Design de Interfaces: Capítulos 1 a 7

Study Notes

O curso aborda o design de interfaces centradas nas tarefas, com foco na introdução prática.
A disciplina é composta por 7 capítulos:
- Capítulo 1: Apresenta o conceito de design centrado nas tarefas.
- Capítulo 2: Aborda como entender os usuários e suas tarefas.
- Capítulo 3: Explica como criar o design inicial.
- Capítulo 4: Discute a avaliação do design sem usuários.
- Capítulo 5: Apresenta como testar o design com usuários.
- Capítulo 6: Aborda a gestão da interface do usuário e sistemas de prototipagem.
- Capítulo 7: Explora a interface estendida.

A avaliação do sistema antes de testar com usuários permite detectar erros óbvios, evitando desperdícios de recursos e reputação.
A avaliação é crucial, pois detecta problemas que os testes não conseguem, uma vez que os testes, por mais abrangentes que sejam, são insuficientes.
O ideal é combinar avaliação e testes para garantir um design eficaz.
Existem três técnicas para avaliação:
- Cognitive Walkthrough: imagina a utilização da interface e permite questionar as assunções sobre as ações do usuário.
- Action Analysis: analisa formalmente a utilização da interface.
- Heuristic Evaluation: verifica a conformidade do design com regras específicas.

O Cognitive Walkthrough consiste em imaginar os pensamentos e ações do usuário ao utilizar a interface pela primeira vez.
Através da técnica, busca-se verificar se os controles são visíveis e intuitivos, e se o feedback fornecido é adequado.
Requer a definição clara do protótipo da interface, das tarefas representativas, das ações necessárias e da experiência dos usuários.
É recomendado que a avaliação seja realizada por pessoas que trabalharam diretamente com os usuários para melhor compreensão do contexto.

A primeira etapa é preparar a descrição das tarefas e compartilhá-la com os usuários para obter feedback e aprimoramentos.
As descrições devem ser genéricas e não específicas a um design.
Após o esboço da interface, é preciso criar cenários para ilustrar a execução das tarefas, utilizando storyboards – sequências visuais que mostram as mudanças na interface durante as ações do usuário.
A apresentação dos storyboards aos usuários permite visualizar o sistema em contexto real, além de listas de botões.
Os cenários devem ser coerentes e evitar argumentações abstratas.
Apesar da utilidade dos cenários, é essencial analisar e generalizar os resultados para ampliar o escopo da análise.

O Design Centrado na Tarefa deve ser integrado aos métodos tradicionais de engenharia de software, como o modelo waterfall.
O modelo waterfall original assume etapas sequenciais, impossibilitando a iteração em resposta ao feedback do usuário.
Atualmente, é mais comum a repetição de etapas anteriores no processo de desenvolvimento.
O design centrado nas tarefas favorece a iteratividade, pois se baseia em esboços e protótipos que precisam ser validados e aprimorados continuamente.
A análise de requisitos pode incorporar o design centrado na tarefa utilizando tarefas completas, reais e detalhadas, em vez de descrições abstratas.
A inclusão de descrições das tarefas nas especificações facilita a compreensão do sistema pelos clientes e garante que as especificações considerem tarefas completas.