Definição de Nanociência e Nanotecnologia

A escala nanométrica é o tamanho de muitos processos biológicos no corpo humano, permitindo que as nanopartículas e nanomateriais atravessem barreiras naturais e interajam com o ADN ou proteínas.

Área superficial específica refere-se à área superficial total de um material por unidade de volume. Em nanomateriais, a razão superfície/volume é alta, resultando numa área superficial específica maior.

Um agregado é formado por partículas fortemente ligadas, resultando numa área superficial externa menor que a soma das áreas superficiais individuais. As ligações entre as partículas são químicas.

Um aglomerado é formado por partículas ou agregados fracamente unidos, resultando numa área superficial externa semelhante à soma das áreas superficiais individuais. As ligações entre as partículas são físicas.

Uma nanopartícula é um material com três dimensões externas entre 1 e 100 nanômetros. Podem ser feitas de metais, cerâmicas ou polímeros e apresentam propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido.

As nanopartículas podem ser usadas para entregar fármacos, melhorar a biodisponibilidade de medicamentos e acelerar reações químicas.

O microscópio eletrônico de transmissão (MET) permite a visualização da forma e tamanho dos nanomateriais.

A forma, dimensões e composição dos nanomateriais influenciam as suas propriedades e aplicações.

A monitorização contínua da glicose ajuda a prevenir o desenvolvimento de diabetes, enquanto as lentes de contacto inteligentes permitem a deteção do cortisol, um indicador de stress.

A nanotecnologia acelera o sequenciamento do ADN, ajudando a identificar mutações genéticas associadas a doenças, como doenças neurodegenerativas. Através de nanopartículas, é possível detetar alterações genéticas que aumentam o risco de doenças ou determinar o medicamento mais eficaz.

As nanopartículas lipídicas atuam como vetores para a entrega eficiente de material genético às células, ajudando a desencadear uma resposta imunológica para prevenir doenças.

As nanopartículas de prata possuem propriedades antibacterianas e podem ser usadas em implantes ou curativos para prevenir infeções.

Os nanomateriais, como óxidos de ferro e de ouro, melhoram a qualidade de imagem em técnicas como MRI e CT, permitindo a deteção precoce de tumores ou anomalias.

Os nanomateriais, como nanopartículas poliméricas, podem ser usados para criar sistemas de libertação de fármacos, que controlam a libertação da medicação, prevenindo a evolução de doenças.

Biomarcadores são características mensuráveis que servem como indicadores de processos biológicos normais, patologias ou respostas a medicamentos.

A nanotecnologia é uma área promissora na saúde, com aplicação em áreas como prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento e engenharia de tecidos.

A dimensão 0D refere-se a nanopartículas onde todas as dimensões estão na nanoescala. Um exemplo disso são os pontos quânticos e os fulerenos.

A dimensão 1D descreve nanomateriais com duas dimensões na nanoescala. Os nanotubos e as nanofibras são exemplos de materiais 1D.

A dimensão 2D designa nanomateriais onde uma dimensão está na nanoescala. Exemplos incluem nanofilmes e grafeno.

A dimensão 3D no mundo dos nanomateriais significa que nenhuma dimensão está na nanoescala. Um exemplo é um policristal.

Nanomateriais de carbono são feitos do elemento químico carbono, conhecido por sua flexibilidade, resistência e propriedades antioxidantes. Estes materiais podem ser encontrados em organismos vivos.

Nanomateriais orgânicos são compostos por moléculas orgânicas, como lipídios e micelas. Eles são biocompatíveis e úteis para a libertação controlada de fármacos.

Nanomateriais inorgânicos não contêm átomos de carbono. Eles incluem metais, óxidos de metais e semicondutores, com diversas aplicações.

Nanomateriais compósitos combinam diferentes tipos de nanopartículas, resultando em propriedades físicas e químicas únicas. Um exemplo é o ouro, que se torna magnético e explosivo na nanoescala.

Processo de fabricação de vidro cerâmico que ocorre em duas etapas: nucleação e crescimento de cristais, a temperaturas diferentes.

Processo de fabricação de vidro cerâmico que ocorre em uma única etapa, a uma única temperatura, onde a nucleação e o crescimento de cristais ocorrem simultaneamente.

Material bioativo, composto principalmente de sílica combinado com óxidos de cálcio, sódio e fósforo. Possui propriedades que favorecem a regeneração óssea e a integração com o tecido vivo.

Propriedade do bioglass de formar uma camada de hidroxiapatita carbonatada quando em contato com fluido biológico, facilitando a ligação com os ossos.

Propriedade do bioglass de estimular a formação de novos vasos sanguíneos

Propriedade do bioglass de estimular o crescimento de osteoblastos, células responsáveis pela formação de novos ossos.

Consiste na monitorização da concentração de troponina no sangue, uma proteína cardíaca que indica a obstrução dos vasos sanguíneos, ajudando na prevenção de ataques cardíacos.

Utilização de nanopartículas, como lipossomas ou de ouro, para transportar medicamentos diretamente para os tumores, minimizando danos aos tecidos saudáveis.

Propriedade do bioglass de se integrar diretamente com os ossos, formando uma conexão funcional.

Propriedade do bioglass de não ser tóxico e não causar resposta imunológica no corpo.

Acúmulo de nanopartículas nos tumores devido à estrutura irregular dos vasos sanguíneos tumorais.

Ligantes nas nanopartículas que se ligam especificamente a recetores nas células tumorais, permitindo a libertação do fármaco de forma precisa e direcionada.

A utilização de nanopartículas de ouro que absorvem luz de comprimentos de onda específicos e convertem-na em calor, destruindo células tumorais.

Utilização de nanopartículas funcionalizadas com fotossensibilizadores que geram espécies reativas de oxigénio (ROS) ao serem ativadas por luz, destruindo as células tumorais.

As nanopartículas de ouro aumentam a absorção de radiação pelas células cancerígenas, devido ao seu elevado número atómico, tornando a radioterapia mais eficaz.

Um dispositivo que utiliza um elemento biológico para detectar e quantificar uma substância específica, normalmente realizando uma reação bioquímica que gera um sinal mensurável.

Tecnologia que tem a capacidade de se dissolver ou desintegrar totalmente ou parcialmente em taxas controladas devido a processos físicos e químicos.

Uma interface que permite a comunicação direta entre a atividade elétrica do cérebro e um dispositivo externo.

Um dispositivo implantado no cérebro que utiliza pulsos elétricos para regular a atividade cerebral em áreas específicas, aliviando sintomas de doenças neurológicas.

A área da medicina que aplica nanotecnologia para o diagnóstico e tratamento de doenças, envolvendo materiais e dispositivos em nanoescala.

Riscos potenciais associados ao uso de nanomateriais e tecnologias em seres vivos, podendo causar danos celulares.

O uso de nanomateriais e nanotecnologia em dispositivos médicos implantáveis, como sensores ou sistemas de libertação controlada de medicamentos.

O uso de nanotecnologia para monitorar e manipular a mente, com implicações éticas sobre privacidade mental e controlo do pensamento.