Summary

This document is a veterinary medical overview of various bacterial infections, dermatological issues, and other diseases, common in canine and feline patients. It details symptoms, diagnosis, and treatment options.

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RESUMO CLINICA MEDICA Infecções Bacterianas- Ocorrem quando a integridade da pele se rompe, ficando macerada pela exposição à umidade. Sintomas: Pápulas; Pústulas; Bolhas hemorrágicas; Crostas serosas (dermatite milia...

RESUMO CLINICA MEDICA Infecções Bacterianas- Ocorrem quando a integridade da pele se rompe, ficando macerada pela exposição à umidade. Sintomas: Pápulas; Pústulas; Bolhas hemorrágicas; Crostas serosas (dermatite miliar em gatos); Lesões em forma de alvo; Alopecia; Descamação; Liquenificação; Abscessos; Furunculose, celulite; Pele oleosa. Diagnóstico: Seu diagnóstico é feito através de um exame físico completo, raspados cutâneos e tricograma, exames endócrinos (onde vao identificar uma causa subjacente), biópsia cutânea, citologia e cultura (que vai ser realizada através de de aspirados de pústulas intactas, swabs da superfície ventral de um colarete epidérmico, biopsia tecidual ou exsudato recém espremido de um trato fistuloso ou debaixo de uma crosta, que podem revelar o patógeno). Tratamento: Seu tratamento em casos graves, generalizados ou profundos, vai ser utilizado fluidoterapia IV, antibioticoterapia IV e banhos diários (com xampus de peróxido de benzoíla ou clorexidina), isso em casos de piodermites profundas, onde removem exsudatos com crostas e estimulam a drenagem. Se haver uma hipersensibilidade alimentar secundária é feito uma dieta com rações hipoalergênicas. Em casos de piodermites superficiais o tratamento vai ser de maneira empírica com antibióticos terapêuticos. Ex- Agemoxi CL, Zelotril, Cefalexina. Dermatofitose- É uma infecção fúngica cutânea que afeta regiões cornificadas de pelos e unhas, bem como as camadas superficiais da pele. É comum em gatos de raça com pelos longos e pode causar uma infecção subclínica persistente. Seus sinais clínicos são mais comuns em gatos jovens e idosos. É uma zoonose, mas cada fungo tem um vetor: M. Canis está em gatos contaminados. T. mentagrophytes em geral é o contato direto ou indireto com roedores. M. gypseum é a escavação do solo em áreas contaminadas. Sintomas: Seus sintomas variam do estado do portador, sendo alguns deles: Alopecia circular (comum em gatos, porem mal interpretada em cães). Descamação, eritema, prurido e hiperpigmentação. Foliculite. Dermatite miliar em gatos. Inflamação do leito ungueal e deformidade da unha. Diagnóstico: Seu diagnostico pode ser realizado através de um exame com a lâmpada de Wood, onde é usado como um recurso de triagem porem muitos dermatofitos patogênicos não flourescem. Exame microscópico da pelagem. Cultura. Biópsia. Tratamento: Seu tratamento é feito com Cetoconazol 10mg/kg ou Itraconazol 5 a 10mg/kg. Normalmente a escolha é pelo itraconazol por conta de ter menos efeitos colaterais. Pode também ter um tratamento sistêmico concomitante a tosa é optada. DAPE- Essa dermatite é desencadeada pela picada de ectoparasitas, onde a saliva desses parasitas funciona como antígenos que desencadeiam processos de hipersensibilidade. O quadro alérgico acontece normalmente após uma exposição prolongada a esses parasitas. Sintomas: Prurido intenso. Lesões por mordedura. Alopecia. Crostas hemorrágicas. Lesões próximas a cauda. Diagnóstico: Seu diagnóstico é feito através de um exame clinico, importante observar a presença de ectoparasitas, observar as lesões próximas a cauda, e por fim um raspado cutâneo para excluir outras enfermidades. Tratamento: Antiparasitário; Glicocorticoide para controle do prurido no inicio do tratamento; Ácidos Graxos essenciais; Tratamento tópico da pele com xampu. Sarna Demodécica- É uma doença causada por um ácaro que fica alojado na base da pelagem do cachorro, conhecido como Demodex canis, Demodex Injai, Demodex Cornei, Demodex cati e Demodex gatoi (no gato). Sendo comuns em animais com menos de 18 meses de vida, pois seu sistema imunológico ainda não está desenvolvido. Diagnóstico: Seu diagnóstico é realizado através de um raspado cutâneo. Tratamento: Seu tratamento é realizado com antibioticoterapia, terapia tópica com xampu e antiparasitário. Sarna Sarcóptica- É uma doença cutânea parasitaria não sazonal, intensamente pruriginosas e altamente contagiosas de cães e gatos, causadas pela infestação com os ácaros Sarcoptes scabiei var. canis (em cães – sarna sarcóptica), Notoedres cati (em gatos – sarna notoédrica). Diagnóstico: Seu diagnóstico é realizado através de raspados de pele superficiais e preparação com fita adesiva. Tratamento: Seu tratamento é realizado com antibioticoterapia, terapia tópica com xampu e antiparasitário. Hipersensibilidade Alimentar- São reações imunológicas: imediatas e tardias a ingredientes específicos. Reações imunomediadas: resultam da ingestão e da apresentação subsequente de uma ou mais glicoproteínas (alérgenos) antes ou após a digestão; pode ocorrer sensibilização na mucosa gastrintestinal ou após a absorção da substância ou ambas. Sintomas: ERITEMA; PRURIDO (Lambedura, mastigação, arranhadura, fricção) Prurido em qualquer parte do corpo. Piodermites, Dermatite por Malassezia e Otite Externa. (secundárias) Vômitos, Diarreia, Flatulência. (TGI) Acometimento muito raro; foram documentadas convulsões com hipersensibilidade/intolerância alimentar (SN) Diagnóstico: Começa com a eliminação do alimento que causa a hipersensibilidade, realizar uma dieta restrita a uma proteína e um carboidrato aos quais o animal tenha sido exposto de maneira limitada ou nunca antes. Se o animal for sensível a um dos alimentos observar se há melhora notável por volta a 4º semana durante a dieta. A melhora máxima dos sinais clínicos pode levar até 12 semanas (8 semanas correspondem à duração comum do teste. Tratamento: Fármacos antipuriginosos nas primeiras 3 semanas para controlar a automutilação. O uso de glicocorticoides e antihistamínicos precisa ser interrompido no decorrer do último mês (da 4a à 8ª semana) do teste dietético, para que seja possível avaliar corretamente a resposta do animal. Animais que vivem soltos em ambiente externo precisam ser confinados para que não fujam nem cacem, o que poderia alterar o teste dietético. Atopia- É uma reação de hipersensibilidade a antígenos ambientais (alérgenos) inalados ou absorvidos de forma cutânea em indivíduos com predisposição genética. É comum em cães com idade de 6 meses a 6 anos, porem os sintomas aparecem geralmente entre 1 a 3 anos de idade. Sintomas: ERITEMA. PRURIDO (Lambedura, mastigação, arranhadura, fricção), principalmente em Flancos, Patas, Virilha, Axilas, Face e Orelhas. Piodermites, Dermatite por Malassezia e Otite Externa. (secundárias). Diagnóstico: O principal e característico sintoma da atopia é a lambedura sazonal das patas. Se os alérgenos que causam a alergia estiverem presentes o ano todo (ácaros de poeira doméstica), a lambedura da pata pode ser não sazonal. O teste de alergia pode ser altamente variável, dependendo do método utilizado. Observam-se reações positivas a gramíneas, ervas daninhas, árvores, mofo, insetos, pelo ou alérgenos de ambiente interno. Podem ocorrer reações falso negativas e falso positivas. Tratamento: Controle de ectoparasitas; Terapia tópica com xampu; Terapia com anti-histamínicos (pode ser associado com glicocorticoides); Suplementação ácidos graxos via oral; Terapia com glicocorticoides. Oclacitib (Apoquel®) Ciclosporina (Cyclavance®). Otite Externa- É a inflamação do canal auditivo externo, com ou sem infecção associada. Possui alto percentual de recidiva e capacidade de se tornar crônica após suspensão da terapia, situação que está parcialmente relacionada ao uso indiscriminado de antibióticos sem buscar diagnosticar a causa primária. Causa Primária: Presença de ácaros- infestação de Otodectes cynotis. Normalmente, ocorre em cães e gatos, com alta incidência observada em filhotes, porem gatos adultos normalmente são portadores assintomáticos. Corpos estranhos; Atopia; Causas iatrogênicas. Diagnóstico: Inspeção indireta, utilizando-se de um otoscópio, através do qual o ácaro é observado movimentando-se nos meatos dos animais parasitados. Coleta de secreção otológica, com o auxílio de um swab. Visualização do ácaro em lâmina sob microscópio óptico. O diagnóstico clínico deve ser baseado na anamnese e nos achados de exame físico detalhado; porém o conhecimento do agente etiológico baseado na cultura e teste de sensibilidade aos antimicrobianos/antifungicos são essenciais para o tratamento. Tratamento: Produtos tópicos com antibiotico/antifungico são indicados quando o agente etiologico é identificado. Caso necessário tratamento sistemico com antibiotico ou antifungico sistemico. Diabetes Mellitus em Cães- É uma doença crônica sistêmica decorrente de deficiência relativa ou absoluta de insulina, que resulta em hiperglicemia e em uma série de sintomas progressivos, que, se não controlados, podem evoluir para morte. Frequentemente cães que desenvolvem diabetes apresentam histórico de alimentação excessiva e desequilibrada, bem como abuso de petiscos e sobrepeso. Sintomas: Poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso. Poliúria e polidipsia não se desenvolvem até que ocorra glicosúria. Nos casos em que o proprietário não repara o aparecimento desses sinais, o paciente corre sério risco de desenvolver cetoacidose diabética, coma e morte. Diagnóstico: O diagnóstico da doença requer a presença dos sintomas apropriados (poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso), associado à verificação de hiperglicemia persistente após jejum de 8 h e glicosúria. Tratamento: O início do tratamento e eliminar os sintomas secundários como a hiperglicemia e à glicosúria através da mudança de estilo de vida, manejos e alimentação Se após estas mudanças não obtiver resultados consideráveis deve-se entrar com a insulina, alimentação especifica e controle dos distúrbios Os tipos de insulina são: Insulina regular cristalina- Utilizada só em emergências peço médico veterinário. NPH- Utilizada no cotidiano para o controle glicêmico. Hiperadrenocorticismo- É a endocrinopatia causada pela exposição crônica a altas concentrações de glicocorticoides de origem endógena ou exógena (iatrogênica) provocando uma série de anormalidades clínicas e químicas, decorrentes dos efeitos glicogênicos, imunossupressores, antinflamatórios e catabólicos. Quando o hipercortisolismo é de origem de tumores adrenais é chamado de hiperadrenocorticismo adrenal-dependente ou ACTH-independente. Quando a origem do cortisol é exógena, chama-se Hiperadrenocorticismo Iatrogênico. Sintomas: Polifagia Intolerância ao calor Fadiga ao mínimo esforço Ruptura do ligamento cruzado Atrofia cutânea, Telangiectasia Esporotricose x Criptococose x Carcinoma de células escamosas- É possível diferenciar apenas com imprint, pulsão ou escovinha. Criptococose - aerossóis inalados das fezes (e necessario estar com a imunidade baixa). Esporotricose - transmitido através de arranhadura. Carcinoma - é um fator do ambiente e condições da pele (peles claras). Sintomas Esporotricose: Em gatos: Possuem 3 fases- Cutanea localizada- Feridas avermelhadas com pus Linfocultanea- Úlceras com secreções que se tornam mais profundas comprometendo o sistema linfático do gato Cultanea disseminada- O fungo se esplha pelo corpo podendo afetar orgaos internos As lesões se caracterizam por- Abscessos. Nódulos ou pústulas. Exsudato serossanguinolento a purulento. Podem evoluir até amplas áreas: Necróticas Nodulares Ulceradas Crostosas Em cães: São acometidos pela forma cutânea fixa ou linfocutânea, localizam-se preferencialmente no plano nasal. Caracterizada por: Múltiples nódulos subcutáneos Úlceras Crostas Sintomas de Criptococose: Nariz de palhaço. Lesões granulomatosas Ulcerativas ou massas proliferativas Polipiformes de tecido mole no interior da cavidade nasal, passíveis de se exteriorizar pelas narinas. Sintomas de Carcinoma de Celulas Escamosas: Neoplasia. Muito comum em gatos brancos.

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