Doenças Neurológicas em Ruminantes e Raiva
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Questions and Answers

Quais dos seguintes sinais clínicos são associados à meningoencefalite por BHV-5?

  • Anorexia
  • Andar em círculos (correct)
  • Cegueira (correct)
  • Decúbito esternal

Qual dos seguintes métodos pode ser utilizado para o diagnóstico da meningoencefalite por BHV-5?

  • Exame de urina
  • Hemograma detalhado
  • Radiografia do tórax
  • PCR em secreções nasais (correct)

Quais são as principais características da poliencefalomalácia (PEM)?

  • Degeneração da substância branca do encéfalo
  • Necrose com amolecimento da substância cinzenta (correct)
  • Sintomas apenas em bovinos adultos
  • Aumento da função neural

Qual é uma das causas primárias da sintomatologia da poliencefalomalácia?

<p>Lesões primárias no telencéfalo (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é a relação entre o metabolismo da tiamina e a poliencefalomalácia?

<p>A deficiência de tiamina pode levar a PEM (D)</p> Signup and view all the answers

A profilaxia da meningoencefalite por BHV-5 inclui:

<p>Vacinação em áreas de risco (A)</p> Signup and view all the answers

Entre os sinais clínicos da poliencefalomalácia, qual é um sintoma frequentemente observado?

<p>Hiperexcitabilidade (B)</p> Signup and view all the answers

Qual das alternativas a seguir não é um sinal clínico de meningoencefalite por BHV-5?

<p>Pressão da cabeça contra objetos (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal causa de diminuição da performance em equinos atletas?

<p>Afecções respiratórias (C)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sintomas é comum em equinos com sinusite?

<p>Secreção nasal unilateral purulenta (A)</p> Signup and view all the answers

Quais bactérias são frequentemente isoladas em casos de sinusite?

<p>Streptococcus spp. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual método é considerado o diagnóstico de eleição para hematoma etmoidal?

<p>Endoscopia (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é o tratamento indicado para um hematoma etmoidal?

<p>Infiltração intralesional de formalina (C)</p> Signup and view all the answers

Qual sintoma é característico de um hematoma etmoidal?

<p>Secreção serossanguinolenta intermitente (C)</p> Signup and view all the answers

O que pode causar a sinusite em equinos?

<p>Infecções decorrentes de dentes apicais (D)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sinais clínicos está mais associado à sinusite?

<p>Edema facial ou assimetria facial (B)</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos associados à intoxicação por ureia?

<p>Convulsões (A), Incoordenação motora (B)</p> Signup and view all the answers

Qual exame complementar é indicativo de intoxicação por ureia?

<p>Aumento do pH ruminal (C)</p> Signup and view all the answers

Qual tratamento é indicado para a intoxicação por ureia?

<p>Vinagre ou ácido acético 5% (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal causa da cetose em ruminantes?

<p>Balanço energético negativo (A)</p> Signup and view all the answers

O que ocorre com a glicose durante a cetose?

<p>Diminui a concentração sanguínea e hepática (A)</p> Signup and view all the answers

Qual corpo cetônico é mencionado como um dos principais na cetose?

<p>Acetona (A)</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza a fisiopatologia da cetose?

<p>Necessidade calórica diária elevada (B)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes tratamentos NÃO é indicado para a intoxicação por ureia?

<p>Reposição de eletrólitos (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o agente causador da raiva em bovinos?

<p>Vírus RNA do gênero Lyssavirus (D)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes características é verdadeira sobre a transmissão da raiva em bovinos?

<p>Os bovinos são considerados elos terminais na cadeia de transmissão. (B)</p> Signup and view all the answers

Quais são as formas clínicas da raiva nos bovinos?

<p>Forma furiosa e forma paralítica (B)</p> Signup and view all the answers

Qual o período médio de incubação da raiva em bovinos?

<p>2-12 semanas (D)</p> Signup and view all the answers

Quais são alguns dos sinais clínicos da raiva em bovinos?

<p>Alterações comportamentais e paresia dos membros posteriores (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é a realiação na evolução da raiva em bovinos?

<p>A evolução é sempre fatal e o tratamento é ineficaz. (D)</p> Signup and view all the answers

Onde podem ser encontrados abrigos naturais para morcegos transmissores da raiva?

<p>Cavernas e ocos de árvores (C)</p> Signup and view all the answers

Como o vírus da raiva se replica no organismo do bovino após a inoculação?

<p>Se replicando nas células musculares onde foi inoculado (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é o objetivo principal do tratamento das vias respiratórias?

<p>Reduzir a inflamação e a broncoconstrição (C)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sinais é característico da hemorragia pulmonar induzida pelo exercício?

<p>Presença de sangue nas vias respiratórias (D)</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos mais observados em um animal com rinite?

<p>Dispneia inspiratória, descarga nasal e prurido (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a terapia recomendada para a profilaxia da hemorragia associada à EIPH?

<p>Furosemida administrada IV (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é a causa mais comum de rinite em ruminantes?

<p>Reações alérgicas e parasitas (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma medida recomendada para o tratamento da rinite alérgica?

<p>Tratar com anti-histamínicos ou corticosteroides (B)</p> Signup and view all the answers

Quais regiões são mais afetadas pela hemorragia pulmonar induzida pelo exercício?

<p>Campos pulmonares caudodorsais (C)</p> Signup and view all the answers

Qual ação deve ser evitada em animais sensíveis para controlar a broncoconstrição?

<p>Evitar a exposição ao feno (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é o principal tipo de tosse associada à broncopneumonia?

<p>Tosse úmida e dolorosa (A)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes fatores de risco pode contribuir para a broncopneumonia em bezerros?

<p>Privação de água e alimentos por longos períodos (A)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes condições não é associada à broncopneumonia em bezerros?

<p>Secreção nasal ausente (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é um dos sinais clínicos mais específicos de comprometimento do parênquima pulmonar?

<p>Área de silêncio à percussão (C)</p> Signup and view all the answers

O que pode causar prejuízos econômicos na pecuária devido à broncopneumonia?

<p>Conversão alimentar ineficiente e perda de peso (A)</p> Signup and view all the answers

Qual dos sinais clínicos pode ocorrer em neonatos com falha de imunidade passiva?

<p>Septicemias (B)</p> Signup and view all the answers

Qual característica é comum em bovinos afetados por broncopneumonia?

<p>Excesso de vapor de amônia (C)</p> Signup and view all the answers

Qual das afirmações abaixo é verdadeira sobre a broncopneumonia em bezerros?

<p>Produz broncopneumonia grave que pode ser fatal (A)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sinais clínicos não está associado à poliencefalomalácia?

<p>Andar em círculos (A)</p> Signup and view all the answers

Qual método é fundamental para o diagnóstico da meningoencefalite por BHV-5?

<p>Isolamento viral das amostras de cérebro (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma das principais estratégias de profilaxia para meningoencefalite por BHV-5?

<p>Vacinação em áreas de risco (B)</p> Signup and view all the answers

O que caracteriza a poliencefalomalácia em termos de etiologia?

<p>Distúrbio no metabolismo da tiamina (C)</p> Signup and view all the answers

Qual sintoma é mais frequentemente observado em casos de poliencefalomalácia?

<p>Disfagia (C)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes achados é característico no diagnóstico da poliencefalomalácia?

<p>Necrose com amolecimento da substância cinzenta (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma razão pela qual as vacinas comerciais podem oferecer alguma proteção contra o BHV-5?

<p>Os antígenos são semelhantes entre os vírus (A)</p> Signup and view all the answers

Qual sintoma pode indicar uma manifestação aguda de poliencefalomalácia?

<p>Coma (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma das características principais da meningite bacteriana em animais jovens?

<p>Letalidade próxima de 100% (A)</p> Signup and view all the answers

Quais das seguintes bactérias estão comumente associadas à meningite bacteriana?

<p>Escherichia coli (A)</p> Signup and view all the answers

Como é caracterizada a análise do líquido cefalorraquidiano em casos de meningite bacteriana?

<p>Turvo a esbranquiçado com contagem de leucócitos superiores a 100/µl (C)</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos associados à irritação do sistema nervoso central em casos de meningite?

<p>Rigidez dos membros (D)</p> Signup and view all the answers

Quais são os sintomas frequentemente observados em meningite cerebral?

<p>Irritação e convulsões (A)</p> Signup and view all the answers

Quais cuidados são recomendados para o controle da meningite bacteriana em animais?

<p>Ingestão do colostro e cura do umbigo (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é um dos métodos diagnósticos corretos para a meningite?

<p>Observação dos sinais clínicos (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal implicação da intoxicação por ureia em ruminantes?

<p>Excesso de ingestão do produto (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é o efeito da furosemida na hemorragia pulmonar induzida pelo exercício?

<p>Reduz a gravidade da hemorragia (B)</p> Signup and view all the answers

Quais são as opções de tratamento recomendadas para animais com rinite alérgica?

<p>Afastamento de pastagens e uso de anti-histamínicos (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é o principal objetivo da terapia em condições respiratórias dentro do tratamento?

<p>Reduzir a inflamação das vias respiratórias (C)</p> Signup and view all the answers

Onde estão localizadas as regiões de hemorragia mais pronunciadas na hemorragia pulmonar induzida pelo exercício?

<p>Nos campos pulmonares caudodorsais (A)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre rinites em ruminantes?

<p>Raramente causam problemas clínicos significativos (C)</p> Signup and view all the answers

Quais sinais clínicos podem ser observados após um exercício extenuante em um animal com EIPH?

<p>Presença de sangue nas vias respiratórias (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma das causas comuns para o desenvolvimento de pneumonias em bovinos?

<p>Longos períodos de transporte (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é a preocupação principal ao tratar hemorragias pulmonares nos cavalos de corrida?

<p>Redução da gravidade da hemorragia (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a medicação antiprotozoária utilizada no tratamento da mieloencefalopatia equina por herpes-vírus tipo-1?

<p>Sulfadiazina (C)</p> Signup and view all the answers

Qual sinal clínico pode indicar a presença de mieloencefalopatia em equinos?

<p>Todos os anteriores (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o prognóstico comum para casos de mieloencefalopatia equina causada pelo EHV-1?

<p>Prognóstico reservado (A)</p> Signup and view all the answers

Quais são os métodos diagnósticos utilizados na avaliação de mieloencefalopatia equina?

<p>Análise de líquido cefalorraquidiano e PCR (D)</p> Signup and view all the answers

Qual condição está frequentemente associada à mieloencefalopatia degenerativa em equinos?

<p>Acesso inadequado a forragens verdes (B)</p> Signup and view all the answers

Qual componente do líquido cefalorraquidiano pode estar aumentado em casos de mieloencefalopatia?

<p>Concentração de proteínas (A)</p> Signup and view all the answers

Qual tratamento de suporte é frequentemente utilizado para pacientes com EHV-1?

<p>Flunexin Meglumine (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal causa de mieloencefalopatia degenerativa em equinos jovens?

<p>Níveis inadequados de Vitamina E (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a consequência da intoxicação de equinos pelo fungo Fusarium moniliforme?

<p>Provocar degeneração do sistema nervoso central. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes é um sinal clínico súbito da leucoencéfalomalacia?

<p>Perda de consciência. (C)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes tratamentos é previamente indicado para equinos com traumatismo cerebral?

<p>Diuréticos hiper osmóticos. (D)</p> Signup and view all the answers

Em qual condição o prognóstico é considerado desfavorável para equinos?

<p>Equinos em decúbito lateral. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal estratégia de profilaxia para leucoencéfalomalacia?

<p>Dosagem de toxinas fumonisínicas no milho. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual dos seguintes sinais clínicos é considerado grave em caso de traumatismo cerebral?

<p>Alterações nos padrões respiratórios. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes opções é verdadeira sobre o tratamento da leucoencéfalomalacia?

<p>O tratamento específico não existe. (A)</p> Signup and view all the answers

Quais escores são utilizados para avaliar o prognóstico em caso de traumatismo cerebral?

<p>Escala de coma de Glasgow. (B)</p> Signup and view all the answers

Qual é uma característica clínica da síndrome Shivers em equinos?

<p>Tremores e elevação dos membros pélvicos ao ser movimentado (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é a principal consequência da mieloencefalopatia degenerativa equina?

<p>Prognóstico reservado devido ao desenvolvimento progressivo (A)</p> Signup and view all the answers

Qual condição é causada pela compressão prolongada do nervo radial?

<p>Paralisia flácida da musculatura extensora (C)</p> Signup and view all the answers

Qual método é utilizado para o diagnóstico de traumas e fraturas da coluna vertebral?

<p>Ultrassom e exames de imagem avançados (D)</p> Signup and view all the answers

Quais são os sinais clínicos frequentemente observados em potros com traumas na coluna vertebral?

<p>Sinais de dor e ausência de alterações de consciência (C)</p> Signup and view all the answers

Qual é o tratamento recomendado para a paralisia do nervo radial?

<p>AINES e fisioterapia (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o prognóstico associado a traumas vertebrais com secção da medula?

<p>Desfavorável (C)</p> Signup and view all the answers

Qual a função da suplementação de Vitamina E em potros com acesso limitado a pastagens verdes?

<p>Profilaxia preventiva para doenças neurológicas (B)</p> Signup and view all the answers

Flashcards

Raiva em bovinos

Doença viral fatal que afeta o SNC de bovinos, transmitida por mordedura de morcegos. Ela é causada por um vírus RNA da família Rhabdoviridae.

Transmissão da Raiva

Ocorre principalmente por meio da mordedura de morcegos. O vírus se propaga pelo sistema nervoso periférico até o SNC, causando degeneração.

Hospedeiro terminal

Animais que não transmitem a raiva para outros animais, mas podem ser infectados.

Forma Paralítica da Raiva

Manifestação da raiva em bovinos caracterizada por paralisia progressiva, a partir dos membros e progredindo para a cabeça.

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Forma Furiosa da Raiva

Manifestação inicial da raiva em bovinos, com comportamento agressivo, perda de consciência, etc.

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Epidemiologia da Raiva

Estudo da distribuição e causas da raiva, considerando fatores como abrigos de morcegos e a forma como o vírus se espalha.

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Sinais clínicos da Raiva

Modificações comportamentais e sinais variáveis no SNC, sendo comuns mudanças de comportamento.

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Replicação Viral

Processo pelo qual o vírus se multiplica dentro do organismo, causando danos nos neurônios e desmielinização.

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Meningoencefalite por BHV-5

Inflamação do cérebro e das membranas ao redor do cérebro causada pelo vírus BHV-5.

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Sinais clínicos da Meningoencefalite por BHV-5

Sintomas que indicam a doença, incluindo febre, depressão, corrimentos nasais e oculares, dificuldade para comer/beber, ataxia, cegueira e salivação excessiva.

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Diagnóstico de Meningoencefalite por BHV-5

Identificando a doença através de exame de necropsia buscando hiperemia, tumefação e achatamento do cérebro, além do isolamento viral e/ou imunofluorescência em amostras cerebrais e PCR em secreções nasais ou tecido cerebral.

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Profilaxia e controle da Meningoencefalite por BHV-5

Prevenção usando sorologias para avaliar a prevalência da infecção e vacinação em áreas de alta prevalência e usar vacinas disponíveis comercialmente que podem oferecer alguma proteção, mesmo contra vírus parecidos.

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Poliencefalomalácia (PEM)

Doença descrita como necrose no cérebro, frequentemente em ruminantes, devido a problemas no metabolismo da tiamina e excesso de enxofre.

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Sintomas de PEM

Sintomas neurológicos como ataxia, cegueira, dificuldades para engolir, depressão, postura anormal, hiperexcitabilidade e coma em bovinos.

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Etiologia da PEM

A causa principal é a redução da produção ruminal e a degradação da tiamina pelas bactérias no rúmen.

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Manifestações Agudas/Crônicas PEM

Os sinais da PEM podem começar de forma repentina ou gradual e a lesão inicial está presente no córtex e secundárias no cerebelo e tronco cerebral

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Intoxicação por Ureia

Condição aguda em ruminantes, geralmente fatal, originada por alta ingestão de ureia, caracterizada por incoordenação motora e convulsões.

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Sinais clínicos da intoxicação por ureia

Apresentam-se sintomas como incoordenação motora, excitação, dor abdominal, hipersensibilidade, tremor muscular, convulsões e opistótono, culminando em óbito.

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Diagnóstico de Intoxicação por Ureia

Baseado em histórico do animal e na observação dos sinais clínicos apresentados, além de exames que evidenciam aumento de pH ruminal, amônia e AST sanguíneos.

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Tratamento da intoxicação por ureia

Inicia-se com a administração de vinagre ou ácido acético, fluidoterapia, água fria e diuréticos, como furosemida, para minimizar os sintomas da intoxicação por ureia.

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Cetose em Ruminantes

Distúrbio metabólico caracterizado pelo acúmulo de corpos cetônicos no sangue, frequentemente associado a altas exigências de produção de leite.

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Corpos Cetônicos

Substâncias produzidas pelo metabolismo de gorduras, como ácido acetoacético, acetona e ácido beta-hidroxi-butírico.

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Etiologia da Cetose

Causa da cetose está relacionada à alta demanda energética por produção de leite, que supera a oferta da alimentação, levando ao acúmulo de gorduras.

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Fisiopatologia da Cetose

A cetose em ruminantes é causada pela falta de energia, que leva à utilização das reservas de gordura como fonte energética, originando os corpos cetônicos. O fígado é o principal órgão para sua formação.

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Sinusite em equinos

Infecção das vias nasais em equinos, causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Pode ser primária ou secundária a outras doenças.

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Hematoma etmoidal

Massa encapsulada, expansiva e sangüínea, originária da submucosa do labirinto etmoidal, que pode se estender para os seios paranasais.

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Tratamento da sinusite

Antibióticos, trepanação e lavagem do seio nasal, e exodontia se a infecção for dentária.

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Sinais clínicos da sinusite

Edema facial, assimetria facial e secreção nasal, geralmente unilateral, purulenta ou muco-purulenta (com pus).

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Sinais clínicos de Hematoma Etmoidal

Secreção serossangüinolenta intermitente pelo nariz; edema facial; tosse; dispneia.

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Diagnóstico de Hematoma Etmoidal

Exame clínico dos sinais e sintomas, radiografias e endoscopia (método mais preciso).

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Tratamento do Hematoma Etmoidal

Infiltração intralesional de formalina em aplicações repetidas, dependendo do tamanho do tumor.

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Desempenho respiratório em equinos (atletas)

Transferência de oxigênio do ar para o sangue e remoção do dióxido de carbono pelo metabolismo.

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Diagnóstico de Hemorragia Pulmonar

Identificação de sangue nas vias respiratórias após exercício extenuante, geralmente através da endoscopia das vias respiratórias.

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EIPH (Hemorragia pulmonar induzida pelo exercício)

Hemorragia nos espaços alveolares pulmonares, após exercício extenuante, com origem nos capilares pulmonares.

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Tratamento para EIPH

A furosemida (0,5 a 1,0 mg/kg IV) 4h antes do exercício reduz a gravidade da hemorragia em cavalos de corrida.

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Rinite em Ruminantes

Irritação e inflamação da mucosa nasal, geralmente causada por alergias ou parasitas.

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Sinais de Rinite

Dispneia progressiva inspiratória, descarga nasal e prurido.

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Lavado Traqueal / LBA

Técnica para obter material (LBA) das vias respiratórias para análise e pesquisa de patógenos e inflamação.

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Pneumonia em Bovinos

Doenças respiratórias em bovinos, comuns em animais jovens e que passaram por transporte prolongado.

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Tratamento de Doenças Respiratórias

Redirecionar o foco para reduzir a inflamação das vias aéreas e reforçar a depuração mucociliar com corticoides e broncodilatadores. Evitar alérgenos.

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Doença Respiratória em Bezerros

Afecção respiratória comum em bezerros, principalmente até os dois anos de idade, frequentemente relacionada a desmame precoce e manejo inadequado.

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Agentes Causadores

Bactérias gram-negativas que normalmente habitam o trato respiratório superior dos bovinos.

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Fatores de Risco

Condições ambientais e de manejo que aumentam a chance de infecção respiratória em bezerros.

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Sinais Clínicos (Tosse)

Tosse úmida e dolorosa (broncopneumonia) ou tosse seca e estridente (intersticial) são sinais comuns.

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Sinais Clínicos (Outros)

Secreção nasal, odor fétido da respiração, inapetência, depressão e febre também ocorrem.

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Prejuízos Econômicos

Perda de peso, conversão alimentar ineficiente, condenações de carcaças e custos com tratamento.

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Mecanismo de Defesa

O trato respiratório inferior tem mecanismos que impedem a colonização do pulmão pelo agente causador.

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Epidemiologia

A doença pode ocorrer de forma epidêmica ou endêmica em bovinos confinados, com 10 a 50% de afetação.

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Meningite Bacteriana

Inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, causada por bactérias.

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Etiologia (Meningite Bacteriana)

Causas da meningite bacteriana, incluindo bactérias como Streptococcus, E. coli e outras.

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Epidemiologia (Meningite Bacteriana)

Ocorrência da meningite bacteriana, principalmente em animais jovens, ligada a infecções pré-existentes.

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Sinais Clínicos (Meningite)

Manifestações variáveis e dependentes da área afetada, incluindo espasmo muscular, rigidez, e convulsões.

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Sinais Clínicos Cerebrais

Sintomas de meningite focando no cérebro, como irritação, tremores e convulsões.

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Diagnóstico (Meningite Bacteriana)

Identificação da meningite por meio da observação de sinais clínicos, análise do líquido cefalorraquidiano (turvação e alta contagem de leucócitos), cultivo e histopatologia.

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Tratamento (Meningite Bacteriana)

Uso de cefalosporinas de terceira geração, às vezes associado a sulfadoxina + trimetoprim para tratar a meningite bacteriana.

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Intoxicação por Ureia

Doença em ruminantes causada pelo consumo excessivo de ureia, levando a problemas metabólicos e neurológicos.

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Meningoencefalite por BHV-5

Inflamação do cérebro e meninges (membranas ao redor do cérebro) causada pelo vírus BHV-5.

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Sinais clínicos BHV-5

Febre, depressão, corrimento nasal/ocular, dificuldade para comer/beber, ataxia, cegueira e salivação excessiva.

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Diagnóstico BHV-5

Necropsia revelando hiperemia (vasos sanguíneos inflamados) e/ou exame de tecido cerebral usando PCR e/ou imunofluorescência.

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Profilaxia e controle BHV-5

Avaliar prevalência (quantidade de casos) por sorologia e vacinar em áreas de risco, usando vacinas comercialmente disponíveis com antígenos de BHV-1 (que podem proteger contra BHV-5).

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Poliencefalomalácia (PEM)

Necrose (morte tecidual) e amolecimento (malácia) na substância cinzenta do cérebro de ruminantes.

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Etiologia PEM

Causada pela redução da produção ruminal e degradação da tiamina por bactérias no rúmen.

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Sintomas de PEM

Ataxia, cegueira, disfagia, depressão, anorexia, convulsões e outras alterações neurológicas.

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Manifestações PEM

Sinais de PEM podem ser agudos (rápidos) ou crônicos (lentos). Lesões primárias no córtex e secundárias no cerebelo e tronco cerebral.

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Mieloencefalopatia degenerativa equina

Doença degenerativa do sistema nervoso central em equinos, sem tratamento específico após o início dos sintomas.

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Síndrome muscular crônica (Shivers)

Doença neurológica em equinos, caracterizada por fraqueza, tremores e hiperextensão nos membros posteriores.

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Traumas e Fraturas da Coluna Vertebral

Lesões na coluna vertebral, frequentemente em potros, causando ataxia, paralisia e dor.

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Paralisia do Nervo Radial

Paralisia flácida da musculatura extensora do membro torácico, frequentemente devido à compressão do nervo.

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Encefalomielite Equina Viral

Doença infecciosa viral que afeta o cérebro e a medula espinhal dos equinos.

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Diagnóstico de Traumatismos Vertebrais

Envolvem exames neurológicos, radiografias, mielografias, ultrassonografia e estudos de imagem avançados para identificar a extensão e localização da lesão.

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Tratamento de Traumas Vertebrais (Conservador)

Incorpora medidas para reduzir inflamação e edema, incluindo corticosteroides, DMSO, Manitol e repouso com imobilização.

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Prognóstico para Traumatismos Vertebrais

Variável dependendo da extensão da lesão. A secção completa da medula espinhal tem prognóstico desfavorável.

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Punção da cisterna magna

Procedimento de coleta de líquido cefalorraquidiano da cisterna magna.

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Centese da cisterna lombo-sacra

Coleta de líquido cefalorraquidiano na região lombo-sacra.

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Tratamento da Mieloencefalopatia por EHV-1

Ausência de tratamento específico, com foco no tratamento de suporte com DMSO, Prednisona/Dexametasona e Flunexin Meglumine.

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Sinais clínicos (EHV-1)

A doença neurológica varia de leve ataxia a paralisia completa, paralisia vesical, incontinência urinária e hipoalgesia/paresia/anestesia do períneo.

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Diagnóstico de Mieloencefalopatia EHV-1

Baseado na análise do líquido cefalorraquidiano (líquor), buscando Xantocromia, aumento de proteínas (100–500 mg/dL), aumento de AQ, PCR e ELISA.

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Mieloencefalopatia degenerativa equina

Doença neurológica em potros jovens (6-8 meses), associada a baixa ingestão de forragens e vitamina E, resultando em desmielinização.

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Sinais clínicos (Mieloencefalopatia degenerativa equina)

Apresenta ataxia, hipermetria, e outros sinais comuns de mielopatias.

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Tratamento de Protozoários

Sulfadiazina (20 mg/kg) e Pirimetamina (1 mg/kg) por via oral, uma vez ao dia, por 90 a 270 dias, além do Diclauzuril por 28 dias.

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Prevenção de Tétano

Vacinação semestral contra tétano, recomendada antes de cirurgias, como castração, em animais.

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Prognóstico de Leucoencefalomalácia

Desfavorável em equinos em decúbito lateral. Reservado em animais em estação e início dos sinais clínicos.

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Leucoencéfalomalácia (causa)

Equinos intoxicados com milho contaminado pelo fungo Fusarium moniliforme.

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Sinais Clínicos de Leucoencéfalomalácia

Incluem sonolência, perda de consciência, convulsões e óbito em equinos.

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Traumatismo Cerebral (equinos)

Acontece com frequência devido ao comportamento individual e de rebanho, afetando diversas estruturas cerebrais concomitantemente.

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Tratamento do Traumatismo Cerebral

Visa diminuir o edema e a compressão cerebral com corticosteroides e diuréticos, além de controle de convulsões e cuidados de enfermagem.

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Prognóstico de Traumatismo Cerebral

Depende da localização e extensão da lesão, sendo reservado a desfavorável.

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Profilaxia de Leucoencéfalomalácia

Dosagem das toxinas fumonisínicas no milho e rações estocadas.

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Diagnóstico de EIPH

Identificação da hemorragia pulmonar induzida por exercício (EIPH) através da endoscopia das vias respiratórias, buscando sangue nas vias respiratórias após esforço extenuante.

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Tratamento para Hemorragia Pulmonar induzida por exercício (EIPH)

A furosemida (0,5 a 1,0 mg/kg IV) administrada aproximadamente 4 horas antes do exercício físico reduz a incidência e a gravidade da hemorragia pulmonar em cavalos de corrida.

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Rinite em Ruminantes

Inflamação da mucosa nasal em ruminantes, muitas vezes devido a alergias e parasitas, raramente causando doenças graves.

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Tratamento de Rinite Alérgica

Isolar os animais das possíveis causas alérgicas (ex: pastagens), usando anti-histamínicos ou corticosteroides para reduzir a inflamação.

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Pneumonia em Bovinos

Doenças respiratórias comuns em bezerros jovens, ou animais submetidos a transporte prolongado, geralmente causadas por patógenos que habitam o trato respiratório superior.

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Lavado Traqueal (LBA)

Técnica para coletar material das vias respiratórias para análise — pesquisa de patógenos e inflamação.

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Tratamento de Doenças Respiratórias

O foco do tratamento é reduzir inflamações, broncoespasmos, e reforçar a depuração mucociliar, usando corticoides e broncodilatadores. Abster-se de alérgenos.

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Hemorragia Pulmonar induzida pelo Exercicio (EIPH)

Presença de sangue nas vias respiratórias depois de exercício extenuante, originando dos capilares pulmonares nos campos pulmonares caudodorsais, devido a pressão alta (hipertensão) causada pelo aumento do débito cardíaco.

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Study Notes

Introdução

  • O tema é doenças neurológicas em ruminantes, com enfoque na raiva.
  • Também abrange a meningoencefalite por BHV-5 e a polioencefalomalacia.
  • Além disso inclui a listeriose, febre catarral maligna e meningite bacteriana, intoxicação por ureia, cetose, hipocalcemia, patologias neurológicas medulares em equinos, mielopatia compreensiva cervical, mieloencefalite protozoótica equina, mieloencefalopatia equina por herpes-vírus tipo-1, doenças do sistema respiratório superior.
  • Também inclui traumatismos cerebral e vertebral e paralisia do nervo radial.
  • Encefalomielopatia degenerativa equina e Shivers.

Raiva

  • Doença viral infecciosa e invariavelmente fatal, afetando o SNC.
  • Notificação obrigatória em humanos e outros mamíferos.
  • Em bovinos, transmitida pelo morcego hematófago Desmodus rotundus.
  • Causada por vírus RNA do gênero Lyssavirus, família Rhabdoviridae.
  • Transmissão em bovinos através de mordida.
  • O vírus replica-se nos músculos, inicia a viremia e atinge o SNC por migração centrípeta.
  • O vírus é eliminado pela saliva.
  • Bovinos são hospedeiros terminais.
  • Existem abrigos naturais (morros, ocos de árvores) artificiais (túneis, bueiros).
  • A doença não tem predição em relação ao sexo, raça ou idade dos animais.
  • Manifestações: forma furiosa e forma paralítica, a paralítica tem duração média 3 dias
  • A evolução da enfermidade é fatal, com tratamento considerado ineficaz ou inócuo.
  • Os sinais clínicos são variáveis e indistinguíveis de outras enfermidades do SNC, com alterações comportamentais como agressividade, perda da consciência e head press.
  • Período de incubação 2-12 semanas geralmente 30 a 60 dias pós-infecção.

Meningoencefalite por BHV-5

  • Doença viral aguda e altamente fatal, com sinais neurológicos corticais associada a meningoencefalite.
  • Alta prevalência no Brasil e na Argentina.
  • A maior prevalência ocorre em animais jovens.
  • O vírus é um DNA vírus de cadeia dupla, da família Herpesviridae, gênero Varicellovirus.

Polioencefalomalacia

  • Enfermidade degenerativa, frequente em ruminantes.
  • Relacionada ao distúrbio no metabolismo da tiamina e ao consumo excessivo de enxofre.
  • A sintomatologia pode ser aguda ou cronicamente.
  • Sintomas como ataxia, cegueira, disfagia, depressão, decúbito apatia, anorexia, incoordenação motora.
  • A doença aparece esporadicamente.
  • Afeta bezerros desmamados e novilhos confinados e bovinos adultos em pastagens extensivas.
  • Sintomas variam de ataxia até coma.

Listeriose

  • Doença infecciosa causada pela bactéria Listeria monocytogenes, com meningoencefalite aguda.
  • Há 3 formas clínicas: septicemia com abcessos em vísceras (fígado e baço), aborto e a doença neurológica.
  • Resiste por um longo tempo no solo, em plantas, em silagem e nas fezes.
  • Ocorre em bovinos, ovinos, suínos, equinos, cães, girafas e pessoas.
  • Silagem de milho e gramínea de má qualidade e baixa fermentação com pH acima de 5,5 favorece a multiplicação de L. monocytogenes.
  • O período de incubação é de 3 semanas.
  • Sinais clínicos variam, incluindo andar em círculo, febre, depressão e ataxia.

Febre catarral maligna

  • Doença altamente fatal, que acomete bovinos e outros ruminantes, mas raramente causam uma doença clínica importante.
  • Causada por tipos diferentes de herpesvírus, com ampla distribuição mundial.
  • Ocorrência esporádica.
  • O principal agente etiológico é o Herpes-vírus ovino tipo 2 (OvHV-2), onde os ovinos são portadores.
  • Em bovinos, os sinais clínicos incluem depressão, diarréia, coagulação intravascular disseminada e dispnéia, podendo ocorrer até 24 horas antes da morte.
  • Temperatura entre 41°C e 41,5°C e inapetência.
  • Três subfamílias de Herpes-vírus bovino, sendo BHV-1, 2 e 5.

Meningite bacteriana

  • Inflamação das membranas que envolvem o SNC.
  • Causada por diversos gêneros bacterianos, sendo microrganismos piogênicos os principais.
  • Geralmente ocorre em animais jovens devido a septicemia bacteriana.
  • A taxa de letalidade é alta, porém a morbidade é baixa.
  • Padrões respiratórios alterados, hiperreflexia e tetraplegia, distúrbio da consciência grave.
  • Sinais incluem irritação, tremores musculares e convulsões.

Intoxicação por ureia

  • Ureia é uma fonte de nitrogênio não proteico.
  • A intoxicação ocorre frequentemente devido a falhas na sua administração.
  • Sintomas: incoordenação motora, excitação, dor abdominal, hipersensibilidade a sons e movimentos, tremores musculares, convulsões, opistótono e óbito.
  • Exames complementares incluem aumento do pH ruminal, aumento dos níveis plasmáticos de amônia e aumento dos níveis plasmáticos de AST.
  • O tratamento inclui o uso de vinagre ou ácido acético, fluidoterapia, água gelada e diuréticos.

Cetose

  • Elevação anormal na concentração de corpos cetônicos nos tecidos e fluidos corporais.
  • Relacionada a práticas modernas de produção de leite, onde a produção excede a capacidade de ingestão calórica pela alimentação
  • Causada pela redução da concentração sangüínea e hepática de glicose, com aumento na mobilização de lipideos e consequente acumulo de corpos cetônicos.
  • O fígado é o principal responsável pelo fornecimento dos corpos cetônicos, Acetato e o butirato são cetogênicos e Proprionato tem ação glicogênica.
  • Sinais clínicos incluem perda gradual do apetite, diminuição na produção leiteira, emagrecimento, fezes secas, depressão, dor cetônica na respiração e no leite.
  • Diagnóstico: detecção de corpos cetônicos em amostras de urina e sangue, concentração de glicose sangüínea e mensuração de corpos cetônicos na urina.
  • Tratamento: suplementação intravenosa de glicose e Dexametazona.

Hipocalcemia em vacas leiteiras

  • É uma paresia flácida aguda em vacas leiteiras lactantes.
  • Ocorre geralmente dentro de 72 horas após o parto, em vacas de alta produção.
  • O início rápido da produção de leite provoca a depleção aguda de cálcio sérico ionizado.
  • Apresenta três estágios clínicos (distintos): primeiro (animal ainda com capacidade de permanecer em estação, com excitabilidade, hipersensibilidade , discreta ataxia); segundo (incapaz de permanecer em estação, mas mantém decúbito esternal e hipotermia); terceiro (perda de consciência, flacidez muscular, decúbito lateral e timpanismo).
  • Diagnóstico: dosagem de cálcio em amostras sanguíneas, valores abaixo de 7,5mg/dl.
  • Tratamento: infusão intravenosa de gluconato de cálcio e 1g de cálcio para cada 45 kg de peso.

Patologias neurológicas medulares em equinos

Mielopatia compreensiva cervical

  • Compressão ou estreitamento do canal medular, entre C1 e T1.
  • A maior causa de ataxia em cavalos na Europa e Oceania.
  • Geralmente em animais jovens, em desenvolvimento e bem alimentados.
  • Estenose do canal vertebral cervical, decorrente de malformações ósseas e articulares.
  • Classificada como compressão estática e dinâmica.
  • Os sinais variam de paresia leve a decúbito , com ataxia e hipermetria.
  • Diagnostico: Observação dos sinais clínicos, radiografias, mielografias e ultrassom.
  • Tratamento clínico: corticosteroides, redução de carboidratos na dieta, repouso.
  • Tratamento Cirurgico : fusão dos corpos vertebrais através de cesto de aço inoxidável.

Mieloencefalite protozoótica equina

  • Doença causada pelo protozoário Sarcocystis neurona.
  • Ocorre em cavalos infectados após ingerir esporozoítos dos gambás, presente em feno, pastagens ou água.
  • Pode causar ataxia, paresia e atrofia muscular nos cavalos.
  • Diagnóstico por observação dos sinais clínicos e imunoglobulinas no líquido cefalorraquidiano, punção da cisterna magna e centese da cisterna lombo sacra.
  • Tratamento: Sulfadiazina (20 mg/kg) e Pirimetamina (1 mg/kg) VO, 1 vez/dia, de 90 a 270 dias e ou Diclazuril VO, 28 dias.

Mielencefalopatia equina por herpes-vírus tipo-1

  • Doença neurológica causada pelo vírus EHV-1.
  • Normalmente associada a abortamentos ou doenças respiratórias em cavalos jovens.
  • Há sinal clínico de ataxia e paralisia completa dos membros, paralisia da bexiga, incontinência urinária e hipoalgesia ou anestesia do períneo.
  • Diagnósticos através da coleta e análise do líquido cefalorraquidiano, notando Xantocromia e aumento da concentração de proteínas (100 a 500 mg/dl) .
  • Tratamento: suporte (DMSO e corticosteroides, Flunexin Meglumine)
  • Prognóstico reservado.

Doença do sistema respiratório superior

  • A sinusite é uma irritação e inflamação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal. Ocorre em ruminantes.
  • Geralmente acomete uma via nasal.
  • Raras vezes causam uma doença importante.
  • Sinais clínicos, como edema facial, secreção nasal e tosse.
  • Tratamento: remoção de exsudato viscoso com solução salina, antibióticos de amplo espectro e a exodontia.

Traumatismos cerebral e vertebral

Paralisia do nervo radial

  • Pode ser devido a decúbito prolongado ou compressão direta ou indireta do nervo.
  • A origem está entre C7 e T1.
  • Sinais: paralisia flácida da musculatura extensora, impedindo avanço da passada.

Encefalomielite Equina Viral

Encefalites equinas

Tétano em equinos

  • Caracteriza-se por rigidez muscular progressiva.
  • Afeta todos os herbívoros, porém é particularmente grave nos equinos.
  • A fisiopatologia envolve a inoculação dos esporos de Clostridium Tetani.
  • Necessitam de ambiente de anaerobiose para a germinação e liberação das toxinas tetânicas.
  • Os sinais clínicos incluem andar rígido, orelhas eretas, posição de cavalete, protrusão da terceira pálpebra, trismo(movimentos do maxilar), cauda em bandeira, decúbito lateral e asfixia.
  • Tratamento: neutralização com soro antitetânico, relaxamento muscular (Acepromazina, Diazepam), tratamento suporte, limpeza e debridamento.
  • Prevenção: vacinação semestral.

Leucoencéfalomalacia

  • Intoxicação de equinos ao ingerir milho contaminado pelo fungo Fusarium moniliforme.
  • Lesões vasculares causadas por toxinas.
  • Sintomas: sonolência, perda de consciência, head press, convulsões e óbito.
  • Algumas vezes há elevação de enzimas hepáticas
  • Diagnóstico: Observação dos sinais clínicos, achados de necropsia e elevação de enzimas hepáticas no plasma.
  • Tratamento: suporte, DMSO, Flunixin Meglumine e Tiamina.
  • Profilaxia: evitar ingestão de milho contaminado.

Traumatismo cerebral

  • Relacionado à quedas, fraturas e a localização, extensão e duração do trauma.
  • Sinais: ataxia, hipermetria, decúbito lateral, paralisia flácida, torcicolo, incapacidade de se manter em estação.
  • Dor é frequente. Sem alterações de consciência
  • Tratamento: corticosteroides, diuréticos hiperosmóticos, controle das convulsões e cuidados de enfermagem.
  • Prognóstico reservado a desfavorável.

Doenças respiratórias em Grandes Animais:

  • Inicia com as causas que diminua a hematose, ocasionando prejuízos para o desempenho atlético em equinos.
  • Sinusite e hemorragia induzida por exercício.
  • Os sinais de sinusite são como edema facial, secreção nasal purulenta unilateral, e purulenta ou muco purulento.
  • Hemorragia pulmonar induzida pelo exercício: presença de sangue nas vias respiratórias após exercício extenuante nos espaços alveolares.
  • Diagnóstico: observar sinais clínicos, radiografias ou endoscopia.
  • Tratamento: antibioticoterapia, lavagem do seio nasal com solução fisiológica e exodontia.

Hematoma etmoidal

  • Pode ser originária da submucosa do labirinto etmoidal.
  • O principal sintoma é a secreção serossanguinolenta intermitente da via nasal acometida.
  • Os sinais clínicos podem incluir edema facial, tosse e dispneia.
  • Diagnóstico: observação dos sinais clínicos, radiografias e exames endoscópicos.
  • Tratamento: infiltração intralesional de formalina. Se a hemorragia for extensa, transfusão sanguínea.

Timpanismo de bolsa Gutural

Micose de bolsa gutural

  • Colonização fúngica na bolsa gutural, com potencialmente fatal devido à erosão da artéria carótida interna, carótida externa ou à artéria maxilar externa.
  • Sinais clínicos incluem epistaxe copiosa.

Empiema de bolsa gutural

  • Acúmulo de material purulento no interior de uma ou ambas as bolsas guturais.
  • O exsudato acumulados pode juntar-se e tornar-se espesso formando condroides e a origem é infecção nas vias respiratórias superiores.
  • Sinais clínicos podem incluir secreção nasal crônica e intermitente, linfadenopatia submandibular.

Hiperplasia folicular linfóide

  • Doença comum das vias respiratórias superiores de cavalos de corrida de 2 a 3 anos de idade.
  • Os principais microrganismos com curso prolongado são (S. equi subespécie equi, vírus da influenza equina, EVH-1, 2 e 4).
  • Tem graus a depender da quantidade de folículos brancos inativos, com possíveis graus 1,2,3 e 4, classificados de acordo com tamanho, aspecto, e localização dos folículos.

Pneumonia

  • Infecção e colonização de patógenos (bacterianos e/ou fúngicos) nas vias aéreas inferiores.
  • Inicia com uma colonização nas vias respiratórias primárias (causando bronquite); com progressão em direção ao parênquima pulmonar e estruturas associadas (pleuropneumonia.)
  • O principais microorganismos frequentemente isolados são (S. equi subespécie zooepidemicus).
  • Sinais incluem: letargia, redução no apetite; febre, aumento no esforço respiratório.
  • Sinais clínicos: tosse (úmida, dolorosa e seca e curta), taquipnéia, dispnéia mista
  • O tratamento depende dos achados em cultura.
  • Tratamento: terapia de suporte; antibioticoterapia com uso de (penicilinas. cefalosporinas e doxiciclinas); manejo adequado do suporte

Obstrução recorrente das vias aéreas

  • É uma causa comum de redução no desempenho atlético.
  • É caracterizada por tosse crônica, secreção nasal serosa/mucoide e desconforto respiratório que se intensifica em ambientes com poeira, feno de má qualidade e amônia.

Hemorragia pulmonar induzida pelo exercício

  • A ocorrência de hemorragia está relacionada à hipertensão devido ao aumento no débito cardíaco e é observada em até duas horas após o exercício vigoroso.
  • A identificação da hemorragia pulmonar requer endoscopia das vias respiratórias.
  • Tratamento: uso de furosemida.

Introdução

  • Segunda principal causa de diminuição de performance em equinos atletas.
  • As demandas metabólicas do sistema respiratório são a transferência do O2 inalado através do ar para o sistema arterial e consequente oxigenação tecidual.
  • Remoção do CO2 residual do metabolismo orgânico através da

Patologias do sistema respiratório inferior

  • Inclui pneumonia.
  • A pneumonia pode ser infecciosa ou parasitária.
  • Sinais são: letargia, redução do apetite, febre, aumento no esforço respiratório, tosse, taquipnéia, dispnéia, sensibilidade por dor torácica, secreção nasal.
  • Diagnóstico: observar sinais clínicos, raio-X ou endoscopia.
  • Tratamento: antibioticoterapia com a escolha de antibióticos adequada pelo antibiograma; terapia de suporte e manejo adequado do suporte.

Rinites

  • A rinite é uma irritação e inflamação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal, podendo ser oriundas de causas alérgicas e de parasitas.
  • Sinusite: pode ser aguda ou crônica, a aguda é mais comum e acompanha a técnica de descorna.
  • Rinite granulomatosa: os granulomas se desenvolvem na mucosa nasal através da região dos ossos turbinados e com progressão na via nasal.
  • Diagnóstico é feito por observação dos sinais clínicos.
  • Tratamento: Remoção do exsudato viscoso com solução salina; anti-histamínicos ou corticosteroides

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Description

Este quiz explora diversas doenças neurológicas que afetam ruminantes, com foco especial na raiva. Serão abordadas também condições como meningoencefalite, listeriose e outras patologias que impactam o sistema nervoso dos equinos e bovinos. Prepare-se para testar seus conhecimentos sobre essas doenças fatais e suas transmissões em animais.

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