Adaptações do Organismo à Gravidez

O volume de sangue do corpo da mulher grávida aumenta significativamente.

O aumento do volume de sangue na gravidez é chamado de hipervolemia.

A hipervolemia na gravidez é importante para fornecer nutrientes e oxigênio para o bebê em desenvolvimento e para a placenta.

O aumento do volume sanguíneo na gravidez ajuda a proteger a mãe e o bebê contra a perda de sangue durante o parto.

A viscosidade do sangue diminui durante a gravidez devido ao aumento do volume de plasma.

A redução da viscosidade do sangue na gravidez diminui o trabalho do coração.

O gráfico mostra que a mudanças na viscosidade do sangue começam no primeiro trimestre, aumentam no segundo e se estabilizam no terceiro trimestre.

O aumento do volume da tireoide, geralmente causado pela falta de iodo na dieta.

A produção do hormônio T3 (tri-iodotiro-nina) e T4 (tiroxina) aumenta durante a gravidez.

O consumo fetal de T4 livre faz com que seus níveis diminuam durante a gravidez.

O aumento do cortisol na gravidez ocorre devido à redução de sua excreção e aumento de sua meia-vida.

A aldosterona, um hormônio importante para regular a pressão arterial, está diminuída na gravidez, provavelmente devido ao consumo pela placenta.

O aumento do débito cardíaco durante a gravidez é resultado do aumento da frequência cardíaca e do volume sistólico.

A prostaciclina, produzida em maior quantidade durante a gravidez, causa vasodilatação sistêmica, diminuindo a resistência vascular periférica.

A redução da resistência vascular periférica, causada pela prostaciclina, contribui para a redução da pressão arterial sistêmica, mesmo com o aumento do débito cardíaco.

A placenta desempenha funções endócrinas importantes durante a gravidez, fornecendo nutrientes e hormônios para o feto.

A hipófise aumenta de tamanho durante a gravidez, principalmente a porção anterior, responsável pela produção de hormônios como a prolactina.

A produção de prolactina aumenta significativamente durante a gravidez, preparando as glândulas mamárias para a produção de leite após o parto.

O aumento da prolactina durante a gravidez é causado pela ação estimulante do estrógeno, um hormônio feminino.

Durante a gravidez, os lactótrofos, células da hipófise responsáveis pela produção de prolactina, sofrem hipertrofia e hiperplasia, aumentando sua capacidade funcional.

A dosagem de prolactina não é recomendada durante a gravidez para o acompanhamento de doenças da hipófise, pois os níveis elevados são fisiológicos durante a gestação.

As adaptações endócrinas e metabólicas na gravidez visam garantir o desenvolvimento fetal saudável, com um peso adequado e nascimento no tempo certo.

O útero em crescimento comprime as veias pélvicas, dificultando o retorno venoso dos membros inferiores, levando à pressão venosa aumentada. Isso pode resultar em sintomas como edema, varizes e hemorroidas.

O diafragma é empurrado para cima pelo útero em expansão, alterando a posição do coração. O coração é deslocado para cima e para a esquerda, com leve rotação para a frente do tórax.

O volume total do coração aumenta durante a gravidez devido ao aumento do volume sistólico e à hipertrofia dos miócitos.

Rítmos cardíacos irregulares, como extrassístoles ventriculares e taquicardias supraventriculares, são comuns na gravidez.

O GH, normalmente produzido pela hipófise, é substituído por uma variante molecular produzida pela placenta durante o primeiro trimestre da gravidez.

O Beta-hCG (hormônio da gravidez) é semelhante à fração beta do TSH e estimula a função tireoidiana, levando à redução da produção de TSH.

Os níveis de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) aumentam durante a gravidez, principalmente devido à produção pela placenta.

A produção placentária de esteroides sexuais inibe a produção de gonadotrofinas hipofisárias (FSH e LH).

A ocitocina, hormônio que estimula as contrações uterinas, mantém níveis estáveis durante a gravidez e aumenta durante o trabalho de parto.

O aumento da pressão venosa nos membros inferiores ocorre por causa da compressão das veias pélvicas pelo útero em crescimento.

O sistema renina-angiostensina-aldosterona (RAAS) é um sistema hormonal que regula a pressão arterial e o volume sanguíneo. Ele é composto por três componentes principais: a renina, o angiotensinogênio e a aldosterona. A renina é uma enzima que é secretada pelos rins em resposta à baixa pressão arterial ou a um baixo volume sanguíneo. O angiotensinogênio é uma proteína que é produzida pelo fígado. A aldosterona é um hormônio que é produzido pelas glândulas adrenais. Quando a pressão arterial está baixa ou o volume sanguíneo está baixo, os rins liberam renina. A renina converte o angiotensinogênio em angiotensina I. A angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima conversora da angiotensina (ECA). A angiotensina II é um poderoso vasoconstritor, o que significa que ela estreita os vasos sanguíneos. A angiotensina II também estimula a produção de aldosterona pelas glândulas adrenais. A aldosterona aumenta a reabsorção de sódio e água pelos rins, o que aumenta o volume sanguíneo e a pressão arterial.

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por muitas mudanças para acomodar o crescimento do feto. Uma dessas mudanças é o aumento do volume sanguíneo, também conhecido como volemia. O RAAS desempenha um papel crucial na manutenção do volume sanguíneo durante a gravidez.

Durante a gravidez, o volume sanguíneo aumenta, diluindo a concentração de hemácias, o que pode levar à anemia. Além disso, a produção de novas hemácias está acelerada para atender às necessidades do feto em desenvolvimento.

A deficiência de ferro durante a gravidez pode ocorrer devido a vários fatores, como o consumo pelo feto, produção de hemoglobina e mioglobina, utilização pela musculatura uterina e perdas sanguíneas fisiológicas, como sangramentos de nariz ou gengivas.

Valores normais de hemoglobina no primeiro trimestre da gravidez: Maior ou igual a 12 g/dL. No segundo trimestre: Maior ou igual a 10 g/dL. No terceiro trimestre: Maior ou igual a 11 g/dL. Uma queda nos níveis de hemoglobina abaixo desses valores pode indicar anemia.

A suplementação de ferro é essencial durante a gravidez para evitar o desenvolvimento de anemia. A dose recomendada é geralmente de 900 a 1.000 mg de ferro livre por dia.

Leucocitose é o aumento do número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue. Durante a gravidez, os valores de leucócitos podem variar de 5.000 a 14.000 células por milímetro cúbico de sangue. Isso é considerado normal e é uma resposta fisiológica que ajuda a combater infecções e proteger a mãe e o bebê.

Aumento dos leucócitos (glóbulos brancos) no sangue durante a gravidez. Normalmente, os valores de leucócitos totais variam de 5.000 a 14.000 por mm3.