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Questions and Answers
Quem é o autor de 'Os Lusíadas'?
Quem é o autor de 'Os Lusíadas'?
Qual é o nome da personagem feminina central em 'Os Lusíadas'? Inês de _______
Qual é o nome da personagem feminina central em 'Os Lusíadas'? Inês de _______
Castro
O narrador de 'Os Lusíadas' é omnisciente.
O narrador de 'Os Lusíadas' é omnisciente.
True
Quantos cantos constituem 'Os Lusíadas'?
Quantos cantos constituem 'Os Lusíadas'?
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Quantos versos tem cada estância ('estrofe') nos 'Os Lusíadas'?
Quantos versos tem cada estância ('estrofe') nos 'Os Lusíadas'?
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Relacione os planos narrativos de 'Os Lusíadas' com as suas descrições:
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Quais são os 4 planos distintos em que 'Os Lusíadas' é dividido?
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Quem é o narrador da obra 'Os Lusíadas'?
Quem é o narrador da obra 'Os Lusíadas'?
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Qual é o motivo do aparecimento do Adamastor durante a viagem dos navegadores lusos?
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O Adamastor representa o Cabo da Boa Esperança.
O Adamastor representa o Cabo da Boa Esperança.
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Quantas miniações existem na cena inicial de 'Auto da Barca do Inferno'? Existem __ miniações.
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Corresponda as classes sociais com as personagens do 'Auto da Barca do Inferno':
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Quais são os argumentos de defesa da Alcoviteira? (Selecione todas as opções corretas)
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O Judeu tem argumentos de defesa contra as acusações?
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Quais eram os símbolos cénicos presentes na caracterização do Corregedor?
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Relacione os seguintes destinos finais com os personagens correspondentes:
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Study Notes
Os Lusíadas
- Estrutura Externa: Os Lusíadas são divididos em 10 Cantos, cada canto com um certo número de Episódios, cada episódio tem um certo número de estâncias (estrofes), cada estância é composta por 8 versos (oitavas) e todos os versos são decassilábicos (10 silabas métricas).
- Estrutura Interna: Os Lusíadas são divididos em 4 partes diferentes: Proposição, Invocação, Dedicatória e Narração.
- Planos narrativos: A obra também é dividida em 4 planos distintos: Plano da Viagem, Plano Mitológico, Plano da História de Portugal e Plano das reflexões/considerações do Poeta.
- Episódios: A obra contém vários episódios, sendo estes: Mitológico (Consílio dos Deuses), Lírico (Inês de Castro), Simbólico (Adamastor) e Naturalista (Tempestade e Chegada à Índia).
- Narração “in medias res”: A narração nos Lusíadas não segue uma ordem cronológica, tendo início quando os Portugueses estão já no Oceano Índico.
Proposição
- Estrutura Externa: Canto I
- Estrutura Interna: Proposição
- Planos: Viagem (1.ª Estância), História de Portugal (2.ª Estância) e Reflexões do Poeta (últimos 2 versos)
- Narrador: Poeta
- Tipo de Narrador: Heterodiegético
- Recursos Expressivos:
- Perífrase para Portugal (“Ocidental praia Lusitana”)
- Hipérbole (“Mais do que prometia a força humana”)
- Hipérbatos (1.º e 2.º ; 3.º e 4.º ; 7.º e 8.º versos)
- Sinédoque (“peito ilustre lusitano”)
- Enumeração (“A Fé, o Império, e as terras viciosas”)
- Sinopse: A proposição pode ser dividida em 2 partes:
- 1.ª Parte (1ª e 2ª estâncias): O poeta propõe-se a cantar/divulgar os feitos dos heróis e dos seus feitos gloriosos através de uma epopeia.
- 2.ª Parte (3.ª Estância): Classificação do propósito.
Consílio dos Deuses
- Estrutura Externa: Canto I
- Estrutura Interna: Narração
- Plano: Viagem (Est. 19) e Mitológico (Est. 20 – fim)
- Episódio: Mitológico
- Narrador: Poeta (Heterodiegético)
- Viagem: As naus Portuguesas encontram-se no Oceano Índico navegando tranquilamente e com ventos favoráveis.
- Consílio – Cronologia:
- 1.º -» Convocatória por parte de Mercúrio
- 2.º -» Apresentação do tema da reunião
- 3.º -» Argumentos de Júpiter
- 4.º -» Argumentos de Baco
- 5.º -» Argumentos de Vénus
- 6.º -» Discussão (Comparação com uma tempestade)
- 7.º -» Ação (bater com o cetro no chão) e Argumentos de Marte
- 8.º -» Decisão Final (Apoiar os Portugueses) e fim do Consílio
- Consílio – Convocatória: Júpiter ordena a Mercúrio que vá chamar todos os Deuses para uma reunião acerca do futuro dos Portugueses no Oriente.
- Consílio – Argumentos de Júpiter: Júpiter decide apoiar os Portugueses devido à coragem, ao valor, ao passado, ao presente e ao destino.
- Consílio – Argumentos de Baco: Baco decide não apoiar os Portugueses pois tinha medo de ser esquecido no Oriente.
- Consílio – Argumentos de Vénus: Vénus decide apoiar os Portugueses devido às qualidades do seu povo (Romano) e à língua falada.### Discussão – Vénus
- Vénus bate o bastão no chão para silenciar a discussão
- Marte apoia os Portugueses devido ao amor antigo por Vénus, à coragem e valor dos Portugueses e à inveja/falsidade de Baco
- Júpiter decide que os Deuses irão apoiar os Portugueses na sua viagem até à Índia
Inês de Castro
- Estrutura externa: Canto III
- Estrutura interna: Narração
- Plano: História de Portugal
- Episódio: Lírico
- Narrador: Vasco da Gama (Heterodiegético)
- Narratário: Rei de Melinde
- Contextualização histórica: Após a vitória do rei D.Afonso IV na Batalha do Salado e o período de paz entre Portugal e Castela
- Inês de Castro era Castelhana e parente de certas pessoas que tinham más intenções para com o rei/corte de Castela
- D.Pedro I é filho de D.Afonso IV e D.Beatriz de Castela
- Cronologia do episódio:
- Introdução
- Apresentação de Inês e dos seus confidentes (Natureza)
- Solução para o problema (mandar matar Inês)
- Inês é chamada à presença do Rei
- Argumentos de defesa de Inês
- Comoção do rei, no entanto, não é suficiente
- Morte de Inês
- Consequências na Natureza (Tristeza)
Despedidas em Belém
- Estrutura externa: Canto IV
- Estrutura interna: Narração
- Plano: Viagem
- Episódio: Lírico
- Narrador: Vasco da Gama (Autodiegético)
- Narratário: Rei de Melinde
- Os preparativos:
- Localização: Praia do Restelo
- Preparação: Física, psicológica, mental, espiritual, material, etc.
- Pedido a Deus pelos marinheiros para que Ele os guie e os proteja
- A separação:
- Os marinheiros partem em procissão desde a Igreja de Santa Maria de Belém até ao batéis que se encontram no rio Tejo
- Ao longo da praia estava uma multidão de gente desde familiares a pessoas que apenas queriam ver a partida dos navegadores
- As mulheres choravam enquanto que os homens suspiravam
- Uma mãe e uma esposa discursam e exprimem o seu desagrado e receio por aqueles que as vão deixar
- Vasco da Gama não permite que os marinheiros se despeçam dos seus familiares para não permitir que estes sofram ou que alterem a sua decisão de partir
O Adamastor
- Estrutura externa: Canto V
- Estrutura interna: Narração
- Plano: Viagem
- Episódio: Simbólico
- Narrador: Vasco da Gama (Autodiegético)
- Narratário: Rei de Melinde
- O decorrer da viagem:
- Clima/tempo tranquilo, com ventos favoráveis propícios à navegação
- Numa noite, uma nuvem aparece de súbito e o mar começa a agitar
- Os marinheiros assustam-se com o aparecimento súbito da nuvem e Vasco da Gama tenta falar com Deus
- O aparecimento do Adamastor:
- De súbito uma figura aparece diante das naus, esta é caracterizada como assustadora provocando medo nos navegadores
- O medo intensifica-se à medida que a figura se começa a ver com maior clareza
- O Discurso do Adamastor:
- O Adamastor começa por criticar a ousadia mostrada pelos navegadores lusos enfurecendo-o
- Procura intimidar os portugueses através de profecias que faz no momento
- As profecias:
- Morte de Bartolomeu Dias (“De quem me descobriu”)
- Morte de D.Francisco de Almeida (“o primeiro Ilustre”)
- Naufrágio de Manuel de Sousa Sepúlveda e a família (“Liberal, cavaleiro, enamorado”)
- A pergunta de Vasco da Gama e a história do Gigante:
- Vasco da Gama questiona ao Adamastor quem seria ele (“Quem és tu?”)
- Adamastor conta a sua história
- O gigante representa o Cabo da Boa Esperança (anteriormente denominado Cabo das Tormentas)
- Este resultou de um amor não correspondido por Tétis que o enganou e o levou a ser “amaldiçoado” e a tornar-se num “penedo”
Tempestade e Chegada à Índia
-
Estrutura externa: Canto VI
-
Estrutura interna: Narração
-
Plano: Viagem
-
Episódio: Naturalista
-
Narrador: Poeta (Heterodiegético)
-
Tempest### Representatividade
-
O representante da justiça humana, corrupta e parcial tem características de corrupção, arrogância e falsa religiosidade.
Características
- O representante da justiça é corrupto, arrogante e falso religioso.
- Ele segue um percurso cênico que inclui o Diabo e o Anjo.
Argumentos de Defesa e Acusação
- O representante da justiça se defende alegando que não se confessou pois não sabia que ia morrer e que tem estatuto de bacharel.
- Já os argumentos de acusação incluem corrupção e não se confessou.
Destino Final e Crítica Social
- O representante da justiça tem como destino final o Inferno.
- A crítica social é feita à corrupção dos elementos da justiça e ao desrespeito pelos sacramentos.
Enforcado
- O Enforcado representa o símbolo da sua condenação por um crime cometido.
- Ele tem características de criminoso, ingénuo, simples, influenciável e desresponsabilizado pelo seu crime.
Percurso Cênico e Argumentos de Defesa e Acusação
- O Enforcado segue um percurso cênico que inclui o Diabo.
- Ele se defende alegando que já pagou pelos seus crimes e que Garcia Moniz disse-lhe que já tinha sofrido muito por isso iria para o Paraíso.
Destino Final e Crítica Social
- O Enforcado tem como destino final o Inferno.
- A crítica social é feita à corrupção judicial pois Garcia Moniz era, provavelmente, um tesoureiro da Casa da moeda e manipulou o Enforcado.
Quatro Cavaleiros
- Os Quatro Cavaleiros representam a luta pela expansão da fé cristã.
- Eles têm características de confiantes, seguros, defensores da fé cristã e desprendidos dos bens materiais.
Percurso Cênico e Argumentos de Defesa e Acusação
- Os Quatro Cavaleiros seguem um percurso cênico que inclui o Diabo e o Anjo.
- Eles se defendem alegando que morreram a combater por Cristo e que quem morre por Cristo merece a vida eterna.
Destino Final e Crítica Social
- Os Quatro Cavaleiros têm como destino final o Paraíso.
- Não há crítica social explícita relacionada aos Quatro Cavaleiros.
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Description
Preparação para o exame de Português com base nos apontamentos sobre Os Lusíadas. Inclui estrutura externa, interna, planos narrativos e episódios.