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Nervoso -red DESENVOLVIMENTO SISTEMA NERVOSO Desenvolve rapidamente da 3ª semana até a 20ª semana. Inicia com o espessamento da placa neural, que cria a neuroectoderma. Na 3ª semana, ocorre a neurulação, que permite a formação do tubo neural. Ocorre o fechamento do tubo neural após o espessamento da...

Nervoso -red DESENVOLVIMENTO SISTEMA NERVOSO Desenvolve rapidamente da 3ª semana até a 20ª semana. Inicia com o espessamento da placa neural, que cria a neuroectoderma. Na 3ª semana, ocorre a neurulação, que permite a formação do tubo neural. Ocorre o fechamento do tubo neural após o espessamento da endoderme, com as elevações e fusões das cristas, e depois com o fechamento dos neuróporos na 4ª semana. Neuróporo cranial antes do neuróporo caudal. CÉLULAS NEURAIS - HISTOGÊNESE As células neurais originam do tubo neural (neuroectoderma) e do mesênquima. Neuroectoderma/neuroepitélio → neurônios, astrócitos, oligodendrócitos Neuroblasto → neurônios Glioblasto ○ Astroblasto → astrócitos (nutrição) ○ Oligodendroblasto → oligodendrócitos (síntese de bainha de mielina) Células ependimais (atuam como filtro e compõem a barreira hematoencefálica; ficam nos plexos coroides e produzem LCR) → epitélio do plexo coroide (região dos ventrículos) ○ Formadas quando as células neuroepiteliais param de produzir neuroblastos e glioblastos. ○ O epêndima reveste o canal central da medula, produzindo o LCR Mesênquima → células microgliais (atuam como defesa, semelhante aos macrófagos) MEDULA ESPINAL A medula origina do 4º par de somitos. Inicialmente é composta pelo neuroepitélio estratificado, que compõem a zona ventricular, central, que compõem a substância cinzenta A zona ventricular origina todos os neurônios e células microgliais A zona marginal é representada pela substância branca, onde há grande concentração de bainha de mielina Zona intermediária é composta por células neuroepiteliais que se diferenciam em neurônios primordiais, os neuroblastos. Tubo neural formado, gradativamente ocorrem alterações em porções, permitindo a geração de estímulos. O tubo apresenta regiões/zonas com células diferentes, que apresentam atividades diferentes Células neuroepiteliais: zona ventricular, intermediária e marginal ○ Região/zona ventricular concentra células em multiplicação → atividade mitótica elevada O espessamento diferencial geram placas finas (placa do teto e do assoalho) e paredes espessas (placa alar e basal) A placa alar e placa basal ficam ao redor do tubo neural. A placa do teto é mais dorsal, e a placa do piso é ventral. Espessamento ventral → placa alar com neuroblastos aferentes → recebem os estímulos Espessamento dorsal → placa basal apresenta os neuroblastos motores/eferentes → enviam estímulos Página 1 de Embrio O sulco limitante/longitudinal delimita as placas basal e alar, as separando. Com o crescimento das placas, surge o septos medianos dorsal e ventral. Na placa do teto e na placa do assoalho não ocorre a adição de neuroblastos. Essas placas atuam como via de passagem das fibras nervosas. Regiões Substância cinzenta → concentra corpos celulares de neurônios ○ A redução pode indicar degeneração neural, com perda funcional progressiva Substância branca → concentra prolongamentos neurais, estando em maior quantidade Ocorrem mudanças no posicionamento da medula espinhal. No início do desenvolvimento, o cone medular avança até o final da coluna, em nível coccígeo (ocupa todo o canal vertebral). Com o crescimento e desenvolvimento, o cone medular regride/involui até o ponto da raiz do 1º nervo sacral e posterior regride ainda mais, até ficar na altura de L1. A coluna e a dura-máter crescem mais rápido, não permitindo a relação com a medula. Os nervos se ramificam a partir de L1 para inervar pontos abaixo, criando a cauda equina. DESENVOLVIMENTO DOS GÂNGLIOS ESPINAIS Com a formação do tubo neural, ocorre a junção da crista neural, que se desfaz e move lateralmente ao tubo neural para formar os gânglios. Gânglios originadas de células da crista neural, que se diferenciam em neurônios bipolares. Os prolongamentos axionais se unem, formando o neurônio aferente unipolar. O prolongamento periférico atua como terminação sensorial nas vísceras. Os prolongamentos centrais penetram a medula e formam as raízes dorsais dos nervos espinhais. ENCÉFALO - MODIFICAÇÕES DO TUBO NEURAL Primeiramente, o tubo neural alonga com o crescimento. Posteriormente, ocorre a fusão das pregas neurais e o fechamento do neuróporo rostral, formando vesículas Na 3ª semana, surgem as vesículas primárias na região encefálica: prosencéfalo (cérebro anterior), mesencéfalo (cérebro médio) e romboencéfalo (cérebro posterior). Na 5ª semana, as vesículas se tornam 5, surgindo assim as vesículas secundárias: telencéfalo e diencéfalo (antigo prosencéfalo), mesencéfalo, metencécalo e mielencéfalo (provenientes do romboencéfalo). Nesse período, o crescimento encefálico é acelerado, de modo que o encéfalo corresponde a 1/2 do corpo do embrião. Cérebro = telencéfalo + diencéfalo Tronco encefálico = mesencéfalo + ponte + bulbo Cerebelo, ponte = metencéfalo Bulbo e medula espinal = mielencéfalo Na 4ª semana, o encéfalo cresce e se dobra ventralmente, acompanhando a prega cefálica. Com isso, forma 3 flexuras Mesencefálica → região do encéfalo médio (mesencéfalo) Cervical → forma na junção do encéfalo posterior com a medula, no forame magno, e separa o encéfalo da medula Pontina → surge pelo crescimento desigual entre as outras flexuras, se desenvolvimento em direção oposta ○ Surge na região da futura ponte. Divide o encéfalo posterior em mielencéfalo (caudal) e metencéfalo (rostral). Na 26ª semana, inicia a formação das voltas e dos sulcos. O crânio e o encéfalo crescem em conjunto, por indução mútua. FORMAÇÃO DA HIPÓFISE ("GLÂNDULA PITURITÁRIA") O neuroectoderma forma uma comunicação com o ectoderma da faringe (entre porções do 1º arco). Uma projeção da ectoderma se funde com a projeção da neuroectoderma, se alojando no osso esfenoide. Lobo anterior → tecido neural → neuroectoderma Lobo posterior → tecido glandular → ectoderma Na 3ª semana, surge o divertículo hipofisário (ou bolsa de Rathke), projeção do teto ectodérmico do estomodeu (região oral), que vai permitir o surgimento da adeno-hipófise. Uma invaginação do neuroectoderma do diencéfalo forma o divertículo neuro-hipofisário, que vai formar a neuro-hipófise. Página 2 de Embrio DESENVOLVIMENTO DAS MENINGES As meninges originam de tecidos diferentes. Da crista neural derivam a pia-máter e a aracnoide, e do mesoderma adjacente à medula se diferencia a dura-máter. Pia-máter → aderida, abaixo dos vasos Aracnoide ○ Mesoderma com algumas células da crista neural → Leptomeninges → pia-máter + aracnoide → são as meninges mais finas e ficam em torno dos vasos, sendo as meninges afetadas em caso de infecção Dura-máter → mais superficial e externa, é a mais espessa das 3 O mesênquima em torno do tubo neural se condensa na meninge primitiva, com uma camada externa que forma a dura-máter, e uma camada interna que origina as leptomeninges (a+p). Dentro das leptomeninges, espaços são preenchidos com líquido, que se coalescem e formam o espaço subaracnóideo. Produção do LCR Produzido nos ventrículos, principalmente no 3º ventrículo, a partir da 5ª semana. Entre o 3º e o 4º ventrículo está o aqueduto cerebral, que serve de passagem para o LCR. O plexo coroide, presente no teto do 3º ventrículo [?], com as células ependimais justapostas e ao redor dos capilares. O sangue que passa pelos capilares é filtrado pelas células ependimais para fornecer nutrientes e remover metabólitos e excretas, além de ser filtrado para formar o LCR. O LCR protege o SNC de impactos e pressões. NERVOS - SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Várias fontes do SNP, principalmente de células da crista neural. Do mesoderma se diferenciam a bainha de mielina e o TC. Das células da crista neural, surgem as células sensoriais e os gânglios sensitivos e autônomos. Todas as células sensoriais se originam das células da crista. Nervos Espinhais Fibras motoras saem da medula, criando a raiz nervosa ventral. Essas fibras motoras surgem nas placas basais. As fibras da raiz nervosa dorsal se originam da crista neural, pertencendo ao gânglio espinal. Os feixes se unem para formar o nervo espinhal, que seguem fibras nervosas pioneiras até o órgão efetor. As fibras que não encontram seu órgão eferente sofrem involução. Mielinização das Fibras Nervosas O processo de mielinização se estende até o 1º ano de vida. A bainha na medula é sintetizada pelos oligodendrócitos., que se originam do tubo neural. Nas fibras nervosas periféricas, a bainha é constituída pelas células de Schwann, que se originam da crista neural. Na 20ª semana, as fibras periféricas ficam esbranquiçadas pelo depósito de mielina. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO Na 5ª semana, células da crista neural migram e formam massas celuares dorsolaterais à aorta dorsal, originando os gânglios simpáticos. Esses dorsolaterais se ligam por fibras e formam os troncos simpáticos nas laterais dos corpos vertebrais Outras células da crista migram ventralmente para formar os gânglios pré-aórticos (celíaco e mesentérico). As células da crista também migram para órgãos, como coração, pulmões e TGI para formar os plexos simpáticos. SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO Dos neurônios centrais do tronco encefálico e da parte sacral da medula, surgem as fibras pré-ganglionares. Os neurônios pós-ganglionares se localizam em gânglios periféricos ou em plexos parassimpáticos nas estruturas. ALTERAÇÕES Acrania Não formação do crânio. Pode apresentar cobertura epitelial, evitando degeneração, mas não permite desenvolvimento adequado. Exencefalia Encéfalo externo ao crânio por ausência do estímulo a formação do crânio. A exposição é incompatível com a vida, por degeneração tecidual pelo líquido amniótico. Meroanencefalia Desenvolvimento inadequado do cérebro, por ausência de alguma porção, associado a falha no fechamento do neuróporo rostral na 4ª semana. Defeito na calvária e exposição do encéfalo (exencefalia) Se relaciona com o poliidrâmnio. Microcefalia Desenvolvimento limitado do encéfalo e da calvária, que ficam pequenos (

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