Funções dos Neurotransmissores e Emoções

A capacidade de compreender e atribuir estados mentais (crenças, intenções, desejos) a si mesmo e aos outros.

Teoria que afirma que a empatia se divide em dois tipos principais.

Refere-se ao entendimento das emoções dos outros. Ligada ao aspecto emocional das interações sociais.

Relaciona-se ao entendimento de estados mentais não emocionais, como crenças e intenções.

Área cerebral ligada às emoções e interpretações no contexto social.

Área cerebral associada ao raciocínio abstrato e cognitivo sobre estados mentais.

A empatia surge da nossa resposta neural que mimetiza internamente o estado mental de outra pessoa.

Neurónios que se ativam quando observamos uma ação, como se estivéssemos a realizá-la nós mesmos.

A ocitocina é um hormônio que contribui para a estabilidade emocional e promove comportamentos empáticos. Atua em áreas cerebrais como a amígdala e o córtex pré-frontal, facilitando a conexão emocional e a resposta empática.

A serotonina regula o humor e o comportamento social, impactando a empatia. Atua principalmente no córtex pré-frontal e estruturas límbicas, equilibrando emoções e controlando impulsos, promovendo interações sociais mais positivas.

O cortisol é o hormônio do estresse. Em níveis moderados, aumenta a sensibilidade empática, tornando a pessoa mais atenta às necessidades dos outros. No entanto, altos níveis de cortisol podem inibir a empatia, devido à sobrecarga emocional.

A dopamina é um neurotransmissor que reforça comportamentos empáticos, ativando o sistema de recompensa do cérebro em resposta a ações altruístas ou de conexão emocional.

A capacidade de entender o que o outro está a sentir ou a pensar racionalmente.

Envolvido na reflexão sobre o estado mental do outro e na integração de informações emocionais e sociais.

Mantém a separação entre o que sentimos e o que o outro sente, ajudando a regular as emoções e evitar sobrecarga emocional.

Associado ao raciocínio sobre a posição do corpo e mente do outro em relação ao 'eu'. Ajuda a diferenciar 'as minhas emoções' das 'emoções do outro'.

Um caminho de processamento de informações que começa com a entrada sensorial (informações captadas pelos sentidos) e depois é interpretada.

Refere-se ao processamento que começa com a entrada sensorial (informações captadas pelos sentidos), que depois é interpretada.

Envolvido no controlo cognitivo e na diferenciação entre o 'eu' e o 'outro'. Ajuda a regular a empatia para que não se torne sobrecarga emocional.

Uma resposta emocional automática à presença do outro. Ex: chorar ao ver alguém chorar.

Capacidade de perceber e reconhecer as próprias emoções, incluindo seus gatilhos, intensidade e impacto no comportamento.

Mudanças no estilo de vida que podem prevenir doenças como doenças cardíacas, diabetes e câncer.

A capacidade de entender o ponto de vista de outra pessoa, incluindo suas emoções, pensamentos e perspectivas.

A capacidade de escolher conscientemente como responder a situações, em vez de ser controlado por emoções.

Padrões de pensamento e comportamento que se tornam automáticos e podem afetar decisões e ações.

Prática que envolve focar a atenção no momento presente, sem julgamentos, levando à maior clareza mental e regulação emocional.

A forma como as emoções influenciam a saúde e as relações sociais. Traços negativos como neuroticismo e afetividade negativa podem aumentar o risco de doenças.

A capacidade de moldar e alterar as representações mentais, influenciando a linguagem e a visão de si e do mundo.

A prática de mindfulness, ou atenção plena, proporciona alterações significativas na estrutura e funcionamento do cérebro, impactando áreas relacionadas à metaconsciência, autoregulação, consciência corporal, memória e comunicação inter-hemisférica.

A Default Mode Network (DMN) é um conjunto de regiões cerebrais que se ativam quando o cérebro está em repouso ou não focado em tarefas externas, como quando estamos relaxando ou devaneando.

A prática de mindfulness visa reduzir a atividade da DMN, diminuindo a tendência de ruminar sobre o passado ou se preocupar com o futuro, e aumentando o foco no momento presente.

O córtex frontopolar, uma área do cérebro envolvida na metaconsciência, mostra maior atividade após a prática de mindfulness.

O córtex cingulado anterior e médio, e o córtex orbitofrontal, regiões ligadas à autoregulação e regulação emocional, são influenciadas positivamente pela prática de mindfulness.

Cortices sensoriais e a ínsula, áreas relacionadas à consciência corporal e percepção sensorial, demonstram mudanças associadas à prática de mindfulness.

O hipocampo, área responsável pelos processos de memória, é positivamente impactado pelo mindfulness, sugerindo melhorias na memória e aprendizado.

O fascículo longitudinal superior e o corpo caloso, responsáveis pela comunicação entre os hemisférios cerebrais, mostram maior eficiência após a prática de mindfulness.

Emoções positivas, como alegria e gratidão, ativam áreas do cérebro ligadas à ação, confiança e bem-estar. Essas emoções promovem a regulação do cortisol, o hormônio do estresse, e influenciam decisões adaptativas.

O contato com emoções positivas, como felicidade e gratidão, reduz o estresse crônico, promovendo o bem-estar físico e mental, influenciando positivamente as decisões de saúde.

A sincronização emocional ocorre quando compartilhamos emoções com outras pessoas, especialmente através da empatia. É como se 'pegássemos' as emoções uns dos outros, o que fortalece as conexões sociais.

O medo e a ansiedade são emoções negativas que ativam áreas do cérebro relacionadas à ameaça, como a amígdala. A rapidez na recuperação do estado de alerta após uma experiência negativa impacta a saúde.

Emoções integrais, como medo e ansiedade, servem como sinais de alerta. Elas nos motivam a tomar precauções e a evitar situações perigosas, influenciando decisões favoráveis à saúde.

Emoções incidentais, como tristeza ou irritação, podem nos influenciar a tomar decisões que não são relacionadas à causa original da emoção. Isso pode comprometer decisões saudáveis.

A medicina psicossomática reconhece a interação entre mente e corpo. Emoções e relações sociais impactam a saúde física, tanto no desenvolvimento como na progressão de doenças.

Emoções e relações sociais influenciam o comportamento de saúde, a forma como lidamos com doenças crônicas e a adaptação a elas. Essas influências moldam a experiência e a trajetória das doenças.