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Questions and Answers
Qual das opções representa uma causa de pneumonia em poldros?
Qual das opções representa uma causa de pneumonia em poldros?
- Acinetobacter baumannii
- Escherichia coli
- Actinobacillus spp. (correct)
- Pseudomonas aeruginosa
Qual é um sintoma associado à pneumonia, além da dispneia?
Qual é um sintoma associado à pneumonia, além da dispneia?
- Vômito
- Cefaleia
- Tosse (correct)
- Disfagia
O que caracteriza os padrões observados na pneumonia intersticial?
O que caracteriza os padrões observados na pneumonia intersticial?
- Efeito triangular nos pulmões
- Padrão alveolar (correct)
- Sinais de consolidação
- Translucidez aumentada no raio X
Qual micro-organismo é menos frequentemente associado à pneumonia equina?
Qual micro-organismo é menos frequentemente associado à pneumonia equina?
Qual é um método de diagnóstico para pneumonia?
Qual é um método de diagnóstico para pneumonia?
Qual é a característica da síndrome de Asma Equina Ligeira/moderada em relação a sintomas?
Qual é a característica da síndrome de Asma Equina Ligeira/moderada em relação a sintomas?
Qual é um método proposto para manejo ambiental na síndrome de Asma Equina?
Qual é um método proposto para manejo ambiental na síndrome de Asma Equina?
Qual é a avaliação a ser feita se o ΔPpl for menor que 10cm H2O?
Qual é a avaliação a ser feita se o ΔPpl for menor que 10cm H2O?
Qual condição pode ser observada na avaliação de pletismografia e broncoprovocação?
Qual condição pode ser observada na avaliação de pletismografia e broncoprovocação?
Qual é o prognóstico para a síndrome de Asma Equina Ligeira/moderada?
Qual é o prognóstico para a síndrome de Asma Equina Ligeira/moderada?
Qual é o tratamento indicado para febre e inflamação?
Qual é o tratamento indicado para febre e inflamação?
Qual é a indicação de fluidoterapia no tratamento?
Qual é a indicação de fluidoterapia no tratamento?
Qual é o prognóstico para pneumonia sem complicações secundárias?
Qual é o prognóstico para pneumonia sem complicações secundárias?
Quando considerar a antibioterapia?
Quando considerar a antibioterapia?
Qual sinal clínico pode indicar pneumonia?
Qual sinal clínico pode indicar pneumonia?
Qual exame é realizado para confirmar o agente causador da pneumonia?
Qual exame é realizado para confirmar o agente causador da pneumonia?
Qual das opções abaixo não é um tratamento para pneumonia?
Qual das opções abaixo não é um tratamento para pneumonia?
Qual dos seguintes fatores não representa um risco para pneumonia?
Qual dos seguintes fatores não representa um risco para pneumonia?
Qual é a função dos corticosteroides no tratamento?
Qual é a função dos corticosteroides no tratamento?
Qual dos sinais estertores pode ser um indicativo de pneumonia?
Qual dos sinais estertores pode ser um indicativo de pneumonia?
Qual medicação é considerada um AINE?
Qual medicação é considerada um AINE?
Qual condição associada às fezes deve ser considerada no tratamento?
Qual condição associada às fezes deve ser considerada no tratamento?
Qual método é usado para realizar o teste do saco?
Qual método é usado para realizar o teste do saco?
Qual é um dos agentes causadores comuns de pneumonia?
Qual é um dos agentes causadores comuns de pneumonia?
Qual é um dos critérios que indicam que o fluido pleural é séptico?
Qual é um dos critérios que indicam que o fluido pleural é séptico?
Qual é uma das recomendações para o manejo de um fluido pleural séptico?
Qual é uma das recomendações para o manejo de um fluido pleural séptico?
Qual característica do líquido pleural sugere um mau prognóstico?
Qual característica do líquido pleural sugere um mau prognóstico?
Qual é uma intervenção a ser considerada em casos de anorexia associada ao fluido pleural séptico?
Qual é uma intervenção a ser considerada em casos de anorexia associada ao fluido pleural séptico?
Em que posição deve ser realizada a toracocentese para o manejo do fluido pleural?
Em que posição deve ser realizada a toracocentese para o manejo do fluido pleural?
Qual dos seguintes deve ser evitado no manejo do fluido pleural séptico?
Qual dos seguintes deve ser evitado no manejo do fluido pleural séptico?
Qual é a importância de manter o tubo suturado à pele durante o manejo do fluido pleural?
Qual é a importância de manter o tubo suturado à pele durante o manejo do fluido pleural?
Quando o líquido pleural é considerado turvo, qual pode ser uma causa comum?
Quando o líquido pleural é considerado turvo, qual pode ser uma causa comum?
Qual dos graus de função laríngea caracteriza a paralisia completa da aritnóide esquerda?
Qual dos graus de função laríngea caracteriza a paralisia completa da aritnóide esquerda?
Qual é um sintoma clínico que pode indicar hemiplegia laríngea?
Qual é um sintoma clínico que pode indicar hemiplegia laríngea?
Qual procedimento cirúrgico utiliza uma prótese para manter a cartilagem em abdução?
Qual procedimento cirúrgico utiliza uma prótese para manter a cartilagem em abdução?
O que caracteriza o grau 3 da função laríngea?
O que caracteriza o grau 3 da função laríngea?
Qual destas condições não é um fator de risco para hemiplegia laríngea?
Qual destas condições não é um fator de risco para hemiplegia laríngea?
Qual é um indicativo de grau 2 na função laríngea?
Qual é um indicativo de grau 2 na função laríngea?
A remoção do ventrículo e da corda vocal geralmente é realizada através de qual método?
A remoção do ventrículo e da corda vocal geralmente é realizada através de qual método?
Qual dos abaixo descreve um sintoma que está associado à intolerância ao exercício?
Qual dos abaixo descreve um sintoma que está associado à intolerância ao exercício?
Qual das opções representa um sintoma de grau 1 na função laríngea?
Qual das opções representa um sintoma de grau 1 na função laríngea?
Qual é uma consequência da compressão e estiramento das estruturas laríngeas?
Qual é uma consequência da compressão e estiramento das estruturas laríngeas?
Qual é uma possível consequência da hipertrofia da prega ariepiglótica?
Qual é uma possível consequência da hipertrofia da prega ariepiglótica?
Qual procedimento pode ser realizado para a remoção da cartilagem aritnoide paralisada?
Qual procedimento pode ser realizado para a remoção da cartilagem aritnoide paralisada?
O que pode ser um sintoma de intolerância ao exercício em casos relacionados à laringe?
O que pode ser um sintoma de intolerância ao exercício em casos relacionados à laringe?
Qual dos seguintes é um método diagnóstico usado para descartar processos concomitantes na laringe?
Qual dos seguintes é um método diagnóstico usado para descartar processos concomitantes na laringe?
Qual é um possível problema neurológico associado à porção dorsal do arco?
Qual é um possível problema neurológico associado à porção dorsal do arco?
Qual é uma condição que pode causar edema e abscessos na anatomia da laringe?
Qual é uma condição que pode causar edema e abscessos na anatomia da laringe?
Qual abordagem pode ajudar na re-inervação dos músculos controladores da abdução da cartilagem?
Qual abordagem pode ajudar na re-inervação dos músculos controladores da abdução da cartilagem?
Durante exercícios de alta intensidade, qual é a principal complicação esperada?
Durante exercícios de alta intensidade, qual é a principal complicação esperada?
Qual característica pode indicar intolerância ao exercício em um atleta?
Qual característica pode indicar intolerância ao exercício em um atleta?
Qual dos seguintes pode ser um sintoma inicial em problemas da laringe?
Qual dos seguintes pode ser um sintoma inicial em problemas da laringe?
Flashcards
Pneumonia em cavalos
Pneumonia em cavalos
Infecção pulmonar em cavalos, com causas bacterianas, virais e parasitárias.
Causas de Pneumonia
Causas de Pneumonia
Bacterianas (Rhodococcus equi, Bordetella bronchispetica, Klebsiella spp., Pasteurella spp., Actinobacillus spp., streptococus α-hemoliticos, Staphylococcus spp., E.coli, Mycoplasma spp.), virais e parasitárias.
Sintomas de Pneumonia
Sintomas de Pneumonia
Variações na consolidação pulmonar, posição da cabeça, dificuldade para engolir, infecções parasitárias ou virais.
Diagnóstico de Pneumonia
Diagnóstico de Pneumonia
Usando métodos como ecografia torácica para avaliar a saúde dos pulmões.
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Tratamento de Pneumonia
Tratamento de Pneumonia
Envolve o tratamento causal e sintomático, dependendo da causa da doença.
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Prognóstico da Pneumonia
Prognóstico da Pneumonia
Geralmente bom, mas pode ser reservado em casos de complicações (pneumonia/pleuropneumonia) ou doença neurológica (MHE).
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Sinais Clínicos da Pneumonia
Sinais Clínicos da Pneumonia
Febre, anorexia, corrimento mucopurulento, taquipneia, dificuldade respiratória, tosse aguda e sons adventícios na auscultação pulmonar.
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Fatores de Risco para Pneumonia
Fatores de Risco para Pneumonia
Abordar o estado geral do paciente, o stress físico e emocional que podem levar a uma quebra da imunidade e consequente vulnerabilidade a infeções respiratórias como a pneumonia.
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Pneumonia - Agentes Etiológicos
Pneumonia - Agentes Etiológicos
Streptococcus zooepidemicus e outros agentes bacterianos.
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Lavado traqueal
Lavado traqueal
Procedimento usado para obter amostras de secreções das vias respiratórias.
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Cultura de Secreções Respiratórias
Cultura de Secreções Respiratórias
Processamento de amostras para identificar o agente causador da infeção.
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Antibioterapia
Antibioterapia
Tratamento baseado na utilização de antibióticos após confirmação e identificação do microrganismo.
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Corrimento Mucopurulento
Corrimento Mucopurulento
Secreção nasal ou pulmonar com tonalidade esbranquiçada, amarelada ou esverdeada, resultante da mistura de muco e pus.
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Taquipneia
Taquipneia
Frequência respiratória acima do normal, caracterizada por um aumento da velocidade dos movimentos respiratórios.
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Dificuldade Respiratória
Dificuldade Respiratória
Sintoma caracterizado por falta de ar ou dificuldade em respirar.
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Corticosteróides no Tratamento Pneumonia
Corticosteróides no Tratamento Pneumonia
Usados no caso de MHE e por seu efeito imuno-modulador e reducção de vasculite e trombose.
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Analgesico (AINE)
Analgesico (AINE)
medicamentos para aliviar febre e dor, usados na pneumonia.
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Fluidoterapia
Fluidoterapia
Tratamento que envolve líquidos intravenosos.
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Fluido pleural séptico
Fluido pleural séptico
Quando o fluido pleural apresenta infecção, geralmente por bactérias, e pode ser identificado por características como presença de neutrófilos degenerados, líquido turvo e odor fétido.
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Célula >10.000 células/uL
Célula >10.000 células/uL
Uma contagem de células alta no fluido pleural, geralmente acima de 10.000 células por microlitro, pode indicar a presença de infecção.
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Neutrófilos degenerados
Neutrófilos degenerados
Neutrófilos, um tipo de célula de defesa, com aparência anormal, indicam infecção e podem estar presentes no fluido pleural séptico.
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Fluido turvo e com coágulos
Fluido turvo e com coágulos
A presença de líquido turvo e coágulos de fibrina no fluido pleural indica infecção e inflamação.
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Odor fétido
Odor fétido
Um odor desagradável no fluido pleural pode indicar a presença de bactérias anaeróbicas, que geralmente são mais difíceis de tratar.
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Toracocentese
Toracocentese
Procedimento para remover fluido do espaço pleural, utilizando uma agulha e seringa, para análise e tratamento.
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Drenagem pleural
Drenagem pleural
Procedimento para drenar o fluido pleural, utilizando um tubo inserido no tórax, para aliviar a pressão e permitir a saída do fluido.
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Válvula unidirecional
Válvula unidirecional
Uma válvula que permite que o fluido pleural drene para fora, mas impede que o ar entre no tórax.
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Aritnoidectomia
Aritnoidectomia
Remoção da cartilagem aritnoide paralisada, um procedimento cirúrgico para tratar a paralisia da prega vocal.
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Enxerto do pedículo neuromuscular
Enxerto do pedículo neuromuscular
Enxerto do 1º nervo cervical para re-inervação dos músculos que controlam a abdução da cartilagem, um procedimento cirúrgico para restaurar a função da prega vocal.
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Paralisia da prega vocal
Paralisia da prega vocal
Impossibilidade de mover a prega vocal, geralmente causada por danos ao nervo recorrente laríngeo. O paciente pode apresentar dificuldade em respirar e/ou rouquidão.
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Prega Ariepiglótica
Prega Ariepiglótica
Pequena prega de tecido que se estende da epiglote para a cartilagem aritnoide.
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Edema ou hipertrofia da prega ariepiglótica
Edema ou hipertrofia da prega ariepiglótica
Inchaço ou aumento do tamanho da prega ariepiglótica, pode causar obstrução das vias aéreas.
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Etiologia multifactorial
Etiologia multifactorial
Indica que a condição é causada por múltiplos fatores.
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Intolerância ao exercício
Intolerância ao exercício
Dificuldade em realizar atividades físicas devido a problemas respiratórios.
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Estridor
Estridor
Som agudo que é produzido durante a respiração, geralmente devido a uma obstrução nas vias aéreas.
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Endoscopia
Endoscopia
Exame que permite visualizar o interior das vias aéreas.
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Disfagia
Disfagia
Dificuldade em deglutir.
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Síndrome Asma Equina (SAE)
Síndrome Asma Equina (SAE)
Doença respiratória crônica em cavalos caracterizada por hiperreatividade das vias aéreas, inflamação e broncoespasmo.
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SAE Ligeira/Moderada
SAE Ligeira/Moderada
Estágio da SAE com sintomas menos graves, como corrimento nasal seroso ou mucoseroso, ausência de febre e respiração normal em repouso.
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Diagnóstico SAE
Diagnóstico SAE
Envolve anamnese, exame físico, medição da pressão pleural, pletismografia, broncoprovocação e exames laboratoriais.
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Manejo Ambiental SAE
Manejo Ambiental SAE
Medidas importantes para controlar a SAE, como pastagem, ventilação adequada no estábulo, tipo de cama e local de exercício.
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Prognóstico SAE
Prognóstico SAE
Geralmente bom para SAE ligeira/moderada, mas pode evoluir para SAE grave ou ser fatal.
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Hemiplegia laríngea
Hemiplegia laríngea
Paralisia de um lado da laringe, geralmente afetando a mobilidade de uma das cordas vocais e a cartilagem aritenóide.
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Graus de Hemiplegia Laríngea
Graus de Hemiplegia Laríngea
Classificados em quatro graus, com base na extensão da abdução das cordas vocais durante respiração e esforços.
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Grau 1 Hemiplegia Laríngea
Grau 1 Hemiplegia Laríngea
Função normal da laringe, com abdução completa e sincronizada das cordas vocais.
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Grau 2 Hemiplegia Laríngea
Grau 2 Hemiplegia Laríngea
Abdução completa das cordas vocais, mas assíncrona, resultando em respiração normal, mas com ligeira dificuldade durante exercícios.
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Grau 3 Hemiplegia Laríngea
Grau 3 Hemiplegia Laríngea
Abdução incompleta da aritenóide esquerda, podendo apresentar sintomas como estridor inspiratório e roncos, especialmente durante o exercício.
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Grau 4 Hemiplegia Laríngea
Grau 4 Hemiplegia Laríngea
Paralisia completa da aritenóide esquerda, resultando em abdução insuficiente e problemas respiratórios em repouso.
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Laringoplastia Prostética (Tie Back)
Laringoplastia Prostética (Tie Back)
Procedimento que utiliza uma prótese para manter a cartilagem aritenóide em abdução, melhorando a respiração.
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Ventriculectomia ou Ventriculocordectomia
Ventriculectomia ou Ventriculocordectomia
Remoção do ventrículo e da corda vocal, geralmente realizada por laser, utilizada para casos graves de hemiplegia laríngea.
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Desvio Axial da Epiglote
Desvio Axial da Epiglote
Deformação da epiglote, desviando-a do seu eixo central, podendo obstruir a via respiratória.
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Condrite da Cartilagem Aritenóide
Condrite da Cartilagem Aritenóide
Inflamação da cartilagem aritenóide, que pode levar à deformidade e obstrução da via respiratória.
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Doença Respiratória em Equinos: Maneio e Terapêutica
- Objetivo é identificar, reconhecer, diagnosticar, compreender a fisiopatologia, selecionar protocolos terapêuticos e estabelecer prognósticos para doenças respiratórias em equinos.
- Há seis objetivos principais
- Identificar sinais e sintomas.
- Reconhecer os principais sinais clínicos
- Diagnosticar a doença
- Compreender a fisiopatologia da doença
- Selecionar o protocolo terapêutico
- Estabelecer o prognóstico.
Sinais Clínicos de Doenças Respiratórias
- Tosse
- Tosse aguda: possíveis causas incluem infeções virais e bacterianas.
- Tosse crónica: possíveis causas incluem pneumonia, pneumonia parasitária por P. equorum e D. arnhfield.
- Alteração do padrão respiratório
- Corrimento nasal
- Ruído respiratório
Infeção Viral
- Causas incluem Influenza (A/H3N8), Herpes vírus (EHV-1 e EHV-4), Rhinovírus, Adenovírus, e outros.
- O EHV-1 pode causar sinais neurológicos e aborto.
- Os sinais clínicos incluem letargia, febre (39.2 a 41.7°C), corrimento nasal seroso ou mucopurulento, linfadenopatia submandibular, tosse, inapetência ou anorexia.
- A gravidade depende do estado imunológico do animal.
- Cavalos jovens, contato com novos cavalos e quebra imunológica são fatores de risco.
Pneumonia
- É uma inflamação associada a infeção
- Sinais Clínicos: febre, anorexia, corrimento mucopurulento, taquipneia e dificuldade respiratória, tosse.
- Diminuição do clearance mucociliar, imunodepressão, dificuldade respiratória são possíveis causas.
- Diagnóstico inclui: História, sinais clínicos, auscultação pulmonar (sons adventícios - síbilos, estertores), teste do saco, hematologia (leucocitose, neutrofilia, ↑ fibrinogénio), lavado traqueal (neutrófilos e bactérias), coloração de Gram (iniciar antimicrobianos).
- Fatores de risco: stress físico/emocional, transporte, desmame de poldros, disfagia/obstrução esofágica, infeção viral/parasitária.
- Agentes incluem Strep zooepidemicus, Strep. pneumoniae, Rhodococcus equi, Bordetella bronchispetica, Klebsiella spp., Pasteurella spp., Actinobacillus spp., Streptococcus a-hemolíticos, Staphylococcus spp., E. coli, Mycoplasma spp.
Síndrome de Asma Equina
- Processo não séptico envolvendo inflamação, broncoconstrição e hiperreatividade das vias aéreas.
- Sinais clínicos dependem da gravidade (em exercício ou em repouso).
- Diagnóstico: história, exame físico, citologia do lavado broncoalveolar, contagem de células (neutrofilia), radiologia, endoscopia.
- Fatores de risco: stress, pastagens com poeira, materiais com muito pó na estabulação, má ventilação, amónia.
- Tratamento: Manejo ambiental (reduzir partículas aéreas, feno molhado, boa ventilação), Terapêutica sintomática (corticoesteroides, broncodilatadores), nutrição (anorexia - alimentação parenteral, feno qualidade, reduzir CH não estruturais, óleo).
Pleuropneumonia
- Infeção bacteriana do espaço pleural (efusão pleural).
- Causas: trauma, neoplasia, hematogénica (infecção disseminada), transporte, imunocomprometimento, pneumonia ou abcesso.
- Sinais Clínicos: febre, anorexia, sinais de cólica, relutância em movimentar-se, edema ventral, corrimento nasal, tosse, taquipneia, pleurodinia (dor torácica), esforço respiratório, perda de peso
- Diagnóstico: história, exame físico (auscultação), hematologia (leucocitose, neutrofilia, ↑ fibrinogénio), ecografia, toracocentese (citologia + isolamento e sensibilidade).
- Complicações: Laminite, Tromboflebite, Aderências pleurais, Sépsis.
- Tratamento: Toracocentese, AINES, antibioterapia (Penicilina G + Gentamicina + Metronidazol), fluidoterapia, nutrição (suporte parenteral), cuidados ambiente.
Outras Alterações Respiratórias em Equinos
- Corrimento Nasal (Causas: Mucoseroso, Mucopurulento, Epistaxis etc.)
- Sinusites: Primárias, secundárias (influência dos dentes), bacterianas, fúngicas -Sinais característicos incluem corrimento nasal unilateral e/ou bilateral, epistaxis, linfadenopatia, edema facial etc. Diagnostico através de avaliação clínica, endoscopia, radiografias e sinocentese.
- Gurma e empiema de bolsas guturais (Streptococcus equi equi): Infeção altamente contagiosa, sintomas comuns incluem febre, linfadenopatia, dificuldade respiratória, disfagia, estridor, corrimento nasal. Diagnóstico frequentemente através de recolha de material para análise laboratorial, incluindo PCR.
- Hematoma etmoidal: massa benigna e potencialmente hemorrágica nos endoturbinados nasais -Diagnóstico através de investigação clínica, avaliação da massa e sua localização, endoscopia. Pode ser resolvido cirurgicamente.
- Hemorragia Pulmonar induzida pelo Exercício Físico: ruptura de capilares pulmonares durante esforço. Sintomas: alterações na performance, epistaxis, saliva rosada/sangrenta. Diagnóstico através de endoscopia, citologia de lavado broncoalveolar (observando a presença de eritrócitos, hemossiderina).
- Fenda Palatina, Estridor.
- Hemiplegia laríngea, outras alterações faringe e laringe, Traqueia..
Micose das Bolsas Guturais (Aspergillus nidulans e Aspergillus fumigatus)
- Sinal clínico: epistaxis (sangramento pelo nariz), corrimento nasal, possíveis sinais neurológicos (disfagia).
- Diagnóstico: História, exame físico, endoscopia a visualização das alterações na mucosa das bolsas guturais, exames complementares (cultura).
- Tratamento: Lavagem das bolsas guturais com antifúngicos, terapia antifúngica sistêmica (e.g., Itraconazol), ocasiões cirúrgicas podem ser necessárias. Prognóstico pode ser reservado devido ao potencial de recidiva.
Outros
- Inclui Observações e considerações importantes relativas ao Tratamento e prognóstico de cada condição.
- Observações sobre a importância do Manejo, incluindo detalhes sobre o manejo ambiental e nutricional, assim como suporte parenteral e outros aspectos.
- Considerações quanto aos cuidados com o animal, ambiente de tratamento e outros parâmetros importantes.
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Description
Neste quiz, você irá explorar o manejo e a terapêutica de doenças respiratórias em equinos. Serão abordados sinais e sintomas, critérios diagnósticos e protocolos terapêuticos. Compreender a fisiopatologia será fundamental para a seleção do tratamento e do prognóstico adequado.