Comportamento Verbal na Psicologia

Estímulos antecedentes que aumentam a probabilidade de um comportamento específico acontecer em sua presença, devido a uma história de reforçamento diferencial.

As relações entre estímulos antecedentes, comportamentos e consequências. Estímulos antecedentes 'estabelecem a ocasião' para o comportamento ocorrer.

O estudo de como o contexto antecedente influencia o comportamento. Envolve a análise de como os estímulos antecedentes controlam o comportamento.

Quando um comportamento produz uma consequência somente na presença de um estímulo antecedente específico. A consequência reforça o comportamento somente nessas condições.

Os três componentes essenciais de uma contingência operante: (a) os estímulos antecedentes, (b) a classe de respostas, e (c) as consequências.

A ideia de que o comportamento sempre ocorre em um contexto e que o ambiente influencia e controla as respostas do organismo.

A unidade de seleção em relações operantes, que considera a relação entre estímulos antecedentes (S) e respostas (R) e a influencia das consequências sobre essa relação.

Eventos no ambiente que sinalizam a ocasião em que uma resposta não será seguida de uma consequência reforçadora. Um S-delta indica que um comportamento específico não produzirá reforçamento.

O controle de um comportamento por estímulos específicos. O comportamento se torna mais provável na presença de um SD e menos provável na presença de um S-delta.

O comportamento é chamado de 'discriminado' quando se torna sensível ao controle de estímulos. Isso significa que o comportamento varia de acordo com a presença ou ausência de estímulos discriminativos.

A ideia de que diferentes estímulos podem ter diferentes níveis de controle sobre o comportamento. Um SD pode ter um controle mais forte do que outros elementos do ambiente, mesmo sem serem 'programados' para isso.

A distinção entre SD e S-delta não é totalmente precisa, pois as consequências no mundo real raramente são absolutas. O ambiente geralmente apresenta diferentes probabilidades de reforçamento para um comportamento.

Mesmo em situações controladas, o SD escolhido não é o único estímulo presente. Outros elementos do ambiente podem adquirir função de controle sobre o comportamento, apesar de não serem 'programados' para tal.

A força do controle de um estímulo sobre um comportamento depende da relação de contingência entre o estímulo e a consequência. Um SD tem um controle mais forte porque sua relação com a consequência é previsível.

A função de controle de estímulos ocorre em diferentes níveis, desde comportamentos simples até complexos. Isso é particularmente importante para entender como a linguagem e a cognição são aprendidas.

A sessão de extinção pode enfraquecer o controle de alguns elementos do contexto sobre o comportamento, mas não de todos. Isso pode explicar por que, após sessões de extinção, observamos a recuperação espontânea do responder.

Eventos consequentes afetam não apenas a probabilidade de uma resposta em um estímulo específico, mas também a probabilidade de respostas semelhantes em outros estímulos que compartilham características.

O controle discriminativo se espalha para estímulos que não foram diretamente treinados, mas que compartilham propriedades com o estímulo que foi.

A medida contínua do responder durante a apresentação de vários estímulos que compartilham propriedades.

Um gradiente de generalização achatado indica que o comportamento não varia com diferentes estímulos. Não há controle discriminativo.

Um gradiente de generalização com um pico indica que o comportamento é mais forte na presença do estímulo discriminativo (SD) e diminui conforme os estímulos se diferenciam do SD.

Um gradiente de generalização mais limitado, ou seja, com menor difusão, indica um aumento da discriminação.

O processo de discriminação ocorre quando o comportamento é reforçado na presença de um estímulo específico (SD) e não reforçado na presença de outros estímulos (SΔ).

O comportamento se torna mais sensível ao SD, respondendo mais fortemente a ele e menos a outros estímulos. Isso significa um aumento da discriminação.

Os elementos do contexto podem influenciar nosso comportamento, mesmo que não tenhamos consciência deles.

O fenômeno em que diferentes organismos, mesmo submetidos à mesma experiência, respondem de forma distinta a estímulos específicos. Isso demonstra que a história individual e as características do organismo influenciam como ele aprende e responde ao ambiente.

A capacidade do organismo de responder seletivamente a um estímulo específico, ignorando outros estímulos presentes no ambiente. Isso demonstra uma capacidade de discriminar e focar em aspectos relevantes do contexto.

Estímulos que não adquirem controle discriminativo sobre o comportamento, não sinalizando consequências reforçadoras e, portanto, não influenciando o comportamento.

O processo pelo qual um organismo aprende a relacionar um estímulo específico a uma consequência, aumentando a probabilidade de ocorrer o comportamento na presença desse estímulo.

Um processo mental complexo que envolve a capacidade de identificar padrões, relacionar conceitos abstratos e criar novas ideias, estando presente até mesmo em animais como os pombos.

O estudo de Jenkins e Harrison demonstrou como os pombos aprendiam a discriminar sons. Os pombos que receberam treinamento discriminativo (grupo 2) emitiam mais respostas na presença de sons semelhantes ao estímulo discriminativo (1000 Hz) do que na presença de sons diferentes.

O grupo 2 de pombos aprendeu que o som de 1000 Hz era um sinal de que bicar o disco levaria a comida. Eles aprenderam a discriminar este som de outros e assim, bicavam mais quando ouviam o som de 1000 Hz.

O grupo 1 de pombos não aprendeu a discriminar sons porque não havia relação entre o som e a comida. Eles bicavam na mesma frequência, independentemente do som.

Os pesquisadores apresentaram sons de diferentes frequências aos pombos após o treinamento para observar como eles se comportavam na presença de cada som. Isto permitiu analisar a generalização do aprendizado.

O grupo 1, que não teve treino discriminativo, bicou o disco com a mesma frequência em relação a todos os sons, indicando uma generalização ampla, ou seja, eles não discriminavam os sons.

O grupo 2, que teve treino discriminativo, bicou o disco mais frequentemente na presença de sons semelhantes ao som de 1000 Hz. Isso demonstra uma generalização mais restrita, pois o comportamento foi mais influenciado pelo som de 1000 Hz.

No grupo 2, a frequência de bicar o disco variou de acordo com quão semelhante o som era ao estímulo discriminativo (1000 Hz). Isso significa que o aprendizado era específico para o som aprendido.

A fase de teste, que durou o tempo suficiente até que os pombos deixassem de bicar o disco, comprovou que o comportamento de bicar o disco era mantido pela presença de um estímulo específico (o som de 1000 Hz).