Doenças Exantemáticas - Sarampo

Sarampo

• A transmissão ocorre por perdigotos e o vírus replica-se no trato respiratório, seguindo para linfonodos e circulação sistêmica.
• Após a infecção, ocorre um estado de imunossupressão, principalmente com sofrimento da imunidade celular (Th1), que é responsável pela maior parte das complicações fatais da doença.

Quadro Clínico

• O período de incubação varia entre 10 e 14 dias, seguido de sintomas da fase catarral, como febre, coriza, tosse, conjuntivite, inapetência e linfadenopatia generalizada.
• A fase da erupção cutânea apresenta lesões maculares e papulares eritematosas com disseminação centrífuga craniocaudal.
• Durante o período febril, podem surgir lesões mucosas (enantemas) com características de pequenas pápulas esbranquiçadas com halo eritematoso na mucosa jugal.

Complicações

• As complicações são raras e mais frequentes em crianças desnutridas e pacientes imunossuprimidos.
• As complicações mais graves são a trombocitopenia, a pneumonia (pelo próprio vírus ou por superinfecção bacteriana) e a encefalite aguda.

Diagnóstico

• O diagnóstico clínico é possível na maioria dos casos e pode ser confirmado por meio de sorologia IgM.
• Técnicas de swab de orofaringe podem ser usadas para encontrar o vírus por meio de exames de biologia molecular.
• O diagnóstico diferencial se faz com as demais doenças exantemáticas virais e farmacodermias.

Tratamento

• O tratamento é apenas sintomático, principalmente na fase prodrômica, com a mesma abordagem de quadros gripais.
• A doença é autolimitada e não há traitemento específico.

Epidemiologia

• A incidência do sarampo caiu muito em países desenvolvidos, mas permanece alta nos países subdesenvolvidos.
• A doença é a principal causa de morte por doença evitável por vacina nos países subdesenvolvidos.
• Não há predileção por sexo ou raça.