Exame de Português: Os Lusíadas

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16 Questions

Quem é o autor de 'Os Lusíadas'?

Camões

Qual é o nome da personagem feminina central em 'Os Lusíadas'? Inês de _______

Castro

O narrador de 'Os Lusíadas' é omnisciente.

True

Quantos cantos constituem 'Os Lusíadas'?

10

Quantos versos tem cada estância ('estrofe') nos 'Os Lusíadas'?

8 versos

Relacione os planos narrativos de 'Os Lusíadas' com as suas descrições:

Plano da Viagem = Relatos sobre a jornada marítima dos Portugueses Plano Mitológico = Episódios relacionados com as divindades e mitos Plano da História de Portugal = Narrações sobre feitos históricos portugueses Plano das reflexões/considerações do Poeta = Pensamentos e reflexões do autor durante a obra

Quais são os 4 planos distintos em que 'Os Lusíadas' é dividido?

Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração

Quem é o narrador da obra 'Os Lusíadas'?

Vasco da Gama

Qual é o motivo do aparecimento do Adamastor durante a viagem dos navegadores lusos?

Para intimidar os navegadores e contar profecias

O Adamastor representa o Cabo da Boa Esperança.

True

Quantas miniações existem na cena inicial de 'Auto da Barca do Inferno'? Existem __ miniações.

10

Corresponda as classes sociais com as personagens do 'Auto da Barca do Inferno':

Fidalgo = Nobreza Onzeneiro = Burguesia comercial Parvo = Pobre de espírito Sapateiro = Povo/Artesãos Frade = Clero

Quais são os argumentos de defesa da Alcoviteira? (Selecione todas as opções corretas)

Comparava a sua missão com a dos apóstolos

O Judeu tem argumentos de defesa contra as acusações?

False

Quais eram os símbolos cénicos presentes na caracterização do Corregedor?

Vara e os feitos (processos)

Relacione os seguintes destinos finais com os personagens correspondentes:

Inferno = Alcoviteira, Corregedor, Procurador, Enforcado Paraíso = Quatro Cavaleiros

Study Notes

Os Lusíadas

  • Estrutura Externa: Os Lusíadas são divididos em 10 Cantos, cada canto com um certo número de Episódios, cada episódio tem um certo número de estâncias (estrofes), cada estância é composta por 8 versos (oitavas) e todos os versos são decassilábicos (10 silabas métricas).
  • Estrutura Interna: Os Lusíadas são divididos em 4 partes diferentes: Proposição, Invocação, Dedicatória e Narração.
  • Planos narrativos: A obra também é dividida em 4 planos distintos: Plano da Viagem, Plano Mitológico, Plano da História de Portugal e Plano das reflexões/considerações do Poeta.
  • Episódios: A obra contém vários episódios, sendo estes: Mitológico (Consílio dos Deuses), Lírico (Inês de Castro), Simbólico (Adamastor) e Naturalista (Tempestade e Chegada à Índia).
  • Narração “in medias res”: A narração nos Lusíadas não segue uma ordem cronológica, tendo início quando os Portugueses estão já no Oceano Índico.

Proposição

  • Estrutura Externa: Canto I
  • Estrutura Interna: Proposição
  • Planos: Viagem (1.ª Estância), História de Portugal (2.ª Estância) e Reflexões do Poeta (últimos 2 versos)
  • Narrador: Poeta
  • Tipo de Narrador: Heterodiegético
  • Recursos Expressivos:
    • Perífrase para Portugal (“Ocidental praia Lusitana”)
    • Hipérbole (“Mais do que prometia a força humana”)
    • Hipérbatos (1.º e 2.º ; 3.º e 4.º ; 7.º e 8.º versos)
    • Sinédoque (“peito ilustre lusitano”)
    • Enumeração (“A Fé, o Império, e as terras viciosas”)
  • Sinopse: A proposição pode ser dividida em 2 partes:
    • 1.ª Parte (1ª e 2ª estâncias): O poeta propõe-se a cantar/divulgar os feitos dos heróis e dos seus feitos gloriosos através de uma epopeia.
    • 2.ª Parte (3.ª Estância): Classificação do propósito.

Consílio dos Deuses

  • Estrutura Externa: Canto I
  • Estrutura Interna: Narração
  • Plano: Viagem (Est. 19) e Mitológico (Est. 20 – fim)
  • Episódio: Mitológico
  • Narrador: Poeta (Heterodiegético)
  • Viagem: As naus Portuguesas encontram-se no Oceano Índico navegando tranquilamente e com ventos favoráveis.
  • Consílio – Cronologia:
    • 1.º -» Convocatória por parte de Mercúrio
    • 2.º -» Apresentação do tema da reunião
    • 3.º -» Argumentos de Júpiter
    • 4.º -» Argumentos de Baco
    • 5.º -» Argumentos de Vénus
    • 6.º -» Discussão (Comparação com uma tempestade)
    • 7.º -» Ação (bater com o cetro no chão) e Argumentos de Marte
    • 8.º -» Decisão Final (Apoiar os Portugueses) e fim do Consílio
  • Consílio – Convocatória: Júpiter ordena a Mercúrio que vá chamar todos os Deuses para uma reunião acerca do futuro dos Portugueses no Oriente.
  • Consílio – Argumentos de Júpiter: Júpiter decide apoiar os Portugueses devido à coragem, ao valor, ao passado, ao presente e ao destino.
  • Consílio – Argumentos de Baco: Baco decide não apoiar os Portugueses pois tinha medo de ser esquecido no Oriente.
  • Consílio – Argumentos de Vénus: Vénus decide apoiar os Portugueses devido às qualidades do seu povo (Romano) e à língua falada.### Discussão – Vénus
  • Vénus bate o bastão no chão para silenciar a discussão
  • Marte apoia os Portugueses devido ao amor antigo por Vénus, à coragem e valor dos Portugueses e à inveja/falsidade de Baco
  • Júpiter decide que os Deuses irão apoiar os Portugueses na sua viagem até à Índia

Inês de Castro

  • Estrutura externa: Canto III
  • Estrutura interna: Narração
  • Plano: História de Portugal
  • Episódio: Lírico
  • Narrador: Vasco da Gama (Heterodiegético)
  • Narratário: Rei de Melinde
  • Contextualização histórica: Após a vitória do rei D.Afonso IV na Batalha do Salado e o período de paz entre Portugal e Castela
  • Inês de Castro era Castelhana e parente de certas pessoas que tinham más intenções para com o rei/corte de Castela
  • D.Pedro I é filho de D.Afonso IV e D.Beatriz de Castela
  • Cronologia do episódio:
    • Introdução
    • Apresentação de Inês e dos seus confidentes (Natureza)
    • Solução para o problema (mandar matar Inês)
    • Inês é chamada à presença do Rei
    • Argumentos de defesa de Inês
    • Comoção do rei, no entanto, não é suficiente
    • Morte de Inês
    • Consequências na Natureza (Tristeza)

Despedidas em Belém

  • Estrutura externa: Canto IV
  • Estrutura interna: Narração
  • Plano: Viagem
  • Episódio: Lírico
  • Narrador: Vasco da Gama (Autodiegético)
  • Narratário: Rei de Melinde
  • Os preparativos:
    • Localização: Praia do Restelo
    • Preparação: Física, psicológica, mental, espiritual, material, etc.
    • Pedido a Deus pelos marinheiros para que Ele os guie e os proteja
  • A separação:
    • Os marinheiros partem em procissão desde a Igreja de Santa Maria de Belém até ao batéis que se encontram no rio Tejo
    • Ao longo da praia estava uma multidão de gente desde familiares a pessoas que apenas queriam ver a partida dos navegadores
    • As mulheres choravam enquanto que os homens suspiravam
    • Uma mãe e uma esposa discursam e exprimem o seu desagrado e receio por aqueles que as vão deixar
  • Vasco da Gama não permite que os marinheiros se despeçam dos seus familiares para não permitir que estes sofram ou que alterem a sua decisão de partir

O Adamastor

  • Estrutura externa: Canto V
  • Estrutura interna: Narração
  • Plano: Viagem
  • Episódio: Simbólico
  • Narrador: Vasco da Gama (Autodiegético)
  • Narratário: Rei de Melinde
  • O decorrer da viagem:
    • Clima/tempo tranquilo, com ventos favoráveis propícios à navegação
    • Numa noite, uma nuvem aparece de súbito e o mar começa a agitar
    • Os marinheiros assustam-se com o aparecimento súbito da nuvem e Vasco da Gama tenta falar com Deus
  • O aparecimento do Adamastor:
    • De súbito uma figura aparece diante das naus, esta é caracterizada como assustadora provocando medo nos navegadores
    • O medo intensifica-se à medida que a figura se começa a ver com maior clareza
  • O Discurso do Adamastor:
    • O Adamastor começa por criticar a ousadia mostrada pelos navegadores lusos enfurecendo-o
    • Procura intimidar os portugueses através de profecias que faz no momento
  • As profecias:
    • Morte de Bartolomeu Dias (“De quem me descobriu”)
    • Morte de D.Francisco de Almeida (“o primeiro Ilustre”)
    • Naufrágio de Manuel de Sousa Sepúlveda e a família (“Liberal, cavaleiro, enamorado”)
  • A pergunta de Vasco da Gama e a história do Gigante:
    • Vasco da Gama questiona ao Adamastor quem seria ele (“Quem és tu?”)
    • Adamastor conta a sua história
    • O gigante representa o Cabo da Boa Esperança (anteriormente denominado Cabo das Tormentas)
    • Este resultou de um amor não correspondido por Tétis que o enganou e o levou a ser “amaldiçoado” e a tornar-se num “penedo”

Tempestade e Chegada à Índia

  • Estrutura externa: Canto VI

  • Estrutura interna: Narração

  • Plano: Viagem

  • Episódio: Naturalista

  • Narrador: Poeta (Heterodiegético)

  • Tempest### Representatividade

  • O representante da justiça humana, corrupta e parcial tem características de corrupção, arrogância e falsa religiosidade.

Características

  • O representante da justiça é corrupto, arrogante e falso religioso.
  • Ele segue um percurso cênico que inclui o Diabo e o Anjo.

Argumentos de Defesa e Acusação

  • O representante da justiça se defende alegando que não se confessou pois não sabia que ia morrer e que tem estatuto de bacharel.
  • Já os argumentos de acusação incluem corrupção e não se confessou.

Destino Final e Crítica Social

  • O representante da justiça tem como destino final o Inferno.
  • A crítica social é feita à corrupção dos elementos da justiça e ao desrespeito pelos sacramentos.

Enforcado

  • O Enforcado representa o símbolo da sua condenação por um crime cometido.
  • Ele tem características de criminoso, ingénuo, simples, influenciável e desresponsabilizado pelo seu crime.

Percurso Cênico e Argumentos de Defesa e Acusação

  • O Enforcado segue um percurso cênico que inclui o Diabo.
  • Ele se defende alegando que já pagou pelos seus crimes e que Garcia Moniz disse-lhe que já tinha sofrido muito por isso iria para o Paraíso.

Destino Final e Crítica Social

  • O Enforcado tem como destino final o Inferno.
  • A crítica social é feita à corrupção judicial pois Garcia Moniz era, provavelmente, um tesoureiro da Casa da moeda e manipulou o Enforcado.

Quatro Cavaleiros

  • Os Quatro Cavaleiros representam a luta pela expansão da fé cristã.
  • Eles têm características de confiantes, seguros, defensores da fé cristã e desprendidos dos bens materiais.

Percurso Cênico e Argumentos de Defesa e Acusação

  • Os Quatro Cavaleiros seguem um percurso cênico que inclui o Diabo e o Anjo.
  • Eles se defendem alegando que morreram a combater por Cristo e que quem morre por Cristo merece a vida eterna.

Destino Final e Crítica Social

  • Os Quatro Cavaleiros têm como destino final o Paraíso.
  • Não há crítica social explícita relacionada aos Quatro Cavaleiros.

Preparação para o exame de Português com base nos apontamentos sobre Os Lusíadas. Inclui estrutura externa, interna, planos narrativos e episódios.

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