Exame-Objetivo-Orto PDF
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2021
Alexandra Silva | Sara Anjos
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This document covers orthopedic clinical examinations, including assessment of gait (walking), palpation, range of motion, and various specific tests for orthopedic conditions. It includes detailed procedures and explanations, aiming to provide a practical guide for evaluating orthopedic patients.
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Exame Clínico do Pé e Tornozelo 1. Avaliação da marcha – normal, apoio no antepé e no retropé; 2. Inspeção – face, perfil, alinhamento calcâneos (elevação em bicos de pés c/ e s/ mãos na parede). 3. Palpação – doente deitado em decúbito dorsal: a. Temperatura da ar...
Exame Clínico do Pé e Tornozelo 1. Avaliação da marcha – normal, apoio no antepé e no retropé; 2. Inspeção – face, perfil, alinhamento calcâneos (elevação em bicos de pés c/ e s/ mãos na parede). 3. Palpação – doente deitado em decúbito dorsal: a. Temperatura da articulação e pele; b. Palpação das articulações metatarso-falângicas; c. Palpação dos espaços intermetatarsianos; d. Palpação da base do 5º metatarsiano; e. Palpação da transição do metatarso para o tarso; f. Palpação do calcâneo – posterior e inferior; g. Palpação do maléolo medial; h. Palpação do maléolo lateral; i. Palpação do tendão de Aquiles (doente em decúbito ventral). 4. Mobilidades: a. Ativas - flexão plantar/dorsiflexão do pé; fletir e estender os dedos; inversão/eversão; b. Passivas - flexão plantar/dorsiflexão do pé; mobilidade sub-astragalina; gaveta anterior e posterior; mobilidade a meio do pé; flexão e extensão dos dedos – mobilidade metatarso-falângica. 5. Manobras: a. Tendão de Aquiles: i. Thompson-Simmonds: -> Examina a integridade do tendão de Aquiles (se existe rutura do mesmo) O paciente deita-se de bruços com o pé sobre a extremidade da mesa. Como alternativa, o paciente pode deitar-se em decúbito ventral com o joelho flexionado a 90°. O examinador comprime os músculos da panturrilha, especificamente o complexo gastrocnémio-solear, com a mão. Apertar a panturrilha deve causar contração do tendão de Aquiles, resultando em flexão plantar. Se o tendão de Aquiles estiver completamente rompido, não haverá qualquer flexão plantar aparente. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 Fraturas mais comuns: - Maléolos; - Base do 5º metatarsiano; - Cabeça do astrágalo; - Apófise do calcâneo (- comum e - grave); - Fratura dos dedos do pé. Rotura do ligamento peroneoastragalino anterior é mais comum. Exame Clínico do Ombro 1. Inspeção: a. Plano frontal, lateral e posterior» deformidades, desnivelamentos, assimetrias, sinais inflamatórios; b. Sinal do Popeye – Definido pela migração distal da cabeça longa do músculo bicípete que provoca um aumento do pico na definição do músculo na flexão (contrariada) do cotovelo; c. Sinal da omoplata alada – paciente empurra os braços estendidos contra uma parede e verifica-se elevação/discinesia da omoplata (omoplata alada) sujeita a paralisia dos músculos estabilizadores (por lesão do nervo acessório de Bell) em comparação com a omoplata contralateral. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 2. Palpação: a. A. esternoclavicular; b. A. acromioclavicular; c. Goteira bicipital; d. Inserção da coifa dos rotadores (braço atrás das costas); e. Parte lateral do acrómio; f. Sinal da Tecla – Aplicando uma pressão supero-inferior sobre a clavícula verificamos que esta se mobiliza. Esta instabilidade é devida a uma possível luxação acromioclavicular. 3. ROM: a. De lado – flexão anterior/extensão passivas; b. De frente – abdução/adução; rotação externa (com cotovelo fletido junto ao corpo); rotação interna (de costas – registar a apófise espinhosa que o polegar atinge). 4. Manobras: a. Conflito subacromial: i. T. de Neer - antepulsão em RI forçada. ii. T. de Yocum - mão apoiada no ombro contralateral e elevação contrariada do cotovelo com 90° de flexão e RI. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 b. Coifa dos Rotadores: i. Subescapular: 1. Belly-Press- colocam-se as mãos à frente da barriga, pressionando-a para dentro. Compara-se com ombro contralateral se há assimetria da força de RI do ombro contrariada. 2. T. Gerber ou lift-off- RI contrarresistência com a mão na região lombar. ii. Supra-espinhoso: 1. Jobe- Contrarresistência em abdução a 90°, antepulsão de 30° e RI (polegares apontam para baixo). Em caso de rotura o paciente mostra incapacidade de suster a posição. iii. Infra-espinhoso e Pequeno redondo: 1. Patte – fletir cotovelos a 90°junto ao corpo + RE contrariada. Em caso de rotura verifica-se diminuição da força. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 2. Dropping sign ou External Rotation Lag Sign– O cotovelo é flexionado passivamente a 90° e o ombro abduzido a 90° e mantido 5° fora da rotação externa máxima (para evitar o recuo elástico da cápsula articular e da articulação escapulotorácica). O paciente é então solicitado a manter a posição ativamente enquanto o examinador liberta o punho e mantém o apoio através do cotovelo. A incapacidade de manter a posição (lag) sugere uma rutura e o antebraço vem para dentro (predomínio do subescapular). iv. Porção longa do bicípite: 1. Palm-up ou Speed – MS em extensão e supinação + antepulsão contrariada. Em caso de rutura, a flexão contrariada com o braço em supinação e extensão provoca dor na goteira bicipital. 2. T. Yergason – fletir cotovelo junto ao corpo a 90° + mão em pronação + supinação contrariada. Em caso de rutura surge dor na goteira bicipital. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 c. Testes para instabilidades: i. Gavetas – doente de lado, com uma mão a estabilizar o ombro e a segurar a omoplata e a outra a imprimir um movimento de translação anterior e posterior da cabeça do úmero. Se existir uma translação aumentada relativamente ao normal é porque existe uma instabilidade anterior/posterior. ii. T. do sulco – O paciente deverá estar com o braço aduzido junto ao tronco e fletido a 90º. O examinador com a mão no cotovelo exerce uma tração inferior e com a outra mão examina a região subacromial. Um sulco ou deslocamento > 2cm indica instabilidade inferior. iii. T. Apreensão – Sensação de luxação iminente com a abdução e RE do ombro e simultânea pressão posterior sobre a cabeça do úmero. Em caso de instabilidade o paciente faz expressão de defesa. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 iv. Recolocação de Jobe: ->Posição do paciente: Deitado em decúbito dorsal, flexão do cotovelo a 90° e abdução de braço a 90° e em rotação externa. -> Descrição do teste: o terapeuta segura o braço do paciente em rotação externa, enquanto a outra mão realiza uma tração para cima procurando subluxar anteriormente a articulação glenoumeral. Nesse momento, o paciente fica tenso e apreensivo. Na mesma posição o terapeuta inverte o sentido da tração e empurra a cabeça umeral para baixo, reduzindo-a. Em pacientes que possuam algum tipo de instabilidade/subluxação a manobra de recolocação alivia a insegurança e a apreensão. Exame Clínico do Joelho 1. Inspeção: a. Plano frontal – em pé, com calcanhares juntos e em ligeira RE: i. Distância intermaleolar e intercondiliana; ii. Formato do espaço entre os joelhos; iii. Atrofias, aumento de volume, sinais inflamatórios. b. Plano sagital – recurvato; c. De costas – tumefações na região posterior do joelho. 2. Palpação: a. Região suprapatelar – tendão quadricipital; b. Pólo inferior da rótula – tendão rotuliano; c. Tuberosidade da Tíbia (joelho em flexão); Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 d. Compartimento lateral: i. Cabeça do Perónio; ii. Interlinha articular; iii. Inserção proximal do LCL. e. Compartimento medial: i. Inserção proximal do LCM; ii. Interlinha articular; iii. Pata de ganso. 3. ROM: a. Mobilidade completa: i. Extensão de 0°; ii. Flexão de 130°a 150°. 4. Estudo da marcha: a. Apoio plantígrado; b. Claudicação; c. Apoios externos – ex. canadianas; d. Perímetro de marcha sem dor. 5. Manobras: a. Testes Rotulianos: i. Choque da Rótula - com o joelho em extensão sobre uma superfície estável, o examinador faz pressão sobre os fundos de saco para-patelares e com o indicador pressiona a rótula contra a tróclea femoral, verificando se há flutuação da rótula. Portanto, se quando se faz pressão na face anterior da rótula esta afunda e se quando se alivia a pressão esta volta a subir, então temos um choque da rótula positivo, o que indica existência de derrame intra- articular. ii. Mobilidade lateral da Rótula – relaxar musculatura + movimentos laterais com joelho em extensão. Se estiver aumentada indica instabilidade que pode levar a luxação. Se estiver diminuída indica presença de fibrose ou espessamento do retináculo interno. iii. T. Smillie (de apreensão) - Defesa e ansiedade à flexão progressiva do joelho com a rótula sub-luxada lateralmente. Se positivo é patognomónico de instabilidade. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 iv. T. da Plaina (Rabbot) – Segura-se a rótula com as 2 mãos e empurra-se a mesma para cima e para baixo fazendo pressão contra a tróclea femoral. O teste é positivo se causar dor ou crepitação, indicando patologia da cartilagem femuro-patelar. v. T. da ascensão contrariada (Zohler) - Com o quadricípite do paciente relaxado segura-se e empurra-se distalmente a rótula e pede-se depois ao doente para contrair o quadrícipite. Se despertar dor então existe patologia da cartilagem femuro-patelar. b. Provas Meniscais: i. T. Mc Murray – Faz-se flexão do joelho. Coloca-se uma das mãos no joelho com os dedos na interlinha articular e depois, com a outra mão, imprime-se um movimento oscilatório ao joelho, segurando no pé. -> Dor/ressalto na interlinha articular quando se realiza movimento oscilatório com o pé em RE: Lesão do Menisco Medial. -> Dor/ressalto na interlinha articular quando se realiza movimento oscilatório com o pé em RI:Lesão do Menisco Lateral. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 ii. T. Appley – Doente em decúbito ventral com joelho fletido a 90°. Faz-se rotação em compressão e depois em distração (mão na parte posterior da coxa). Permite distinguir lesões meniscais de lesões ligamentares periféricas: -> Dor em compressão – lesão meniscal; -> Dor em compressão e distração – lesão meniscal e ligamentar. c. Testes ligamentares: i. Plano frontal: 1. Valgo forçado – Testa a instabilidade medial. Eleva-se o joelho, colocando 1 mão na parte lateral do mesmo e a outra na parte medial do tornozelo. De seguida, aplica-se uma força medial sobre o joelho. Pode ser realizado com o joelho a 0° e também a 30°. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). -> 0° de flexão: pode revelar lesão do LCM, LCA e da cápsula. -> 30°de flexão: pode significar lesão do LCP. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 2. Varo forçado – Testa a instabilidade lateral. Eleva-se o joelho, colocando 1 mão na parte medial do mesmo e a outra na parte lateral do tornozelo. De seguida, aplica-se uma força lateral sobre o joelho. Pode ser realizado com o joelho a 0° e também a 30°. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). -> 0° de flexão: pode revelar lesão do LCL, LCA, LCP, da cápsula, do tendão bicipital, da banda iliotibial, do complexo arqueado e do poplíteo -> 30°de flexão: alguma laxidez pode ser normal. ii. Plano sagital – L. cruzados: 1. Gavetas: a. Anterior- Com o joelho flexionado a 90°, sentamo-nos de forma a prender o pé, colocamos as mãos na zona posterior da tíbia, os polegares na zona dos côndilos femorais e fazemos translação anterior da tíbia. Se houver rutura do LCA, essa translação pode ir de 6 a 8 mm; Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 b. Posterior- Com o joelho flexionado a 90°, sentamo-nos de forma a prender o pé, colocamos as mãos na zona posterior da tíbia, os polegares na zona dos côndilos femorais e fazemos translação posterior da tíbia. Avalia integridade do LCP. FASE AGUDA- Teste de Lachman- Joelho do paciente a 30° de flexão. O examinador deve colocar uma mão atrás da tíbia e outra na coxa do paciente. É importante que o polegar do examinador esteja na tuberosidade tibial. Puxando anteriormente a tíbia, um LCA intacto deve impedir movimento de translação para a frente da tíbia sobre o fémur. Mede-se a translação AP da tíbia. Este teste é usado em fase aguda pois subtrai a ação de contratura dos isquiotibiais e o derrame que dificulta a flexão a 90°. d. Testes para instabilidade rotatória: i. Pivot shift ou Jerk Test - Com o joelho em extensão, realiza-se uma força em valgo e rotação interna da tíbia. À medida que o joelho se flete observa-se um ressalto que significa a redução da tíbia sobre o fémur. Da mesma forma, partindo-se da flexão para extensão observa-se a subluxação anterior da tíbia. Esse ressalto indica rutura do LCA. (Numa lesão do LCA, para além da instabilidade AP, existe muitas vezes uma instabilidade rotatória associada que pode ser detetada por este teste) Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 Exame Clínico da Coluna Vertebral 1. Inspeção: a. Plano frontal: i. Dismetrias MI; ii. Alinhamento dos ombros; iii. Dismorfias do tronco. b. Plano sagital: i. Verificar se a cabeça cai sobre a bacia e sobre os pés; ii. Extensão completa dos joelhos; iii. Curvaturas da coluna (cervical e lombar – lordose; torácica – cifose). c. Teste de Adams (plano frontal + plano sagital): i. Doente inclina-se para a frente com os braços estendidos. Verificar se as curvaturas são harmónicas e se não há assimetrias. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 2. Mobilidade cervical: i. Flexão completa (≥60°) – chegar com o queixo ao peito; ii. Extensão completa (≥30°); iii. Inclinação lateral (≥40°) – tentar tocar com a orelha no ombro (ajudamos a garantir que flete o máximo possível); iv. Rotação lateral (≥30°) -ajudamos a garantir que roda o máximo possível; 3. Manobras: a. Teste de Spurling – rotação + inclinação lateral ligeira + compressão vertical sobre a cabeça. A presença de dor irradiando pelo membro superior do lado testado sugere compressão da raiz do nervo. b. Manobra de abdução-rotação externa – provoca alívio da dor. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 4. Sensibilidade (dermátomos do MS) – testamos bilateralmente: a. C5 – parte lateral do braço; b. C6 – parte lateral do antebraço até ao polegar; c. C7 – dedo médio; d. C8 – bordo lateral da mão (5º dedo); e. T1 – parte medial do antebraço; f. T2 – parte medial do braço. 5. Força muscular (miótomos do MS) – testamos bilateralmente: a. C5 – abdução contra resistência dos MS em extensão; b. C6 – flexão dos cotovelos a 90°, antebraço em supinação (palmas abertas); ou em pronação, c/ punhos cerrados e em extensão + contrarresistência; c. C7 (tricípite) – flexão completa do cotovelo, com as palmas das mãos voltadas anteriormente + fazer força contra as mãos do médico; d. C8 – cotovelo fletido a 90°, polegar a apontar para cima + extensão do polegar contrarresistência; ou flexão dos cotovelos a 90°, antebraço em pronação + flexão dos dedos contrarresistência; e. T1 – abdução contrariada dos dedos das mãos (mão em pronação). 6. Reflexos osteotendinosos – avaliar bilateralmente a simetria, a amplitude e zona de despertar do reflexo: a. Bicipital (C5 – nervo musculocutâneo): i. Antebraço apoiado e em semi-flexão, mão em supinação; ii. Percute-se o tendão do bíceps na dobra do cotovelo c/ interposição do polegar do examinador; iii. Resposta: flexão e supinação do antebraço. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 b. Estilorradial (C6 – nervo radial): i. Antebraço em flexão e o punho sobre a mão do examinador; ii. Percussão sobre a apófise estiloide do rádio; iii. Resposta: flexão e supinação do antebraço. c. Tricipital (C7 – nervo radial e axilar): 7. Reflexos anormais – pesquisa de mielopatia: a. Sinal de Hoffman- Flexão dos dedos ao pressionar a unha do dedo médio; b. Sinal de Trömner- semelhante ao sinal de Hoffman, mas o dedo é puxado para cima. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 8. Mobilidade da coluna toracolombar: a. Flexão (≥90°); b. Extensão (≥30°); c. Inclinação lateral (≥20°); d. Rotação lateral (≥30°) – fixamos a bacia; 9. Teste de Schober: a. Palpação das espinhas ilíacas; b. Marcar uma linha a meia distância entre ambas; c. Medir 5 cm inferiormente à marca e 10 cm acima (nível de L4/L5); d. Flexão anterior do tronco; e. Medir novamente a distância entre os dois pontos mais afastados – deve ser pelo menos superior a 4cm para ser normal. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 10. Manobras: a. Sinal de Laségue – lombociatalgia (compressiva ou inflamatória) Avalia raízes nervosas de L5/S1 (nervo cático): i. Começar pelo lado não afetado; ii. Elevação passiva do membro inferior; iii. Positivo-> dor ao longo do membro inferior, abaixo do joelho, habitualmente até ao pé,com perna fletida entre os 20° e os 70°. b. Sinal de Bragard - lombociatalgia (compressiva ou inflamatória): i. Se Laségue positivo; ii. Baixamos ligeiramente a perna e fazemos dorsiflexão do pé; iii. Positivo-> desperta dor. c. Pedir ao doente para sentar com pés esticados (verificar se existe algum tipo de compressão ou disfunção nervosa). Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 d. Sinal de Leri/ Wesserman/Lasègue invertido (nervo crural/femoral – L3/L4): i. Decúbito ventral; ii. Fixamos a bacia; iii. Flexão da perna sobre a coxa; iv. Podemos realizar hiperextensão da bacia; v. Positivo-> dor na face anterior da coxa que se pode prolongar até ao joelho mas não abaixo dele. 11. Sensibilidade (dermátomos do MI) – testamos bilateralmente: a. L1 – região inguinal; b. L2 – Face anterior da coxa; c. L3 – Face anterior do joelho até à perna; d. L4 – Face anteromedial da perna; e. L5 – Face lateral da perna até ao Hálux; f. S1 – Face lateral do calcanhar e bordo lateral do pé. 12. Força muscular (miótomos do MI) – testamos bilateralmente: a. L2 – Flexão da coxa, com joelho fletido a 90°, contrarresistência; b. L3 – Braço do examinador sob o joelho ligeiramente fletido + extensão da perna contrarresistência; c. L4 (Tibial anterior) – dorsiflexão de ambos os pés contrarresistência; d. L5 – extensão dos dedos (Hálux) contrarresistência (bilateral); e. S1 – Força plantar; f. Doente de lado: i. L5 - Perna de apoio fletida + perna teste em extensão + abdução contrariada; g. L4/L5 – Marcha em calcanhares (força de dorsiflexão); h. S1 – Marcha em bicos de pés (verificar se não há nenhuma queda ao nível da elevação do corpo). 13. Reflexos osteotendinosos – avaliar bilateralmente a simetria, a amplitude e zona de despertar do reflexo: Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 a. Rotuliano (L4); b. Aquiliano (S1). 14. Reflexos anormais – pesquisa de mielopatia: a. Reflexo cutâneo-plantar ou sinal de Babinski: extensão do hálux ao estímulo ascendente na parte lateral para medial da região plantar. 15. Manobras sacroilíacas (avaliam presença de sacroilite): a. Distração: compressões sucessivas das Espinhas Ilíacas Antero-superiores; Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 b. Compressão axial – sobre a coxa; c. Teste de Gaelsen – Com o paciente em decúbito dorsal na beira da maca, a perna não testada é mantida em extensão, enquanto a perna testada é colocada em flexão máxima. Em seguida, o examinador coloca uma mão na parte anterior da coxa da perna não testada e a outra mão sobre o joelho da perna testada para aplicar uma pressão para flexão máxima (posição alternativa é a região posterior da coxa, proximal ao joelho, para os pacientes que têm patologia no joelho). O teste é considerado positivo quando essa tração (distensão) reproduz a dor lombar. Coloca stress sobre ambas as articulações sacroilíacas em simultâneo (quando se considera uma possível sacroileíte, instabilidade da sínfise púbica, patologias do quadril. O teste serve também para avaliação tracional do nervo femoral); d. Compressão lateral: i. Decúbito lateral, com a perna de apoio fletida; Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 ii. Compressão sobre a bacia. e. Teste de Thrust: i. Decúbito ventral; ii. Compressão sobre o sacro. f. Teste de Yeoman: i. Decúbito ventral; ii. Hiperextensão da coxa. Exame Objetivo da Anca 1. Inspeção: a. Plano frontal->Procurar assimetrias e ver alinhamento e postura. i. Ombros ii. Tronco iii. EIAS iv. MI b. Plano sagital-> (ver pontos anteriores) Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 c. Plano posterior->Ver Postura (ver pontos anteriores) d. Marcha: Ver se há claudicação ou necessidade de apoio e. Sinal de Trendelenburg- Paciente em posição ortostática, com apoio monopodálico, sobre o membro a ser avaliado. Em caso de fraqueza do músculo glúteo médio, ocorrerá uma inclinação da bacia para o lado sem apoio. Deve-se ver o alinhamento da bacia em visão posterior. 2. Palpação: a. Procurar pontos potencialmente dolorosos: i. EIAS; ii. Sínfise púbica; iii. Trocanteres e inserção dos rotadores b. Ver se há atrofias: i. Diâmetro coxa e perna: 1. Ponto fixo- interlinha articular; 2. Ponto 15cm acima da linha interarticular; 3. Medir a circunferência da coxa ao nível do ponto anterior bilateralmente. ii. Diâmetro coxa e perna: 1. Ponto 10cm abaixo da interlinha; 2. Medir a circunferência da perna ao nível do ponto anterior bilateralmente. iii. Comprimento dos MI: 1. Comprimento real: a. Palpar EIAS e maléolo medial; b. Medir distância 2x em cada lado entre esses pontos. 2. Comprimento aparente: Obliquidade pélvica pode induzir que aparentemente um membro é mais curto, mas fazendo a medição real os membros têm o mesmo tamanho. a. Medir distância do umbigo ao maléolo medial de ambos os lados. 3. Medição por segmentos (situações em que não é indicado medir o comprimento total. Ex: flexo da anca) a. Marcar a interlinha articular bilateralmente; b. Medição da coxa: EIAS-Interlinha; c. Medição da perna: Interlinha articular-Maléolo medial. 3. Mobilidade: Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 a. Flexão≥100°: ativa e passiva- pressão descendente sobre a perna e fixação da anca contralateral. Comparar com membro contralateral. b. Adução≥30°: Cruzar a perna com a contralateral, em extensão. Fixar a bacia e “forçar” perna para garantir mobilidade máxima. c. Abdução≥45°: Uma mão sobre EIAS e a outra no maléolo medial, abduzindo ao máximo. d. Rotação externa≥45°: MI em extensão + RE forçada da parte medial do pé. e. Rotação interna≥45°: MI em extensão + RI forçada da parte lateral do pé. Nota: As rotações podem ser feitas com a anca em flexão: -> RE: uma mão no joelho + outra mão no calcanhar + força no sentido lateral. -> RI: uma mão no joelho + outra mão no calcanhar + força no sentido medial f. Extensão≥20º: em decúbito ventral, fixar a bacia e fazer elevação dos MI em extensão. 4. Manobras: a. Teste de Thomas- Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador, com uma das mãos, flexiona a coxofemoral, trazendo o joelho para o peito (até apagar a lordose lombar) e com a outra fixa a anca do lado contralateral. O teste é positivo quando a perna que ficou para baixo se eleva na marquesa. A falta de extensão completa da anca com uma flexão do joelho menor que 45° indica contratura do iliopsoas. Se a extensão total da anca é alcançada e se verifica uma extensão do joelho, indica contratura do reto femoral. Se for observada qualquer rotação externa da anca pode indicar contratura da banda iliotibial. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 b. Teste de Ober (realizado em decúbito lateral): i. Avalia se existe contratura ou inflamação do tensor da fáscia lata e banda iliotibial: 1. MI em teste em extensão; 2. MI contralateral em flexão de cerca de 90°; 3. Examinadora pega no membro inferior trazendo-o para extensão e abdução da anca; 4. Suster posição por breves instantes; 5. Posteriormente examinador permite que a força da gravidade atue sobre o membro trazendo-o o máximo possível para adução (gradualmente) até apoiar na maca; 6. Se houver lesão da banda iliotibial, a anca estará limitada no movimento de adução e/ou o paciente sentirá dor na face lateral do joelho, neste caso, o teste é considerado positivo. ii. Para isolar o médio nadegueiro: 1. Ambos os joelhos fletidos a 90º; 2. O joelho em teste é elevado e pousado gradualmente sobre o contralateral. iii. Para isolar o grande glúteo: 1. Ambos os joelhos fletidos a 90º; 2. Adução + flexão da anca e do joelho. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 c. Teste de Duncan-Ely- avalia se existem contraturas do quadricípite. i. Paciente em decúbito ventral. ii. O examinador flexiona passivamente o joelho com uma mão e com a outra fixa a anca. iii. O calcanhar deve tocar as nádegas. Ambos os lados devem ser testados para comparação. O teste é positivo quando o calcanhar não chega a tocar na nádega, a anca do lado testado se eleva da mesa, o paciente sente dor ou formigueiro nas costas ou pernas. d. Teste de Impingement-FADIR (teste de flexão, adução, rotação interna)- usado para avaliar choque femoroacetabular (CFA). i. Paciente permanece em decúbito dorsal; ii. A perna examinada é flexionada passivamente nas articulações do joelho e quadril a 90°; Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 iii. O médico então aduz e gira internamente o quadril (pé e tornozelo girados para longe da linha média), fazendo um pouco de compressão; iv. A outra perna fica esticada durante o exame; v. O teste é positivo se durante a manobra o paciente desenvolver dor na região anterior da virilha ou anterolateral no quadril. e. Manobra de FABER (teste de flexão, abdução, rotação externa) -pouco específico. i. Paciente permanece em decúbito dorsal; ii. O joelho do lado testado é flexionado 90° e o pé é apoiado sobre o joelho da perna oposta; iii. Segurando a pelve firmemente contra a mesa de exame, o joelho testado é empurrado em direção à mesa, realizando, portanto, RE e abdução da coxa na articulação do quadril; iv. Se houver dor, o teste é considerado positivo. v. A interpretação depende da localização da dor: caso a dor seja em localização posterior, uma sacroileíte é mais provável; se a dor for anterior no lado testado, provavelmente trata-se de lesão da articulação do quadril (ex.: CFA). f. Teste de Impingement DEXRIT (teste de flexão, abdução, rotação externa) -pouco específico. i. Paciente permanece em decúbito dorsal; ii. O paciente é instruído a segurar a perna não afetada em flexão além de 90°, sustendo essa posição, eliminando assim a lordose lombar; iii. O examinador realiza flexão do membro contralateral 90° ou mais; iv. Posteriormente faz abdução e RE-> manobra de FABER; v. Um resultado positivo é observado com a recriação da dor, indicando lesão da articulação do quadril (ex.: CFA). Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 Exame Objetivo do Punho e da Mão 1. Inspeção: a. Ver alinhamento da mão e do punho; b. Fazer supinação e pronação; c. Ver se existe alguma deformidade do rádio distal: edema + incapacidade funcional + doente a segurar o antebraço-> suspeita de fratura do punho ou dos ossos do carpo d. Pesquisar por tumefações: i. Tenossinovite dos extensores (volumosa no contexto de doença reumática)-> tumefação mole dorsal; ii. Quisto sinovial dorsal-> tumefação no dorso do punho que aumenta ou diminui conforme os esforços; iii. Shoulder sign - tumefação na região dorsal da base do polegar. 2. Arco de Mobilidade: a. Juntar as palmas das mãos na linha média-> simetria na extensão do punho (~80°); b. Juntar o dorso das mãos na linha média-> simetria do ângulo de flexão do punho (~90°); c. Desvio cubital-comparar com lado contralateral; d. Desvio radial-comparar com lado contralateral. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 3. Palpação: a. Pontos dolorosos: localizar a dor-> se é cubital, radial, anterior ou dorsal b. Teste de Finkelstein- usado no diagnóstico de Tenossinovite estenosante de De Quervain (tenossinovite do 1º compartimento extensor): i. Paciente aduz e envolve o polegar com os dedos; ii. O teste é positivo se o desvio cubital passivo do punho provocar dor forte na estiloide radial 4. Arco de Mobilidade da A. trapézio-metacarpiana: a. Fazer movimentos ativos de adução-flexão e abdução-extensão do polegar; b. Se arco de mobilidade deformado ou diminuído + Shoulder sign -> Rizartrose (dor na base do polegar) c. Teste de Grind: i. O clínico segura o metacarpo do polegar usando o polegar e o indicador de uma das mãos e a face proximal da articulação carpometacarpal do polegar com a outra; ii. Uma força compressiva axial, combinada com a rotação, é aplicada à articulação carpometacarpal do polegar; iii. O teste é positivo se for relatada dor/crepitação na articulação carpometacarpal do polegar, geralmente causada por osteoartrite na articulação. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 5. Testes provocativos do Síndrome do túnel Cárpico: a. T. de Phallen: i. Solicita-se ao paciente que mantenha seus punhos em flexão completa e forçada (empurrando as superfícies dorsais de ambas mãos juntas) por 30-60 segundos; ii. Positivo se ao fim desse tempo despertar dor e parestesias no território do n.mediano. b. T. de Phallen modificado- o examinador faz compressão do nervo e flexão do punho, sendo positivo se despertar os sintomas supracitados. c. T. de Durkan: i. O examinador pressiona com os 2 polegares a região do carpo (zona do retináculo dos flexores, entre as eminências tenar e hipotenar, alinhado com o bordo radial do 4º dedo) por 30 segundos; ii. Positivo se despertar dor ou parestesias nas extremidades dos dedos. d. T. de Tinel: i. Percussão leve sobre o punho, na localização do nervo mediano; ii. Positivo quando essa percussão transmite uma sensação de parestesia na região de distribuição do nervo mediano (“choque elétrico” na ponta dos dedos). 6. Avaliação da função motora e sensitiva do N. Cubital: a. Crossover Test- se a parte motora do n. cubital estiver lesada não será possível cruzar o 2º e 3º dedos da mão um sobre o outro. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 b. Teste de abdução contrariada dos dedos- contraria-se a abdução pressionando o 2º e 5º dedos, com a mão em pronação. Se o doente conseguir abduzir os dedos com força, o n. cubital está íntegro. c. Garra cubital- As articulações interfalângicas, estendidas pelos lumbricais e interósseos, ficam flectidas, mas só no 4º e 5º dedos (no 2º e 3º dedos, os lumbricais compensam a falta dos interósseos. d. Sensibilidade da polpa do 5º dedo- área de sensibilidade exclusiva do n. cubital. Se houver lesão do mesmo ir-se-á verificar hipoestesia ou alteração da sensibilidade. 7. Avaliação da função motora do N. Mediano: a. Paralisia do n. mediano: i. Mão do Pregador - incapacidade de fletir os dedos (principalmente polegar, 2º e 3º dedos) Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 ii. Sinal do “O” - estando o n. mediano lesado, há incapacidade de flexão da interfalângica do polegar e das interfalângicas do 2º dedo, ou seja, doente não consegue juntar as extremidades do polegar e indicador com flexão das IF e formar um “O” perfeito. 8. Avaliação da função motora do N. Radial: a. Paralisia do n. radial-incapacidade de realizar extensão do punho e dos dedos-> Mão pendente. b. Teste do OK- Se doente conseguir levantar o polegar, o nervo está intacto. Caso contrário estará lesado. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 Exame Objetivo do Cotovelo 1. Inspeção: a. Extensão do Cotovelo: alinhamento do antebraço para fora, em valgo (ângulo de carga normal 7° a 10°); b. Flexão do Cotovelo: ângulo de carga desaparece (não se vê desvio em valgo). c. Pesquisar deformidades em valgo e varo; d. Pesquisar deformidades na face posterior do cotovelo-colocar ombro em flexão e abdução com a face posterior do cotovelo orientada superiormente. Presença de deformidade, equimose ou edema indica possível fratura do cotovelo. 2. Palpação de pontos dolorosos: a. Distalmente ao epicôndilo lateral-> Epicondilite ou “cotovelo do Tenista”; b. Distalmente ao epicôndilo medial-> Epitrocleíte ou “cotovelo do Golfista”; c. Goteira Epitrocleana-> pode haver compressão do n. cubital; d. Tendão do bicípite braquial na fossa cubital-> Tendinite do bicípite braquial; e. Face posterior do cotovelo proximal do olecrâneo-> Tendinite do tricípite braquial; f. Olecrâneo-> possível fratura do mesmo. 3. Teste de Cozen- avalia Epicondilite Externa/Lateral: a. Cotovelo fletido em 90° e o antebraço em pronação; b. Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resistência do examinador; c. O teste será positivo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos. 4. Teste para Epicondilite Interna/ Medial: a. Cotovelo a 90° (ou ligeiramente flexionado) e abdução do ombro (~90°); b. Supinação da mão e flexão do punho contrarresistência; c. O teste é positivo se surgir dor no epicôndilo medial. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 5. Teste de Hook- avalia tendinite do bicípite braquial: a. Pede-se ao paciente para flexionar ativamente o cotovelo a 90 ° e supinar totalmente o antebraço; b. Simultaneamente o examinador coloca o indicador na fossa cubital, em gancho; c. Se o tendão estiver intacto, o dedo fica preso; d. Se o tendão estiver roto, o dedo solta-se e o teste é positivo. 6. Teste de Yergason- avalia tendinite do bicípite braquial. (Ver acima descrição, no exame físico do ombro). 7. Exame neurológico: a. Teste flexão anterior do cotovelo- avalia se existe compressão do n. cubital: i. Paciente realiza flexão máxima passiva do cotovelo e mantém essa posição por 30-60s; ii. Compara-se com lado contralateral; iii. Teste é positivo se ao fim desse tempo surgirem parestesias, dor ou dormência nos dedos no território do n. cubital. b. T. de Tinel (ver descrição acima no exame físico do punho e da mão). Percussão pode ser feita no cotovelo, proximal ao epicôndilo medial. 8. Instabilidades: a. Stress em Valgo- avalia Complexo Ligamentar Interno/Medial: i. Cotovelo afetado deve ser ligeiramente fletido (~20º) com o úmero em rotação lateral e o antebraço em posição neutra, enquanto o fisioterapeuta palpa a interlinha articular medial; ii. De seguida o terapeuta aplica uma força em valgo ao cotovelo; iii. Se o paciente sente dor ou restrição de mobilidade em comparação com o outro cotovelo, o teste é considerado positivo. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022 b. Stress em Varo- avalia Complexo Ligamentar Externo/Lateral: i. Cotovelo afetado deve ser ligeiramente fletido (~20º) com o úmero em rotação medial e o antebraço em posição neutra, enquanto o fisioterapeuta palpa a interlinha articular lateral; ii. De seguida o terapeuta aplica uma força em varo ao cotovelo; iii. Se o paciente sente dor ou restrição de mobilidade em comparação com o outro cotovelo, o teste é considerado positivo. 9. Arco de Mobilidade: a. Extensão 0°a -10°; b. Flexão ~130°; c. Pronação (~70°) e Supinação (~80°) - cotovelos junto ao corpo, fletidos a 90°, com mãos em posição neutra segurando uma caneta. Observar a simetria. Alexandra Silva | Sara Anjos 2021/2022