Summary

Este documento apresenta diferentes dicas sobre gestão de projetos. Aborda tópicos como gestão da qualidade, ferramentas da qualidade, como Six Sigma e o diagrama de Ishikawa, além de gestão de integração. O material também discute a importância da gestão de escopo e dos guias de conhecimento em projetos.

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MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 01 GESTÃO DE PROJETOS DICA 51 GESTÃO DA QUALIDADE: FERRAMENTAS DA QUALIDADE - SIX SIGMA O programa Six Sigma (ou Seis Sigma) foi desenvolvido pela empresa M...

MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 01 GESTÃO DE PROJETOS DICA 51 GESTÃO DA QUALIDADE: FERRAMENTAS DA QUALIDADE - SIX SIGMA O programa Six Sigma (ou Seis Sigma) foi desenvolvido pela empresa Motorola nos anos 80. O objetivo direto do programa é a redução da variabilidade dos processos de trabalho, de modo que estes atinjam uma redução significativa dos seus defeitos. DICA 52 GESTÃO DA QUALIDADE: FERRAMENTAS DA QUALIDADE - SIX SIGMA A implantação do Six Sigma envolve uma série de projetos de melhoria que utiliza uma técnica chamada DMAIC (que deriva das palavras inglesas: define, measure, analyze, improve e control). Esta é uma técnica muito semelhante ao PDCA. Naturalmente, as fases do DMAIC podem demandar ferramentas estatísticas e de análise diferentes, de acordo com a situação e especificidades dos processos de trabalho a serem melhorados. DICA 53 GESTÃO DA QUALIDADE: FERRAMENTAS DA QUALIDADE - DIAGRAMA DE ISHIKAWA O diagrama de Ishikawa ou diagrama de causa e efeito permite estruturar hierarquicamente as causas de determinado problema ou oportunidade de melhoria. Pode ser utilizado com outros propósitos, por permitir estruturar qualquer sistema que resulte em uma resposta de forma gráfica e sintética. Assim, essa ferramenta mostra a relação entre um efeito e as possíveis causas que podem estar contribuindo para que ele ocorra. Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 32 - MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 02 GESTÃO DE PROJETOS DICA 51 O QUE É GESTÃO DA INTEGRAÇÃO? A Gestão da Integração é um dos principais processos do gerenciamento de projetos, cujo objetivo é garantir que todos os aspectos de um projeto estejam alinhados e funcionando de maneira coesa. Ela envolve de forma cooperativa diversas áreas, como escopo, tempo, custos, qualidade e recursos, para garantir que o projeto seja executado de maneira eficiente. A integração é fundamental para garantir que as atividades sejam realizadas em sinergia, evitando conflitos entre diferentes equipes e departamentos, e garantindo que as entregas estejam de acordo com os objetivos estratégicos. DICA 52 PROCESSOS DE GESTÃO DA INTEGRAÇÃO A Gestão da Integração é composta por processos-chave que ocorrem ao longo de todo o ciclo de vida de um projeto. Esses processos incluem: Desenvolvimento do termo que oficializa o início do projeto de abertura Elaboração do plano de que define como o projeto será executado, gerenciamento monitorado e controlado que garante que qualquer alteração no projeto seja Gestão das alterações devidamente registrada e aprovada Além disso, o encerramento do projeto faz parte desse processo, garantindo que todas as atividades concluídas e entregues conforme o planejado. DICA 53 BENEFÍCIOS DA GESTÃO DA INTEGRAÇÃO A Gestão da Integração oferece benefícios consideráveis, sendo a principal vantagem a garantia de alinhamento entre todas as partes do projeto. Ela permite que mudanças sejam controladas de forma eficiente, evitando impactos negativos no cronograma, orçamento ou qualidade do projeto. Além disso, a integração facilita a tomada de decisões informadas , pois oferece uma visão geral consolidada do andamento do projeto, permitindo a identificação precoce de problemas e a implementação de soluções eficazes. Isso resulta em um fluxo de trabalho mais harmonioso e em maior probabilidade de sucesso no alcance dos objetivos do projeto. Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 28 - MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 03 GESTÃO DE PROJETOS DICA 51 O QUE SÃO GUIAS DE CONHECIMENTO EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS? Os guias de conhecimento em gerenciamento de projetos são documentos que reúnem um conjunto de melhores práticas, terminologias e processos padronizados para auxiliar profissionais na condução de projetos. Esses guias servem como referência para planejar, executar e controlar projetos de forma eficaz, aumentando as chances de sucesso e reduzindo riscos. A importância desses guias é: Estabelecem uma linguagem comum e processos PADRONIZAÇÃO: padronizados, facilitando a comunicação e a colaboração entre os membros da equipe. MELHORES Apresentam as melhores práticas do mercado, PRÁTICAS: comprovadas por experiências de diversos profissionais. REDUÇÃO DE Auxiliam na identificação e mitigação de riscos comuns RISCOS: em projetos. AUMENTO DA Oferecem ferramentas e técnicas para otimizar a gestão EFICIÊNCIA: de projetos. DICA 52 O GUIA PMBOK: A REFERÊNCIA MUNDIAL O Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é o guia de conhecimento em gerenciamento de projetos mais utilizado no mundo. Publicado pelo Project Management Institute (PMI), ele apresenta um conjunto abrangente de processos, ferramentas e técnicas para o gerenciamento de projetos. O Guia PMBOK aborda: Áreas de conhecimento: o guia divide o gerenciamento de projetos em nove áreas de conhecimento, como escopo, tempo, custo, qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos, aquisições e partes interessadas. Grupos de processos: define cinco grupos de processos: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento. Ciclo de vida do projeto: apresenta os diferentes estágios de um projeto, desde a sua concepção até o seu encerramento. Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 33 Licensed to Clara de Sousa Cavalcante - MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 03 DICA 53 OUTROS GUIAS DE CONHECIMENTO E TENDÊNCIAS Além do PMBOK, existem outros guias de conhecimento em gerenciamento de projetos, cada um com suas características e focos específicos. Alguns exemplos incluem: AGILE: PRINCE2: DEVOPS: Metodologia Focado em Combina amplamente projetos ágeis, desenvolviment utilizada no que valorizam a o de software e Reino Unido, flexibilidade, a operações, com que oferece um colaboração e a foco na entrega framework entrega contínua e na flexível para o contínua de colaboração gerenciamento valor. entre equipes. de projetos. Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 34 Licensed to Clara de Sousa Cavalcante - MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 04 GESTÃO DE PROJETOS DICA 51 O QUE É GESTÃO DO ESCOPO E SUA IMPORTÂNCIA A gestão do escopo é uma das áreas mais cruciais do gerenciamento de projetos. Ela engloba todos os processos necessários para assegurar que o projeto inclua todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para ser concluído com sucesso. Em outras palavras, a gestão do escopo define o que será entregue, quando e como. Por que a gestão do escopo é tão importante? Ajuda a manter o projeto focado nos objetivos iniciais, Foco: evitando desvios e retrabalhos. Evita o acréscimo de atividades não planejadas, Prevenção de despesas: controlando custos. Garante que o produto final atenda às expectativas do Satisfação do cliente: cliente. Contribui para o sucesso geral do projeto, aumentando Sucesso do projeto: as chances de entrega dentro do prazo e do orçamento. DICA 52 OS PROCESSOS DA GESTÃO DO ESCOPO A gestão do escopo envolve diversos processos interligados: Coleta de requisitos: Identificação das necessidades e expectativas do cliente e das partes interessadas. Definição do escopo: Criação de uma declaração formal do escopo do projeto, detalhando o que será entregue. Criação da Estrutura Analítica do Projeto (EAP): Decomposição do escopo em componentes menores e mais gerenciáveis. Validação do escopo: Obtenção da aprovação formal do escopo definido. Controle do escopo: Monitoramento das mudanças no escopo e gestão das solicitações de mudança. DICA 53 DESAFIOS NA GESTÃO DO ESCOPO E COMO SUPERÁ-LOS A gestão do escopo pode ser desafiadora devido a diversos fatores: Mudanças de escopo: clientes podem solicitar alterações durante o projeto, o que pode impactar o prazo e o orçamento. Falta de clareza nos requisitos: Requisitos mal definidos podem levar a interpretações diferentes e retrabalhos. Complexidade do projeto: Projetos complexos com muitos stakeholders podem dificultar o gerenciamento do escopo. Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 35 Licensed to Clara de Sousa Cavalcante - MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 05 GESTÃO DE PROJETOS DICA 51 O QUE É DESIGN THINKING? Design Thinking é uma abordagem centrada no ser humano para inovar e resolver problemas. Ao invés de partir de soluções prontas, o Design Thinking busca entender profundamente as necessidades e desejos das pessoas para criar soluções inovadoras e eficazes. É uma metodologia que combina empatia, criatividade e raciocínio crítico para gerar ideias que realmente façam a diferença. Por que usar Design Thinking? FOCO NO REDUÇÃO DE INOVAÇÃO: COLABORAÇÃO: USUÁRIO: RISCOS: Garante que as Promove a Permite testar e Estimula a geração soluções atendam colaboração entre validar ideias antes de ideias criativas às necessidades diferentes áreas e de investir em e disruptivas. reais das pessoas. níveis hierárquicos. grandes projetos. DICA 52 AS FASES DO DESIGN THINKING O processo de Design Thinking geralmente segue cinco fases: EMPATIA: entender profundamente as necessidades, desejos e desafios das 1 pessoas. DEFINIÇÃO: definir o problema a ser resolvido com base nos insights obtidos 2 na fase de empatia. 3 IDEAÇÃO: gerar um grande número de ideias para solucionar o problema. 4 PROTOTIPAÇÃO: criar protótipos para testar as ideias e obter feedback. 5 TESTE: testar os protótipos com os usuários e refinar as soluções. DICA 53 APLICAÇÕES DO DESIGN THINKING O Design Thinking pode ser aplicado em diversas áreas, como: DESENVOLVIMENTO DE Criar produtos e serviços inovadores que atendam às PRODUTOS E necessidades dos clientes. SERVIÇOS: Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 32 - MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 05 RESOLUÇÃO DE Encontrar soluções criativas para problemas PROBLEMAS: complexos. MELHORIA DE Otimizar processos internos e aumentar a eficiência. PROCESSOS: INOVAÇÃO SOCIAL: Desenvolver soluções para problemas sociais. Ex.: Criar um novo aplicativo que facilite a vida das pessoas. DICA BÔNUS MITOS SOBRE O DESIGN THINKING O Design Thinking, apesar de sua popularidade crescente, ainda carrega alguns equívocos. É comum encontrarmos alguns mitos em torno dessa metodologia: Design Thinking é só para empresas criativas: Essa é uma ideia equivocada. Embora seja verdade que a criatividade seja um pilar fundamental do Design Thinking, essa metodologia pode ser aplicada em qualquer tipo de organização, desde startups até grandes corporações, e em qualquer setor, desde a tecnologia até a saúde. Design Thinking é um processo linear: Na verdade, o Design Thinking é um processo iterativo, ou seja, é comum voltar a etapas anteriores para refinar ideias e soluções. A flexibilidade é uma característica essencial dessa metodologia. Design Thinking é caro: Muitas pessoas acreditam que implementar o Design Thinking é um processo caro e demorado. No entanto, ao focar nas necessidades reais dos usuários e validar as ideias rapidamente, o Design Thinking pode gerar economias a longo prazo, evitando retrabalhos e lançamentos de produtos ou serviços que não atendem às expectativas do mercado. Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 33 - MEMOREX CORREIOS (ENG. PRODUÇÃO) – RODADA 06 GESTÃO DE PROJETOS DICA 51 PMBOK: REFERÊNCIA GLOBAL PARA GERENCIAMENTO DE PROJETOS O PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é um dos principais guias de conhecimento em gerenciamento de projetos, extremamente reconhecido e utilizado internacionalmente. Desenvolvido pelo Project Management Institute (PMI), o guia fornece uma base sólida de práticas, ferramentas e técnicas que ajudam os gerentes de projetos a planejarem, executar e concluir projetos com sucesso. O PMBOK é estruturado em áreas de conhecimento, como: gerenciamento de escopo, tempo, custos, qualidade e riscos. Fornece uma abordagem sistemática para garantir que todos os aspectos de um projeto sejam considerados e monitorados específicos. Com a constante evolução das práticas de gestão, o PMBOK é atualizado regularmente, garantindo sua relevância no ambiente dinâmico dos negócios. DICA 52 ÁREAS DE CONHECIMENTO DO PMBOK E SUA APLICAÇÃO O PMBOK organiza o gerenciamento de projetos em 10 áreas de conhecimento, que são fundamentais para o sucesso de qualquer projeto: Gerenciamento de integração, recursos humanos, escopo, comunicações, tempo, riscos, custo, aquisições e qualidade, stakeholders. Cada área de conhecimento abrange processos e práticas que devem ser aplicadas ao longo das fases do projeto. Ex.: o gerenciamento de escopo garante que o projeto atenda às expectativas do cliente, enquanto o gerenciamento de riscos permite identificar e mitigar incertezas. A aplicação coordenada dessas áreas de conhecimento ajuda os gerentes de projetos a obterem resultados consistentes e a minimizar problemas durante a execução. DICA 53 PRINCE2: UMA ABORDAGEM ESTRUTURADA AO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Outro guia amplamente adotado em gerenciamento de projetos é o PRINCE2 (Projects in Controlled Environments), que oferece uma abordagem estruturada e baseada em processos para a condução de projetos. Diferentemente do PMBOK, que é mais abrangente, o PRINCE2 é focado em garantir o controle e a organização dos projetos desde sua concepção até a entrega final. Os temas do PRINCE2 incluem: negócios, organização, qualidade, planos e riscos, todos aplicados para manter o controle rigoroso sobre o progresso do projeto. Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 37 -

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