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Questions and Answers
Qual das seguintes manifestações clínicas está CORRETAMENTE associada à arterite de células gigantes (ACG)?
Qual das seguintes manifestações clínicas está CORRETAMENTE associada à arterite de células gigantes (ACG)?
- Claudicação de membros superiores decorrente de estenoses em grandes artérias. (correct)
- Claudicação de mandíbula como manifestação tardia e frequente na ACG.
- Cefaleia temporal responsiva a analgésicos comuns, sem alterações palpáveis na artéria temporal.
- Perda visual dolorosa causada por neurite óptica isquêmica posterior, comum na maioria dos casos de ACG.
- Polimialgia reumática presente em mais de 50% dos pacientes com ACG.
Qual das afirmações a seguir sobre os métodos diagnósticos para arterite de células gigantes está CORRETA?
Qual das afirmações a seguir sobre os métodos diagnósticos para arterite de células gigantes está CORRETA?
- O sinal do halo na ultrassonografia Doppler tem alta especificidade para ACG.
- A ultrassonografia Doppler é não invasiva e tem alta resolução para avaliar as artérias temporais. (correct)
- A ressonância magnética é considerada o padrão-ouro para o diagnóstico inicial de ACG.
- A PET-TC com 18F-FDG é o método inicial de escolha para avaliar envolvimento de grandes vasos na ACG.
- A biópsia da artéria temporal é sempre positiva, independentemente da presença de sintomas cranianos.
Em relação ao tratamento da arterite de células gigantes, qual das alternativas a seguir está CORRETA?
Em relação ao tratamento da arterite de células gigantes, qual das alternativas a seguir está CORRETA?
- O metotrexato é a primeira linha de tratamento para poupar o uso de corticosteroides na ACG.
- Corticosteroides devem ser iniciados somente após a confirmação histológica.
- Agentes anti-TNF, como infliximabe, são superiores ao tocilizumabe no controle eficaz da doença.
- Em casos de manifestações neuro-oftalmológicas, a pulsoterapia com metilprednisolona pode ser considerada. (correct)
- A prednisona é indicada exclusivamente para a forma complicada da doença.
Qual das seguintes características epidemiológicas é CORRETAMENTE associada à arterite de células gigantes?
Qual das seguintes características epidemiológicas é CORRETAMENTE associada à arterite de células gigantes?
Uma mulher de 74 anos apresenta cefaleia intensa na região temporal, dor ao mastigar e fadiga. Ao exame, a artéria temporal está espessada e dolorosa. VHS é 92 mm/h. Após iniciar prednisona 60 mg/dia, qual conduta está CORRETA?
Uma mulher de 74 anos apresenta cefaleia intensa na região temporal, dor ao mastigar e fadiga. Ao exame, a artéria temporal está espessada e dolorosa. VHS é 92 mm/h. Após iniciar prednisona 60 mg/dia, qual conduta está CORRETA?
Qual das seguintes características clínicas e critérios diagnósticos é CORRETAMENTE associada à polimialgia reumática (PMR)?
Qual das seguintes características clínicas e critérios diagnósticos é CORRETAMENTE associada à polimialgia reumática (PMR)?
Qual das seguintes estratégias terapêuticas é CORRETAMENTE associada ao tratamento da polimialgia reumática (PMR)
Qual das seguintes estratégias terapêuticas é CORRETAMENTE associada ao tratamento da polimialgia reumática (PMR)
Paciente de 75 anos com dor bilateral em ombros e cintura pélvica há 2 meses, rigidez matinal prolongada, emagrecimento e fadiga. Ao exame, há edema com cacifo em dorso das mãos. VHS 82 mm/h, PCR 45 mg/L, FAN, FR e anti-CCP negativos. Qual a hipótese diagnóstica?
Paciente de 75 anos com dor bilateral em ombros e cintura pélvica há 2 meses, rigidez matinal prolongada, emagrecimento e fadiga. Ao exame, há edema com cacifo em dorso das mãos. VHS 82 mm/h, PCR 45 mg/L, FAN, FR e anti-CCP negativos. Qual a hipótese diagnóstica?
Qual das seguintes manifestações clínicas é menos comum na arterite de células gigantes (ACG)?
Qual das seguintes manifestações clínicas é menos comum na arterite de células gigantes (ACG)?
Qual exame complementar é mais específico para auxiliar no diagnóstico de arterite de células gigantes (ACG), especialmente quando a biópsia da artéria temporal não é conclusiva?
Qual exame complementar é mais específico para auxiliar no diagnóstico de arterite de células gigantes (ACG), especialmente quando a biópsia da artéria temporal não é conclusiva?
Em pacientes com arterite de células gigantes (ACG), qual é o tratamento inicial de escolha para preservar a visão em casos de amaurose fugaz?
Em pacientes com arterite de células gigantes (ACG), qual é o tratamento inicial de escolha para preservar a visão em casos de amaurose fugaz?
Em qual situação clínica o uso de tocilizumabe é mais apropriado no contexto da arterite de células gigantes (ACG)?
Em qual situação clínica o uso de tocilizumabe é mais apropriado no contexto da arterite de células gigantes (ACG)?
Qual dos seguintes achados laboratoriais é mais característico em pacientes com polimialgia reumática (PMR)?
Qual dos seguintes achados laboratoriais é mais característico em pacientes com polimialgia reumática (PMR)?
Em pacientes com polimialgia reumática (PMR), qual é o principal objetivo do tratamento com corticosteroides em baixas doses?
Em pacientes com polimialgia reumática (PMR), qual é o principal objetivo do tratamento com corticosteroides em baixas doses?
Qual complicação está associada ao uso prolongado de corticosteroides no tratamento da arterite de células gigantes (ACG) e da polimialgia reumática?
Qual complicação está associada ao uso prolongado de corticosteroides no tratamento da arterite de células gigantes (ACG) e da polimialgia reumática?
Qual dos seguintes diagnósticos diferenciais deve ser considerado em pacientes com polimialgia reumática (PMR) que não respondem ao tratamento inicial com corticosteroides?
Qual dos seguintes diagnósticos diferenciais deve ser considerado em pacientes com polimialgia reumática (PMR) que não respondem ao tratamento inicial com corticosteroides?
Qual o seguimento correto para um paciente em uso de corticoide prolongado para polimialgia reumática?
Qual o seguimento correto para um paciente em uso de corticoide prolongado para polimialgia reumática?
Qual das seguintes opções representa um fator de risco significativo para o desenvolvimento de arterite de células gigantes (ACG)?
Qual das seguintes opções representa um fator de risco significativo para o desenvolvimento de arterite de células gigantes (ACG)?
Qual das seguintes opções descreve melhor a relação entre a arterite de células gigantes (ACG) e a polimialgia reumática (PMR)?
Qual das seguintes opções descreve melhor a relação entre a arterite de células gigantes (ACG) e a polimialgia reumática (PMR)?
Flashcards
Claudicação em membros na ACG
Claudicação em membros na ACG
Estenoses e oclusões de grandes vasos podem levar à claudicação de membros e outras manifestações isquêmicas.
Ultrassonografia Doppler na ACG
Ultrassonografia Doppler na ACG
A ultrassonografia Doppler é não invasiva e oferece alta resolução para avaliar as artérias temporais.
Pulsoterapia com metilprednisolona
Pulsoterapia com metilprednisolona
Em manifestações neuro-oftalmológicas, a pulsoterapia com metilprednisolona pode ser indicada para prevenir a perda visual.
Aneurismas de aorta torácica na ACG
Aneurismas de aorta torácica na ACG
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Tempo ideal para biópsia da artéria temporal
Tempo ideal para biópsia da artéria temporal
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Cefaleia temporal na ACG
Cefaleia temporal na ACG
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Envolvimento do quadril na PMR
Envolvimento do quadril na PMR
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Metotrexato na PMR
Metotrexato na PMR
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Síndrome RS3PE
Síndrome RS3PE
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Study Notes
Arterite de Células Gigantes (ACG) - Manifestações Clínicas
- A claudicação de mandíbula é uma manifestação precoce da ACG, embora pouco frequente.
- A perda visual na ACG resulta de neurite óptica isquêmica posterior e costuma ser dolorosa.
- A polimialgia reumática afeta mais de 10% dos pacientes com ACG.
- A claudicação de membros superiores pode indicar estenoses em grandes artérias devido à evolução da doença.
- Estenoses e oclusões em grandes vasos podem ocorrer anos após o diagnóstico, levando à claudicação e outras isquêmicas.
Métodos Diagnósticos para Arterite de Células Gigantes
- A biópsia da artéria temporal não é sempre positiva, dependendo da presença de sintomas cranianos.
- O sinal do halo na ultrassonografia Doppler não tem alta especificidade para ACG.
- A ressonância magnética não é o método padrão-ouro para o diagnóstico inicial.
- A ultrassonografia Doppler é vantajosa por ser não invasiva e de alta resolução para avaliar artérias temporais.
- A PET-TC com 18F-FDG não é contraindicada para avaliar o envolvimento de grandes vasos.
- A ultrassonografia Doppler colorido é eficaz para identificar inflamação nas artérias temporais com alta resolução e especificidade de até 100% para o sinal do halo.
Tratamento da Arterite de Células Gigantes (ACG)
- Corticosteroides não devem ser iniciados apenas após confirmação histológica.
- A prednisona não é indicada apenas para formas complicadas da doença.
- Em manifestações neuro-oftalmológicas, a pulsoterapia com metilprednisolona é indicada.
- O metotrexato tem papel também como poupador de corticosteroides na ACG.
- Agentes anti-TNF, como o infliximabe, não são superiores ao tocilizumabe no controle da doença.
- Em manifestações neuro-oftalmológicas, o tratamento imediato com pulsoterapia de metilprednisolona e corticoide oral previne perda visual irreversível.
Características Epidemiológicas e Prognósticas da ACG
- A ACG não impacta principalmente mulheres jovens abaixo dos 40 anos.
- A incidência da ACG não é maior na América Latina do que na Europa.
- A sobrevida de pacientes com ACG não é sempre inferior à da população geral.
- A recidiva da doença não é rara, e pode ocorrer mesmo em pacientes sob tratamento.
- Aneurismas de aorta torácica são complicações tardias importantes, ocorrendo em até 25% dos pacientes e sendo uma causa de óbito relacionada à doença.
Caso Clínico
- A biópsia da artéria temporal deve ser realizada preferencialmente em até 2 semanas após o início do corticoide, pois a positividade diminui significativamente após esse período.
Polimialgia Reumática (PMR) - Apresentação Clínica e Diagnóstico
- Sinovite simétrica e erosiva em pequenas articulações associada a rigidez matinal não favorece fortemente o diagnóstico de PMR.
- A ausência de elevação da proteína C-reativa ou da velocidade de hemossedimentação não exclui o diagnóstico de PMR.
- Envolvimento do quadril, rigidez matinal superior a 45 minutos e ausência de fator reumatoide/anti-CCP contribuem para o escore classificatório de PMR.
- Identificar bursite trocantérica bilateral ao ultrassom não exclui arterite de células gigantes associada à PMR.
- Febre, emagrecimento e depressão não indicam primariamente fibromialgia em vez de PMR.
- O critério classificatório EULAR/ACR 2012 atribui pontos à rigidez matinal prolongada, envolvimento do quadril e ausência de FR e anti-CCP. O ultrassom pode revelar bursites subacromial e trocantérica, reforçando o diagnóstico.
Exames Complementares e Tratamento na PMR
- FAN positivo com títulos baixos e PCR elevada não favorece o diagnóstico de lúpus associado à PMR.
- A resposta incompleta à corticoterapia em até 2 semanas não exclui o diagnóstico de PMR.
- A ressonância magnética tem papel no diagnóstico de alterações musculoesqueléticas associadas à PMR.
- O tocilizumabe não se mostrou ineficaz na PMR, sendo também indicado na artrite reumatoide.
- Metotrexato é um imunossupressor útil como poupador de corticoide em casos refratários ou com efeitos adversos da prednisona.
- Metotrexato é um imunossupressor sintético convencional com evidência para poupar corticoides, sobretudo nos casos refratários, com recidivas frequentes ou intolerância aos efeitos adversos da prednisona.
Caso Clínico – Diagnóstico Diferencial
- Artrite reumatoide do idoso com fenótipo soronegativo não é diagnóstico diferencial.
- Osteoartrite erosiva com manifestações sistêmicas atípicas não são diagnósticos diferenciais.
- Gota tofácea com sinovite crônica oligoarticular não é diagnóstico diferencial.
- Miosite inflamatória com apresentação atípica não é diagnóstico diferencial.
- Quadro clínico típico de PMR com sintomas sistêmicos, rigidez e envolvimento de cinturas, mais edema com cacifo no dorso das mãos sugere RS3PE, podendo coexistir com PMR. O ultrassom mostrando bursite e tenossinovite reforça essa associação.
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