Crédito Habitação, Consumo e Leasing Imobiliário 2024 PDF

Summary

This document provides information on credit products, including residential loans, consumer loans and real estate leasing in Portugal, outlining definitions, purposes, uses, and limitations. Key concepts like loan-to-value (LTV) and debt service-to-income (DSTI) ratios are discussed. Examples regarding the use of these products are also described, as well as the different guarantees (mortgage, surety) and interest rates (variable and fixed) that one may face when considering loan options. The document is updated for 2024.

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Crédito Habitação Introdução e Conceitos Outubro de 2024 A ABORDAR 0 02 03 1 CH - Distinção entre Definição, Crédito Outros Finalidades, habitação e conceitos CH uso e Crédito Li...

Crédito Habitação Introdução e Conceitos Outubro de 2024 A ABORDAR 0 02 03 1 CH - Distinção entre Definição, Crédito Outros Finalidades, habitação e conceitos CH uso e Crédito Limitações não habitação. CH Exemplos DEFINIÇÃO CRÉDITO HABITAÇÃO PARCEIRO É um empréstimo concedido por uma instituição S REDE bancária para financiar a compra, construção ou obras de um imóvel destinado à habitação própria ou arrendamento. É um empréstimo garantido pela hipoteca do imóvel em questão, ou seja, o imóvel serve de garantia ao banco para cumprimento da dívida. 0 DEFINIÇÃO CRÉDITO HABITAÇÃO PARCEIROAlém do crédito à habitação, existem outros créditos hipotecários, celebrados com consumidores e que S REDE estão sujeitos às regras do crédito à habitação: Os contratos de crédito que, não correspondendo a um crédito à habitação, estejam garantidos por hipoteca sobre imóveis, como é o caso do crédito consolidado ou do crédito em que não esteja definido o fim a que se destina a quantia mutuada; A locação financeira de bens imóveis para habitação própria permanente, secundária ou para arrendamento. (https://clientebancario.bportugal.pt/pt-pt/o-que-e-e-diferentes- regimes) 0 0 1 AQUISIÇÃO 3 CONSTRUÇÃO 0 2 TRANSFERÊN 0 CIA 4 OBRAS FINALIDADE S FINALIDADES Crédito para Aquisição de um imóvel para habitação ou terreno para construção, qualquer que seja o seu uso (HPP, HS…) 01 AQUISIÇÃO FINALIDADES Transferência de um crédito hipotecário para outra instituição de crédito. Deve-se manter a mesma finalidade, os mesmos titulares iniciais, a mesma garantia hipotecária e o valor do empréstimo transferido é ao cêntimo. 02 TRANSFERÊNCIA FINALIDADES Para Construção de raíz de um um imovel. O crédito vai ser disponibilizado por tranches (entre 3 e 6), à medida que a obra for avançando. Durante este processo o perito avaliador vai fazendo vistorias à obra, para que o banco possa ir libertando as parcelas do seu financiamento. 03 CONSTRUÇÃO FINALIDADES Existe ainda a possibilidade de beneficiar de um período de carência de capital cujo prazo máximo pode variar entre os 12 e os 24 meses, ou seja, durante este período, vai só pagar os juros sobre o montante disponibilizado. 03 CONSTRUÇÃO FINALIDADES Financiamento para a realização de obras numa habitação. Como garantia, a instituição financeira requer a hipoteca do imóvel. O crédito vai ser disponibilizado por tranches, à medida que a obra for avançando. Durante este processo o perito avaliador vai fazendo vistorias à obra, para que o banco possa ir libertando as parcelas do seu financiamento 04 OBRAS USO QUE TIPOS DE USO EXISTEM NO CH? 01 02 03 HABITAÇÃO HABITAÇÃO HABITAÇÃO PARA PRÓPRIA E SECUNDÁRIA INVESTIMENTO/ PERMANENTE ARRENDAMENTO USOS É aquela que é usada pelo proprietário ou por este e pelo seu agregado familiar de forma “permanente”. 01 HABITAÇÃO PRÓPRIA PERMANENTE USOS É aquela que é usada pelo proprietário ou por este e pelo seu agregado familiar de forma “ocasional”. 02 HABITAÇÃO SECUNDÁRIA USOS Compra de um imóvel, para obter um rendimento seja por valorização e depois venda, seja através do arrendamento 03 HABITAÇÃO PARA INVESTIMENTO / ARRENDAMENTO PARCEIRO O montante do Crédito S REDE Habitação destinado à aquisição não pode LIMITAÇÕES ultrapassar o valor escriturado e está limitado às recomendações do BdP. Limitações quanto a LTV (Loan to Value) (https://www.bportugal.pt/page/limites-ao-racio-ltv-ao-dsti-e- maturidade) Garantia Pública do Estado (até 31 de dezembro de 2026) Podem aceder à garantia do Estado os jovens que reúnem as seguintes condições: idade até aos 35 anos (inclusive); domicílio fiscal em Portugal; não sejam proprietários de outras habitações; tenham rendimentos coletáveis anuais inferiores a 80 000 euros (o que corresponde ao 8.º escalão do IRS); não tenham dívidas ao Fisco nem à Segurança Social; que estejam a adquirir a primeira habitação própria e permanente. Aplicável para transações até 450.000 € Limitações quanto a DSTI (Debt Service-to- Income ) (https://www.bportugal.pt/page/limites-ao-racio-ltv-ao-dsti-e- maturidade) Limitações quanto a Prazo (Maturidade dos empréstimos) (https://www.bportugal.pt/page/limites-ao-racio-ltv-ao-dsti-e- maturidade) Requisitos de Pagamentos Regulares (https://www.bportugal.pt/page/limites-ao-racio-ltv-ao-dsti-e- maturidade) DEFINIÇÃO CRÉDITO NÃO HABITAÇÃO PARCEIRO S REDE É um tipo de crédito que não tem um fim específico mas cuja garantia é hipotecária. Pode ser denominado (consoante a instituição financeira) por Multicrédito, 0 Multiopções, Multifunções, Crédito Complementar ou Reforço de Hipoteca. EXEMPLOS CH OU CNH? AQUISIÇÃO DE UM APARTAMENTO PARA HABITAÇÃO SECUNDÁRIA AQUISIÇÃO DE UM TERRENO PARA CONSTRUÇÃO PARA HPP ReFORÇO DE HIPOTECA PARA LIQUIDAÇÃO DE CRÉDITOS OUTROS CONCEITOS CH PARCEIRO S REDE Garantias Euribor e Taxas de juro Spread e MTIC Reembolso Antecipado FINE 0 GARANTIAS QUE TIPOS DE GARANTIAS EXISTEM? 1. o Serve para o banco recuperar o valor em dívida em caso de incumprimento. Para além de garantir o capital, garante também a cobrança de juros, juros de mora, HIPOTECA custos decorrentes do eventual processo judicial em caso de incumprimento. o A hipoteca pode ter diversos graus : isto tem a ver com a prioridade de pagamento (Ex.: Hipoteca 1º Grau e Hipoteca 2º Grau sobre o mesmo imovel). o É uma garantia real. GARANTIAS QUE TIPOS DE GARANTIAS EXISTEM? 2. FIANÇA o 3ª Pessoa que se compromete, a pagar a prestação, caso o devedor não cumpra as obrigações por si assumidas perante o Banco. o É uma garantia pessoal. GARANTIAS QUE TIPOS DE GARANTIAS EXISTEM? 3. SEGUR o No caso do crédito à habitação, para reforço da hipoteca, o Banco pode exigir a contratação de um O DE seguro de vida pelo cliente e pelo seu cônjuge, que cubra o montante do empréstimo contratado. VIDA INDEXANTES QUE INDEXANTES EXISTEM? 1. EURIBO A Euribor é o indexante mais usado em Portugal, podendo ter como prazos de referência 3, 6 ou 12 meses. Quando se opta R pela Euribor a 3 meses o valor dos juros pago na prestação é atualizado de 3 em 3 meses, de acordo com as alterações sofridas pela Euribor, que é influenciada, por exemplo, pelo valor da taxa de juro oficial definida pelo Banco Central Europeu (BCE), mas também pelo nível de liquidez do sistema financeiro e pela evolução esperada da inflação. TAXAS DE JURO QUE TIPOS DE TAXAS DE JURO EXISTEM? 2. TAXA JURO ANUAL É a soma da taxa de juro (o indexante, no caso de taxa variável; ou a taxa acordada, no caso de taxa fixa) com o NOMINA spread, permitindo assim avaliar o impacto dos juros no empréstimo L TAXAS DE JURO QUE TIPOS DE TAXAS DE JURO 3.EXISTEM? TAXA ANUAL DE A TAEG reflete a totalidade dos custos envolvidos na operação de Crédito Habitação, incluindo juros, comissões ENCARGOS bancárias, despesas processuais e os custos dos seguros associados ao empréstimo. EFETIVA GLOBAL (TAEG) TAXAS DE JURO QUE TIPOS DE TAXAS DE JURO EXISTEM NO CH? 4. EURIBOR + SPREAD TAXA Aqui existe um indexante, ou seja, é tomada como referência uma taxa de juro do mercado que pode variar JURO ao longo do empréstimo. VARIÁVE L TAXAS DE JURO QUE TIPOS DE TAXAS DE JURO EXISTEM NO CH? 5. TAXA JURO É uma das modalidades base aplicadas ao Crédito Habitação e consiste em ter uma taxa de juro que é FIXA constante durante todo o período do empréstimo, não estando assim sujeita às oscilações do mercado. Ideal para quem quer apostar na segurança e estabilidade da prestação TAXAS DE JURO QUE TIPOS DE TAXAS DE JURO EXISTEM NO CH? 6. TAXA JURO MISTA Combina um período com taxa de juro fixa e um período de taxa de juro variável. Durante o período de taxa fixa, a prestação é sempre a mesma e não se altera. No período de taxa variável a taxa de juro varia de acordo com as variações da Euribor. SPREAD E MTIC O QUE SIGNIFICAM? 7. SPREA D Margem cobrada pelas instituições financeiras quando concedem um empréstimo. O spread varia tendo em conta o perfil do cliente e as garantias do empréstimo, por exemplo, mas também em função das características do próprio empréstimo SPREAD E MTIC O QUE SIGNIFICAM? 8. MTIC É o Montante Total Imputado ao Consumidor Reflete o impacto real de um empréstimo, juntando ao montante total do crédito todos os custos associados a esse crédito (juros, comissões bancárias, impostos e outros encargos), para que o consumidor perceba no final quanto dinheiro terá pago no total pelo empréstimo. REEMBOLSO ANTECIPADO 9. O QUE SIGNIFICA? REEMBOLS O o O Reembolso antecipado pode ser parcial ou total. ANTECIPAD o Reembolso Total : Liquidação do empréstimo antes do final do prazo inicialmente acordado. Esta operação O poderá implicar o pagamento de uma comissão suplementar (penalização por liquidação antecipada). o Reembolso Parcial : Amortização de parte do capital em dívida e no montante que entender (está também sujeito a penalização por Reembolso Antecipado). FINE Ficha Informação Normalizada Europeia) o Este documento resume as principais compromissos que o cliente vai assumir. caraterísticas do contrato e os 1 – Identificação da instituição financeira (Banco e IC) 10. 2 – Principais características do empréstimo (montante e o prazo do empréstimo que o cliente pediu ao banco, o tipo de crédito, a taxa de juro (fixa, variável ou mista) e a indicação do MTIC) FINE 3 – Taxas de juro e outros custos (TAEG aplicada ao empréstimo, TAN, comissões a pagar ao banco (comissão de avaliação do imóvel, de abertura de processo, de formalização, de solicitadoria, entre outras que possam existir); seguros exigidos pela instituição financeira (seguro de vida e seguro multirriscos). 4 – Informação relativa às prestações mensais (qual o número de prestações mensais do empréstimo, a respetiva periodicidade - que normalmente é mensal- e o montante indicativo da mesma.) 5 – Obrigações adicionais (descrição dos produtos bancários que é necessário que o cliente contrate para ter uma bonificação no spread ) FINE Ficha Informação Normalizada Europeia) 6 – Reembolso antecipado (indicação sobre possibilidade de reembolso parcial ou total) 10. 7 – Características flexíveis (Numa FINE que possua esta secção deve constar a possibilidade de o cliente poder transferir o credito habitação para outro banco mediante um aviso prévio) FINE 8 – Consequências do incumprimento (consequências, para o consumidor, da falta de pagamento das prestações mensais, nomeadamente a taxa de juro de mora a aplicar.) 9 – Vendas associadas facultativas (aqui indica-se qual a TAEG que ficou efetivamente aplicada ao empréstimo mediante a contratação de outros produtos e serviços financeiros do banco) 10 – Quadro de reembolso (plano financeiro do empréstimo) Crédito ao Consumo Introdução e Conceitos A ABORDAR 0 02 03 1 Credito ao Consumo - Definição Tipos de Crédito ao Consumo Parceiros de Crédito ao Consumo DEFINIÇÃO CRÉDITO AO CONSUMO PARCEIRO S REDE O crédito ao consumo é um produto financeiro concedido por empresas financeiras. Este é um tipo de financiamento que não costuma ter garantias associadas e, por isso, tem taxas de juro mais elevadas. 0 TIPOS DE CRÉDITO AO CONSUMO PARCEIRO S REDE O crédito ao consumo abarca muitas coisas, existindo três grandes modalidades: Crédito Pessoal; Crédito Automóvel; Cartões e linhas crédito e facilidades de descoberto. 0 PARCEIROS DE CRÉDITO AO CONSUMO PARCEIRO S REDE CRÉDITO PESSOAL – 5,5% CRÉDITO CONSOLIDADO 6% Cartões – 60 € 3,5% COMISSÃO; Pedidos Pedidos feitos pelo IC no site através da Twinkloo 0 CRÉDITO PESSOAL E LEASING CRÉDITO PESSOAL – 2,5% AUTO (200€ contrato e depois sobe mediante a taxa aplicada. Pedidos feitos por e-mail Leasing Imobiliário Introdução e Conceitos A ABORDAR 0 02 03 1 Leasing Imobiliário- Definição Como funciona o Leasing Imobiliário Parceiros Leasing Imobiliário DEFINIÇÃO PARCEIRO S REDE Operação de financiamento através da qual uma das partes (locadora) cede a outra (locatário) o direito de utilização de um determinado bem, durante um período de tempo pré-estabelecido, em contrapartida de um retribuição (renda). No final do contrato, o locatário poderá adquirir o bem objeto de locação, mediante o pagamento do valor residual. 0 COMO FUNCIONA O LEASING IMOBILIÁRIO PARCEIRO S REDE O leasing imobiliário é uma solução de financiamento a médio e longo prazo para a aquisição ou mesmo construção de um imóvel. É uma alternativa flexível ao crédito habitação Distinção que pode entre Leasing ser adotada Imobiliário tanto e Crédito por Habitação empresas como por particulares e pode ser aplicada não apenas para fins residenciais, como também para estabelecimentos comerciais, como lojas, escritórios, armazéns, garagens, entre outros. 0 COMO FUNCIONA O LEASING IMOBILIÁRIO PARCEIRO Uma instituição de crédito, que é chamado de locador, S REDE cede um bem imóvel a uma empresa ou particular (locatário); O locatário vai sempre pagar a renda ao proprietário do imóvel durante um prazo que ficou definido no contrato de locação; No final do prazo do contrato, o locatário tem sempre a opção de comprar o imóvel; A lei determina que a duração de um leasing imobiliário 0 não pode ser superior a 30 anos. De uma forma genérica pode dizer-se que os prazos variam entre os 7 e os 30 anos, que são acordados entre o locador e o locatário. PARCEIROS DE LEASING IMOBILIÁRIO PARCEIRO S REDE 1,5% Comissão 1% Comissão 0 1% Comissão Empréstimo Médio/Longo prazo Spread >=2% e prazo >= 3 anos : 0,75% Outros casos : 0,25% O conhecimento é fundamental para ajudar o cliente a tomar decisões mais informadas e seguras no processo de PARCEIRO financiamento de um imóvel. S REDE CONCLUSÃO Entender os diferentes tipos de crédito, taxas de juro, e as implicações de cada escolha, permite-nos orientar melhor os clientes, assegurando que encontram soluções financeiras adequadas às suas realidades. A aplicação prática deste conhecimento é essencial para oferecer um serviço de excelência, promovendo transparência e confiança em cada etapa do processo de crédito habitação. PARCEIRO S REDE Patrícia Azevedo Responsavel Formação [email protected] +351 962 066 961 CONTACTO

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