Conducta do Bombeiro Militar

Conduta do Bombeiro-Militar

• A profissão militar exige sacrifícios, inclusive o da própria vida em benefício da Pátria.
• Valores, deveres e ética militar são conceitos indissociáveis, convergentes e que se complementam para a obtenção de objetivos individuais e institucionais.
• A palavra "bombeiro" tem origem no latim, significando "bomba" (bombus), e os registros de combate a incêndios remontam à Grécia antiga (300 a.C.).
• O profissional Bombeiro Militar, no exercício da sua atividade profissional, coloca sua vida em risco para salvar a vida de terceiros e/ou defender bens públicos e privados da sociedade.
• O risco é inerente a essa atividade e alguns atributos são essenciais para o exercício da função, como o equilíbrio emocional, honestidade, responsabilidade, comunicação, espírito de corpo, coragem, disciplina, etc.

Relações Humanas e a Formação do Bombeiro Militar

Contexto Histórico

• As tentativas de explicar o comportamento social do homem devem ser anteriores a Platão e Aristóteles.
• Platão atribuiu valor excepcional à educação, julgando que o futuro da sociedade dependeria do tipo de orientação recebida pelos jovens.
• Aristóteles defendeu a idéia de que todos os homens têm certas tendências inatas, contra as quais a educação pouco ou nada pode fazer.

Contribuições da Psicologia e Sociologia

• O comportamento humano abrange todas as reações do indivíduo, quer estas se exteriorizem em gestos, palavras ou atos, quer ocorram apenas no interior do próprio ser.
• A aprendizagem de como reagir em sociedade inicia-se nos primeiros dias de vida e estende-se por toda a existência, constituindo o processo de socialização.
• As idéias de Sigmund Freud sobre a conduta do indivíduo não podem ser classificadas como estritamente inatistas.
• A personalidade apresenta três planos: o id, o ego e o superego.

Comportamento Social e Comportamento Coletivo

• Poucos comportamentos humanos são independentes da vida social.
• A maioria de nossas reações aparece como resposta a estímulos provocados pelas pessoas com as quais convivemos.
• Existem comportamentos individuais e comportamentos sociais, além de comportamentos coletivos.

Comportamento das Multidões

• A multidão é um grupo temporário, constituído de numerosas pessoas, próximas uma das outras, e que apresentam grau elevado de tensão emocional.
• O comportamento coletivo envolve primordialmente um grande número de pessoas interatuantes.
• A simples reunião de pessoas, seja qual for seu número, não constitui, só por si, uma multidão.
• A interação de idéias, sentimentos e atos em uma multidão apresenta-se de forma intensa e com grande rapidez de propagação.
• A "Lei da unidade mental das multidões" é caracterizada por:
  • Emoções intensificadas;
  • Descarga de inibições;
  • Remoção dos sentimentos de responsabilidade e das faculdades críticas;
  • Contágio;
  • Sensação de poder.

Tipos de Multidões

• Multidão casual: O comportamento tem pequena carga afetiva; resulta do aparecimento de algo, que chame, momentaneamente, a atenção, sem provocar fortes reações.
• Multidão convencional: Formada pelos espectadores, que assistem a uma parada militar, a jogos e etc.
• Multidão expressiva: As tensões emocionais se manifestam em atos inofensivos.
• Turba: Multidões agressivas.
• Efeito Turba: É um fenômeno causado por uma situação anormal qualquer, na qual surge um líder negativo, excitando a multidão, tornando-a agressiva.

Comportamento Coletivo

• A comunicação é fundamental no comportamento coletivo.
• O "marca passo" é a ação dos membros individuais que buscaram primeiro entender o que os outros pretendem fazer.
• Qualquer ação realizada por um indivíduo pode fornecer uma pista orientadora, que precipitará o comportamento dos demais.
• O líder negativo é o precipitador do pânico, oferecendo a primeira pista, que deflagra o pânico.

Manifestações Emocionais Típicas do Pânico

• Medo/Fuga: o medo intensifica os movimentos de fuga, que destinam a conduzir o indivíduo para longe do estímulo amedrontador.
• Cólera/Agressão: atos de coibição (repressão) agem como estímulo para provocar a fúria, levando o indivíduo à agressão.
• Ansiedade: quando temos medo, sabemos o que nos ameaça, e tomamos medidas para fugir ou evitar o perigo.

A Formação e a Importância do Grupo

• A formação em grupo ocorre pela tendência natural do homem a se agrupar, impulsionada pelo instinto gregário ou afiliativo.
• A importância da convivência em grupo está na ajuda e apoio, sem os quais não poderíamos sobreviver.
• O grupo influencia as crenças, sentimentos e atitudes dos indivíduos.

Integração do Indivíduo ao Grupo

• Viver em comum exige revisão constante do comportamento individual.
• A auto-análise é fundamental para corrigir atitudes e evitá-las reações ruins.
• A integração do indivíduo ao grupo é facilitada ou dificultada pelo ambiente em que ele se desenvolve.

A Importância do Trabalho em Grupo

• A importância do trabalho em grupo está na realização de obras e tarefas que têm sua realização impossível por apenas um indivíduo.
• O trabalho em grupo promove a troca de idéias, esclarecimento de dúvidas e reformulação de conceitos.
• O grupo fornece proteção moral e física do homem.

Atitudes do Participante de um Grupo

• Considerar-se responsável pelo fracasso do grupo.
• Estar disposto a assumir a liderança sempre que solicitado.
• Não considerar ninguém mais ou menos importante.

Os Grupos Sociais

• Os grupos sociais são importantes na conformação de nossa educação, valores e visões de mundo.
• Os grupos sociais existem quando há relações estáveis, em razão de objetivos e interesses comuns, assim como sentimentos de identidade grupal desenvolvidos através do contato contínuo.