Exame de Português (Lusíadas e Auto da Barca do Inferno) PDF

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These are notes for a Portuguese exam covering the topics Os Lusíadas and Auto da Barca do Inferno. The document includes chapter-level details and outlines.

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Exame de Português Apontamentos Os Lusíadas 9 1. Introdução 9 1.1. Estrutura Externa 9 1.2. Estrutura Interna...

Exame de Português Apontamentos Os Lusíadas 9 1. Introdução 9 1.1. Estrutura Externa 9 1.2. Estrutura Interna 9 1.3. Planos narrativos 9 1.4. Episódios 10 1.5. Narração “in medias res” 10 2. Proposição 10 2.1. Estrutura Externa 10 2.2. Estrutura Interna 10 2.3. Planos 10 2.4. Narrador 10 2.5. Tipo de Narrador 10 2.6. Recursos Expressivos 10 2.7. Sinopse 11 2.8. Versos Importantes 12 3. Consílio dos Deuses 13 3.1. Estrutura Externa 13 3.2. Estrutura Interna 13 3.3. Plano 13 3.4. Episódio 13 3.5. Narrador 13 3.6. Viagem 13 3.7. Consílio – Cronologia 13 3.8. Consílio – Convocatória 14 3.9. Consílio – Argumentos de Júpiter 14 EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 3.10. Discussão – Argumentos de Baco 14 3.11. Discussão – Argumentos de Vénus 14 3.12. Discussão – Vénus 15 3.13. Decisão Final 15 4. Inês de Castro 16 4.1. Estrutura externa 16 4.2. Estrutura Interna 16 4.3. Plano 16 4.4. Episódio 16 4.5. Narrador 16 4.6. Narratário 16 4.7. Contextualização histórica 16 4.8. Inês de Castro – Cronologia 16 4.9. Introdução do Episódio 17 4.10. Apresentação de Inês e dos seus confidentes 17 4.11. Solução para o problema 17 4.12. Argumentos de Inês 17 4.13. Morte de Inês e Conclusão 17 5. Despedidas em Belém 18 5.1. Estrutura externa 18 5.2. Estrutura interna 18 5.3. Plano 18 5.4. Episódio 18 5.5. Narrador 18 5.6. Narratário 18 5.7. Os Preparativos 18 5.8. A separação 18 5.9. A partida 18 6. O Adamastor 19 6.1. Estrutura externa 19 EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 6.2. Estrutura interna 19 6.3. Plano 19 6.4. Episódio 19 6.5. Narrador 19 6.6. Narratário 19 6.7. O decorrer da viagem 19 6.8. O aparecimento do Adamastor 19 6.9. O Discurso do Adamastor 19 6.10. As profecias 20 6.11. A pergunta de Vasco da Gama e a história do Gigante 20 6.12. O Desaparecimento 20 7. Tempestade e chegada à Índia 21 7.1. Estrutura externa 21 7.2. Estrutura interna 21 7.3. Plano 21 7.4. Episódio 21 7.5. Narrador 21 7.6. Tempestade – Cronologia 21 8. Ilha dos Amores 22 8.1. Estrutura externa 22 8.2. Estrutura interna 22 8.3. Plano 22 8.4. Episódio 22 8.5. Narrador 22 8.6. Ilha dos Amores – Cronologia 22 9. Regresso a Portugal 23 9.1. Estrutura Externa 23 9.2. Estrutura interna 23 9.3. Planos 23 9.4. Regresso a Portugal 23 EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 10. Epílogo 24 10.1. Estrutura externa 24 10.2. Estrutura interna 24 10.3. Plano 24 10.4. Narrador/Enunciador 24 10.5. Narratário/Destinatário 24 10.6. Epílogo – Cronologia 24 Auto da Barca do Inferno 25 1. Introdução 25 1.1. Estrutura externa geral 25 1.2. Estrutura interna geral 25 1.3. Tipos de personagem 25 1.4. Argumento 25 1.5. Percurso cénico 26 1.6. Tipos de cómico 26 2. Cena Inicial – O Diabo e o Companheiro 27 2.1. Assunto 27 2.2. Personagens 27 2.3. Sinopse 27 3. Fidalgo 28 3.1. Classe Social 28 3.2. Símbolos 28 3.3. Representatividade 28 3.4. Características 28 3.5. Percurso cénico 28 3.6. Argumentos de defesa 28 3.7. Argumentos de acusação 28 3.8. Destino Final 28 3.9. Crítica Social 28 3.10. Outras informações 29 EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 3.11. Alargamento da Crítica Social 29 4. Onzeneiro 30 4.1. Classe Social 30 4.2. Símbolo cénico 30 4.3. Representatividade 30 4.4. Percurso cénico 30 4.5. Argumentos de defesa 30 4.6. Argumentos de acusação 30 4.7. Destino Final 30 4.8. Crítica Social 30 5. Parvo 31 5.1. Classe Social 31 5.2. Símbolos cénicos 31 5.3. Representatividade 31 5.4. Características 31 5.5. Percurso cénico 31 5.6. Argumentos de defesa 31 5.7. Argumentos de acusação 31 5.8. Destino Final 31 5.9. Crítica Social 31 6. Sapateiro 32 6.1. Classe Social 32 6.2. Símbolos cénicos 32 6.3. Representatividade 32 6.4. Características 32 6.5. Percurso cénico 32 6.6. Argumentos de defesa 32 6.7. Argumentos de acusação 32 6.8. Destino Final 33 6.9. Crítica Social 33 EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 7. Frade 34 7.1. Classe Social 34 7.2. Símbolos cénicos 34 7.3. Representatividade 34 7.4. Características 34 7.5. Percurso Cénico 34 7.6. Argumentos de defesa 34 7.7. Argumentos de acusação 35 7.8. Destino Final 35 7.9. Crítica Social 35 7.10. Alargamento da Crítica Social 35 8. Alcoviteira 36 8.1. Classe Social 36 8.2. Símbolos cénicos 36 8.3. Representatividade 36 8.4. Características 36 8.5. Percurso cénico 36 8.6. Argumentos de defesa 36 8.7. Argumentos de acusação 37 8.8. Destino Final 37 8.9. Crítica Social 37 9. Judeu 38 9.1. Classe Social 38 9.2. Símbolos cénicos 38 9.3. Representatividade 38 9.4. Características 38 9.5. Percurso cénico 38 9.6. Argumentos de defesa 38 9.7. Argumentos de acusação 38 9.8. Destino Final 38 EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 9.9. Crítica Social 38 10. Corregedor 39 10.1. Classe Social 39 10.2. Símbolos cénicos 39 10.3. Representatividade 39 10.4. Características 39 10.5. Percurso cénico 39 10.6. Argumentos de defesa 39 10.7. Argumentos de acusação 39 10.8. Crítica Social 39 10.9. Destino Final 39 11. Procurador 40 11.1. Classe Social 40 11.2. Símbolos cénicos 40 11.3. Representatividade 40 11.4. Características 40 11.5. Percurso cénico 40 11.6. Argumentos de defesa 40 11.7. Argumentos de acusação 40 11.8. Destino Final 40 11.9. Crítica Social 40 12. Enforcado 41 12.1. Classe Social 41 12.2. Símbolos cénicos 41 12.3. Representatividade 41 12.4. Características 41 12.5. Percurso cénico 41 12.6. Argumentos de defesa 41 12.7. Argumentos de acusação 41 12.8. Destino Final 41 EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 12.9. Crítica Social 41 13. Quatro Cavaleiros 42 13.1. Classe Social 42 13.2. Símbolos cénicos 42 13.3. Representatividade 42 13.4. Características 42 13.5. Percurso cénico 42 13.6. Argumentos de defesa 42 13.7. Argumentos de acusação 42 13.8. Destino Final 42 13.9. Crítica Social 42 EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias Os Lusíadas 1. Introdução 1.1. Estrutura Externa Os Lusíadas estão divididos em: - 10 Cantos - Cada canto com um certo número de Episódios - Cada episódio tem um certo número de estâncias (estrofes) - Cada estância é composta por 8 versos (oitavas) - Todos os versos são decassilábicos (10 silabas métricas) - O Esquema Rimático de todas as estâncias é o seguinte: ABABABACC tendo assim rima cruzada nos primeiros 6 versos e rima emparelhada nos últimos dois 1.2. Estrutura Interna Os Lusíadas estão divididos em 4 partes diferentes: - Proposição - Invocação - Dedicatória - Narração 1.3. Planos narrativos A obra também é dividida em 4 planos distintos: - Plano da Viagem - Plano Mitológico - Plano da História de Portugal - Plano das reflexões/considerações do Poeta EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 1.4. Episódios A obra contém vários episódios, sendo estes: - Mitológico (Consílio dos Deuses) - Lírico (Inês de Castro) - Simbólico (Adamastor) - Naturalista (Tempestade e Chegada à Índia) 1.5. Narração “in medias res” A narração nos Lusíadas não segue uma ordem cronológica, tendo início quando os Portugueses estão já no Oceano Índico. Mais tarde na história, Vasco da Gama conta uma história ao Rei de Melinde em que narra todos os acontecimentos até àquele ponto. Dá-se assim uma analepse 2. Proposição 2.1. Estrutura Externa - Canto I 2.2. Estrutura Interna - Proposição 2.3. Planos - Viagem (1.ª Estância) - História de Portugal (2.ª Estância) - Reflexões do Poeta (últimos 2 versos) 2.4. Narrador - Poeta 2.5. Tipo de Narrador - Heterodiegético 2.6. Recursos Expressivos - “Ocidental praia Lusitana” -» Perífrase para Portugal Sinédoque - “Mais do que prometia a força humana” -» Hipérbole - 1.º e 2.º ; 3.º e 4.º ; 7.º e 8.º versos -» Hipérbatos EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias - “peito ilustre lusitano” –» Sinédoque - “A Fé, o Império, e as terras viciosas” -» Enumeração 2.7. Sinopse A proposição pode ser dividida em 2 partes: - 1.ª Parte (1ª e 2ª estâncias): - O poeta propõe-se a cantar/divulgar os feitos dos heróis e dos seus feitos gloriosos através de uma epopeia “Cantando espalharei por toda a parte” - Apresentação dos protagonistas da sua epopeia: -» 1.º Grupo: Homens ilustres e os seus feitos guerreiros -» 2.º Grupo: Reis responsáveis pela expansão do Império e do Cristianismo -» 3.º Grupo: Todos aqueles que graças aos seus feitos se tornaram imortais e inesquecíveis - A sua condição: -» “Se tanto me ajudar o engenho e a arte” -» Metáfora para talento e habilidade - 2.ª Parte (3.ª Estância): - Classificação do propósito -» Destacar/Enaltecer os feitos dos portugueses, comparando-os com os heróis da Antiguidade -» Fazer esquecer os heróis da Antiguidade, uma vez que os Portugueses eram mais importantes (Superiores) EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 2.8. Versos Importantes - “As armas e os Barões assinalados” -» Referência ao 1.º grupo de heróis - “Daqueles Reis que foram dilatando/ A Fé, o Império, e as terras viciosas” -» Referência ao 2.º Grupo de Heróis - “E aqueles que por obras valorosas/Se vão da lei da Morte libertando” -» Referência ao 3.º Grupo de heróis” - “Se tanto me ajudar o engenho e a arte” -» Condição do Poeta - “Cessem do sábio Grego e do Troiano” e “Cale-se de Alexandro e de Trajano” -» Referência aos heróis da Antiguidade (Grego: Ulisses, Troiano: Eneias, Alexandro: Alexandre o Grande, Trajano: Imperador Romano que alargou a fronteira) e apelo de Camões a que se pare de falar destes “Cesse tudo o que a Musa antiga canta/Que outro valor mais alto se alevanta” -» Outro apelo do Poeta para que parem de ser cantados os feitos dos heróis do passado pois os Portugueses eram superiores EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 3. Consílio dos Deuses 3.1. Estrutura Externa - Canto I 3.2. Estrutura Interna - Narração 3.3. Plano - Viagem (Est. 19) Mitológico (Est. 20 – fim) Nota: Estes dois planos surgem em Alternância 3.4. Episódio - Mitológico 3.5. Narrador - Poeta (Heterodiegético) 3.6. Viagem - As naus Portuguesas encontram-se no Oceano Índico “Já no largo Oceano navegavam”, navegando tranquilamente e com ventos favoráveis´ 3.7. Consílio – Cronologia 1.º -» Convocatória por parte de Mercúrio 2.º -» Apresentação do tema da reunião 3.º -» Argumentos de Júpiter 4.º -» Argumentos de Baco 5.º -» Argumentos de Vénus 6.º -» Discussão (Comparação com uma tempestade) 7.º -» Ação (bater com o cetro no chão) e Argumentos de Marte 8.º -» Decisão Final (Apoiar os Portugueses) e fim do Consílio EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 3.8. Consílio – Convocatória - Entretanto, no Olimpo, Júpiter ordena a Mercúrio (Mensageiro dos Deuses) que vá chamar todos os Deuses. “Vêm pela Via Láctea juntamente/Convocados, da parte de Tonante/Pelo neto gentil do velho Atlante” (Perífrase para Júpiter e Mercúrio) pois este quer convocar uma reunião acerca do futuro dos Portugueses no Oriente “Sobre as cousas futuras do Oriente” 3.9. Consílio – Argumentos de Júpiter Júpiter, enquanto figura mais importante dos Deuses, decide apoiar os Portugueses devido aos seguintes fatores: - Eram merecedores pela coragem mostrada e pelo seu valor - Tinham vencido os Mouros, os Castelhanos e os Romanos (referência a Viriato) -» Passado - Já tinham passado por muita coisa e mereciam descansar -» Presente - O destino (Fado) já tinha decidido que os Portugueses iriam ser um grande povo e fariam esquecer os heróis do passado (“ De Assírios, Persas, Gregos e Romanos”) 3.10. Discussão – Argumentos de Baco Baco, enquanto Deus oponente, decidiu não apoiar os Portugueses pelos seguintes fatores: - Tinha medo de ser esquecido no Oriente - Nada tinha acontecido que o impedisse de ser cantado pelos poetas do Oriente 3.11. Discussão – Argumentos de Vénus Vénus, enquanto Deus adjuvante, decidiu apoiar os Portugueses devido aos seguintes fatores: - Reconhece nos Portugueses as qualidades do seu povo (Romano): - Coragem e força dos Portugueses no Norte de África - Língua pelos Portugueses falada era muito semelhante à dos Romanos - Acredita que será louvada pelos Portugueses EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 3.12. Discussão – Vénus Vénus, ao deparar-se com a discussão que se iniciava, bate com o bastão no chão de modo a que se faça silêncio Enquanto Deus adjuvante, Marte apoia os Portugueses devido aos seguintes fatores: - Sentia um antigo amor por Vénus - Reconhece a coragem e o valor dos Portugueses - Consegue constatar a inveja/falsidade de Baco 3.13. Decisão Final - É então decidido por parte de Júpiter que os Deuses iriam apoiar os Portugueses na sua viagem até à Índia EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 4. Inês de Castro 4.1. Estrutura externa - Canto III 4.2. Estrutura Interna - Narração 4.3. Plano - História de Portugal 4.4. Episódio - Lírico 4.5. Narrador - Vasco da Gama (Heterodiegético) 4.6. Narratário - Rei de Melinde 4.7. Contextualização histórica - Este episódio dá-se após a vitória do rei D. Afonso IV na Batalha do Salado e que tinha resultado num período de paz entre Portugal e Castela - Inês de Castro era Castelhana e era parente de certas pessoas que tinham más intenções para com o rei/corte de Castela -» Motivo pelo qual o povo a queria morta - D. Pedro I é filho de D. Afonso IV e D. Beatriz de Castela 4.8. Inês de Castro – Cronologia 1.º -» Introdução 2.º -» Apresentação de Inês e dos seus confidentes (Natureza) 3.º -» Solução para o problema (mandar matar Inês) 4.º -» Inês é chamada à presença do Rei 5.º -» Argumentos de defesa de Inês 6.º -» Comoção do rei, no entanto, não é suficiente 7.º -» Morte de Inês 8.º -» Consequências na Natureza (Tristeza) EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 4.9. Introdução do Episódio - Momento e condições vividas em Portugal (Contextualização histórica) e a apresentação do responsável pela morte de Inês: O amor - Este amor era “fero”, “áspero e tirano” e não se contenta apenas com o sofrimento mas sim com a morte. 4.10. Apresentação de Inês e dos seus confidentes - Inês encontra-se em Coimbra (“Nos saudosos campos do Mondego”), despreocupada e sempre a pensar no seu amor: D. Pedro. Esta falava e tomava como sua confidente a natureza. 4.11. Solução para o problema - O rei D. Afonso IV e o povo não aprova o facto de D. Pedro se recusar a casar com todas as pretendentes apresentadas pois este só queria estar com Inês - É decidido pelo rei que Inês irá ser morta. 4.12. Argumentos de Inês - Compaixão pelas crianças (netos de D. Afonso) - Era inocente - Condição de cavaleiro, ou seja, devia saber dar a morte e também dar a vida - Exílio como alternativa à morte 4.13. Morte de Inês e Conclusão - Inês, mesmo comovendo o rei, acaba por ser morta e nesse ato diz a sua última palavra: “Pedro” - A natureza, como sua confidente e através de uma personificação, ecoou o nome do seu amante. EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 5. Despedidas em Belém 5.1. Estrutura externa - Canto IV 5.2. Estrutura interna - Narração 5.3. Plano - Viagem 5.4. Episódio - Lírico 5.5. Narrador Vasco da Gama (Autodiegético 5.6. Narratário Rei de Melinde 5.7. Os Preparativos - Localização: Lisboa (porto), Praia do Restelo “E já no porto da ínclita Ulisseia” -» Perífrase - Preparação: Física, psicológica, mental, espiritual, material etc… - Pedido a Deus pelos marinheiros para que Ele os guie e os proteja 5.8. A separação - Os marinheiros partem em procissão desde a Igreja de Santa Maria de Belém até ao batéis que se encontram no rio Tejo - Ao longo da praia estava uma multidão de gente desde familiares a pessoas que apenas queriam ver a partida dos navegadores - As mulheres choravam enquanto que os homens suspiravam - Uma mãe e uma esposa discursam e exprimem o seu desagrado e receio por aqueles que as vão deixar 5.9. A partida - Vasco da Gama não permite que os marinheiros se despeçam dos seus familiares para não permitir que estes sofram ou que alterem a sua decisão de partir EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 6. O Adamastor 6.1. Estrutura externa - Canto V 6.2. Estrutura interna - Narração 6.3. Plano - Viagem - Mitológico 6.4. Episódio - Simbólico 6.5. Narrador Vasco da Gama (Autodiegético) 6.6. Narratário Rei de Melinde 6.7. O decorrer da viagem - Clima/tempo tranquilo, com ventos favoráveis propícios à navegação - Numa noite, uma nuvem aparece de súbito e o mar começa a agitar - Os marinheiros assustam-se com o aparecimento súbito da nuvem e Vasco da Gama tenta falar com Deus 6.8. O aparecimento do Adamastor - De súbito uma figura aparece diante das naus, esta é caracterizada como se fosse assustadora provocando medo nos navegadores - O medo intensifica-se à medida que a figura se começa a ver com maior clareza 6.9. O Discurso do Adamastor - O Adamastor começa por criticar a ousadia mostrada pelos navegadores lusos enfurecendo-o - Procura intimidar os portugueses através de profecias que faz no momento EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 6.10. As profecias De modo a intimidar os Portugueses o Adamastor concebe profecias, dando-se assim uma prolepse: - Morte de Bartolomeu Dias (“De quem me descobriu”) - Morte de D. Francisco de Almeida (“o primeiro Ilustre”) - Naufrágio de Manuel de Sousa Sepúlveda e a família (“Liberal, cavaleiro, enamorado”) 6.11. A pergunta de Vasco da Gama e a história do Gigante - Terminadas as profecias, Vasco da Gama questiona ao Adamastor quem seria ele (“Quem és tu?”). Esta pergunta leva a que Adamastor conte a sua história. - O gigante representa o Cabo da Boa Esperança (anteriormente denominado Cabo das Tormentas) - Este resultou de um amor não correspondido por Tétis que o enganou e o levou a ser “amaldiçoado” e a tornar-se num “penedo” - Neste discurso é possível observar uma humanização do Adamastor o que mostra o contraste entre o ser assustador ao aparecer e ao ser a “vítima” da sua história 6.12. O Desaparecimento - O Adamastor após terminar de contar a sua história começa a chorar e desaparece - Vasco da Gama pede a Deus que as profecias feitas pelo Gigante não se realizem EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 7. Tempestade e chegada à Índia 7.1. Estrutura externa - Canto VI 7.2. Estrutura interna - Narração 7.3. Plano - Viagem - Mitológico 7.4. Episódio - Naturalista 7.5. Narrador - Poeta (Heterodiegético) 7.6. Tempestade – Cronologia - Os marinheiros ouvem uma história que estava a ser contada quando de súbito se abala uma tempestade - O capitão dá ordens para que se recolha a vela - Os marinheiros andam de um lado para o outro com medo de podem sofrer um naufrágio - A nau de Paulo da Gama é inundada e alguns marinheiros morrem - A tempestade piorava e Vasco da Gama pede ajuda a Deus - Vénus, ao aperceber-se do que Baco estava a fazer manda as ninfas para seduzirem os ventos - As ninfas sucedem na sua tarefa e a tempestade acalma - Logo após a tempestade acalmar os Portugueses são finalmente capazes de, à distância, observar Calecute na Índia EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 8. Ilha dos Amores 8.1. Estrutura externa - Canto IX 8.2. Estrutura interna - Narração 8.3. Plano - Mitológico 8.4. Episódio - Simbólico 8.5. Narrador - Poeta (Heterodiegético) 8.6. Ilha dos Amores – Cronologia - Vénus prepara uma forma de recompensar o povo lusitano pelos seus gloriosos feitos e oferecer-lhes algum descanso - Vénus pede ajuda a Cupido, seu filho, que é o Deus do Amor - A Deusa quer preparar uma ilha no meio do Oceano onde quer receber os portugueses - Não era a primeira vez que Vénus lhe pedia ajuda (fundação de Cartago) e vai ter com ele através de um carro que voa com cisnes e pombas - Cupido encontra-se na ilha de Chipre onde prepara uma expedição contra aqueles que não seguiam o verdadeiro amor ou amavam futilidades. - É contada a história de Actéon que desprezava a deusa Diana e só queria caçar, por isso, Cupido transformou-o num veado e foi morto pelos próprios cães - Cupido enumera os diversos casos: - Referência aos religiosos que deviam ajudar as pessoas mas só querem saber da riqueza - Os que praticam tirania sob a máscara da justiça - Muita gente pratica o mal em vez de amar EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 9. Regresso a Portugal 9.1. Estrutura Externa - Canto X 9.2. Estrutura interna - Narração 9.3. Planos - Viagem - Mitológico 9.4. Regresso a Portugal - Tétis despede-se dos Portugueses dizendo que o regresso à pátria seria tranquilo EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 10. Epílogo 10.1. Estrutura externa - Canto X 10.2. Estrutura interna - Narração 10.3. Plano - Considerações do Poeta 10.4. Narrador/Enunciador - Poeta 10.5. Narratário/Destinatário - Rei D. Sebastião I 10.6. Epílogo – Cronologia - Conclusão da obra e o poeta reflete sobre os seus antepassados e dirige- se a D. Sebastião - Camões para com a narração e dirige-se à Musa dizendo-lhe que não consegue mais cantar pois aqueles para quem o faz não o ouvem/são ignorantes - Luís Vaz de Camões põe-se à disposição do Rei caso este necessite de si ele seria capaz de ajudá-lo tanto na guerra como sendo poeta e que cantará os feitos gloriosos deste. EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias Auto da Barca do Inferno 1. Introdução 1.1. Estrutura externa geral Este auto está divido em 1 cena com 10 miniações em que em cada uma delas é apresentada uma personagem diferente: - 1 cena - 10 miniações - Certo número de estrofes - Cada estrofe com 8 versos (oitava) - Cada verso tem 7 sílabas métricas (redondilha maior) - Esquema rimático: ABBAACCA 1.2. Estrutura interna geral Organização das miniações: - Exposição - Conflito - Desenlace 1.3. Tipos de personagem - Personagens – tipo: Fidalgo, Onzeneiro, Parvo, etc… - Personagens alegóricas: Anjo e o Diabo 1.4. Argumento -» 11 pessoas falecidas -» Levadas para um cais -» Julgamento: Apresentação dos argumentos de defesa e acusação -» Barca do Anjo – Paraíso/Barca do Diabo – Inferno EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 1.5. Percurso cénico -» Chegada ao cais (opcional) -» Diabo -» Anjo -» Diabo (embarcam) Exceções: Parvo, Frade, Judeu, Enforcado, Cavaleiros 1.6. Tipos de cómico - Cómico de caráter: As personagens auto ridicularizam-se (dizem alguma coisa que as condena) - Cómico de situação: As personagens agem de forma ridícula/imprópria - Cómico de linguagem: As personagens dizem algo fora de contexto/utilizam gíria ou calão EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 2. Cena Inicial – O Diabo e o Companheiro 2.1. Assunto - Início dos preparativos da barca do Diabo 2.2. Personagens - Diabo - Companheiro - Anjo (não intervém) 2.3. Sinopse - O Diabo e o Companheiro preparam a sua barca para a chegada das personagens - O Diabo utiliza o modo Imperativo para dar ordens ao Companheiro - O Arrais do Inferno diz ao seu companheiro que desocupe o banco para arranjar espaço (este sabe que muita gente virá para a sua barca mostrando desde já a quantidade de pecadores que irão existir) - O Anjo não prepara a sua barca pois este sabe que não a precisa de preparar uma vez que não serão muitos os que para lá virão EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 3. Fidalgo 3.1. Classe Social - Nobreza 3.2. Símbolos - Manto - Pajem - Cadeira 3.3. Representatividade - Manto = Vaidade - Pajem = Tirania - Cadeira = Classe social 3.4. Características - Vaidoso, arrogante, tirano, infiel e ingénuo 3.5. Percurso cénico -» Diabo -» Anjo -» Diabo (embarca) 3.6. Argumentos de defesa - Pertencia a uma classe social elevada (“sou fidalgo de solar”) - Deixou alguém na Terra a rezar por ele 3.7. Argumentos de acusação - Era tirano, vaidoso e opressor dos mais fracos (Anjo) - Falso religioso pois viveu uma vida de prazeres e infidelidade (Diabo) 3.8. Destino Final - Inferno 3.9. Crítica Social - Tirania e opressão dos mais fracos exercida pelas pessoas com poder; a infidelidade para com a esposa EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 3.10. Outras informações - Nem o Pajem nem a cadeira entram na barca do Diabo pois o Pajem nem cometeu pecados nem fez nada de bom (também não entra na do Anjo) a cadeira não entra na barca do Diabo pois esteve na Igreja 3.11. Alargamento da Crítica Social - Nos versos “Mandai meter a cadeira/que assi passou vosso pai” é possível observar uma alargamento da crítica social para todos os Fidalgos EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 4. Onzeneiro 4.1. Classe Social - Burguesia comercial 4.2. Símbolo cénico - Bolsão 4.3. Representatividade - Símbolo da sua atividade/profissão e dos seus pecados: avareza, ambição desmedida, ganância e materialismo 4.4. Percurso cénico -» Diabo -» Anjo -» Diabo 4.5. Argumentos de defesa - A bolsa estava vazia, pelo que precisava de regressar à terra para pagar a passagem 4.6. Argumentos de acusação - Ganancioso - Avarento - Usuário 4.7. Destino Final - Inferno 4.8. Crítica Social - A cobiça e a avareza que tornaram o Onzeneiro rico, à custa dos mais necessitados que o iam recorrer EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 5. Parvo 5.1. Classe Social - Simples/Pobres de espírito« 5.2. Símbolos cénicos - Não tem (não tem pecados) 5.3. Representatividade - O Parvo não tem símbolos cénicos no entanto continua a ser uma personagem – tipo apenas que diferente das outras 5.4. Características - Pobre de espírito - Ingénuo - Simples -Inconsciente - Eufórico e com uma linguagem grosseira 5.5. Percurso cénico -» Diabo -» Anjo (não embarca logo pois primeiro terá que vir alguém realmente merecedor 5.6. Argumentos de defesa - Os erros que cometera não foram intencionais (Anjo) 5.7. Argumentos de acusação - Não tem 5.8. Destino Final - Paraíso 5.9. Crítica Social - O Parvo terá a função de criticar/julgar os defeitos das personagens tipo que se aproximarem da barca do Anjo EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 6. Sapateiro 6.1. Classe Social - Povo/Artesãos 6.2. Símbolos cénicos - Formas de sapatos - Avental 6.3. Representatividade - Símbolos da sua atividade - Pecados -» Exploração do povo através da mentira e cobrando dinheiro a mais pelo serviço, que muitas vezes, era mal feito 6.4. Características - Mentiroso - Desonesto - Falso - Falso Religioso - Linguagem grosseira 6.5. Percurso cénico -» Diabo -» Anjo -» Diabo (embarca) 6.6. Argumentos de defesa - Morreu confessado e comungado - Ouviu missas, rezou pelos mortos e deu dinheiro à Igreja 6.7. Argumentos de acusação - Morreu excomungado - Não se confessou - Roubou o povo - Falso Religioso EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 6.8. Destino Final - Inferno 6.9. Crítica Social - A desonestidade dos Sapateiros/Artesãos que roubavam o povo através da má realização do seu ofício - Falsa Religiosidade EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 7. Frade 7.1. Classe Social - Clero 7.2. Símbolos cénicos - Moça - Espada - Broquel - Capelo 7.3. Representatividade - Símbolos de uma vida de prazeres do corpo mundano - Quebra do voto de castidade 7.4. Características - Mundano - Amante dos prazeres - Falso religioso - Enamorado - Materialista 7.5. Percurso Cénico -» Diabo -» Anjo (Apenas intervém o Parvo, o Anjo não fala com “vergonha”) -» Diabo (embarca) 7.6. Argumentos de defesa - O hábito de Frade irá salvá-lo (pertencer ao clero) - Rezou muitos salmos - Fez o mesmo que os outros Frades fizeram EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 7.7. Argumentos de acusação - Levou uma vida mundana - Enamorado - Gostava de dançar e esgrimir 7.8. Destino Final - Inferno 7.9. Crítica Social - Falsa Religiosidade e quebra dos Sacramentos por parte dos membros do clero - Comportamento mundano dos homens da Igreja 7.10. Alargamento da Crítica Social No verso “E eles fazem outro tanto!” é possível observar um alargamento da crítica social a todo o clero EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 8. Alcoviteira 8.1. Classe Social - Povo/Alcoviteiras 8.2. Símbolos cénicos - Moças - 600 virgos postiços - joias e vestidos roubados - Casa movediça - 2 coxins - Estrado de cortiça 8.3. Representatividade - Símbolos de uma vida de falsidade, roubos, fingimentos, etc… 8.4. Características - Mentirosa - Falsa/dissimulada - Hipócrita - Bajuladora - Descarada - Utiliza linguagem sedutora 8.5. Percurso cénico -» Diabo -» Anjo -» Diabo (embarca) 8.6. Argumentos de defesa - Considera-se uma mártire por ter sido açoitada - Comparava a sua missão com a dos apóstolos - Deu as moças para os “Cónegos da Sé” (clero) EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 8.7. Argumentos de acusação - A acusação é tão evidente que nem o Anjo nem o Diabo dizem argumentos de acusação (Cómicos de caráter) 8.8. Destino Final - Inferno 8.9. Crítica Social - Crítica à prática da prostituição e exploração de raparigas indefesas e inocentes pelas Alcoviteiras - Comportamento de luxo dos membros do clero EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 9. Judeu 9.1. Classe Social - Judeus 9.2. Símbolos cénicos - Bode 9.3. Representatividade - Símbolo da sua religião (Judaísmo) e que representam aqueles que se queriam integrar na sociedade cristã sem nunca abdicar da sua religião 9.4. Características - Fanático pela religião - Desrespeitoso para com a religião católica - Avarento - Linguagem grosseira 9.5. Percurso cénico -» Diabo (embarca/o Judeu nunca chega a entrar pois este vai a reboque, ou seja, vai fora da barca) 9.6. Argumentos de defesa - Não tem 9.7. Argumentos de acusação - Roubou e subornou - Não cumprimento dos princípios da Igreja Católica (comer carne na Quaresma) - Heresias 9.8. Destino Final - Inferno 9.9. Crítica Social - Desejo/Vontade dos Judeus se integrarem na cultura/sociedade cristã sem nunca renunciar à sua religião EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 10. Corregedor 10.1. Classe Social - Funcionário judiciais/justiça 10.2. Símbolos cénicos - Vara e os feitos (processos) 10.3. Representatividade - Símbolos da justiça humana que era parcial e corrupta 10.4. Características - Corrupto e Parcial - Arrogante - Falso religioso - Utilização do latim 10.5. Percurso cénico -» Diabo -» Anjo -» Diabo (embarca) 10.6. Argumentos de defesa - Era a mulher que recebia os subornos - Agiu com justiça e imparcialidade - Estatuto profissional que lhe garantia imunidade 10.7. Argumentos de acusação - Não era justo (aceitou subornos) - Enriqueceu à custa dos lavradores/ignorantes 10.8. Crítica Social - Corrupção judicial e parcialidade dos juízes - Desrespeito pelos sacramentos 10.9. Destino Final - Inferno EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 11. Procurador 11.1. Classe Social - Funcionário da justiça 11.2. Símbolos cénicos - Livros de Direito 11.3. Representatividade - Símbolos da justiça humana, corrupta e parcial 11.4. Características - Corrupto - Arrogante - Falso religioso 11.5. Percurso cénico -» Diabo -» Anjo -» Diabo (embarca) 11.6. Argumentos de defesa - Não se confessou pois não sabia que ia morrer - Estatuto de bacharel 11.7. Argumentos de acusação - Corrupção - Não se confessou 11.8. Destino Final - Inferno 11.9. Crítica Social - Corrupção dos elementos da justiça - Desrespeito pelos sacramentos EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 12. Enforcado 12.1. Classe Social - Povo/criminosos 12.2. Símbolos cénicos - Corda ao pescoço (“baraço”) 12.3. Representatividade - Símbolo da sua condenação por um crime cometido 12.4. Características - Criminoso - Ingénuo (enganado por Garcia Moniz) - Simples - Influenciável - Desresponsabilizado pelo seu crime 12.5. Percurso cénico -» Diabo (embarca) 12.6. Argumentos de defesa - Já pagou pelos seus crimes - Garcia Moniz disse-lhe que já tinha sofrido muito por isso iria para o Paraíso 12.7. Argumentos de acusação - Não tem, o Diabo tem apenas a função de convencê-lo que foi enganado 12.8. Destino Final - Inferno 12.9. Crítica Social - Corrupção judicial pois Garcia Moniz era, provavelmente, um tesoureiro da Casa da moeda e manipulou o Enforcado EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias 13. Quatro Cavaleiros 13.1. Classe Social - Nobreza/Cavaleiros das cruzadas 13.2. Símbolos cénicos - Cruz de cristo/escudo e espadas 13.3. Representatividade - Símbolo da luta pela expansão da fé cristã 13.4. Características - Confiantes - Seguros - Defensores da fé cristã - Desprendidos dos bens materiais 13.5. Percurso cénico -» Diabo (passam sem parar) -» Anjo (embarcam) 13.6. Argumentos de defesa - Morreram a combater por Cristo - Quem morre por Cristo merece a vida eterna 13.7. Argumentos de acusação - Não tem 13.8. Destino Final - Paraíso (Após os cavaleiros entrarem é expectável que o Parvo tenha entrado com eles) 13.9. Crítica Social - Não tem EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias EXAME DE PORTUGUÊS | João Dias

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