Certificação CTFL (ISTQB/BSTQB)

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Questions and Answers

Qual das seguintes opções descreve melhor o objetivo principal da certificação CTFL (Certified Tester Foundation Level) do ISTQB/BSTQB?

  • Garantir que o profissional certificado seja capaz de criar novas linguagens de programação.
  • Certificar desenvolvedores full-stack.
  • Validar o conhecimento base na área de testes de software, essencial para aprimorar a qualidade do software e promover a colaboração dentro de um projeto. (correct)
  • Validar a capacidade de um profissional em gerenciar projetos de software complexos.

Em qual das seguintes situações a técnica de 'Teste Antecipado' (Shift-Left Testing) é MAIS benéfica?

  • Quando o orçamento do projeto é limitado e os testes precisam ser realizados da forma mais rápida possível.
  • Quando os requisitos do sistema são complexos e os testadores precisam de mais tempo para entender o comportamento do software.
  • No início do ciclo de desenvolvimento, permitindo a identificação e correção de defeitos nas fases iniciais, reduzindo custos e retrabalho. (correct)
  • Ao final do ciclo de desenvolvimento, quando o tempo é curto e é necessário garantir a estabilidade do sistema antes do lançamento.

Qual das alternativas a seguir descreve a principal diferença entre 'Teste de Caixa-Preta' e 'Teste de Caixa-Branca'?

  • Não há diferença significativa entre os dois, ambos são usados para garantir a qualidade do software.
  • O Teste de Caixa-Preta é realizado pelos desenvolvedores, enquanto o Teste de Caixa-Branca é realizado pelos testadores.
  • O Teste de Caixa-Preta analisa o comportamento do objeto de teste sem considerar sua estrutura interna, já o Teste de Caixa-Branca verifica a estrutura interna e o processamento do objeto de teste. (correct)
  • O Teste de Caixa-Preta foca na estrutura interna do software, enquanto o Teste de Caixa-Branca se concentra no comportamento externo.

Em um cenário de Integração Contínua (CI) e Entrega Contínua (CD), quais são os principais benefícios esperados ao usar essas práticas técnicas?

<p>Automatização do processo de teste, detecção precoce de defeitos e garantia de que o software possa ser liberado a qualquer momento, sempre que necessário. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual é o papel principal dos 'Critérios de Aceite' em uma história de usuário no contexto do Desenvolvimento Orientado por Teste de Aceite (ATDD)?

<p>Estabelecer as condições que a implementação deve atender para ser aceita pelos stakeholders, servindo como base para os testes. (D)</p> Signup and view all the answers

Em um 'Plano de Teste', qual é a importância de definir claramente os 'Critérios de Entrada' e 'Critérios de Saída'?

<p>Os 'Critérios de Entrada' estabelecem as condições prévias para iniciar as atividades de teste, enquanto os 'Critérios de Saída' definem os critérios para determinar a conclusão bem-sucedida dos testes. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual das seguintes opções descreve corretamente o conceito de 'Rastreabilidade' no contexto de testes de software?

<p>É a capacidade de vincular requisitos, casos de teste e outros artefatos para garantir a cobertura do teste e avaliar o impacto das mudanças. (C)</p> Signup and view all the answers

Em relação aos 'Riscos do Produto', qual das alternativas a seguir apresenta um exemplo concreto:

<p>Uma falha de segurança que permite acesso não autorizado a dados sensíveis dos usuários. (A)</p> Signup and view all the answers

Qual é o principal objetivo da 'Análise Estática' no ciclo de desenvolvimento de software?

<p>Examinar o código, a documentação e outros artefatos sem executar o software, buscando identificar defeitos precocemente. (D)</p> Signup and view all the answers

Qual das técnicas a seguir NÃO é considerada uma técnica de teste de caixa preta?

<p>Teste de Cobertura de Declaração (A)</p> Signup and view all the answers

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Flashcards

Depuração

Processo de encontrar e reduzir defeitos no código do software.

Teste de Software

Validação abrangente dos objetos de teste para garantir que atendam aos requisitos e necessidades dos usuários e stakeholders.

Testware

Produtos de trabalho criados durante o processo de teste para planejar, executar, avaliar e relatar sobre os testes.

Teste de Regressão

Garante que nenhuma consequência adversa foi causada por uma alteração, incluindo uma correção já confirmada após o teste.

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Análise Estática

Análise e validação do código, especificações e arquitetura do sistema por meio de revisões manuais ou ferramentas.

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Teste de Caixa-Preta

Técnica de teste que examina o comportamento de um objeto de teste sem considerar sua estrutura interna.

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Teste de Caixa-Branca

Técnica de teste que verifica a estrutura interna e o processamento do objeto de teste.

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Particionamento de Equivalência (EP)

Divide os dados de entrada em partições com base na expectativa de que todos os elementos de uma partição sejam processados da mesma forma.

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Análise de Valor de Limite (BVA)

Técnica de teste que executa testes nos limites das partições de equivalência para encontrar defeitos nas bordas.

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Teste de Transição de Estado

Técnica de teste que modela o comportamento de um sistema, representando estados e transições entre eles.

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Study Notes

Certificação CTFL (ISTQB/BSTQB)

  • A certificação CTFL valida o conhecimento base em testes de software, sendo essencial para testers, QAs, desenvolvedores e outros membros da equipe, como Product Owners.
  • O exame CTFL aprimora a qualidade do software, contribui para uma compreensão colaborativa em projetos, avalia a qualidade do software e reduz riscos de falhas.
  • Testes de software validam objetos de teste, verificam se o sistema atende aos requisitos e necessidades dos usuários e stakeholders.
  • Após identificar e reportar falhas, a equipe de desenvolvimento inicia a depuração, garantindo a qualidade do produto para os usuários.
  • QAs e QCs são responsáveis por manter a qualidade, atuando como as últimas barreiras no processo.

Processo de Teste de Software

  • O processo de teste de software envolve atividades e procedimentos para garantir qualidade e desempenho.
  • As atividades de teste são inseridas e adaptadas ao projeto de forma iterativa ou paralela.
  • O processo de teste não é isolado, envolvendo stakeholders, membros da equipe, expertise, restrições do projeto, fatores organizacionais, ciclo de vida do desenvolvimento e ferramentas.
  • Testware são produtos de trabalho usados no planejamento, execução, avaliação e criação de relatórios de testes (ex: casos de teste, scripts de teste).
  • Rastreabilidade entre a Base de Teste e o Testware facilita a avaliação da cobertura, a verificação de requisitos e a mensuração de riscos do projeto.
  • Funções essenciais nos testes: gerenciamento de teste (planejamento, monitoramento, liderança) e testador (análise e execução técnica).
  • Modelos para tratar os testes: Abordagem de equipe completa (colaboração e responsabilidade coletiva) e independência dos testes (autonomia para detecção de defeitos).
  • Manutenção (Maintenance): Atualizações, correções de bugs e melhorias contínuas após o lançamento do software.
  • A escolha do SDLC impacta o escopo, cronograma, nível de detalhe da documentação, técnicas, abordagem, extensão da automação e papéis de um Testador.

Testes como direcionadores do desenvolvimento

  • TDD (Test Driven Development): Testes guiam o desenvolvimento. Primeiro, escreve-se os casos de teste. Posteriormente o código para satisfazer os testes é escrito e, então, ambos são refatorados.
  • ATDD (Acceptance Test Driven Development): Os Testes de Aceitação são imaginados e criados antes de receber a aplicação funcional.
  • BDD (Behavior Driven Development): Utilização de linguagem natural para descrever o comportamento desejado da aplicação como base para escrever testes automatizados.
  • DevOps: Integração contínua entre desenvolvimento (incluindo testes) e operações.
  • CI (Continuous Integration): Desenvolvedores atualizam, corrigem e criam aplicações frequentemente.
  • CD (Continuous Delivery): Projetos produzidos em ciclos curtos, garantindo a liberação confiável a qualquer instante.
  • Shift-Left: Encontrar defeitos no início do desenvolvimento reduz custos e esforços futuros.

Níveis de Teste

  • Teste de Sistema: Verifica o comportamento geral e recursos de todo o sistema ou produto.
  • Teste de Integração de Sistema: Testa as interfaces do sistema com outros sistemas e serviços externos.
  • Teste de Confirmação e Regressão: Aplicados após alterações, buscando aprimorar o componente ou sistema.
  • Teste de Regressão: Garante que alterações não causem consequências adversas.

Análise Estática

  • Análise estática: Avalia o código antes da compilação e execução por meio de revisões manuais ou ferramentas.
  • A análise estática identifica problemas precocemente, exige menos esforço e garante a execução do princípio do teste antecipado.
  • A comunicação entre stakeholders é aprimorada e a participação de muitos é recomendada.

Análise Dinâmica

  • Análise dinâmica foca em testes durante a execução. Análise estática realiza testes por meio de análises, sem execução.

Norma ISO/IEC 20246

  • A norma ISO/IEC 20246 define um framework estruturado para revisões genéricas.
  • Atividades no processo de revisão incluem planejamento (escopo, objetivos, prazos), comunicação e análise de problemas, revisão técnica (consenso liderado por um moderador) e inspeção (busca máxima de anomalias).

Técnicas de Teste

  • Técnicas de teste guiam os testadores, garantindo eficiência e cobertura.
  • Caixa-Preta: Analisa o comportamento sem conhecer a estrutura interna.
  • Caixa-Branca: Verifica a estrutura interna e o processamento.
  • Baseada na Experiência: Utiliza a experiência dos testadores como complemento.

Particionamento de Equivalência (EP)

  • Divide os dados em partições com base na expectativa de que todos os elementos de uma determinada partição sejam processados da mesma forma pelo objeto de teste.
  • É feita uma divisão das possíveis entradas do usuário, em partições de equivalência Válida e Inválida

Análise de Valor de Limite (BVA)

  • É uma técnica baseada na execução dos limites das partições de equivalência.
  • Os valores mínimo e máximo de uma partição são seus valores de limite.
  • O BVA de 3 valores é mais rigoroso, pois pode detectar defeitos ignorados pelo BVA de 2 valores.

Teste de Tabela de Decisão

  • São utilizadas para testar a implementação de requisitos do sistema, detalhando como diversas combinações de condições influenciam os resultados.
  • É criado uma tabela contendo todas possíveis condições para cada cenário.

Teste de Transição de Estado

  • Modela o comportamento de um sistema, representando estados e transições.
  • Transições são iniciadas por eventos, podendo ter condições de proteção, e são presumidas como instantâneas, podendo resultar em ações do software.
  • Os casos de testes são representados como uma sequência de eventos, que resulta em uma sequência de alterações de estado.
  • Syllabus mostra três tipos de critérios para a cobertura de teste de transição de estado: Cobertura de todos os estados, cobertura de transições válidas e cobertura de transições inválidas.

Teste de Instrução e Cobertura de Instrução

  • Cobre as instruções executáveis do código.
  • Os casos de teste são projetados para exercutar todas as instruções até atingir uma cobertura aceitável, que é medida com o número de instruções exercidas dividido pelo total de instruções executáveis.

Teste de Ramificação e Cobertura de Ramificação

  • O foco está nas transferências de controle no fluxo do código.
  • Casos de teste são projetados para cobrir ramificações, tanto incondicionais como condicionais, até atingir uma cobertura aceitável.
  • A medida de cobertura é a porcentagem de ramificações exercidas pelos casos de teste em relação ao total de ramificações no código.

Testes Exploratórios

  • Uso para aprender mais sobre o objeto de teste, explorando-o mais profundamente com testes focados e criando testes para áreas não testadas.

Testes baseados em Lista de Verificação

  • Um Testador projeta, implementa e executa testes para cobrir as condições de teste de uma lista de verificação.

Escrita colaborativa de histórias de usuários

  • A colaboração permite que a equipe obtenha uma visão compartilhada do que deve ser entregue, levando em conta três perspectivas: negócios, desenvolvimento e testes.

Critérios de Aceite

  • São as condições que a implementação deve atender para ser aceita pelos stakeholders.

Desenvolvimento Orientado por Teste de Aceite (ATDD)

  • Abordagem que prioriza o teste.
  • Os casos de teste são criados antes da implementação da história do usuário.
  • Os casos de teste devem ser expressos de forma que sejam compreensíveis para os stakeholders, além disso, devem conter todas as características e implementações da história do usuário e não devem ir além dela.

Objetivo e conteúdo de um Plano de Teste

  • Um plano de teste é usado para: Servir como base para o entendimento do processo como um todo.
  • O planejamentos orientar os Testadores a antecipar desafios futuros e preparar esforços necessários para atingir os objetivos do projeto.

Contribuição do Testador para o planejamento de iteração e liberação

  • Planejamento de iteração: Testadores analisam riscos das histórias, determinam a testabilidade, dividem tarefas e estimam o esforço.
  • Liberação: Testadores analisam o lançamento do produto, revisam e ajustam o backlog.

Critérios de Entrada e Critérios de Saída

  • Critérios de entrada estabelecem condições prévias para atividades, enquanto os critérios de saída definem a conclusão.
  • No desenvolvimento ágil, critérios de saída são conhecidos como Definição de Feito (DoD), enquanto critérios de entrada são Definição de Pronto (DoR).

Técnicas de estimativa

  • Estima o esforço de teste e prevê a quantidade de trabalho necessário, baseando-se em suposições e sujeita a erros.
  • São calculadas através de uma média e também permite que calculem o erro de medição.

Priorização de casos de teste

  • Após a especificação e agrupamento de casos de teste, organizamos em um cronograma de execução, considerando diferentes fatores.
  • A ordem de execução do teste deve levar em conta a disponibilidade de recursos.
  • Pirâmide de Teste: Apoia a automação e alocação de esforço (mais testes de baixo nível, menos de alto nível).
  • Quadrantes de Teste: Categorizam níveis, tipos, atividades e técnicas no SDLC.

Riscos do projeto e riscos do produto

  • Riscos do Projeto: Atrasos, estouro de orçamento, equipe inadequada.
  • Riscos do Produto: Falhas de segurança, desempenho insatisfatório, usabilidade ruim.

Análise de Risco do Produto

  • Conscientiza e minimiza riscos desde o início do SDLC, categorizando, determinando impacto e probabilidade, e priorizando ações de mitigação.
  • Os resultados direcionam estratégias, ajustam o escopo e refinam o planejamento.

Controle de Risco do Produto

  • Inclui ações de mitigação e monitoramento para reduzir o risco.
  • Opções de resposta incluem testes de mitigação, aceitação, transferência ou plano de contingência.

Monitoramento de testes

  • Envolve coleta de dados para avaliar o progresso e atendimento de critérios, como cobertura de riscos e requisitos.

Métricas usadas em testes

  • As métricas são coletadas para indicar o progresso, qualidade e eficácia das atividades. Exemplos: Porcentagem de realização do teste; Cobertura do código; Contagens de defeitos e densidades de defeitos; Status de risco do produto; Medidas de confiabilidade, disponibilidade e segurança.

Relatórios de Teste

  • Os seguintes itens ajudam no controle contínuo, fornecendo dados para ajustes no cronograma ou plano de teste:
    • Resumo das atividades do teste realizadas e planejadas;
    • Status do teste, incluindo progresso em relação aos critérios de saída;
    • Informações sobre os níveis de cobertura alcançados para critérios definidos;
    • Status dos riscos do produto e informações de risco associadas ao produto;
    • Distribuição de defeitos por tipo, gravidade e causa;
    • Repositórios de defeitos e itens de configuração;
    • Decisões tomadas durante os testes.
  • Relatório de Conclusão de Teste utiliza relatórios de progresso e outros dados, incluindo:
    • Um resumo dos objetivos do teste;
    • Uma avaliação de quão bem os objetivos foram alcançados;
    • Dados sobre defeitos encontrados, com suas causas e impactos.

Gerenciamento de configuração

  • Oferece uma disciplina para identificar, controlar e rastrear produtos de teste como itens de configuração.

Gerenciamento de defeitos

  • Um processo para lidar com anomalias desde a descoberta até o fechamento.

Automação de testes

  • A automação de testes, quando bem gerida, garante benefícios reais.
  • Riscos devem ser analisados e mitigados
  • Pode trazer benefícios como:
    • Redução de custos;
    • Testes mais frequentes;
    • Mais consistência.

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