Lesão Medular e Cuidados de Saúde

Programas que auxiliam pessoas com lesão medular a alcançar independência através de acompanhamento longitudinal, utilizando a CIF para classificar as mudanças funcionais.

Fraturas na região superior da coluna cervical, frequentemente subestimadas em radiografias.

Fraturas na junção entre a coluna cervical e torácica, muitas vezes não bem detectadas em radiografias.

Sistema de classificação usado para acompanhar o estado funcional das pessoas com lesão medular, expondo os benefícios da assistência de saúde e avaliando a qualidade dos serviços prestados às pessoas com deficiência.

Exame de imagem que detecta lesões que podem não aparecer em radiografias ou tomografias, como lesões neurológicas sem lesão óssea.

Fase inicial de lesão medular traumática caracterizada pela ausência de reflexos, impossibilitando a previsão de lesão completa ou incompleta.

Situação em que existem danos na medula espinhal, sem fratura ou outra lesão óssea aparente.

O retorno dos reflexos (bulbo cavernoso e cutâneo anal) indica o fim do choque medular, permitindo reavaliar o tipo (completo/incompleto) e o nível (sensitivo/motor) da lesão.

Tipo de lesão na medula causada por um trauma, frequentemente associada a lesões na coluna.

Lesão medular que afeta o tronco, membros superiores e inferiores.

Lesão medular sem anormalidades radiológicas visíveis.

Lesão medular que afeta o tronco e membros inferiores.

Dor que surge após lesão medular, classificada como nociceptiva (visceral ou osteomuscular) ou neuropática.

Ausência de movimento voluntário.

Situação em que os ligamentos da coluna estão danificados, podendo levar a lesões adicionais.

Contração muscular voluntária com diminuição da força.

Protocolo para realizar o exame neurológico em casos de lesão medular.

Radiografias que avaliam o movimento da coluna, não recomendadas na urgência devido ao risco de agravar lesões medulares.

Formação de osso em tecidos moles onde normalmente não existe, geralmente abaixo do nível da lesão medular.

Quadris, mas também pode ocorrer em outras grandes articulações, como joelho, ombro e cotovelo.

Formação de grandes massas ósseas peri-articulares, diminuição da amplitude articular, e até bloqueio completo da articulação, prejudicando atividades diárias.

Geralmente entre 1 e 6 meses após a lesão medular, maior frequência nos primeiros 2 meses.

Redução da amplitude de movimento articular, com ou sem crepitação, e sinais inflamatórios como edema e dor (se sensibilidade preservada).

Essencial para evitar progressão, e alcançado através de exames rotineiros, consultas e procedimentos médicos.

Cuidados com a mobilização articular nos extremos do arco de movimento, especialmente no quadril, e evitar punções abaixo do nível de lesão.

A osteoporose pode ser uma consequência da lesão medular.

Redução da densidade mineral óssea nos membros inferiores observada, em geral, a partir da sexta semana após a lesão medular, progredindo até um a dois anos após a lesão, e estabilizando-se posteriormente.

Seguindo a conduta de pacientes com idade similar, mas evitando trações e utilizando gesso acolchoado para prevenir úlceras por pressão.

Condições ósseas caracterizadas por baixa densidade mineral óssea, correlacionadas com maior risco de fraturas em pacientes com lesão medular.

Uso proposto de bifosfonados e cálcio, mas ainda controverso.

Orientar pacientes sobre os riscos de fraturas, ensinar técnicas corretas de transferências e atividades de vida diária.

Hipotensão postural, disreflexia autonômica e trombose venosa profunda (TVP) são as principais complicações.

Tipo de coágulo sanguíneo (trombo) que se forma em uma veia profunda, principalmente nas pernas, associada à lesão medular.

Estado em que o sangue fica mais propenso a formar coágulos, um fator crucial no desenvolvimento da TVP em pacientes com lesão medular.

Aumento do tônus muscular (hipertonia) devido a lesão no sistema piramidal. Caracteriza-se por resistência ao estiramento muscular passivo, dependendo da velocidade.

Aumento do tônus muscular.

Movimentos involuntários em flexão ou extensão, frequentemente associados à espasticidade.

Escala que classifica a intensidade da espasticidade.

Tônus muscular normal.

Tônus muito aumentado, com articulação fixa em flexão ou extensão.

Estímulos que causam dor, abaixo do nível da lesão.

Tarefas diárias essenciais para a independência, como transferência, vestuário e higiene

Acúmulo de líquido e endurecimento de uma extremidade corporal.

Mudança na cor da pele, com tonalidade azulada (cianose) ou avermelhada (hiperemia), respectivamente, indicando alterações circulatórias.

Queda repentina da pressão arterial ao se levantar, causando tontura e desmaio.

Aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos abaixo do local da lesão medular.

Crise hipertensiva causada por estímulo abaixo da lesão medular, provocando aumento súbito da pressão arterial.

Valores que representam, respectivamente, a pressão do sangue quando o coração bate e quando ele descansa entre os batimentos.

Reação do corpo que resulta em aumento da atividade do sistema simpático, preparando o organismo para uma resposta de luta ou fuga.

Lesão na medula espinhal acima da vértebra torácica 6, que pode causar disfunções.