Civilização Grega: Arquitetura e Urbanismo

Civilização Grega: Características arquitetônicas e urbanísticas

• As cidades cretenses eram caracterizadas por ruas curvilíneas, estreitas e pavimentadas, com sistemas de água e esgoto.
• As cidades micênicas, por outro lado, eram fortificadas com muralhas, apresentavam becos sem drenagem e esgoto canalizado.
• A organização das cidades gregas evoluiu de acordo com o desenvolvimento político da civilização.
• No primeiro momento da democracia, o espaço urbano era definido por edifícios como templos, Acrópoles, Ágoras, teatros e muralhas.
• A Acrópole era o centro da vida política e religiosa, localizada na parte mais alta da cidade, enquanto a Ágora, local de comércio, ficava próxima às muralhas.
• As ruas eram pavimentadas e possuíam sistemas de água e esgoto.
• Atenas é um exemplo de cidade que se desenvolveu durante o primeiro momento da democracia.
• No segundo momento da democracia, a Ágora ganhou igual importância à Acrópole, tornando-se um espaço cívico e isolado, localizado no centro da cidade.
• A cidade ideal, proposta por Hipódamos, deveria ter um traçado urbano regular, ruas orientadas e dimensionadas de acordo com as atividades da cidade, zonas urbanas definidas, e um número ideal de 10.000 cidadãos.

Civilização Romana: Características arquitetônicas e urbanísticas

• Roma foi fundada em 754 a.C. e se desenvolveu graças à organização e capacidade militar, bem como ao desenvolvimento tecnológico da engenharia, impulsionado pelas conquistas militares.
• O sistema ortogonal urbano foi adotado para facilitar a fortificação das cidades.
• O grande desenvolvimento econômico da civilização romana impulsionou o desenvolvimento urbano.
• Principais edifícios em Roma: palácios, mansões da classe alta, senado, termas, templos, arenas para entretenimento e colunatas.
• O espaço público era restrito, com praças e jardins localizados apenas nas grandes mansões.
• Roma possuía aquedutos, esgoto canalizado, ruas pavimentadas e prédios de apartamentos, chegando a ter 1 milhão de habitantes no período Antigo.
• A queda de Roma ocorreu em 476 d.C. com a invasão de povos bárbaros.

Cidades Medievais: Características arquitetônicas e urbanísticas

• As cidades medievais eram caracterizadas por um núcleo central fortificado, com ruas estreitas e irregulares.
• O traçado urbano era influenciado por fatores como topografia, segurança e atividades comerciais.
• A igreja era o centro da vida religiosa e social.
• A população vivia em casas modestas, adjacentes a oficinas e lojas.
• As cidades medievais eram autônomas e autossuficientes, com seus próprios governos e regras.

Renascimento: Características arquitetônicas e urbanísticas

• O Renascimento foi marcado por um movimento de renovação artística, intelectual e científica.
• A arquitetura renascentista valorizava a simetria, a harmonia e a ordem, inspirado na arte clássica greco-romana.
• As cidades renascentistas eram planejadas com base em princípios racionais, com ruas mais amplas e organizadas.
• A perspectiva linear se tornou um importante recurso para dar a impressão de profundidade nas pinturas e arquitetura.
• O espaço urbano era dividido em áreas específicas para diferentes atividades.

Barroco: Características arquitetônicas e urbanísticas

• A arquitetura barroca se caracteriza pelo uso de elementos decorativos, contrastes de luz e sombra, e pela busca por um efeito dramático.
• As cidades barrocas eram ricas em detalhes, com igrejas imponentes e praças grandiosas.
• A decoração exuberante e o uso de materiais como ouro e mármore eram elementos importantes do estilo.
• O Barroco representava uma resposta ao Renascimento, expressando uma visão mais complexa e dinâmica da realidade.

Revolução Industrial: Características arquitetônicas e urbanísticas

• O período da Revolução Industrial trouxe consigo profundas transformações na sociedade e no espaço urbano.
• A população das cidades cresceu significativamente, impulsionada pela migração do campo para a cidade.
• As cidades industriais eram caracterizadas por fábricas, bairros operários, poluição e problemas sociais.
• o crescimento urbano acelerado e desordenado resultou em condições de moradia precárias para a maioria da população.
• Surge o urbanismo, com o objetivo de questionar a realidade urbana, planejar o desenvolvimento das cidades e estabelecer relações entre a sociedade e a cidade moderna.

Urbanismo contemporâneo

• O urbanismo contemporâneo é marcado por um questionamento sobre o papel da cidade na sociedade moderna.
• Os modelos utópicos de cidade, como a cidade linear, a cidade jardim e a cidade industrial, surgiram no século XIX, propondo soluções para os problemas urbanos da época.
• As constantes mudanças na sociedade e o desenvolvimento tecnológico impulsionam a evolução dos modelos de planejamento urbano.
• Os dois principais modelos contemporâneos são: o modelo progressista (Le Corbusier) e o modelo culturalista (Camilo Sitte).
• O modelo progressista defende uma cidade racional, funcional e organizada, inspirada nos princípios da indústria, com edifícios e espaços padronizados.
• O modelo culturalista, por outro lado, prioriza a história, a tradição e a identidade cultural das cidades, buscando integrar a cidade como um organismo vivo e dinâmico.