Evolução Biológica e Teorias da Vida

A seleção artificial é um processo em que os humanos escolhem os indivíduos com características desejáveis para reprodução, resultando em mudanças nas características da próxima geração.

A variação intra-específica refere-se às diferenças existentes entre indivíduos da mesma espécie, como cor, tamanho ou forma.

A poliploidia é a duplicação do número de cromossomas em um organismo, o que pode levar ao isolamento reprodutivo e à formação de novas espécies.

A produção de novas espécies pela poliploidia demonstra que a evolução pode ocorrer de forma experimental, confirmando o conceito de evolução, mas não necessariamente o transformismo, pois o processo é rápido e direcionado.

Mudanças graduais nas características de uma população ao longo de muitas gerações, devido à seleção natural, podem levar à formação de novas espécies.

O estudo do pardal dos telhados mostra que a população pode se expandir e variar em características, mas não necessariamente resultar em uma nova espécie. Isso contradiz o criacionismo, que afirma que as espécies são fixas.

A espécie Phalaenopsis kewensis é um exemplo de hibridização artificial de orquídeas, onde foram criadas mais de 300 novas espécies por mês.

A especiação por poliploidia ocorre quando o número de cromossomas numa célula duplica, resultando em novos organismos com características únicas.

Hibridização ocorre quando duas espécies diferentes se cruzam, produzindo descendentes com características de ambos os pais.

A variação intra-específica pode produzir novas espécies pois as diferenças entre indivíduos da mesma espécie podem levar à adaptação a novos ambientes e à formação de espécies distintas.

O número de cromossomas numa célula é chamado de número cromossômico.

Um híbrido tetraplóide é um indivíduo que tem quatro conjuntos de cromossomas. Isso pode acontecer quando dois progenitores diplóides se cruzam, resultando em um híbrido com o dobro do número de cromossomas.

A espécie Helianthus annuus (girassol) é um exemplo de como a hibridização pode levar à invasão por hibridos, como o Helianthus texanus.

A espécie Helianthus annuus ssp.texanus é um híbrido invasor que se encontra em regiões áridas. Esse híbrido foi resultante da hibridização de H. annuus ssp.annuus e H. debilis.

Mecanismo de isolamento reprodutivo que impede o cruzamento entre espécies, atuando antes da formação do zigoto.

Ocorre quando duas populações, mesmo que compartilhem o mesmo habitat, se reproduzem em épocas diferentes.

Acontece quando duas populações ocupam habitats distintos, dificultando o encontro entre indivíduos.

Forma de isolamento reprodutivo em que indivíduos de diferentes espécies não se reconhecem como potenciais parceiros, devido a padrões de comportamento distintos.

Acontece quando espécies apresentam órgãos genitais incompatíveis, impedindo a cópula eficaz.

Ocorre quando os gametas de diferentes espécies são incompatíveis, impedindo a fecundação.

Processo gradual de formação de novas espécies a partir de uma ancestral, geralmente promovido pelo isolamento reprodutivo.

O isolamento reprodutivo é um fator fundamental para a especiação, pois impede o fluxo gênico entre populações, permitindo que elas se diferenciem em novas espécies.

Uma linhagem ou conjunto de linhagens que ocupa uma zona adaptativa minimamente diferente de qualquer outra linhagem, evoluindo separadamente.

Processo de criação de novas espécies através de seleção artificial ou seleção natural.

Um tipo de espécie onde as populações se conectam em um círculo, com as populações em cada extremidade do círculo sendo tão diferentes que não se reproduzem. As populações intermediárias se reproduzem.

Um exemplo de espécie 'Ring' na Califórnia, EUA. Duas espécies de salamandras, E. eschscholtzii e E. klauberi, não se reproduzem na zona de São Diego, mas há híbridos em áreas específicas.

Uma subpopulação de Salamandras Ensatina que evoluiu ao longo da costa da Califórnia, com uma cor clara e uma constituição genética característica.

Uma subpopulação de Salamandras Ensatina que evoluiu no interior da Califórnia, com manchas e uma constituição genética característica.

A formação de espécies 'Ring' é uma evidência crucial para a teoria da evolução, mostrando como diferenças intra-específicas podem resultar em novas espécies.

Híbridos que são viáveis mas parcialmente ou completamente estéreis, ou produzem uma F2 deficiente. Exemplos: mula (burro + égua) e burro (cavalo + burra). Apesar da maioria ser estéril, há casos raros de mulas e burros férteis.

Mecanismos que reduzem a probabilidade de união entre os gâmetas durante a cópula ou diminuem o sucesso dos zigotos recém-formados.

Modelo de especiação em que uma nova espécie surge a partir de uma população isolada geograficamente da população ancestral.

Modelo de especiação em que uma nova espécie surge a partir de uma pequena população que se isola geograficamente da população ancestral.

Modelo de especiação em que uma nova espécie surge a partir de uma população que se diferencia gradualmente ao longo de uma área geográfica contínua.

Modelo de especiação em que uma nova espécie surge a partir de uma população que se diferencia geneticamente dentro da mesma área geográfica.

Uma espécie que se distribui geograficamente de forma circular, com as populações dos extremos da área de distribuição sendo tão diferentes que não se cruzam, apesar de estarem conectadas por uma série de populações intermediárias.

Barreiras que impedem o cruzamento entre organismos.

O equilíbrio Hardy-Weinberg descreve uma população ideal onde as frequências alélicas e genotípicas permanecem constantes ao longo das gerações, na ausência de fatores evolutivos.

A frequência de heterozigóticos (Aa) em uma população pode ser estimada usando a fórmula p² + 2pq + q² = 1, onde p representa a frequência do alelo dominante (A) e q representa a frequência do alelo recessivo (a).

A seleção natural pode afetar a frequência de alelos recessivos, levando ao aumento de homozigóticos dominantes na população. Isso ocorre porque indivíduos homozigóticos recessivos podem ser menos aptos para a reprodução.

A seleção natural também pode atuar sobre caracteres dominantes, mas o efeito é mais lento e menos drástico do que para caracteres recessivos. Indivíduos com o alelo dominante podem ter maior vantagem reprodutiva.

A seleção natural ocorre quando indivíduos com características diferentes têm taxas de sobrevivência e reprodução diferentes em um determinado ambiente.

A seleção natural pode ser direcionada para um determinado fenótipo, levando ao aumento da frequência desse fenótipo na população. Isso pode ocorrer devido a fatores como predação, competição por recursos ou mudanças climáticas.

A seleção estabilizadora ocorre quando indivíduos com fenótipos intermediários têm maior chance de sobrevivência e reprodução. Isso mantém a diversidade genética, mas limita o surgimento de características extremas.

A seleção disruptiva ocorre quando indivíduos com características extremas apresentam maior chance de sobrevivência. Isso pode levar à divergência de características e, eventualmente, à especiação.