História do Porto: Origens e Tempos Medievais

O Porto tem vestígios de ocupação humana desde a Pré-história até à Idade do Bronze e Ferro.

Estruturas pré-históricas, como o morro da Sé, onde se encontram vestígios da ocupação inicial do Porto.

Nome romano para uma importante cidade portuária e civilização no local onde se encontra hoje o Porto, ligada a comércio com o Império.

A importância do Porto como cidade portuária aumentou, tornando-se um centro econômico na região.

O Porto ganhou destaque durante a guerra contra Castela e teve colaboração importante com o Rei João I.

Primeira rua estruturada no Porto, criada no contexto da vitória contra Castela.

Chegada dos povos germânicos à Galécia causou instabilidade no território.

O Porto tornou-se um ponto importante nesses conflitos, devido à sua estratégica localização.

A diocese do Porto foi restaurada entre 1113 e 1114, e o bispo D. Hugo passou a controlar o couto portucalense em 1120.

O crescimento da cidade do Porto, impulsionado pela segurança e pelo comércio, levou à necessidade de novas muralhas.

Muralhas construídas no Porto, iniciadas no reinado de D. Afonso IV e concluídas no reinado de D. Fernando I, que defenderam a cidade e permitiram sua expansão.

Nascido em 1394 no Porto, o Infante D. Henrique foi um explorador e patrono da navegação.

Os moradores do Porto foram apelidados de "Tripeiros" por fornecerem carne para os navios, ficando com as entranhas.

Um novo arruamento no Porto, que conectou o mosteiro de S. Bento à Avé-Maria com o Convento de S. Domingos, e ligou importantes praças comerciais.

No século XVI, o crescimento comercial e da construção naval levaram o Porto a se expandir para além das muralhas e o crescimento populacional.

Período da ocupação filipina, que gerou construções religiosas(mosteiros), comerciais(Tribunal da Relação) e espaços verdes(Alameda, Calçada) no Porto.

Manifestações e protestos, incluindo greves e prisões políticas, em resposta ao autoritarismo na década de 1930 e 1940.

Tentativa de candidatura presidencial de um general, que foi impedida pelo regime autoritário.

Protesto laboral que resultou em prisões e represálias pelo regime autoritário.

Candidatura presidencial que gerou protestos e mobilização, apesar de o candidato não ter vencido.

Manifestações incluindo reivindicações políticas e salariais, dirigidas principalmente contra as guerras coloniais portuguesas.

Evento que marcou o fim da ditadura e a transição para a democracia em Portugal, acolhida com entusiasmo no Porto.

Comissão criada para lidar com questões de realojamento e recuperação da área ribeirinha após a Revolução dos Cravos.

Lei que transferiu a responsabilidade dos trabalhos da CRUARB para a Câmara Municipal do Porto, ampliando seu escopo para a Zona Histórica.

Na foz do rio Douro, Cale era um centro comercial com ligações ao Império Romano, no século I d.C., que se expandiu para a zona da Ribeira.

O nome Portucale surgiu pela primeira vez em documentos antigos, provavelmente derivado do Latim "Portus Cale", que significa "porto de Cale", refletindo a importância da atividade portuária na região.

A crise e a guerra contra Castela trouxeram protagonismo ao Porto, que colaborou ativamente com o rei João I, impulsionando seu crescimento e importância.

Criada no reinado de João I, esta rua, hoje conhecida como Rua do Infante D. Henrique, representou a primeira rua estruturada do Porto e um símbolo da nova ordem.

A chegada dos povos germânicos à Galécia trouxe instabilidade à região e realçou a importância de Portucale, que se tornou um dos palcos principais da guerra civil.

No século VI, Portucale ganhou destaque com a criação da diocese de Portucale e também o reconhecimento como um importante centro monetário.

Revivido no século XI, quando Afonso VI o doou à sua filha Teresa e ao seu genro, Henrique de Borgonha, o Condado de Portucale lançou as bases para o surgimento de Portugal.

A Guerra Civil, ocorrida no século V, elevou Portucale a um papel fundamental na região, levando a um reforço das muralhas existentes.

Com a segurança garantida no norte, a cidade do Porto se expandiu, se tornando um centro comercial e marítimo.

O Infante D. Henrique nasceu no Porto e a cidade desempenhou um papel crucial na frota criada por ele para a exploração marítima.

Durante a ocupação filipina (1580-1640), o Porto viu a construção de mosteiros, o Tribunal da Relação e a criação de espaços verdes.

O século XVI marcou uma viragem na expansão urbana do Porto, com a construção da Rua das Flores, o mosteiro de S. Bento da Avé-Maria e a expansão extramuros.

Apesar de parecer acomodado, o Porto manteve uma tradição de resistência ao regime autoritário, com revoltas, greves, manifestações e candidaturas políticas que desafiaram o governo.

Uma tentativa de rebelião de militares e civis republicanos contra o regime autoritário, duramente reprimida.

Protestos estudantis que resultaram em repressão policial, incluindo prisões e um estudante morto.

Demonstrações a favor da democracia durante o funeral do professor Abel Salazar e a rebelião republicana de 1946, com consequências severas.

Tenta ser candidato à presidência, mas o regime o impede, apesar de conseguir reunir muitos apoiadores no Porto.

Candidatura à presidência gera grande mobilização, mas o regime o derrota, apesar de seu discurso contra o autoritarismo.

A cidade se alegra com a queda do regime autoritário, abrindo caminho para a democracia e iniciando projetos de revitalização urbana.