Estrutura Bacteriana

Study Notes

Estrutura Bacteriana

As bactérias são organismos procariotos, ou seja, não possuem membrana nuclear. Elas possuem uma organização estrutural mais simples e um genoma menos complexo do que os organismos eucariotos.
A primeira evidência de vida na Terra foi descoberta há cerca de 3,5 bilhões de anos, indicando que as bactérias existem há muito tempo.
A morfologia das bactérias é diversa, mas geralmente seguem padrões morfológicos.
Formas de bactérias:
- Esférica: Cocos
- Bastonete: Bacilos
- Espiral: Espirilos
- Espiral flexível: Espiroquetas
- Curvada: Vibriões
Agrupamentos de bactérias:
- Estreptococos: Cocos em forma de colar. Exemplo: Streptococcus pyogenes, uma espécie necrozante.
- Estafilococos: Cocos em forma de cacho de uva. Exemplo: Staphylococcus.
- Diplococos: Dois cocos unidos.
As bactérias se reproduzem por divisão binária ou cissiparidade, que é a única forma de reprodução que elas realizam.
A reprodução por divisão binária permite que as células bacterianas se multipliquem e gerem seus descendentes.
A formação de agrupamentos tridimensionais de bactérias, como estafilococos, é possível devido à capacidade das células bacterianas esféricas (cocos) se dividirem em qualquer parte de sua superfície.
Os bacilos, por se dividirem verticalmente, não conseguem formar agrupamentos tridimensionais como estafilococos.
A membrana citoplasmática das bactérias se assemelha à membrana interna das mitocôndrias, corroborando a teoria endossimbiótica.
As bactérias possuem estruturas internas importantes para a sua sobrevivência.
Flagelos: Estruturas que conferem mobilidade às bactérias.
- O flagelo bacteriano se move de forma rotatória e possui três partes principais:
  - Gancho: Responsável pelo movimento rotatório.
  - Motor: Impulsiona o flagelo.
  - Filamento: Estrutura filamentosa que se move.
Os flagelos são reconhecidos pelo sistema imunológico e podem ser considerados fatores de virulência.
Exemplo: Helicobacter pylori utiliza o flagelo para fugir do ácido estomacal e sobreviver.

Teoria Endossimbiótica

A teoria endossimbiótica explica a origem de organelas como as mitocôndrias e cloroplastos em células eucarióticas.
Ela propõe que essas organelas se originaram de bactérias que foram fagocitadas por células eucarióticas ancestrais e passaram a viver em simbiose com elas.
As semelhanças entre a membrana interna das mitocôndrias e a membrana plasmática das bactérias, além da presença de plasmídeos em ambas, são evidências que apoiam a teoria endossimbiótica.