relacionada à pleuropneumonia?

<p>Embora não esteja presente em todos os casos, a secreção nasal purulenta bilateral pode indicar infecção e inflamação nas vias respiratórias.</p> Signup and view all the answers

Quais fatores podem intensificar os sinais clínicos da obstrução recorrente das vias aéreas em cavalos?

<p>Ambientes fechados e exposição a poeira, feno de má qualidade e vapores de amônia podem intensificar os sinais clínicos.</p> Signup and view all the answers

Qual é a importância da análise do fluido pleural no diagnóstico de pleuropneumonia?

<p>A análise do fluido pleural é importante para determinar a presença de proteínas e células nucleadas aumentadas, indicando infecção.</p> Signup and view all the answers

Quais sinais clínicos são indicativos de asma equina grave?

<p>Tosse crônica, intolerância ao exercício e secreção nasal mucopurulenta são sinais indicativos de asma equina grave.</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos comuns da micose de bolsa gutural e qual é o risco associado?

<p>Os sinais clínicos incluem epistaxe copiosa e a condição pode ser fatal em 48% dos casos devido à erosão de vasos sanguíneos.</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal causa do timpanismo de bolsa gutural em cavalos jovens?

<p>O timpanismo de bolsa gutural é mais comum em potras das raças PSA e Paint Horse, devido a fatores genéticos.</p> Signup and view all the answers

Como pode ser tratado o acúmulo de ar na bolsa gutural?

<p>O tratamento pode envolver descompressão com agulha ou fenestração cirúrgica.</p> Signup and view all the answers

Qual é o papel da prega salpingofaríngea no timpanismo de bolsa gutural?

<p>Acredita-se que a prega salpingofaríngea funcione como uma válvula unidirecional, impedindo a liberação de ar da bolsa afetada.</p> Signup and view all the answers

Que medidas podem ser adotadas no tratamento de inflamações das vias respiratórias superiores identificadas pelo endoscópio?

<p>O tratamento pode ser conservador com uso de anti-inflamatórios não esteroides e antibióticos de amplo espectro.</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza o empiema de bolsa gutural e qual é a sua causa mais frequente?

<p>O empiema é caracterizado pelo acúmulo de material purulento nas bolsas guturais, geralmente causado por infecção por S.equi subespécie equi.</p> Signup and view all the answers

Quais tipos de intervenções são recomendadas no tratamento intensivo da micose de bolsa gutural?

<p>Tratamento intensivo pode incluir transfusões sanguíneas e agentes antifúngicos.</p> Signup and view all the answers

Qual é a capacidade volumétrica da bolsa gutural e como ela atua no sistema respiratório?

<p>A capacidade volumétrica da bolsa gutural é de 475 ml e elas atuam no resfriamento do ar inspirado.</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos mais frequentes associados à infecção por BRSV em bovinos?

<p>Os sinais clínicos incluem apatia, anorexia, febre, tosse e descargas nasais abundantes.</p> Signup and view all the answers

Como se dá o diagnóstico da infecção pelo BRSV?

<p>O diagnóstico é realizado através de exame clínico, hemograma, lavado traqueal e PCR.</p> Signup and view all the answers

Qual é a importância do antibiótico na escolha do tratamento para pneumonia em bovinos?

<p>A escolha do antibiótico depende do diagnóstico, da experiência prévia e do antibiograma.</p> Signup and view all the answers

Quais fatores podem contribuir para a aspiração de fluidos em ruminantes?

<p>A passagem de sonda gástrica e a inalação durante disputas por alimento são fatores contribuintes.</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos da verminose pulmonar em bovinos?

<p>Os sinais incluem anorexia, tosse, perda de peso e secreção nasal serosa.</p> Signup and view all the answers

Qual é o tratamento recomendado para a infecção por Dictyocaulus viviparus em bovinos?

<p>A ivermectina e o levamisol são os tratamentos recomendados para a verminose pulmonar.</p> Signup and view all the answers

De que forma a terapia de suporte auxilia no tratamento de infecções respiratórias em bovinos?

<p>A terapia de suporte inclui abrigo das condições adversas, hidratação e alimentação leve.</p> Signup and view all the answers

Como é feito o diagnostico de pneumonia bacteriana em bovinos?

<p>O diagnóstico é realizado por meio de sinais clínicos e cultura de larvas para identificar a infecção.</p> Signup and view all the answers

Quais complicações podem surgir devido ao tratamento inadequado da pneumonia em ruminantes?

<p>Tratamentos inadequados podem levar à instalação de infecções severas e até a morte do animal.</p> Signup and view all the answers

Qual é a relação entre a gravidade de pneumonia em ruminantes e os agentes infecciosos envolvidos?

<p>A gravidade depende das bactérias envolvidas, sendo infecções mistas geralmente mais severas.</p> Signup and view all the answers

Qual é a função da vacina antitetânica em equinos e quando ela deve ser aplicada?

<p>A vacina antitetânica visa prevenir a infecção e deve ser aplicada semestralmente, especialmente antes de cirurgias como a castração.</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos súbitos da leucoencéfalomalacia em equinos?

<p>Os sinais clínicos incluem sonolência, perda de consciência, head press, convulsões e óbito.</p> Signup and view all the answers

Qual é o principal agente causador da leucoencéfalomalacia e como ele afeta os equinos?

<p>O agente causador é o fungo Fusarium moniliforme, que contamina o milho, levando à degeneração do SNC devido a toxinas.</p> Signup and view all the answers

Como é feito o diagnóstico da leucoencéfalomalacia?

<p>O diagnóstico é feito através da observação dos sinais clínicos e achados de necropsia.</p> Signup and view all the answers

Quais são os principais tratamentos disponíveis após a manifestação dos sinais clínicos da leucoencéfalomalacia?

<p>Não há tratamento específico; o tratamento de suporte pode incluir DMSO, Flunexin Meglumine e tiamina.</p> Signup and view all the answers

Quais fatores determinam o prognóstico em casos de traumatismo cerebral em equinos?

<p>O prognóstico é determinado pela localização e extensão da lesão cerebral.</p> Signup and view all the answers

Qual é a abordagem inicial para o tratamento de traumas cranianos em equinos?

<p>A abordagem inicial visa diminuir o edema e a compressão cerebral, utilizando corticosteroides e diuréticos.</p> Signup and view all the answers

Por que a profilaxia das toxinas fumonisinicas no milho é importante na prevenção de leucoencéfalomalacia?

<p>A profilaxia é importante porque a dosagem das toxinas pode evitar a ingestão de ração contaminada, prevenindo a doença.</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Raiva em animais

Doença viral aguda e altamente fatal, caracterizada por sinais neurológicos graves, como opistótono, e geralmente fatal.

Corpúsculos de Negri

Estruturas encontradas no cérebro de animais infectados por raiva. Sua presença auxilia no diagnóstico da doença.

Diagnóstico de Raiva

Envolve a análise de amostras cerebrais buscando corpúsculos de Negri e/ou outros testes específicos.

Forma Furiosa/Paralítica

Variantes da manifestação clínica da raiva em animais, com comportamentos agressivos (furiosa) ou paralisia (paralítica).

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Meningoencefalite BHV-5

Doença viral aguda e altamente fatal em bovinos, causando inflamação no cérebro e meninges.

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Etiopatogênese BHV-5

A origem e desenvolvimento da meningoencefalite por BHV-5, envolvendo diferentes subtipos de herpesvírus bovino, como BHV-1 e BHV-2.

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Material para Diagnóstico de Raiva

Amostras de cérebro, cerebelo e medula espinhal são importantes para a análise da Raiva.

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Controle de morcegos (Raiva)

Medidas para controlar a presença de morcegos, importantes vetores da raiva.

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Intoxicação por Ureia

Condição grave em ruminantes, caracterizada por sintomas como incoordenação motora, excitação e convulsões, levando a morte em cerca de 30 minutos. Causada por alta ingestão de ureia.

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Exames Complementares (Intoxicação por Ureia)

Investigação laboratorial para intoxicação por ureia, mostrando aumento de pH ruminal, amônia plasmática e AST.

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Sinais Clínicos (Intoxicação por Ureia)

Manifestações físicas observáveis em animais intoxicados com ureia, como incoordenação motora, excitação, dor abdominal e convulsões (e diversos outros).

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Tratamento (Intoxicação por Ureia)

Medidas para reduzir os efeitos da intoxicação por ureia, incluindo administração de vinagre, fluidoterapia, água gelada e diuréticos (como furosemida).

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Cetose

Distúrbio metabólico em animais, principalmente ruminantes, caracterizado pelo acúmulo anormal de corpos cetônicos.

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Corpos Cetônicos

Substâncias produzidas pelo metabolismo inadequado de gorduras, incluindo ácido acetoacético, acetona e ácido β-hidroxibutírico.

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Cetose Espontânea

Cetose desencadeada por desequilíbrio energético, frequentemente em animais leiteiros, durante a transição para alta produção.

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Etiologia de Cetose

Causas da Cetose, muitas vezes relacionadas às práticas modernas de produção em pecuária leiteira, como seleção genética para alta produção e início abrupto de alta produção.

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Meningoencefalite por BHV-5

Inflamação do cérebro e das membranas que o envolvem, causada pelo vírus BHV-5.

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Sinais clínicos BHV-5

Sintomas como febre, depressão, corrimento nasal e ocular, ataxia, cegueira e salivação excessiva.

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Diagnóstico BHV-5

Necropsia (exame do corpo após a morte) revela alterações como vasos sanguíneos inflamados, cérebro inchado e meninges espessadas. Além disso, pode incluir isolamento/imunofluorescência viral e PCR em amostras de cérebro ou nariz.

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Profilaxia e controle de BHV-5

Medidas para prevenir ou controlar a doença, incluindo sorologias, vacinação em áreas de alta prevalência e uso de vacinas comercialmente disponíveis (apesar de não ser direcionado ao BHV-5).

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Polioencefalomalácia (PEM)

Doença em ruminantes caracterizada por amolecimento (malácia) da substância cinzenta do cérebro, frequentemente ligada a problemas no metabolismo da tiamina e ao consumo excessivo de enxofre.

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Sintomatologia PEM

Manifestações clínicas como ataxia, cegueira, disfagia, depressão, diferentes tipos de desordem motora, posição de cavalete e coma.

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Etiologia PEM

Causas da doença normalmente incluem a diminuição da produção de tiamina no rúmen e degradação da tiamina pelas bactérias presentes no mesmo.

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PEM em ruminantes

Doença em bovinos, ovelhas e cabras associada a deficiência de tiamina e consumo excessivo de enxofre, apresentando sintomas progressivos e potencialmente letais.

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Hematoma etmoidal

Acúmulo de sangue no osso etmóide, frequentemente associado a cirurgia no seio frontal.

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Timpanismo de bolsa gutural

Acúmulo de ar pressurizado dentro das bolsas guturais, causando inchaço na garganta.

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Micose de bolsa gutural

Infecção fúngica na bolsa gutural, potencialmente fatal devido a erosão de vasos sanguíneos.

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Empiema de bolsa gutural

Acúmulo de pus nas bolsas guturais, geralmente devido a infecção nas vias respiratórias.

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Divertículos dos meatos auditivos externos

Duas bolsas localizadas nos meatos auditivos externos dos equinos, envolvidas no arrefecimento do ar inspirado.

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Remoção cirúrgica de retalho ósseo do seio frontal

Procedimento cirúrgico para remover um pedaço de osso do seio frontal, possivelmente envolvendo hemorragia significativa.

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Diagnóstico endoscópico

Uso de um instrumento flexível com câmera para visualizar o interior do trato respiratório e identificar a causa da doença.

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Tratamento de Timpanismo de bolsa gutural

Descompressão com agulha ou fenestração cirúrgica para resolver o acúmulo de ar nas bolsas.

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Hiperplasia folicular linfóide em cavalos

Doença comum em cavalos jovens (2 e 3 anos) que afeta as vias respiratórias superiores, caracterizada pelo aumento anormal dos folículos linfoides na faringe. Apresenta graus de severidade (I a IV), determinados pela extensão da inflamação.

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Sinais clínicos de hiperplasia faríngea

Dor na garganta (disfagia), corrimento nasal (variado em aspecto), inchaço nos gânglios linfáticos (submandibulares, retrofaríngeos), salivação excessiva (ptialismo), sons respiratórios anormais (frequentemente inspiratórios) e tosse.

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Diagnóstico de exsudato nas bolsas guturais

A endoscopia das vias respiratórias superiores é o método para identificar o exsudato nas bolsas guturais e confirmar o diagnóstico.

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Tratamento de hiperplasia faríngea

Utiliza AINES e/ou dexametasona. Pode ser necessária antibioticoterapia com base em análise microbiológica.

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Pneumonia em equinos

Doença respiratória que surge da infecção ou colonização de patógenos (como bactérias ou fungos) nas vias aéreas inferiores, geralmente devido à imunodepressão ou transporte prolongado.

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Etiologia de pneumonia equina

O patógeno mais comum é o S.equi subespécie zooepidemicus, mas outras bactérias também podem estar envolvidas.

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Lavagem das vias aéreas

Procure a remoção de secreções das vias aéreas com solução fisiológica.

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Remoção de condromas

Procedimento endoscópico usado para remover tumores cartilaginosos (condromas) das vias aéreas.

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Colonização nas vias respiratórias

A colonização inicia-se nas vias respiratórias principais, como as vias aéreas superiores, e com tempo, a doença avança para o parênquima pulmonar e estruturas associadas, como o espaço pleural.

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Pleuropneumonia

Inflamação dos pulmões e do espaço pleural (cavidade que envolve os pulmões).

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Sinais clínicos de pneumonia

Letargia, redução do apetite, febre, aumento do esforço respiratório e, potencialmente, tosse (podendo ser amenizada pela dor).

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Fluido pleural normal

Transparente, cor clara a amarela pálida, inodoro, com concentração de proteína menor que 2,5 g/dL e contagem de células nucleadas inferior a 8.000/µL .

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Tratamento de pneumonia

Requer antibioticoterapia (preferencialmente identificada por cultura) e tratamento de suporte, como oxigenioterapia e fluidoterapia.

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Asma equina

Redução do desempenho atlético devido a tosse crônica, secreção nasal (serosa/mucoide), desconforto respiratório. Pode ser sazonal e piorada por ambientes fechados, poeira, feno de má qualidade, e outros estímulos.

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Sinais clínicos de asma equina

Inclui tosse crônica, intolerância ao exercício, desconforto respiratório, secreção nasal mucopurulenta, ruídos pulmonares anormais e aumento do campo de percussão.

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Tratamento de pleuropneumonia (general)

Requer antibioterapia específica, drenagem pleural, e suporte vital (hidratação, avaliação ácido-básica, oxigênio, nutrição e anti-inflamatórios).

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Raiva (animais)

Doença viral aguda e altamente fatal, caracterizada por sinais neurológicos graves, como opistótono, e geralmente fatal.

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Corpúsculos de Negri

Estruturas encontradas no cérebro de animais infectados por raiva. Sua presença auxilia no diagnóstico da doença.

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Diagnóstico de Raiva

Envolve a análise de amostras cerebrais buscando corpúsculos de Negri e/ou outros testes específicos.

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Forma Furiosa/Paralítica

Variantes da manifestação clínica da raiva em animais, com comportamentos agressivos (furiosa) ou paralisia (paralítica).

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Meningoencefalite BHV-5

Doença viral aguda e altamente fatal em bovinos, causando inflamação no cérebro e meninges.

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BHV-5

Herpesvirus bovino, um DNA vírus em cadeia dupla, altamente prevalente no Brasil e Argentina.

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Material Diagnóstico Raiva

Amostras de cérebro, cerebelo e medula espinhal são importantes para análise da raiva.

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Controle de Morcegos (Raiva)

Medidas para controlar a presença de morcegos, importantes vetores da raiva.

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Polioencefalomalácia (PEM)

Doença em ruminantes causada por deficiência de tiamina e excesso de enxofre, causando amolecimento cerebral.

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Deficiência de tiamina

Falta de tiamina (vitamina B1), elemento crucial para o metabolismo cerebral.

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Excesso de enxofre na dieta

Ingestão excessiva de enxofre, que pode prejudicar o aproveitamento de tiamina.

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Sinais clínicos de PEM

Ataxia, cegueira, problemas na deglutição, depressão e convulsões são sintomas comuns da doença.

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Listeriose

Doença infecciosa causada pela bactéria Listeria monocytogenes, com manifestações como septicemia, aborto e doenças neurológicas em animais.

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Etiopatogenese (Listeriose)

A doença é causada por Listeria monocytogenes, resistente em vários ambientes por até 2 anos.

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Tratamento com Tiamina

Administração de cloridrato de tiamina para reverter os efeitos da deficiência, em várias vias (IM, SC ou IV).

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Diagnóstico de PEM

Consiste na observação de sinais clínicos (e.g., posição de base larga), achado histopatológico, necropsia e resposta ao tratamento com tiamina.

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Listeriose em bovinos

Doença infecciosa causada por Listeria monocytogenes, que afeta bovinos com maior frequência no inverno, devido à suplementação com silagem.

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Fatores que favorecem L.monocytogenes

Silagem de milho e gramíneas de má qualidade e baixa fermentação, com pH acima de 5,5.

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Sinais clínicos de Listeriose

Incluem andar em círculos, febre, depressão, mandíbula caída, orelha caída, estrabismo, ptose palpebral e paresia/paralisia da língua.

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Período de incubação (Listerio)

Aproximadamente 3 semanas.

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Tratamento para Listeriose

Tetraciclina (20 mg/kg) a cada 3 dias ou Penicilina (44.000 UI/kg IM) durante 7-14 dias.

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Diagnóstico de Listeriose

Histórico, epidemiologia, sinais clínicos, histopatologia (manguitos perivasculares e microabcessos) e cultivo (possível detecção nas fezes e em tecido encefálico).

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Febre catarral maligna

Doença altamente fatal em bovinos e outros ruminantes, causada por diversos herpesvírus, com ocorrência esporádica e difícil controle.

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Suscetibilidade de ovinos

A espécie ovina é considerada a mais suscetível à Listeriose.

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Meningite Bacteriana

Inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal causada por bactérias.

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Sinais clínicos da Meningite Bacteriana (medula espinhal)

Espasmo muscular, rigidez dos membros e pescoço, e hiperestesia cutânea.

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Sinais clínicos da Meningite Bacteriana (cerebral)

Irritação, tremores musculares, convulsões e, possivelmente meigoencefalite.

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Diagnóstico da Meningite Bacteriana

Envolve a observação dos sinais clínicos, análise do líquido cefalorraquidiano (turvo, esbranquiçado e alta contagem de leucócitos), além de cultivo e histopatologia.

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Tratamento da Meningite Bacteriana

Geralmente envolve o uso de cefalosporina de 3ª geração, e algumas vezes em associação com sulfadoxina + trimetoprim.

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Epidemiologia da Meningite Bacteriana

A doença ocorre principalmente em animais jovens, muitas vezes como resultado de septicemia (infecção no sangue) de uma infecção primária ou doença preexistente. A morbidade é baixa, mas a letalidade é alta, próxima de 100%.

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Intoxicação por Ureia em Ruminantes

Condição causada pelo consumo excessivo de ureia, geralmente devido a problemas na administração, como formulação incorreta, cochos descobertos e falha na adaptação da microbiota.

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Fatores que Causam Intoxicação por Ureia

Excesso de ureia na alimentação, uso de cochos em períodos chuvosos e o processo de adaptação da microbiota ruminal.

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Mieloencefalopatia degenerativa equina

Doença degenerativa do sistema nervoso em cavalos, sem tratamento específico após o início da doença e com prognóstico desfavorável.

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Síndrome muscular crônica (Shivers)

Doença em cavalos de etiologia desconhecida, com fraqueza, tremores e hiperextensão progressiva nos membros pélvicos.

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Traumas e fraturas da coluna vertebral em potros

Lesões na coluna vertebral, frequentemente causadas por quedas, levando a sintomas como ataxia, paralisia e dor.

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Paralisia do nervo radial

Paralisia flácida da musculatura extensora do membro torácico, geralmente devido a compressão do nervo.

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Encefalomielite Equina Viral

Doença viral infecciosa que afeta o cérebro e medula espinhal dos equinos.

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Diagnóstico de traumas vertebrais

Envolve exame neurológico, radiografias, mielografias, ultrasom e exames de imagens avançados.

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Tratamento de traumas vertebrais

Envolve tratamentos conservativos (redução de inflamação e edema, repouso e imobilização) e cirúrgicos (caso selecionados).

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Prognóstico de traumas vertebrais

Reservado, dependendo da extensão da lesão, com alta probabilidade de eutanásia se houver secção da medula.

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Diagnóstico de EIPH

Identificação de hemorragia pulmonar pós-exercício extenuante, geralmente através de endoscopia das vias respiratórias.

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Tratamento para EIPH

Administração de furosemida (0,5 a 1,0 mg/kg IV) cerca de 4 horas antes do exercício para reduzir a hemorragia pulmonar em cavalos.

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Rinite em Ruminantes

Inflamação da membrana mucosa nasal, comumente em bovinos e ovinos, devido a alergias ou parasitas, sem usualmente causar doença clínica grave.

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Tratamento de Rinite Alérgica

Isolar o animal dos alergênicos (como feno, poeira, etc) por uma semana e usar anti-histamínicos ou corticoides.

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Pneumonia em Bovinos

Infecção nas vias respiratórias inferiores, comum em bovinos jovens e animais submetidos a longos transportes (principalmente "febre do transporte").

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Lavado Traqueal

Procedimento para obter amostra de secreções das vias aéreas para análise microscópica e/ou cultura de forma diagnóstica.

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LBA

Lavado Broncoalveolar, exame realizado para obter amostra de secreções pulmonares para diagnóstico.

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Hemorragia Pulmonar

Presença de sangue nas vias respiratórias, frequentemente após exercícios extenuantes, originada dos capilares pulmonares.

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Encefalomielite Equina Viral (EEV)

Doença viral que afeta o cérebro e medula espinhal dos equinos, com sinais clínicos inespecíficos e potencial zoonótico.

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Sinais Clínicos EEV

Incluem distúrbios da consciência, ataxia progressiva, decúbito e, eventualmente, óbito.

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Diagnóstico da EEV

Baseado na observação de sinais clínicos, sorologia do LCR (Líquido Cefalorraquidiano), ELISA, PCR e outros testes específicos.

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Tratamento da EEV

Não há tratamento específico para EEV. O tratamento foca no apoio à saúde geral do animal e aliviar os sintomas.

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Profilaxia da EEV

Medidas de prevenção, como vacinação, podem ajudar a combater a doença.

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Tétano em Equinos

Doença grave, caracterizada por rigidez muscular e depressão respiratória em equinos, causada por Clostridium Tetani.

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Tratamento do Tétano

Envolve neutralizar as toxinas com soro antitetânico e promover relaxamento muscular com medicamentos como acepromazina e diazepam, além de cuidados de suporte.

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Mecanismo do Tétano

A doença é causada por esporos de Clostridium Tetani que liberam toxinas em ambientes anaeróbicos, afetando a musculatura e sistema nervoso com progressão progressiva de rigidez e depressão respiratória, que pode levar a óbito

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Mielo-patía compreensiva cervical

Compressão da medula espinhal na região cervical, geralmente em animais jovens, com sinais neurológicos como ataxia, dismetria e afetação nos membros posteriores.

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Compressões vertebrais dinâmicas

Problemas na coluna vertebral que causam compressão da medula espinhal, variando e podendo ser intermitentes, relacionadas a movimentos, como flexão ou extensão do pescoço.

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Sinais clínicos mielopatia

Sinais observáveis de afecções na medula espinhal, como ataxia, dismetria e sinais mais evidentes nos membros posteriores.

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Tratamento clínico (mielopatia)

Tratamento inicial envolvendo corticosteroides, redução do consumo de carboidratos (em animais jovens), DMSO e repouso, podendo trazer melhora discreta, mas não resolvendo a compressão.

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Tratamento cirúrgico (mielopatia)

Indicado para quadros mais graves de ataxia, envolvendo a fusão dos corpos vertebrais afetados com uma cesta de aço inoxidável.

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Mieloencefalite protozoótica equina

Doença neurológica em equinos, frequentemente causada por esporozoítos do protozoário Sarcocystes Neurona, com ataxia como principal sintoma, podendo ser multifocal.

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Diagnóstico(mielopatia protozoótica)

Baseado na observação de sinais clínicos e titulação de imunoglobulinas antiproteina do S.Neurona no líquido cefalorraquidiano.

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Transmissão mieloencefalite

Cavalos se infectam ao ingerir esporozoítos presentes nas fezes de gambás através de feno, pastagens ou água, migrando para o SNC causando degeneração.

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Prevenção da Vacina Antitetânica

Administração semestral da vacina antitetânica, e como medida preventiva antes de cirurgias, como a castração.

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Prognóstico da Leucoencefalomalácia

Desfavorável em equinos em decúbito lateral. Reservado em animais em estação e no início dos sinais clínicos.

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Leucoencefalomalácia (Causa)

Intoxicação por milho ou seus componentes contaminados com Fusarium moniliforme, causando degeneração do SNC.

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Sinais Clínicos da Leucoencefalomalácia

Sinais súbitos como sonolência, perda de consciência, Head Press, convulsões e óbito. Alguns animais podem apresentar elevação de enzimas.

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Diagnóstico da Leucoencefalomalácia

Observação dos sinais clínicos, achados de necropsia e elevação das enzimas hepáticas no plasma.

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Tratamento da Leucoencefalomalácia

Sem tratamento específico. Tratamento de suporte (DMSO, Flunexin Meglumine, Tiamina) após os sinais clínicos, com óbito esperado.

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Profilaxia da Leucoencefalomalácia

Avaliar e dosar toxinas fumonisínicas em milho e ração estocada.

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Prognóstico de Trauma Cerebral em Equinos

Reservado a Desfavorável, dependendo da localização e extensão da lesão.

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Hematoma etmoidal

Acúmulo de sangue no osso etmóide, frequentemente associado a cirurgia no seio frontal.

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Timpanismo de bolsa gutural

Acúmulo de ar pressurizado dentro das bolsas guturais, causando inchaço na garganta.

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Micose de bolsa gutural

Infecção fúngica na bolsa gutural, potencialmente fatal devido a erosão de vasos sanguíneos.

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Empiema de bolsa gutural

Acúmulo de pus nas bolsas guturais, geralmente devido a infecção nas vias respiratórias.

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Divertículos dos meatos auditivos externos

Duas bolsas localizadas nos meatos auditivos externos dos equinos, envolvidas no arrefecimento do ar inspirado.

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Remoção cirúrgica de retalho ósseo do seio frontal

Procedimento cirúrgico para remover um pedaço de osso do seio frontal, possivelmente envolvendo hemorragia significativa.

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Diagnóstico endoscópico

Uso de um instrumento flexível com câmera para visualizar o interior do trato respiratório e identificar a causa da doença.

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Tratamento de Timpanismo de bolsa gutural

Descompressão com agulha ou fenestração cirúrgica para resolver o acúmulo de ar nas bolsas.

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BRSV em Bovinos

Infecção viral que causa doença respiratória grave em bovinos, podendo ser assintomática ou levar a sintomas graves como apatia, anorexia, febre, e tosse.

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Tratamento de Suporte (IBR)

Medidas para auxiliar o corpo a combater a infecção, como isolamento das condições adversas, água fresca, alimentos leves e hidratação parenteral cuidadosa.

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Pneumonia Aspirativa em Ruminantes

Infecção pulmonar em bovinos, frequentemente devido à inalação de material estranho ou de líquidos, como após passagem de sonda ou ingestão forçada.

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Verminose Pulmonar (Dictyocaulus)

Doença em bovinos causada pelo parasita Dictyocaulus viviparus, com sintomas respiratórios como tosse e falta de ar.

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Antibióticos para Pneumonia

Tratamento de pneumonia bacteriana com antibióticos dependendo do diagnóstico, experiência, e antibiograma.

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Pneumonia Gangrenosa

Forma grave de pneumonia em ruminantes, caracterizada por odor pútrido e supuração pulmonar intensa.

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Diagnóstico de Verminose

Identificação de infecção parasitária pulmonar em bovinos através de histórico clínico, exames epidemiológicos e cultura de larvas.

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Tratamento Verminose Pulmonar

Uso de antiparasitários, como ivermectina e levamisol, para combater a infecção por Dictyocaulus viviparus.

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Sintomas Respiratórios Bovinos

Sinais clínicos comuns em bovinos com doenças respiratórias, incluindo apatia, anorexia, febre, descarga nasal, tosse e taquipnéia.

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Tipos de Doenças Respiratórias em Bovinos

Existem muitas doenças respiratórias, abrangendo desde infecções virais (BRSV) até as pneumonias aspirativas.

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Colonização das Vias Respiratórias

Processo que começa nas vias aéreas superiores e progride para o parênquima pulmonar e espaço pleural, causando bronquite e pleuropneumonia.

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Pleuropneumonia

Inflamação dos pulmões e da pleura (membrana que reveste os pulmões).

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Sinais Clínicos de Pneumonia

Letargia, redução do apetite, febre, dificuldade respiratória e tosse (potencialmente amenizada pela dor).

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Fluido Pleural Normal

Líquido pleural transparente, cor clara a amarela pálida, sem odor, com baixa concentração de proteínas e células nucleadas.

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Tratamento de Pneumonia

Antibioticoterapia (de preferência orientada por cultura), suporte vital (oxigenioterapia e fluidoterapia).

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Asma Equina

Doença respiratória em cavalos, caracterizada por tosse crônica, secreção nasal e desconforto respiratório, muitas vezes gatilhada por estímulos ambientais.

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Sinais Clínicos de Asma Equina

Tosse crônica, intolerância ao exercício, desconforto respiratório, secreção nasal mucopurulenta, ruídos pulmonares anormais e aumento do campo de percussão.

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Tratamento de Pleuropneumonia (geral)

Antibioticoterapia eficaz, drenagem pleural, suporte vital (incluindo fluidoterapia, avaliação ácido-básica, oxigênio, nutrição e anti-inflamatórios).

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Study Notes

Afecções Neurológicas em Ruminantes

  • A raiva é uma doença viral infecciosa, invariavelmente fatal, que afeta o sistema nervoso central (SNC) em humanos, outros mamíferos domésticos e silvestres.
  • Em bovinos, a raiva é transmitida pelo morcego hematófago Desmodus rotundus.
  • A raiva é causada por um vírus RNA, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.
  • Em bovinos, a raiva é considerada o elo final da cadeia de transmissão, pois a transmissão ocorre por meio de mordidas.
  • Após a inoculação, o vírus se replica nas células musculares no local da mordida, iniciando viremia através do sistema nervoso periférico, chegando aos fusos neuromusculares ou placa motora terminal.
  • Por migração centrípeta, a raiva atinge o SNC.
  • A migração pode ser rápida ou demorar meses.
  • O vírus é eliminado pela saliva.
  • Bovinos são hospedeiros terminais.
  • As existências de abrigos naturais (morros, ocos de árvores, cavernas) e artificiais (túneis, bueiros, pontes, minas, fornos para carvoarias, construções abandonadas) são locais onde a raiva pode ser encontrada.
  • Não há predição da raiva por sexo, raça ou idade.
  • A raiva pode ocorrer em duas formas: furiosa e paralítica.
  • A maioria das apresentações em bovinos é a forma paralítica, geralmente precedida por uma forma furiosa mais curta (em média 3 dias).
  • A forma paralítica inicia-se com paresia dos membros periféricos, progredindo cranialmente.
  • A evolução da raiva é sempre fatal e o tratamento é considerado ineficaz ou inócuo.
  • A replicação viral na raiva ocorre nos neurônios, causando degeneração dos axônios e desmielinização.
  • Os sinais clínicos da raiva são variáveis e indistinguíveis de outras doenças do SNC, incluindo alterações comportamentais (agressividade, perda da consciência, head press).
  • O período de incubação da raiva varia de 2 a 12 semanas, mas geralmente ocorre entre 30 e 60 dias após a infecção.
  • O curso clínico médio da raiva é de 5 dias, variando de 2 a 10 dias.

Meningoencefalite por BHV-5

  • É uma doença infecciosa viral aguda e altamente fatal, descrita em diversos países, caracterizada por sinais neurológicos corticais e associada à meningoencefalite, com evolução geralmente fatal.
  • A doença apresenta alta prevalência no Brasil e na Argentina.
  • A meningite por BHV-5 ocorre com maior prevalência em animais jovens.
  • O BHV-5 é um vírus de DNA de cadeia dupla da família Herpesviridae, gênero Varicellovirus.
  • O BHV-1 e o BHV-5 apresentam semelhanças estruturais, antigênicas e biológicas.
  • Algumas pesquisas sugerem que as vias de infecção do vírus são respiratórias ou indiretamente (água, alimentos, fômites, sêmen).
  • O vírus se replica nas mucosas nasal, oral, ocular e orofaríngea.
  • Ocorre invasão neuronal e migração alcançando os gânglios sensoriais, onde estabelece latência.
  • A migração ascendente do vírus ocorre por via do nervo olfatório ou trigeminal.
  • A invasão do cérebro determina o aparecimento dos sinais neurológicos.
  • Os sinais clínicos podem incluir febre, depressão profunda, corrimento nasal e ocular e incapacidade de ingerir alimentos ou água.
  • Outros sinais podem ser ataxia, cegueira, salivação excessiva e andar em círculos.
  • O diagnóstico é feito através de necropsia, isolamento viral, imunofluorescência, PCR e busca dos corpúsculos de Negri no tecido cerebral.
  • O material coletado para o diagnóstico da doença inclui cérebro, cerebelo e medula espinhal.

Poliencefalomalácia

  • PEM é um termo descritivo para o diagnóstico morfológico de necrose com amolecimento da substância cinzenta do encéfalo.
  • É uma doença degenerativa, frequente em ruminantes, relacionada a distúrbios no metabolismo da tiamina e ao consumo excessivo de enxofre.
  • A doença geralmente afeta bezerros desmamados e novilhos confinados, mas também pode ser encontrada em bovinos adultos em pastagens extensivas.
  • A sintomatologia pode apresentar-se de forma aguda ou crônica.
  • As principais causa da sintomatologia são lesões primárias no telencéfalo, cerebelo e tronco encefálico, incluindo ataxia, cegueira, disfagia, depressão, decúbito, apatia, anorexia, incoordenação motora, posição de cavalete, hiperexcitabilidade, bruxismo, nistagmo, tremores musculares, decúbito esternal e posteriormente lateral, movimentos de pedalagem, opistótono e coma.
  • A pressão da cabeça contra os objetos também pode ser observada.
  • A etiologia está relacionada à redução na produção ruminal, degradação da tiamina por tiaminases bacterianas no rúmen e presença de análogos da vitamina (amprólio).
  • O excesso de enxofre na dieta também é um fator etiológico.
  • O diagnóstico é feito por meio de achados histopatológicos, quadro clínico, resposta ao tratamento com tiamina e necropsia.

Listeriose

  • É uma doença infecciosa causada pela bactéria Listeria monocytogenes, que pode causar meningoencefalite aguda.
  • A doença apresenta três formas clínicas: septicemia (com abcessos em vísceras), aborto e forma neurológica.
  • Listeria monocytogenes resiste por longo tempo no solo, em plantas, em silagem e nas fezes (até 2 anos).
  • A forma neurológica da doença ocorre em bovinos, ovinos, suínos, equinos, cães, girafas e pessoas.
  • Silagem de milho e gramínea de má qualidade, com baixa fermentação, com pH acima de 5,5, favorece a multiplicação de L. monocytogenes.
  • A espécie ovina costuma apresentar maior susceptibilidade à doença.
  • Em bovinos, a doença ocorre esporadicamente em todas as idades, sendo mais frequente no inverno devido à suplementação com silagem.
  • Os sinais clínicos podem incluir andar em círculos, febre, depressão, mandíbula caída, orelha caída, estrabismo, ptose palpebral, paresia ou paralisia da língua, persistindo por um período de 3 semanas.
  • O diagnóstico se baseia na história, epidemiológica, sinais clínicos, histopatologia, presença de manguitos perivasculares e microabcessos, cultivo (fezes), isolamento viral no tecido encefálico e hemograma (leucocitose por neutrofilia e monocitose).
  • O tratamento envolve a utilização de tetraciclina (20 mg/kg) a cada 3 dias ou penicilina (44.000 UI/kg IM) por 7 a 14 dias.
  • O controle e prevenção da doença incluem limpeza de instalações e cochos, correta vedação e compactação de silos, oferecimento de silagem de boa qualidade e adaptação prévia dos animais antes da introdução da silagem na dieta.

Febre Catarral Maligna

  • A febre catarral maligna (FCM) é uma doença altamente fatal que acomete bovinos e outros ruminantes.
  • Geralmente a doença é devido a diversos tipos de herpes e ocorre esporadicamente sendo de difícil controle.
  • A FCM apresenta ampla distribuição mundial.
  • A doença é relatada em outras espécies, como o gnus, cervos e outros ruminantes de vida silvestre, e também em zoológicos.
  • Em ovinos, a doença está relacionada a OvHV-2, um herpesvírus ovino tipo 2, onde os animais normalmente desenvolvem manifestações subclínicas e são reservatórios da doença.
  • A transmissão para bovinos ocorre.
  • A FCM apresenta ampla distribuição mundial.
  • Os sinais clínicos mais evidentes em bovinos incluem depressão, diarréia, coagulação intravascular disseminada e dispnéia, que podem ocorrer de 12 a 24 horas antes da morte súbita.
  • A doença pode apresentar febre (temperatura entre 41°C e 41,5°C) e inapetência em casos menos agudos.
  • Sinais clínicos adicionais em bovinos incluem corrimento nasal mucopurulento, opacidade de córnea e úlceras na língua, linfadenopatia, dermatite crostosa na pele, úlceras na mucosa gengival.
  • Outros sinais são incoordenação, letargia ou agressividade, ataxia, movimentos de pedalagem, convulsões e opistótono.
  • Os sinais neurológicos aparecerão após período de incubação médio de 6 semanas.
  • O diagnóstico pode ser feito através de dados clínicos, exame de necropsia, isolamento viral, imunofluorescência, PCR e/ou através da observação dos sinais clínicos.
  • O tratamento da doença não possui cura, o tratamento é de suporte, com cuidados gerais.

Meningite Bacteriana

  • A meningite bacteriana é uma inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central (SNC) em ruminantes.
  • Diversos gêneros de bactérias podem causar meningite ou meningoencefalite em ruminantes.
  • Os microrganismos piogênicos estão comumente relacionados a esta doença. Estes incluem Streptococcus spp, Enterococcus spp, Fusobacterium nucleatum, Pseudomonas aeruginosa, Pasteurella spp, e Arcanobacterium pyogenes e E. coli.
  • A doença geralmente ocorre em animais jovens, em decorrência de septicemias ou de infecções primárias.
  • A morbidade é baixa. No entanto, a condição apresenta letalidade próxima de 100%.
  • Os sinais clínicos podem variar dependendo da porção do SNC afetada, incluindo espasmos musculares, rigidez nos membros e pescoço, e hiperestesia cutânea, como sintomas para a medula espinhal; irritação, tremores musculares e convulsões, como sintomas da meningite cerebral/meningoencefalite.

Intoxicação por Ureia

  • A ureia é uma fonte de nitrogênio não proteico, que pode ser utilizada pela microbiota ruminal na produção de proteínas de valor nutritivo.
  • O processo de utilização da ureia é limitado e adaptativo em ruminantes.
  • A intoxicação por ureia em ruminantes normalmente ocorre devido a falhas na administração do produto (formulação incorreta), uso de cochos descobertos em períodos chuvosos e falhas no processo adaptativo.
  • O excesso de ingestão do produto pelas formulações incorretas e uso de cochos descobertos em períodos chuvosos contribuem para o aumento da intoxicação.
  • A intoxicação por ureia em ruminantes tem curso agudo e normalmente resulta em morte em aproximadamente 30 minutos após a intoxicação.
  • O diagnóstico pode ser confirmado através da avaliação da história do animal, sinais clínicos, aumento do pH ruminal, elevação dos níveis plasmáticos de amônia, aumento dos níveis plasmáticos de AST.
  • O tratamento da intoxicação envolve administração de vinagre ou ácido acético (5%) em doses de 3 a 5 litros por animal adulto, fluidoterapia (água gelada, 40 litros) e diuréticos (furosemida 1 mg/kg).

Cetose

  • É uma condição causada pela elevação anormal de corpos cetônicos nos tecidos e fluidos corporais dos ruminantes.
  • Os corpos cetônicos incluem ácido acetoacético, acetona e ácido β-hidroxibutirato.
  • A cetose espontânea é um distúrbio metabólico devido ao desequilíbrio energético negativo, o que ocorre durante a fase de transição da produção leiteira.
  • A cetose é frequentemente relacionada a uma forte redução nos níveis sanguíneos de glicose e mobilização excessiva de lipídeos, resultando em um acúmulo exagerado de corpos cetônicos.
  • A cetose é relacionada às práticas modernas de produção de leite e rebanhos selecionados para alta produção.
  • Um início abrupto na produção láctea pode levar a uma necessidade calórica diária maior que a capacidade de ingestão energética do animal, causando cetose.
  • Durante este período, ocorre a utilização das reservas hepáticas de glicogênio e mobilização de lipídios, resultando no fornecimento de corpos cetônicos pelo fígado.
  • Os sinais clínicos podem incluir perda gradual do apetite, diminuição da produção leiteira, emagrecimento, fezes secas, depressão, cetonúria, odor cetônico na respiração e leite e, em casos mais raros, sinais neurológicos.
  • O diagnóstico pode ser feito pela detecção de corpos cetônicos na urina, através de fitas reagentes, ou no sangue (acima de 30mg/dl), e análise de glicose sanguínea (entre 20 a 40 mg/dl).
  • O tratamento da cetose normalmente envolve fornecer suplementação intravenosa de glicose (50% - 100 a 500ml), infusão lenta e contínua de glicose, dexametazona (0,04 mg/kg).

Outras informações

  • Existem outras patologias listadas nos slides incluíndo, mas não se limitando a: Hipocalcemia, patologias neurológicas medulares em equinos (mielopatia compreensiva cervical, etc), mieloencefalite protozoótica equina, mieloencefalopatia eqüina por Herpes Vírus tipo-1, Mieloencefalopatia degenerativa equina, Shivers, Traumas e fraturas da coluna vertebral, Paralisia do nervo radial, Encefalomielite Equina Viral.

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