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Questions and Answers
Qual é o principal objetivo da entrevista motivacional?
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Qual das seguintes opções é um aspecto fundamental do paradigma de empowerment?
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De onde a entrevista motivacional teve sua origem?
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Qual é uma característica distintiva da abordagem da entrevista motivacional?
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O que a entrevista motivacional ajuda os clientes a explorar?
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Qual é um dos componentes fundamentais da Entrevista Motivacional?
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Como a Entrevista Motivacional deve abordar a mudança de comportamento?
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Qual é a característica do estilo terapêutico na Entrevista Motivacional?
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O que é considerado um erro ao lidar com a ambivalência do ofensor?
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Qual é a visão acerca da relação terapêutica na Entrevista Motivacional?
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Quais ofensores podem não ter uma preocupação real sobre seu comportamento?
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O que a Entrevista Motivacional busca promover nos ofensores?
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Qual das estratégias NÃO é usada na Entrevista Motivacional?
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Qual é o principal objetivo da fase de manutenção?
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Quais estratégias são utilizadas na fase de manutenção?
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Na fase de finalização, qual é a característica mais significativa dos indivíduos?
Na fase de finalização, qual é a característica mais significativa dos indivíduos?
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O que deve acontecer para que os indivíduos progridam da fase de pré-contemplação para a ação?
O que deve acontecer para que os indivíduos progridam da fase de pré-contemplação para a ação?
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Qual é uma característica da fase de pré-contemplação?
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Qual é a principal característica da fase de ambivalência na mudança?
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Qual é o papel das intervenções na fase de pré-contemplação?
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Qual estratégia pode ajudar um indivíduo na fase de ambivalência?
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Para que os ofensoras progridam da pré-contemplação para a ação efetiva, o que deve ocorrer?
Para que os ofensoras progridam da pré-contemplação para a ação efetiva, o que deve ocorrer?
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Na fase de preparação, qual é um sinal de comprometimento para a mudança?
Na fase de preparação, qual é um sinal de comprometimento para a mudança?
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Qual técnica pode ser utilizada na fase de pré-contemplação para aliviar a ativação emocional?
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Qual destas ações refere-se diretamente à fase de ação?
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O que é essencial na estratégia de clareza e definição de objetivos na fase de preparação?
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Qual ação é considerada crucial na fase de ação para garantir a manutenção da mudança?
Qual ação é considerada crucial na fase de ação para garantir a manutenção da mudança?
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Qual é o papel da autoeficácia na preparação para a mudança?
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Durante a ação, qual é o critério comportamental relevante?
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Qual é a característica principal da fase de pré-contemplação?
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Qual estratégia é recomendada na fase de pré-contemplação?
Qual estratégia é recomendada na fase de pré-contemplação?
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Qual é a principal função da avaliação do risco colaborativa?
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Qual dos seguintes estágios não faz parte do modelo transteórico de mudança?
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O que caracteriza a fase de preparação no modelo transteórico?
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Durante a fase de contemplação, o que o indivíduo começa a fazer?
Durante a fase de contemplação, o que o indivíduo começa a fazer?
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Qual é o impacto do modelo transteórico na prática profissional?
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Qual estado é caracterizado por indivíduos que subestimam os benefícios da mudança?
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Qual é um objetivo crucial ao evitar argumentar com indivíduos em resistência?
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O que a técnica de encorajamento visa reforçar em um indivíduo?
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Qual é uma característica comum entre ofensores e indivíduos com perturbação aditiva?
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Como a EM (Entrevista Motivacional) pode influenciar os ofensores?
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Qual das seguintes opções não é uma aplicação comum da EM?
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A EM é particularmente adequada para indivíduos com qual tipo de motivação?
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Qual é um dos efeitos negativos da rotulagem social sobre ofensores?
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Qual técnica pode ser usada para ajudar na tomada de decisão em indivíduos?
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Como a EM pode contribuir para o sistema judicial?
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Qual é um resultado potencial do uso da EM com alcoólicos segundo a evidência científica?
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Study Notes
Entrevista Motivacional
- Apresentada por Mann, Ginsburg, & Weekes (2002), a entrevista motivacional é uma abordagem promotora de mudança.
- Indicada para uso em vários contextos por profissionais da área social, psicólogos, psiquiatras e outros técnicos de reabilitação com indivíduos resistentes à mudança. (Rijo, Brazão, Silva & Vagos, 2017)
Paradigma de Empowerment
- Enfatiza a importância de envolver os agressores no processo de mudança, assim como os técnicos e as instituições que trabalham no contexto de reabilitação.
- O processo pessoal de mudança necessita de envolvimento para que os agressores percebam as necessidades e vantagens da mudança. (Rijo, Brazão, Silva & Vagos, 2017)
Entrevista Motivacional - Ofensores
- Um "comportamento problemático" definido por uma instância judicial pode não ser compreendido pelo ofensor da mesma forma.
- Surge como abordagem de tratamento do abuso de álcool para ajudar indivíduos a refletir sobre a mudança.
- Implica trabalhar com o ofensor, focando empatia e respeito, e não contra ele.
Entrevista Motivacional - Conceito
- Caracterizada como um estilo de aconselhamento diretivo e centrado no cliente, tem o objetivo de ajudar os clientes a explorar e solucionar a ambivalência para gerar mudanças comportamentais. (Rollnick & Miller, 1995)
- Três componentes: encorajamento, conscientização e alternativa.
- A EM não deve impor valores ao ofensor, mas sim promover a conscientização sobre seus próprios valores e sua incompatibilidade com o problema comportamental.
Entrevista Motivacional - Estratégias
- Mais sugestiva do que coercitiva.
- Mais suportativa do que argumentativa.
- O tempo tem papel crucial.
- Enfatiza o "porquê" da mudança em vez do "como".
Princípios da EM
- Baseia-se na noção de que ofensores com problemas de comportamento, apesar de encontrarem dificuldades, têm alguma preocupação com seu comportamento e podem ter dificuldade em reconhecer, verbalizar ou analisar sua ambivalência.
- Alguns ofensores ("pré-contempladores") podem não ter preocupação real, mas percebem alguma ambivalência se esta surgir num contexto de apoio e sem julgamento.
- O ofensor deve se sentir aceito e confortável o suficiente para analisar seu comportamento à luz de seus valores, crenças e objetivos.
- A motivação para a mudança é promovida a partir do próprio ofensor, sendo tarefa dele resolver sua ambivalência.
- O estilo terapêutico geralmente é calmo e estimulante.
- O terapeuta é diretivo na ajuda ao ofensor para examinar e resolver a ambivalência.
- A prontidão para a mudança não é um traço do cliente, mas um produto da interação interpessoal.
Componentes da EM (Miller & Rollnick, 1991)
- Expressar empatia (escuta ativa).
- Desenvolver discrepâncias entre comportamentos e valores.
- Evitar argumentação.
- Não resistir à resistência.
- Suscitar afirmações auto-motivacionais.
- Enfatizar a opção pessoal.
Técnicas da EM
- Questões abertas e escuta ativa.
- Reforço da elaboração do pensamento.
- Encorajamento (identificação e reforço dos pontos fortes); reforça a autoeficácia.
- Sumarização (manter a direção do pensamento + reforçar informação chave).
- Balanceamento na tomada de decisão.
- Explorar objetivos e colocar questões sugestivas.
- Suscitar argumentos para a mudança.
EM com Ofensores
- Os ofensores são vistos como tendo características idênticas aos indivíduos com perturbações aditivas.
- O crime pode trazer recompensas emocionais, mas também punição.
- O crime suscita avaliações negativas e rótulos estigmatizantes, que prejudicam a motivação para a mudança.
- Uma abordagem humanista pode conter os efeitos negativos da rotulagem social.
- A EM promove uma forma alternativa de conceituar a motivação do ofensor, permitindo a análise das consequências positivas e negativas do comportamento em relação ao sistema de valores.
- A EM é adequada para indivíduos com motivação extrínseca (promovida por agentes externos).
Aplicações da EM
- Jovens ofensores com abuso de álcool.
- Alternativa a métodos de confrontação para ofensores sexuais e conjugais.
- Utiliza-se em estabelecimentos prisionais para tratamento de comportamentos adictivos e de outras ofensas.
- Avaliação do risco colaborativa, treino de preparação para a mudança, exercícios motivacionais durante a intervenção.
O Modelo Transteórico da Mudança
- Apresentado por Prochaska e DiClemente (1982).
- Impulsionou estudos sobre motivação para a mudança, concretizando a abordagem da entrevista motivacional.
- Possibilitou melhor compreensão da resistência dos indivíduos, capacitando os profissionais a ultrapassar a dificuldade.
- Possui estágios: pré-contemplação, contemplação, preparação, ação, manutenção e finalização.
Estágio Pré-contemplação
- Indivíduos não reconhecem o problema, negam ou minimizam, demonstrando pouca ou nenhuma vontade de mudar.
- Podem ficar neste estágio por anos.
- Resistentes e desmotivados.
- Desinformados ou subinformados a respeito das consequências do comportamento.
- Subestimam os benefícios da mudança.
- Estratégias: fornecer indiretamente informação sobre o problema, aumentar a conscientização sobre o(s) problema(s), aumentar a percepção dos riscos e problemas do comportamento atual.
Estágio Contemplação
- Indivíduo percebe o problema e começa a pensar em ações para mudar.
- Caracterizada pela ambivalência, onde o indivíduo gostaria de mudar, mas questiona sua capacidade.
- Pode degenerar em procrastinação ou contemplação crônica.
- Estratégias: promover desequilíbrio entre argumentos ambivalentes, instigando a evocação de razões para mudar e evidenciando riscos e consequências da não mudança; incentivar a descoberta das vantagens e riscos da mudança, reforçar a autoeficácia.
Estágio Preparação
- Os indivíduos têm intenção de tomar ação no futuro.
- Comprometimento demonstrado por padrões cognitivos e comportamentais.
- Já realizaram passos importantes no último ano.
- Têm um plano de ação e procuram ajuda.
- Estratégias: auxiliar no encontro de uma estratégia de mudança acessível e eficaz; avaliar níveis de comprometimento; clarificar e definir objetivos; promover ação e implementação da mudança; estratégia do contrato comportamental.
Estágio Ação
- O indivíduo realiza mudanças de comportamento.
- Mudanças mantidas durante as experiências vividas.
- Modificações específicas no estilo de vida (últimos 6 meses).
- Redução do risco.
- Estratégias: Intervenção cognitivo-comportamental específica para modificar crenças centrais sobre o Eu e os outros.
Estágio Manutenção
- Fase de prevenção da recaída.
- Pouca frequência em relação à ação, mas de forma mais confiável.
- Indivíduos podem manter mudanças por anos.
- Estão menos tentados a recair.
- Estratégias: estratégias de "olhar para trás” e "olhar para frente".
Estágio Finalização
- Ausência de tentação para recaída e autoeficácia total.
- Confiantes de não voltarem a velhos hábitos, mesmo com distresse emocional.
- Potencial vida inteira de manutenção.
Processo
- O progresso dos ofensores de um estágio para outro é potencializado.
- Os benefícios da mudança devem aumentar para impulsionar da pré-contemplação.
- Os contras da mudança devem diminuir para progredir da contemplação para a ação.
- Os prós devem superar os contras para que o indivíduo entre na fase de ação.
- Processos de mudança específicos devem ser emparelhados com estágios específicos de mudança.
- Princípios: auto reavaliação, autoliberação, ajudar a fortalecer relações, aconselhar condições, aumentar prós e diminuir contras.
- Processos específicos para pré-contemplação: desenvolvimento de discrepâncias, promoção da conscientização, alívio dramático e reavaliação ambiental.
Processos para ofensores em cada fase:
- Pré-contemplação: Desenvolvimento de Discrepâncias e Promoção da Conscientização
- Contemplação: Auto-reavaliação
- Preparação: Autodeterminação
- Ação e Manutenção: Relações de Ajuda
Gestão de Contingências:
- Uso de reforço positivo.
- Contratos de contingências, sistemas de reforço e reconhecimento de grupo.
Contra-condicionamento:
- Aprendizagem de comportamentos saudáveis substitutivos.
- Dessenssibilização e reestruturação cognitiva.
Controlo de estímulo discriminativo:
- Promover estímulos que desencadeiam respostas saudáveis e evitar pistas relacionadas ao comportamento problemático.
Libertação social:
- Criação de alternativas de ressocialização pela sociedade.
Direções Futuras
- A literatura moderna aponta que a redução da reincidência pode ser alcançada por meio de programas bem estruturados focados em fatores criminógenos.
- A entrevista motivacional não é uma solução mágica; necessita de apoio empírico.
- A relação terapêutica é fundamental para desafiar os ofensores a examinar comportamentos.
Referências
- Inclui autores e publicações relevantes.
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Teste seus conhecimentos sobre a Entrevista Motivacional e suas aplicações na psicologia. Este questionário aborda aspectos fundamentais, objetivos e estratégias utilizadas nessa abordagem terapêutica. Avalie o que você sabe sobre o tema e suas diferentes fases.